Padrões climáticos incomuns e ventos fortes afetam cada vez mais a estabilidade dos voos, de acordo com cientistas. No ano passado, um estudo da Universidade de Reading, na Inglaterra indicou que a mudança climática pode elevar em 149% a turbulência severa, aquela que pode levar a aeronave a subir ou cair 30 metros rapidamente e aremessa passageiros que não estejam com seus cintos de segurança. Já um relatório publicado na Geophysical Research Letters prevê que a turbulência do ar (difícil de prever com o radar) pode triplicar em 30 anos.
Os estudos informam que cada tipo de aeronave é afetada de forma diferente. Fabricantes já estão trabalhando em tecnologia para diminuir os efeitos da turbulência e ajudar no trabalho de pilotos e comissários de bordo.
Voando, lembre-se de manter afivelado o seu cinto e de não entrar em pânico. Em 2016 por exemplo, apenas (sim, “apenas” – imagine o número de pessoas voando mundo afora em um ano) 44 pessoas ficaram feridas devido à turbulências – a maioria não usava cinto de segurança.
Os órgãos reguladores exigem que a maioria dos aviões sejam projetados para resistir a muito mais turbulência do que a maioria jamais encontrará.
Com informações da Travel+Leisure.