Nem precisavam tantas afirmações para você ficar ainda mais ávido pela próxima viagem não? Tampouco para você concluir que viajar é tudo de bom, mas a gente vai a diante com interessantes resultados científicos.
A Time divulgou pesquisa mostrando que a experiência em outros países nos torna mais flexíveis, criativos e inteligentes. Evidentemente isso se aplica àqueles viajantes que de fato vivenciaram o novo, conectando-se à cultura local e às pessoas de cada destino.
Mais criativos e flexíveis
Passar pelos perrengues de uma viagem independente, agir no improviso e adaptar-se aos locais e situações são bons testes de criatividade. Fazendo isso temos diferentes perspectivas o que aumenta nossa capacidade de nos conectarmos a diferentes ideias.
Mais inteligentes
Viajar com a mente aberta trará grandes chances de que você adquira mais conhecimento. Já as experiências vividas ensinam coisas que talvez não consigamos aprender com a rotina.
Um estudo da Universidade de Indiana, demonstrou que os estudantes (envolvidos na pesquisa) que viveram no exterior durante um longo período foram significativamente mais propensos a resolver um dos problemas apresentados do que os que nunca tinham vivido fora do seu país de origem. (Um texto falando desta e outras pesquisas relacionadas pode ser lido aqui e um estudo intitulado ‘O efeito da distância espacial sobre a cognição criativa’ está aqui – ambos em inglês).
Mais ofertas de emprego
Uma pesquisa publicada na revista Social Psychological & Personality Science demonstrou que as pessoas que viveram em um ambiente multicultural recebem mais ofertas de trabalho que os demais. Acredita-se que essas pessoas comunicam-se mais facilmente e têm maior capacidade de encontrar soluções mais criativas e satisfatórias para todos. Além disso, presume-se que quem viaja tem conexões ao redor do mundo, o que aumenta sua (cada vez mais valiosa para o mercado de trabalho) rede de contatos.
Elaine Villatoro, autora do blog ‘Live more, travel more’ publicou um texto sobre as ’15 habilidades que um viajante desenvolve, tanto para a carreira quanto para a vida’, que acredito, ajuda a ilustrar bem este post. Vale a leitura, aqui.
Ah, a gente já sabe que nossa paixão por viajar é genética (leia sobre, aqui) e que experiências trazem mais felicidade que bens materiais (leia sobre, aqui). É a ciência falando gente 🙂
Nota: Este post não tem caráter acadêmico, portanto se você quer se aprofundar no tema, vale pesquisar em meios especializados em psicologia cognitiva.
Com informações de Upsocl.
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