Depois de suspender a festa oficial de réveillon na capital fluminense, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (17) a proibição de festas privadas, cercadinhos, show ou qualquer evento com cobrança de ingressos na orla, tanto para a faixa de areia quanto para o calçadão. As informações são da Agência Brasil.
O anúncio da proibição de festas vem dois dias depois do cancelamento da festa de Réveillon que estava sendo programada para ocorrer em seis palcos cercados, sem a presença de público e sem a tradicional queima de fogos na Praia de Copacabana. Os shows seriam transmitidos pela TV e internet.
À Agência Brasil, o presidente da empresa municipal de Turismo (Riotur), Fabricio Villa Flor, classificou a proibição dos eventos privados como fundamental. “Seguimos para uma virada do ano com responsabilidade social.” Já o prefeito Marcelo Crivella disse que “a cidade passa por um momento de atenção redobrada à proteção das pessoas”. O número de pacientes com covid-19 internados em UTIs do SUS na capital continua a subir, diz a reportagem.
No último dia 10, governo do Estado e Prefeitura já haviam anunciado a proibição de estacionamento na orla nos finais de semana e cancelamento das áreas de lazer nas orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon e no Aterro do Flamengo aos domingos e feriados (as pistas não serão fechadas ao trânsito de veículos), informou o site da prefeitura.
Quiosques funcionarão
Ainda segundo a Agência Brasil, citando nota divulgada pela concessionária Orla Rio (que administra 309 quiosques), “apesar da proibição da venda de ingressos, os quiosques estão autorizados a funcionar na noite do dia 31 da mesma maneira que vem funcionando até o momento, seguindo todos os protocolos de segurança e higiene restritos à sua área concedida, que faz parte do seu estabelecimento comercial e com quantidade reduzida de mesas e distanciamento de 1,5 metro entre elas.”