Fala mochileiros! Tudo bem com vocês?
Somos a Marcela e a Rayane do blog de viagem Az.Wanderlust, duas fisioterapeutas que acreditam que viajar não é só tirar férias, vai muito além disso… Criamos o Az.Wanderlust para inspirar mais pessoas a explorar o mundo, redescobrir o jeito de viajar e viver experiências inesquecíveis. Contamos causos e contos das experiências mais incríveis que tivemos e também dos contratempos que surgiram ao longo do caminho.
Vamos compartilhar com vocês aqui no Blog do Mochileiros.com uma crônica de viagem do nosso Diário de Bordo.
Vamos para a crônica?
O Diário de Anne Frank
“Fiquei na fila durante uma hora e meia. Fiz amizades com a família finlandesa que estava atrás de mim e com o casal de indianos que estava na minha frente. Para passar o tempo, sabe? Falamos sobre o tempo, sobre a demora da fila e sobre nossas viagens.
Quando adentramos no prédio de tijolos vermelhos e porta de vidro, o carrinho do bebê finlandês teve que ficar no saguão.
— Ele não poderá subir. As escadas são apertadas e o carrinho não conseguirá passar. — disse o moço da bilheteria.
Comprei o tíquete, peguei o guia em português e comecei a subir as escadas que levavam até o armazém onde ficavam as duas empresas de Otto Frank, pai da Anne. Uma de geleia em compota, outra de condimentos para carne.
Nas paredes, informações sobre como o movimento nazista chegava aos Países Baixos.
Subi mais um lance de escada, rumo ao depósito das empresas. Uma perfeita maquete do Anexo Secreto toma conta do centro da sala. Olhos curiosos brigavam por espaço próximo ao vidro. Eu, sem me preocupar com o andar da fila, olhei atenta à todos os móveis colocados minuciosamente em cada ambiente da maquete. Sabia que seria a única vez que veria como aquela família viveu.
Ao passar por uma porta, minhas pernas tremeram e meu coração palpitou. Entrei numa sala pequena. De um lado, o vão de uma escada de madeira e janelões iluminando o ambiente. Do outro, apenas uma parede revestida de papel gasto. Ao fundo, a estante de madeira, com três prateleiras recheadas de livros antigos, estava semiaberta.
Respirei fundo e segui adiante. Aproximei-me da estante giratória e, como se esbarrasse sem querer, raspei minha mão nela. Os pelos do meu corpo se arrepiaram e meus olhos se encheram de lágrimas. Não consegui, um minuto sequer, esquecer-me do Diário de Anne Frank.”
O texto original você encontra aqui: azwanderlust.com/blog/o-diario-de-anne-frank/
“O Diário de Anne Frank foi um marco na minha vida. Não sei ao certo se, por causa dele, planejei uma viagem para o velho continente baseada nas histórias da Segunda Guerra ou se o destino quis assim. Falar de Anne Frank é um pouco difícil para mim. Aliás, a visita à casa dela foi um dos motivos que fui parar em Amsterdam. Desde que comecei a ler o diário dela, tive essa vontade. E o diário me acompanhou na trip toda…” [Rayane Azevedo] Quer receber o roteiro de viagem baseado na Segunda Guerra? Clique aqui!
“Perguntei-me como deve ter sido difícil viver vinte e quatro horas com as cortinas sempre fechadas para que ninguém na rua os pudesse ver; sem poder usar o banheiro para não fazer barulho e chamar atenção; vivendo em constante tensão. Deve ter sido muito, muito difícil.” – trecho extraído do livro Trintando pela Europa de R. Azevedo.
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