Cada vez mais pesquisas de opinião constatam a retomada das atividades turísticas e o turismo doméstico como ator principal neste cenário. Um levantamento recente realizado pela plataforma de busca de viagens Kayak aponta que 55% dos entrevistados pretendem viajar nos próximos seis meses. O número é mais que o dobro registrado em maio pela mesma pesquisa.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ressalta que a mudança no comportamento dos turistas mostra que eles estão se sentindo mais seguros para viajar e que segurança é um dos pilares que norteiam as ações do MTur para a retomada do turismo. “Estamos tendo uma ótima adesão ao Selo Turismo Responsável e isso contribuiu para uma retomada consciente. Daqui pra frente esta será a realidade: a volta gradual do turismo e, junto a ela, a volta de emprego e renda à população”, afirmou o ministro.
O estudo realizado pelo Kayak também confirma a tendência de aumento da procura por atrações nacionais e mais próximas do viajante: 49% dos entrevistados afirmaram que pretendem viajar pelo país e 27% pelo próprio estado. Os destinos de praia e natureza estão no topo da lista de desejos e as viagens em família são a principal motivação de 63% dos brasileiros entrevistados.
Segundo os dados, os hotéis seguem sendo a preferência dos viajantes, porém há uma crescente nos aluguéis de temporada e acomodações alternativas, como cabanas, chalés e casas de campo. O principal meio de transporte para viajar apontado pelos entrevistados foi o aéreo, seguido de carro próprio e, em terceiro lugar, carro alugado.
Pesquisa Elo – A pesquisa “Impactos Econômicos da Covid-19 no Turismo”, realizada pela operadora de cartão de crédito Elo, aponta que, no compilado das transações de débito e crédito, o aluguel de veículos e a hotelaria tiveram a melhor performance de outubro dentre os setores analisados: a locação de carros teve aumento de 5% em comparação aos meses pré-pandemia (de janeiro e fevereiro), e os gastos com hospedagem estão quase alcançando os mesmos níveis do período anterior ao conoravírus, uma vez que apresentaram queda de apenas 4% no mês passado.