Com a reabertura das fronteiras e atividades turísticas todos os viajantes e serviços do setor têm vivido momentos de adaptação. Os hostels bem barateza já não devem oferecer tantas camas por quarto, quem viajava sem contratar um Seguro Viagem se vê obrigado a fazê-lo – já que há destinos para os quais ele é requisito obrigatório para entrada no país.
Pois é, algumas coisas mudaram para os mochileiros, mas há muitos de seus hábitos que cabem perfeitamente nessa nova realidade. Bora ver algumas:
1- Foge de aglomeração
Exceto pelas festinhas no hostel, a maioria dos mochileiros sempre fugiu de aglomerações; seja naquela trilha ou naquele museu sobre o qual pesquisam antes para saber em quais dias e horários ele é mais vazio.
2- Viaja bem em sua própria companhia
Brasileiros têm fama de gostar de viajar em grupo e há mochileiros que o fazem, mas boa parte deles ama viajar solo e usufruir de toda liberdade que isso proporciona, além de aproveitar momentos únicos para refletir sobre “qual o sentido da vida, o universo e tudo mais“*.
3 – Busca destinos ao ar livre
Embora haja diferentes perfis de mochileiros e praticamente todos gostem de destinos urbanos e culturais, eles são loucos mesmo é por Natureza.
Se você está pensando em dar uma voltinha pelo Brasil mesmo, não vai ter do que reclamar. Tem natureza te esperando! Só de litoral o país tem mais de 7.000Km de extensão e 334 unidades de conservação federais (são Parques Nacionais, florestas, Áreas de Proteção Ambiental e diferentes reservas), além de parques estaduais e monumentos naturais incríveis.
4- Busca destinos “fora do rebanho”
A busca por lugares “fora da rota turística” (ou até mesmo mochileira, das mais conhecidas) é algo natural dos mochileiros, a maioria delas é inclusive mais barata para se viajar.
E não pense que no seu próprio país não há lugares pouco visitados pra conhecer, às vezes na sua própria cidade há.
Há algum tempo (bem antes da pandemia) começamos nossa série de “Destinos pouco conhecidos“, vale conferir aqui.
5- Gosta de conhecer os lugares à pé
Mochileiros acreditam que caminhar é sempre a melhor forma de se conhecer o local visitado. É claro que nem sempre grandes distâncias em grandes centros urbanos podem ser percorridos assim, eis aqui o acessório para o transporte coletivo (e também para as ruas, até que as condições sanitárias permitam e os especialistas liberem): a máscara.
6- Viaja com uma garrafa d’água
Não raro é você esbarrar com alguém com um mochilão nas costas e uma garrafa de 1,5L de água na mão. Os mais “elaborados” têm cantil ou aquelas garrafas d’água com filtro. Sempre é bom você carregar a sua. Se você precisa de uma, tem ótimas opções no https://amzn.to/2V1xqBk
7- Corre atrás de burocracias se delas depender a viagem
A maioria dos destinos reabertos ao turismo está exigindo por exemplo, teste negativo para a Covid-19, preenchimento de declarações sobre suas condições de saúde e Seguro Viagem.
Se antes o mochileiro corria atrás do comprovante de vacinação contra Febre Amarela para entrar em alguns países, hoje carrega com sentimento de alívio seu comprovante de vacinação contra a Covid-19; às vezes à contragosto (embora não seja caro e valha o investimento) fazia um Seguro Viagem pois não poderia entrar em determinado país sem ele, agora parece algo que se tornará parte do check-list da grande maioria das viagens internacionais.
8 – Tem facilidade em adaptar-se
O mochileiro vive adaptando o roteiro. “Gostei dessa cidade? Por que não ficar mais tempo por aqui?” “Essa cidade está ficando cheia? Tchau.” “Autoridades locais decidiram fechar a cidade onde estou? Respeito e posso voltar pra casa ou escolher outro destino.”
Por muitas vezes esticar o orçamento para conhecer mais também faz com que ele se pegue em situações inesperadas, tendo que ficar num lugar que não estava nos planos ou ter que arranjar um trabalho temporário durante a viagem, por exemplo. Muitas vezes o faz para economizar, noutras pela experiência e ou pelos dois motivos. (Se ainda não conhece, aproveite e conheça aqui a Worldpackers).
9- “Pulveriza” mais o orçamento
É sabido que o dinheiro de quem viaja por conta própria é mais espalhado do que daquele que viaja com o pacote (com tudo incluso e predefinido) adquirido na agência x.
O mochileiro escolhe sua própria hospedagem, o restaurante onde vai comer, contrata o receptivo ou guia local, pega o Uber ou aluga a bicicleta e visita as lojas de souveniers que mais lhe despertaram a atenção (não somente aquelas recomendadas pela agência) e com isso contribui com a economia do local visitado espalhando seu orçamento. Colaboração fundamental num momento tão difícil também economicamente.
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A foto (da home e) que traz até este post é de Thanh Tran/Unsplash.
E você conhece algum hábito mochileiro que cabe perfeitamente nesse “novo normal”? Divide com a gente nos comentários!