Flashpackers. Seriam eles os mochileiros “first class”?

Assim como os Backpackers (mochileiros), os Flashpackers querem destinos pouco explorados ou a mais movimentada capital do país mais visitado do mundo, pequenos paraísos  em meio ao verde ou uma boa balada na metrópole (ou tudo isso junto), grandes jornadas, enriquecimento cultural, diversão, simplesmente botar o pé na estrada e até descansar!
Podemos dizer que o Flashpacker foi o Backpacker dos anos 70, 80 que agora tem mais dinheiro para gastar, mas que ainda gosta da maneira livre (mochileira) de viajar. Ele pode pegar uma grande trilha com uma cargueira pesada aos ombros, ou fazer um tour pelos museus da cidade, que ao final do dia vai querer um pouco mais de conforto e privacidade; nas refeições não dispensará um bom restaurante (que não é o mais caro) e não economizará na cerveja, nas festas e passeios.
Claro que, assim como acontece com o mochileiro, não há uma fórmula para que o indivíduo se encaixe no rótulo “flashpacker”. Este é mais um neologismo que aparece por aí e que logo você poderá ouvir mais frequentemente, ainda que a própria palavra backpacker seja pouco usada por nós brasileiros.
Assim como há pessoas que fazem uma viagem mochileira, não necessariamente de mochila, a variação de perfil se dá nos gostos e também no bolso e não há regra para isso.

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Além do orçamento e idades um pouco maiores, geralmente um emprego ou carreira à espera na volta fazem com que esse viajante tenha menos tempo que o outro – a única desvantagem, certamente!
Em comum, esses viajantes têm o desejo de “experimentar” um destino e não apenas vê-lo.
Não importa a idade, muito dificilmente vão se juntar aos turistas de pacotes; quando necessário, querem um guia local. Querem higiene e segurança nos lugares onde estão hospedados; querem aventura, diversão, histórias pra contar e boas recordações.

Conectados

O flashpacker, além de todos os apetrechos do backpacker tradicional, adiciona à sua mochila alguns gadgets: laptop, smartphone e câmera digital não podem faltar.
A viagem do flashpacker vira praticamente um documentário. Para não perder as recordações (e para compartilhar com amigos, familiares e outros viajantes via fóruns ou blogs – prática cada vez mais comum), antes de botar o pé na estrada, geralmente ele investe em uma boa câmera e objetivas. Guias e apps (pagos ou gratuitos) para o celular também estão na lista.

O que você acha do neologismo?

Foto do autor

Claudia Severo de Almeida

Jornalista, há 20 anos escreve sobre Turismo Backpacker/Mochileiro e viagens independentes. Participou do corpo de júri especializado do Prêmio 'O Melhor de Viagem e Turismo' (categoria Hospedagem - Hostel). Cocriadora do site Mochileiros.com.

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