O Brasil ficou no 29º lugar do ranking Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM (NBI) 2020, um estudo anual global Ipsos que avalia a reputação de 50 países como se fossem marcas. De acordo com o levantamento, embora caindo ano a ano, o Brasil se destaca nas categorias “turismo” e “cultura”, duas dentre as seis áreas analisadas (Exportação, Governança, Cultura, Pessoas, Turismo e Imigração e Investimentos). Em 2019 o país ficou em 27º lugar e em 2018 em 25º.
Em 2020, a Alemanha se consolidou como o país, entre os 50 analisados, com melhor reputação pela sexta vez, sendo quatro delas consecutivas – nas quatro últimas edições do NBI. O Reino Unido, que saltou da quarta posição, em 2019, para a segunda posição, em 2020, vem logo atrás. O Canadá completa o pódio. Consolidam o top 10 Japão, França, Itália, Suíça, Austrália, Suécia e Estados Unidos, respectivamente. Em décimo lugar, o resultado norte-americano é o pior da história do país, que ostenta o recorde de sete primeiros lugares no ranking do NBI – o último em 2016.
Cultura impulsiona resultado brasileiro
Para o ranqueamento geral, o Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM avalia a reputação de cada nação em seis campos: Exportação, Governança, Cultura, Pessoas, Turismo e Imigração & Investimentos.
O Brasil se saiu melhor em Cultura, atingindo o top 10. Segundo o NBI, o ponto forte do país nessa categoria são os “esportes”, ao passo que “herança cultural” é um ponto fraco.
Na categoria Turismo as “belezas naturais” do Brasil são aspectos positivos; já as “construções históricas”, negativos. Em se tratando de Pessoas, “acolhimento” é o ponto forte brasileiro e “empregabilidade” o fraco. Na categoria Imigração & Investimentos, o lado positivo do Brasil foi “locais para viver e trabalhar” e o negativo, “qualidade de vida”.
Não tivemos acesso a dados detalhados da pesquisa que foi feita on-line com 20.019 pessoas de 50 países entre o período de 07 de julho e 31 de agosto de 2020.
A imagem (da home e) que traz até este post é de pessoas dançando Carimbó, em Belém (PA) | Foto: Bruna Brandão/MTur.