Olá, pessoal! Já disse aqui e repito: viajar para o Japão foi um sonho que tornou-se realidade. E que certamente será inesquecível! Foi preciso um pouco mais de planejamento do que as outras viagens que já havia feito mas chegando lá tudo fluiu como num passe de mágica. Nenhum perrengue. Nenhuma treta. Tudo aconteceu do jeito que tinha que acontecer. Tem o passo-a-passo do início da viagem relatado lá no Poltrona 22 mas aqui vou deixar algumas dicas sobre o que fazer em cada bairro (ou distrito) de Tóquio.
Um rolê por Shibuya
Shibuya era a primeira imagem que vinha na minha cabeça quando pensava em Tóquio. Aquele cruzamento enorme com aquele monte de luminosos. Como se não bastasse o impacto visual que oferece ~ pelas luzes, imagens e letras que você não entende absolutamente nada ~ os outdoors ainda emitem som e tornam tudo mais maluco. É uma cena confusa porém mágica. Logo de cara você já consegue perceber como a organização dos japoneses faz diferença. São milhares de pessoas, de lojas, de carros. Muita cor e muito som. Tudo perfeitamente “harmonioso”. É a maior muvuca organizada que você respeita.
Outro ponto famoso é a estátua de Hachiko. Esse cachorrinho ficou conhecido pela lealdade ao seu dono. Todo dia ele acompanhava o dono até a estação. Até que um dia seu dono morreu. E por 10 anos consecutivos ele continuou indo esperá-lo todo dia no mesmo lugar. Ganhou estátua, filme (“Sempre ao seu lado”) e virou ponto turístico.
Shibuya é uma região icônica por tudo que tem de conhecido ~ e desconhecido ~ reunidos em um só lugar. Mas surpreende quando ao virar uma esquina você tem uma paisagem totalmente diferente da bagunça anterior. Ruelas com lanternas, portinhas com cardápios escritos à mão e ruas vazias. Nem o Google Maps dá conta de se achar por lá. Mas a graça tá justamente nisso. Andar, rodar, entrar numa rua, sair de volta no mesmo lugar. Shibuya, pra mim, é o bairro que representa o coração de Tóquio: pulsante e enérgica.
A eletrônica Akihabara
Akihabara é o paraíso dos eletrônicos em Tóquio. Aquela imagem futurista que temos do Japão, com ruas cheias de prédios altos e espelhados, muitas luzes, letreiros de neon e meninas fantasiadas com seus personagens favoritos dos animes e mangás, se encontra aqui. A maior loja da região é a Yodobashi Camera. São 9 andares no total, contando com a parte de alimentação que se localiza nos dois últimos. Você encontra absolutamente tudo de eletrônico nessa loja e os preços são atrativos.
Os games imperam por todo o distrito, desde os fliperamas até as máquinas de caçar bichinhos de pelúcia. Tem vários locais que são cheios de máquinas com os mais diferentes tipos de bonecos e personagens. Se você está em busca de action figures, bonecos colecionáveis, estatuetas e réplicas de seus personagens favoritos de anime, vídeo-game ou televisão, existem diversas lojas especializadas.
Em Akihabara você também vai encontrar dezenas de cafés. E dos mais variados tipos. Desde os Maid Cafes, que já deixaram de ser uma febre mas ainda continuam fazendo sucesso por lá, onde a principal característica é as funcionárias estarem vestidas como empregadas domésticas e tratarem os clientes como se fossem seus patrões, até os Cat Cafes onde você paga um valor pra entrar pra ter o prazer de ficar brincando com os gatos que ficam soltos no local enquanto toma seu café.
A excêntrica Harajuku
A verdadeira moda de rua se apresenta em Harajuku. É, certamente, o epicentro fashion do Japão. Onde os mais extremos estilos e culturas de moda se reúnem para influenciar as próximas tendências no mundo. Mas não é só isso, a região também oferece muitas opções de compras para os adultos e ainda conta com alguns pontos turísticos bastante interessantes. Vale conhecer!
O ponto de referência da região é a Takeshita Dori (Takeshita Street) e suas ruazinhas laterais. Ali é cheio de lojas modernas, com roupas mega coloridas e acessórios diferentões, além dos brechós e das roupas de segunda mão. Próximo dali fica a Avenida Omotesando, que é uma ampla avenida arborizada repleta de lojas luxuosas das marcas mais famosas do mundo. Por esse motivo, às vezes essa avenida é denominada como a Champs-Elysees de Tóquio.
Harajuku vai além da cultura pop, da moda adolescente e das compras. O Meiji Jingu, um dos principais santuários de Tóquio, fica bem pertinho da estação, do lado oposto à Avenida Omotesando, em um grande oásis verde compartilhado com o espaçoso Parque Yoyogi.
O ritmo frenético de Shinjuku
Prédios modernos, altíssimos e cheios de luzes por todos os lados. Milhões de pessoas circulando pelas ruas todos os dias. As maiores e mais famosas lojas de departamento do Japão. E a vida noturna mais agitada da cidade. Isso é Shinjuku. Na minha opinião, é o local que tem a pegada mais urbana da cidade e que melhor representa o Japão futurista que vemos nos filmes. É onde o coração financeiro da metrópole se mistura com a badalação noturna. A sensação que dá é que é ali que tudo acontece.
Tem uma versão da famosa escultura LOVE do artista americano Robert Indiana. Tem uma cabeça do Godzilla saindo do topo de um prédio. Tem um dos maiores parques de Tóquio, o Shinjuku Gyoen, que atrai muitos visitantes o ano inteiro. Tem um dos edifícios mais imponentes da região que é o do Metropolitan Government Offices ou Edifício do Governo Metropolitano de Tóquio. Enfim… Shinjuku é o local onde as ruas ficam sempre acesas e o ritmo frenético parece que não acaba nunca.
Qual o seu preferido: Shibuya, Akihabara, Harajuku ou Shinjuku? Tem mais dicas sobre o que fazer em cada bairro (ou distrito) de Tóquio no Poltrona 22!
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