A paixão por viagens e por carros antigos está há tempos na vida de André Jardim e Júlia Prates. No dia-a-dia eles têm a companhia de um Fusca 1974, apelidado carinhosamente de Quindim (ele é bem amarelinho!) – que também já fez pequenas viagens. O caso ficou mais sério quando decidiram em 2014 partir com a Mary Jane, uma Veraneio 1965 do Brasil rumo ao Uruguai. Agora a aventura será com a Mary Lou, uma picape Chevrolet modelo 3100 fabricada em 1951 – aquele tipo de carro de encher os olhos de qualquer um, seja um apaixonado por automóveis antigos ou não.
“O legal de viajar com um carro antigo é a ligação que se cria entre o carro e as pessoas. Em todos os lugares que passamos sempre encontramos alguém que, ao ver o carro, tem uma lembrança que remete a infância ou adolescência”, comenta Júlia.
André conta que eles não tinham muitas experiências com viagens de carro, “muito menos conhecimentos de mecânica”, mas foram em frente. “Compramos algumas caixas de plástico para armazenamento de alimentos e utensílios de cozinha, usávamos um cooler da década de 1950 com bastante gelo para manter nossos alimentos refrigerados e o nosso fogão foi uma churrasqueira de alumínio comprada dias antes da partida”, lembra André sobre a viagem com a Veraneio.
O que para muitos seria um ‘turismo de oficina’, para eles foi uma grande aventura e de lá para cá, não pararam mais.
Movidos não só pela gasolina do motor (e bota gasolina nisso – você deve estar pensando), mas por desafios, André e Júlia resolveram sair da zona de conforto e agora, pensando em uma aventura ainda maior, em agosto de 2015 eles iniciaram a preparação do mais “novo” carro da dupla: uma antiga picape Chevrolet, modelo 3100, fabricada em 1951 que está há mais de 30 anos na família do André.
Painel solar, baterias estacionárias, fogão (a gasolina), geladeira 12v, armários e até uma barraca automotiva fazem parte da infraestrutura da Mary Lou. Tudo foi cuidadosamente pensado e preparado para que o casal de aventureiros possam dar uma volta ao mundo a bordo de um carro 50’s. “Não é fácil se propor de viajar com um carro com mais de 30 anos. Peças e componentes que não são mais fabricados, o radiador ferve, o carburador entope e o marcador de gasolina sempre marca mais do que realmente parece ter”, comentam.
São muitos os perrengues em uma viagem e André e Júlia já passaram por alguns que poderiam até desanimá-los e fazê-los buscar um carro mais novo, moderno; mas as duas paixões juntas – viagem e carros antigos – falaram mais alto. “Não é a velha idade do carro que irá nos fazer desistir de um sonho”, afirmam.
Assim, eles vão seguindo o caminho, devagarinho, desbravando fronteiras, sem pressa, curtindo cada instante e descobrindo que a estrada é o seu mais novo lar.
Para saber mais sobre a expedição, o carro (e sua customização) e os viajantes acesse o site e acompanhe as publicações no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.
muita sorte em tudo,deus estará com vocês.
Maravilha!!
Saõ Corajosos, hein, boa sorte.