Quem já mochilou pelo Brasil ou por qualquer outro país da América do Sul sabe que é complicado se deslocar para regiões remotas e afastadas dos grandes centros urbanos.
Tanto no Brasil, com suas dimensões continentais, como nos países vizinhos, há ainda muitos destinos poucos conhecidos, atrações em lugares com pouca infraestrutura que não possuem conexão com linhas de ônibus regulares ou com qualquer outro meio de transporte coletivo.
Além da dificuldade imposta pelas condições geográficas, há também a questão do custo do deslocamento em grandes distâncias. Se você não é do tipo “mochileiro roots” com todo o tempo do mundo pra esperar aquela carona ou pra rodar o continente de bike e barraca, sabe que no final a conta com transporte fica salgada.
A maioria dos viajantes que viveu perrengues muito comuns como estes, se deparou com uma questão óbvia: Será que ter um veículo, mesmo sendo um carro pequeno, facilitaria e ainda sairia mais barato?
Se o carro servir como transporte e também como hospedagem ambulante, a resposta é um retumbante: SIM! E é bem provável que o “boom” das viagens de kombi e campervans ocorrido nos últimos anos pré-pandemia tenha sido movido por esse tipo de percepção.
Não é à toa que o termo “vanlife” não para de crescer nas buscas do Google desde 2016 e isso provavelmente só tende a aumentar depois da pandemia.
Esse grupo de viajantes, bastante engajado nas redes sociais, ao menos no Brasil vive um período de migração para carros cada vez maiores. Os kombeiros estão migrando para vans e microônibus cada vez mais super equipados.
Outro grupo de road trippers que só cresce a cada dia é o de viajantes que escolheram carros pequenos, econômicos e baratos para rodar pelo mundo.
Nós já mostramos vários exemplos por aqui como a história do Jesse Koz e do Shurastey, que antes da pandemia estavam no México rumo ao Alaska à bordo de um Fusca. Do seu Alberto Carlos Fröhlich que viajou a América do Sul inteira sozinho em um Fiat 147. Do viajante Tarcisio Pupel que percorreu mais de 11 mil quilômetros pela América do Sul em 40 dias à bordo de um Fiat Uno e de muitos outros.
Há muitas vantagens em se deslocar num quatro rodas compacto por aí!
As vantagens do carro pequeno
- Um carro pequeno é mais barato, o seguro também é mais barato e, acima de tudo, tem um consumo de combustível menor em relação aos carros grandes, como um Sedan, um SUV ou uma caminhonete.
- Um carro pequeno é mais fácil para manobrar e estacionar. Principalmente é mais fácil conseguir uma vaga para estacionar!
- Viajantes solo ou em casal/dupla não precisam de muito espaço: com um carro pequeno viajam dois confortavelmente. Há vários exemplos de mini casas ambulantes que mostram que não precisa ser grande para carregar o necessário para qualquer viajante.
- Com um carro pequeno é mais fácil ter acesso em determinados caminhos, trechos de montanha, por exemplo, onde um carro maior não poderá passar.
Antes de cair na estrada com seu compacto, não esqueça:
Todo viajante experiente sabe que as coisas devem ser feitas antes de começar a viagem e nunca é demais relembrar os itens mais importantes:
- Organizar a viagem com suficiente antecedência.
Pesquisar e reservar a hospedagem antes de iniciar a viagem. - Pesquisar clima no destino da viagem para escolher a roupa certa para levar.
Verificar todos os documentos (seus e do carro!) - Viajar levando um seguro viagem e o seguro do veículo (seguro carta verde para viajar pela América do Sul).
Além disso tudo, é interessante você preparar o seu veículo com os aplicativos mais importantes para a viagem de carro, como:
Google Maps
Waze
IOverlander
Maps.me
Com eles, você evitará se perder e conseguirá chegar facilmente aos lugares que escolher para ter uma viagem confortável, segura, divertida e, principalmente, inesquecível!
A foto destaque do post é de autoria de Austin Neill / Unsplash
