Aumento do fluxo de rio danifica ferrovia que leva a Machu Picchu

A intensa chuva que cai sobre a região de Cusco no Peru, já causou morte e fechamento de um dos principais sítios arqueológicos do Vale Sagrado dos Incas. Ontem (9) o aumento do fluxo do Rio Vilcanota danificou parte dos trilhos entre Ollantaytambo e Machu Picchu Pueblo. A ferrovia é um dos meios utilizados para se visitar a cidadela de Machu Picchu.
De acordo com o jornal peruano El Popular, os trens apresentaram atrasos, mas o serviço não parou.
Além dos danos à ferrovia, o aumento do fluxo do rio também causou danos consideráveis em plantações de milho em diferentes locais e deslizamentos de terra na região o que representa perigo ao turista que se aventura pelas áreas críticas próximas a Vilcanota.

Ainda segundo a publicação o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Senamhi) declarou alerta para seis distritos na região de Cusco: San Salvador, Pisac, Quiquijana, Urubamba, Ollantaytambo e Machu Picchu. Já o Instituto Nacional de Defesa Civil (INDECI) recomendou às autoridades locais a execução de planos de contingência, que preparem seu sistema de alerta e providencie organização da população e monitoramento permanente dos rios para tomarem medidas numa possível emergência.

Por volta das 14h20 (horário de Brasília) de hoje o COEN-INDECI (Centro Nacional de Operações de Emergência – Instituto Nacional de Defesa Civil) informava que o nível do Rio Vilcanota seguia baixando e que este era o comportamento esperado para as próximas horas.

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Uma das rotas feitas por muitos viajantes na região é o caminho conhecido como ‘Hidrelétrica’ (que sai de Santa Teresa, terminando em Aguas Calientes) segue o Vilcanota, ou Urubamba | Foto: Reprodução Google Maps

 

O rio Vilcanota, no Peru recebe os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Ao entrar em território brasileiro passa a se chamar Solimões.

A foto (da home e) que traz até este post é de Azzedine Rouichi/Unsplash.

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