Os passageiros que chegam aos Emirados Árabes Unidos devem apresentar um teste negativo para a COVID-19 através de exame realizado 96 horas antes da viagem. Pessoas provenientes de países considerados de “alto risco” e aquelas que apresentem sintomas são frequentemente submetidas a outros exames ainda no aeroporto, um deles é passar por cães farejadores.
Como? Autoridades de saúde colhem amostras de suor do passageiro que são então colocadas em um cone (58′ do vídeo abaixo) a ser inspecionado pelo animal especialmente treinado para detectar a doença. Os cachorros são capazes de detectar o vírus em humanos com 92% de precisão. Caso seja detectado resultado positivo, o passageiro é levado para um teste de esfregaço nasal.
Experimentos do tipo foram realizados por toda a Europa nos últimos meses. Os trabalhos se deram em parceria com a Organização ‘Medical Detection Dogs‘ e a ‘London School of Hygiene and Tropical Medicine‘. Estes cães já são altamente treinados para detectar por exemplo malária, câncer, Mal de Parkinson e infecções bacterianas.
Em um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Medicina Veterinária de Hanover, na Alemanha, os cães tiveram uma taxa de 94% de precisão na detecção. “Em países com acesso limitado a testes diagnósticos, os cães treinados podem ter o potencial de ser usados para detecção em massa.”, comentam no jornal científico BMC Infectious Diseases alertando que são necessários mais trabalhos para compreender melhor o potencial e a limitação do uso de cães farejadores para a detecção de doenças respiratórias virais.
Com informações de Emirates News Agency e do Lonely Planet.
A foto (da home) e que traz até este post é da Emirates News Agency.