Ir para conteúdo

VINTE E UM dias por Uruguai, Argentina e Chile! Punta, Montevideo, Colonia, BsAs, Mendoza e Santiago


Posts Recomendados

  • Membros de Honra

[align=justify]Relato de viagem de um mochilão por Uruguai, Argentina e Chile. Foi minha quarta viagem para fora do Brasil e, pela primeira vez, consegui ir com minha namorada. Passamos 21 dias em territórios de língua espanhola muito bem aproveitados. Valeu muito a pena ter visitado novamente a Argentina e o Chile e ter conhecido o Uruguai.

 

Para a viagem, fui com tudo planejado como sempre. Planejei quais atrações e locais que iria visitar na viagem, quantos dias em cada um, onde me hospedar, quanto gastar com alimentação, passeios e transporte e uma pequena margem para alterar uma coisa ou outra durante a viagem. A princípio achava que deveria terminar a viagem em Punta del Este, cidade que achei que seria o ápice da viagem devido a conhecer grande parte das outras, mas nem foi. Acho que todas as cidades tiveram muitos pontos altos e pouquíssimos pontos baixos, quando existiram.

 

Todos os valores vão estar expressos em pesos locais, seja uruguaio, argentino ou chileno, salvo quando houver o R, de reais, na frente do cifrão ou US, significando dólares norte-americanos. Na época da viagem, UM real equivalia a cerca de 12,50 pesos uruguaios, 2,56 pesos argentinos, 333 pesos chilenos e cerca de 0,55 dólares norte-americanos. Nosso gasto total foi de R$ 5.100, ou seja, R$ 2.550 para cada um.

 

Agradeço aos amigos e conhecidos que ajudaram, principalmente à galera aqui do Mochileiros![/align]

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros de Honra

Roteiro

Porto Alegre – Punta del Este – Montevideo – Colonia del Sacramento – Buenos Aires – Mendoza – Santiago – Rio de Janeiro

 

Duração

21 dias

 

Gastos

Gasto total de R$ 5.100,00 para duas pessoas, totalizando R$ 2.550 para cada

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros de Honra

[t1]Uruguai[/t1]

 

[t3]Punta del Este[/t3]

(três dias - 25 a 27/01)

 

[align=justify]Entramos no Uruguai saindo de Porto Alegre em ônibus da TTL em uma viagem de duração de 9h30 que ocorreu de certa forma tranquila, apesar da chuva nas estradas gaúchas. O ônibus custou R$ 149 e fez todos os trâmites aduaneiros na fronteira, não precisando descer do ônibus para resolver nada. Por volta das 6h30 já estávamos em Punta del Este. Nosso primeiro dia foi bastante cansativo, pois como o check-in no albergue só seria possível após as 14h, apenas deixamos nossas mochilas por lá e fomos perambular pela cidade debaixo de um frio absurdo. Nem parecia verão na cidade! O vento era gélido demais.[/align]

La Mano - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/198309_10150977715681484_1868965891_n.jpg 320 240 La Mano]Fomos até o monumento La Mano, na Playa Brava, onde tiramos algumas fotos solitárias, afinal só encontrávamos poucos trabalhadores e pessoas voltando das noitadas pelas ruas. Pena que o sol não estava firme e ventava horrores. A partir de La Mano, seguimos contra o vento pelo litoral dando a volta na península até sair do outro lado, na Playa Mansa. Foi um passeio muito gostoso onde vimos as pequenas praias El Emir, Los Ingleses, La Salina, Las Mesitas e o lindo porto, onde ficam atracadas as luxuosas embarcações de Punta. Infelizmente não vimos nenhum lobo marinho. Relaxamos um pouco debaixo de uma das belas palmeiras na praia para passar o tempo e pegar um sol e logo seguimos para almoçar no Burguer King, pois a maioria dos restaurantes ainda servia o café da manhã, mesmo já sendo 13h! Realmente o horário de Punta é muito louco...

 

Nos hospedamos no El Viajero – foi o melhor albergue que ficamos em toda a viagem, sem dúvidas! O quarto é bom, com ar condicionado e ótima TV, além de um banheiro limpo e confortável, com uma ducha excelente! O café da manhã é bom, apesar de ter que lavar os pratos e talheres utilizados após o mesmo. À noite, o albergue é bastante animado e o bom é que não atrapalha quem só deseja dormir. A equipe não é a das mais simpáticas e a obrigação de te que usar uma pulseira para identificar quem está hospedado ali, apesar de aparentar mais segurança no local, é um saco![/picturethis]

[align=right]Playa Mansa e o Conrad - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/01/conrad.jpg 320 240 Playa Mansa e o Conrad]Depois do almoço voltamos para o albergue onde arrumamos as coisas e seguimos para a Playa Mansa passando pelo famoso e luxuoso Hotel e Casino Conrad. Na praia foi engraçado observar as pessoas curtindo o sol, pois todos os homens estavam de bermudas. Somente eu, uma criança e um coroa tivemos coragem de ficar de sunga. A sensação é de que estava quase nu e de que todo mundo me observava! Depois de aproveitarmos um pouco a praia, fomos até a rodoviária pegar um ônibus até a Casa Pueblo aproveitando o bom tempo. O ônibus que passa por lá é o mesmo que vai até Montevideo e é parador. Em meia hora estávamos descendo na rodovia, onde há um mirante de onde se pode curtir o visual de Punta Ballena. Seguimos pela estrada de terra a pé até a Casa Pueblo. O caminho a pé dura em torno de 15 a 20 minutos, mas por sorte, depois de caminharmos menos de 5 minutos, um casal de brasileiros de carro parou para nos pedir informação e acabou nos dando uma carona até nosso destino! A Casa Pueblo funciona como hotel, oficina de arte e ainda é residência do artista Carlos Villaró, um dos mais importantes artistas uruguaios e quem projetou a casa. Ficamos com o casal Agna e Fernando aguardando o pôr do sol, mas minutos antes uma nuvem resolveu entrar no caminho do sol, encobrindo-o. Mesmo assim foi bonito, mas foi uma pena!

 

Dia seguinte, pegamos um ônibus e fomos até a Playa Bikini e Mantiales. São praias bonitas pela combinação mar, areia, arquitetura e luxo. Como chegamos pela manhã, ainda encontramos a praia vazia – retrato diferente do que vimos no final do dia. Curtimos o sol e reparamos que os quiosques da praia só abrem por volta de 14h! E realmente é nessa hora que começa a chegar um pouco mais de gente na praia. De Manantiales seguimos para Jose Ignacio, que possui também um praia brava e uma mansa. A brava é super movimentada e possui um bonito visual, ao contrário da mansa, recheada de pedras no mar e com uma faixa de areia curta. Essa região é uma mistura de luxo com rústico bem bacana, mas cara e bem distante de Punta pra quem estava de ônibus como a gente. Decidimos andar um pouco pelas pequenas e poucas ruas e curtir um pouco da praia antes de voltar para La Barra onde almoçamos em um restaurante mais em conta acompanhados de uma boa Patrícia. De lá fomos curtir o visual da ponte ondulada e seguimos de ônibus de volta ao centrinho de Punta. Chegamos perto da hora do sol se pôr e aproveitamos pra ir vê-lo do outro lado da península. Foi lindo ver o sol se pôr no mar...

 

Nesta noite tínhamos planejado sair, mas acabamos chapados de sono e só acordamos às 1h da manhã sem a menor vontade de sair. Como a fome era negra, fomos apenas comer. As ruas já estavam desertas com quase todos os restaurantes fechados ou fechando as portas. Decidimos por jantar no Il Mondo della Pizza, já que não havia muitas opções, mas foi uma péssima escolha. Queríamos gastar pouco, mas além de não conseguirmos, pagamos a Coca-Cola mais cara de toda nossa viagem – R$16 um litro! Um assalto... E o pior é que era refrigerante de máquina. A pizza também não é legal...[/picturethis2]

[align=center]598973_10150977716576484_945309674_n.jpg

Playa Brava - Leonardo Caetano[/align]

[align=justify]Em nosso último dia em Punta, aproveitamos para passear mais uma vez pelas ruas do centrinho, comprar algumas lembranças e depois relaxar um tempo na Playa Brava. Almoçamos no aconchegante Virazón, no início da Playa Mansa, onde comemos um pescado – um brótola, peixe tradicional da região – acompanhado de um clericot, uma espécie de sangria feita com vinho branco, uma mistura de frutas e muito gelo. É um costume bem comum tomar um desses em um dia quente e é deliciosamente refrescante! Passeamos mais um pouco e tomamos nosso rumo para Montevideo![/align]

ALGUMAS FOTOS:

[align=justify]20120620011011.jpg20120620011027.jpg20120620011042.jpg20120620011057.jpg[/align]

GASTOS PRINCIPAIS:

 

Transporte:

Ônibus (TTL), Porto Alegre - Punta del Este: R$ 149

Ônibus (Punta - La Barra - Jose Ignacio): $ 120

Ônibus (Punta - Casa Pueblo): $ 7

 

Passeios:

Casa Pueblo: $ 120

 

Hospedagem:

El Viajero: $ 2.600

 

 

[t3]Montevideo[/t3]

(quatro dias - 27 a 30/01)

 

Plaza Independencia - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/03/plazaindependencia.jpg 320 240 Plaza Independencia]Chegamos na rodoviária Tres Cuces, em Montevideo, por volta das 18h30. De lá pagamos $160 em um remise até nosso hotel no Barrio Sur, colado na Ciudad Vieja. Era uma sexta-feira, mas apesar do horário, não havia trânsito. A primeira impressão que tivemos da região central da cidade era de decadente e abandonada.

 

Nos hospedamos no Sur Hotelque foi um ótimo achado! Para quem pensa em se hospedar na região central, ele é próximo da Av. 18 de Julio, a avenida principal do centro de Montevideo, e distante algumas quadras da área mais turística. Quarto confortável mesmo que pequeno e um excelente banheiro, coisa que é difícil de se achar na cidade, mesmo pagando mais caro. Tomamos um banho e fomos até a praia para ver o pôr do sol e notamos que a orla da região central da cidade gera um clima de insegurança durante a noite. Jantamos um delicioso entrecot, um corte típico uruguaio que se refere à bisteca do boi, no ótimo restaurante Parrilla Sur acompanhando pela TV o desfile de pré-carnaval uruguaio que acontecia naquele momento a algumas ruas dali, na avenida principal. Recomendadíssimo esse restaurante – pratos muito bons a um preço bacana![/picturethis]

[align=right]Puerta de La Ciudadela - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/431624_10150617376621484_73321180_n.jpg 240 320 Puerta de La Ciudadela]Dia seguinte, fomos conhecer o centro da cidade. Começamos pela Plaza Independencia, a principal praça do centro da cidade e onde se encontra a enorme estátua do General Artigas e a Puerta de La Ciudadela. Artigas foi um famoso herói da independência uruguaia, por isso dá nome a diversas ruas e seu rosto está sempre representado nas principais praças do país. De lá, seguimos para o Museo Torres García, pela Peatonal Sarandí, uma rua para pedestres que corta toda a Ciudad Vieja. O museu mostra a trajetória artística do artista uruguaio mais conhecido e que dá nome ao museu, além de outras exposições temporárias. De lá fomos até a Plaza Constitución onde visitamos a bonita Catedral, o Museo Gurvich e a feirinha de antiguidades.

 

Da praça, continuando a caminhada pela Sarandí, pode-se virar na Calle Pérez Castellano para ir ao Mercado del Puerto. Descobrimos somente depois que este caminho é o indicado para turistas pelo próprio governo. Como ficamos rodando por esta região passando por praças e construções históricas como a Casa de Lavalleja, o Museo Romantico e o Museo del Descubrimiento – todos fechados -, acabamos entrando algumas ruas antes da indicada em direção ao porto e, ao chegar na Rambla 25 de Agosto, a avenida onde ele se encontra, caminhando na direção do mesmo, vimos dois pivetes com pedaços de pau do outro lado da rua olhando e andando no mesmo passo que a gente. Fiquei ligado como carioca que sou. Quando um deles ameaçou atravessar a rua, coincidentemente passou e parou um ônibus que nos serviu de corta-luz para darmos meia volta. Quando o ônibus andou já tínhamos nos distanciado, mas deu pra ver um deles no meio da rua e o outro voltando para a calçada do lado de lá. Acho que foi por pouco que não fomos assaltados…

 

Depois da confusão, desistimos de tentar outro caminho para ir até o porto. Uma pena, pois era sábado e era um dos programas que estava mais animado para fazer na Ciudad Vieja. Voltamos para as vias principais e fomos conhecer a região próxima da Plaza Independencia com mais calma. Fomos ao Teatro Solis e, pensando que o Mercado Municipal era interessante como muitos falavam por aí, fomos até ele. O lugar está totalmente abandonado e seu entorno é habitado por vários mendigos. Não vá até lá, não é legal! A única coisa que tem por ali, mas só à noite, é o Baar Fun Fun que tem um tango super tradicional de quinta-feira a sábado e duas bebidas inventadas pela casa – a uvita e o pergulo. Carlos Gardel inclusive criou um tango em homenagem à uvita! Pena que estava fechado para obras durante nosso tempo de estadia por lá.

 

Voltamos pela 28 de Julio até o ponto de ônibus onde estes passavam rumo ao Parque Rodó, onde descemos. O parque é bem bonito e serviu como um gostoso descanso. Visitamos o bacana Museo de Artes Visuales e voltamos para o hotel caminhando pela orla curtindo a bela e arborizada rambla e o entardecer... É uma linda caminhada pela orla bem cuidada desta região de Montevideo. À noite, saímos para conhecer o lado boêmio de Montevideo, mas acabamos ficando pela 28 mesmo, onde estava rolando o desfile de pré-carnaval. Foi bastante divertido, mas não tem nada a ver com nosso carnaval... Jantamos no tradicional La Pasiva e, sinceramente, não curtimos. Caro e a comida não foi grande coisa.[/picturethis2]

Bodega Bouza - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/03/bouza.jpg 320 240 Bodega Bouza]Dia seguinte fomos até a Bodega Bouza. Tínhamos planejado inicialmente ir até a Carrau, mas descobrimos no dia anterior que esta não abre nos fins de semana. Para chegar à Bouza é fácil, basta pegar um ônibus até a Plaza Colón e de lá pegar o ônibus L11, que passa de hora em hora, ou ir de táxi. Pegamos o 130 na Ciudad Vieja, na Calle Mercedes próximo à Calle Río Negro, e descemos na Plaza Colón. Aqui demos mole para pegar o L11, pois ficamos esperando no ponto em que ele passa quando está voltando. O certo é esperá-lo no mesmo ponto em que se desce vindo de Montevideo, próximo à praça. Nesta confusão, com o horário da reserva se aproximando, acabamos pegando um táxi que nos cobrou $160. A Bodega Bouza é linda! Ficamos encantados com o lugar. É uma bodega boutique que conta com um belo restaurante, lindos jardins, um museu particular de carros antigos e, claro, milhares de parreiras de uva. A degustação é um pouco cara, $500, mas inclui 4 vinhos e uma tábua de frios. Foram servidos um vinho branco, um rosé e dois tintos, sendo um deles da famosa uva uruguaia tannat. O que mais me chamou a atenção foi o branco, delicioso!

 

Para voltar, pegamos novamente um táxi até a Plaza Colón que, desta vez, saiu por $110. De lá pegamos novamente o 130 e descemos no hotel para guardar as duas garrafas compradas. Caminhamos um pouco pela 28, olhando algumas lojas de artesanato, e fomos até a rodoviária comprar nossas passagens para Colonia. De lá fomos andando até o Estadio Centenario. Infelizmente ver o museu do estádio depende de sorte, pois somente um rapaz trabalha no museu e ele não possui horário. Tivemos que nos contentar em ver apenas o interior do estádio sem o museu.

 

Do estádio pegamos um ônibus até Punta Carretas para conhecer um pouco do bairro e o shopping. É um bairro elegante, com prédios mais bonitos e modernos do que as áreas centrais da cidade e uma praia – nivelando por Montevideo – bonita. Nos perdemos um pouco por lá conhecendo o bairro e seguimos para a praia, de onde voltamos para o hotel e fomos jantar novamente no Parrilla Sur. Realmente gostamos deste restaurante! Foi o dia que mais curtimos Montevideo![/picturethis]

[align=center]20120620013523.jpg

Estadio Centenario - Leonardo Caetano[/align]

[align=justify]Dia seguinte, nosso último dia na cidade, complementamos nosso café da manhã na deliciosa Confitaria Montes como um típico casal uruguaio. Porém, era hora de partir para nossa próxima parada... Pegamos nossas coisas e seguimos para a rodoviária.[/align]

ALGUMAS FOTOS:

[align=justify]20120620014854.jpg20120620014905.jpg20120620014915.jpg20120620014922.jpg[/align]

GASTOS PRINCIPAIS:

 

Transporte:

Ônibus (COT), Punta del Este - Montevideo: $ 187

Táxi (Plaza Itália - Bouza): $ 270

Táxi (Rodoviária - Ciudad Vieja) $ 160

 

Passeios:

Bodega Bouza: $ 500

Museus: $ 125

 

Hospedagem:

Hotel Sur: $ 1.182

 

 

[t3]Colonia del Sacramento[/t3]

(dois dias - 30 e 31/01)

 

Esquina em Colonia - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/432082_10150617378216484_718091543_n.jpg 240 320 Esquina em Colonia]Chegamos em Colonia no meio da tarde onde iríamos ficar por dois dias. Deixamos as coisas no albergue e fomos conhecer o centro histórico da cidade. Como em meia hora fechariam os museus, decidimos apenas caminhar e conhecer as bacanas ruas da cidade.

 

Colonia del Sacramento tem uma história curiosa. Foi fundada pelos portugueses em pleno Rio da Prata e por séculos disputada pelos impérios espanhol e português, pois era um importante porto da região, tanto pela distribuição de materiais quanto pela posição estratégica. Até o império brasileiro chegou a dominar a cidade. Por fim, após um último acordo, a cidade passou a fazer parte do Uruguai pouco após sua independência da Espanha. Por essas diversas colonizações, a cidade uniu estilos da arquitetura colonial portuguesa e espanhola e hoje considerada como um Patrimônio da Humanidade.

 

Fomos andar pela cidade e perambulamos por todo o centro. Cada nova esquina apresentava novos ângulos de uma beleza arquitetônica histórica única para a região. Renderam lindas fotos! Conhecemos o Muelle 1866, o Convento de San Francisco, o farol, a Plaza Mayor, a famosa Calle de Los Suspiros, o Portón de Campo, que conserva os restos da antiga muralha da cidade e seu portão principal, e a Basílica del Santíssimo Sacramento. Tudo muito bonito! Os museus realmente ficaram para o dia seguinte.[/picturethis]

[align=right]El Faro e as ruínas do Convento de San Francisco - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/03/ruinaselfaro.jpg 320 240 El Faro e as ruínas do Convento de San Francisco]Ficamos hospedados no no El Viajero Hostel & Suites Colonia. É um bom albergue, muito limpo, com um quarto confortável que conta com ar condicionado e um banheiro bonzinho. A TV é bem fraca, mas não estávamos lá para ficar vendo TV. É um albergue calmo, tranquilo e com um bom preço, o que combina bem com a cidade. Possui uma ótima localização também, a uma quadra da avendida principal e a duas do centrinho histórico. Uma coisa chata, que parece ser regra de todos os albergues da rede El Viajero, é ter que usar uma fita no braço de identificação de hóspede do albergue por motivos de segurança. A fita não combina nenhum pouco com o romantismo da cidade.

 

Quando planejamos a viagem, decidimos que ficaríamos uma noite na cidade, coisa que poucos fazem quando passam pela cidade. Decidimos baseado em relatos de passagem de alguns casais pela cidade. Não deu outra, foi uma aposta certeira! A cidade fica magnífica à noite, com seus postes baixos iluminando-a de forma extremamente romântica. Imperdível! Os casais que por aqui passaram e não conheceram a cidade à noite, não podem falar que a conheceram de verdade.

 

Jantamos na Pulperia de Los Faroles, um dos restaurantes próximos à Plaza Mayor que possui música ao vivo e mesas na rua à luz da lua e de velas. Bem romântico! Jantamos um delicioso lomo com um Don Pascual de uva tannat, bom, mas não grande coisa. Essa noite teve acontecimentos engraçados que os mais íntimos já conheceram, mas terminou em um pedido de casamento emocionante sob o Portón de Campo – o antigo portão da cidade.[/picturethis2]

Mapa de Colonia, Museo del Azulejo - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/03/mapazulejo.jpg 320 240 Mapa de Colonia]Dia seguinte, pela manhã, tentamos chegar à Zona Franca de Colonia, mas não conseguimos. No caminho vimos a Intendencia Municipal e a Feria Artesanal. Voltamos ao albergue e fechamos nossa conta, deixamos as mochilas por lá e seguimos para o circuito de museus da cidade. Fomos ao Museo Municipal onde compramos nossos bilhetes para visitar os museus, mas não o visitamos porque estava fechado. Conhecemos a Casa del Virrey, o Museo Portugués, que sem dúvidas é o melhor deles, o Museo Español, o Museo Indígena e o Museo del Azulejo, que é bem interessante. Todos os museus são pequenos e se conhece cada um em menos de meia hora. Pouco mais de duas horas já havíamos conhecido todos os que estavam aberto. Sim, porque há um rodízio no qual sempre há dois museus fechados por dia. Depois caminhamos para comprar alguns souvenirs e opção de loja para comprar isso é o que não falta na cidade. Tem muita coisa interessante.

 

Antes de ir pegar o buquebus até Buenos Aires, almoçamos uma famosa pizza quadrada de Colonia no restaurante Mercosur. Recomendo experimentá-la, seja neste ou em outro restaurante na avenida principal. É totalmente diferente da pizza uruguaia, tem um bom preço e é gostosa. Já no buquebus, passamos no Tax Free e nos registramos para receber o reembolso do IVA. De lá seguimos para um novo país em nossa viagem, a Argentina![/picturethis]

ALGUMAS FOTOS:

[align=justify]20120620021647.jpg20120620021732.jpg20120620021742.jpg20120620022246.JPG[/align]

GASTOS PRINCIPAIS:

 

Transporte:

Ônibus (COT), Montevideo - Colonia del Sacramento: $ 211

 

Passeios:

Museus: $ 50

 

Hospedagem:

El Viajero Hostel & Suites Colonia: $ 1.480

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros de Honra

[t1]Argentina[/t1]

 

[t3]Buenos Aires[/t3]

(cinco dias - 31/01 a 4/02)

 

Casa Rosada - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/04/casarosada.png 320 240 Casa Rosada]Atravessamos de Colonia del Sacramento até Buenos Aires com a empresa Seacat. Atravessar o Rio da Prata foi uma experiência gostosa, tranquila e rápida – em menos de uma hora já estávamos em solo argentino. A empresa é boa pelo preço, mas o barco não é lá grandes coisas, modelo similar aos aerobarcos que fazem a travessia Rio-Niterói e Salvador-Itaparica. A passagem custou UR$ 818.

 

Do porto pegamos um táxi até o Portal del Sur, albergue na região central de Buenos Aires próximo ao Café Tortoni e à Plaza de Mayo. À primeira vista, o albergue assusta, pois fica em um prédio antigo e a entrada é feia e com muito fedor de cigarro. Porém, uma vez lá dentro, a aparência é outra bem diferente. Parte do albergue é baseada no conceito de albergue-boutique, bem bacana. O espaço do terraço também é muito bom pra tomar uma cerveja e relaxar ao som de uma boa música. Ficamos em um quarto boutique desses para casal. O quarto é bem bonito, com ar condicionado (um pouco temperamental), boas camas e TV, só o banheiro que é bem ruim – um cheiro insuportável de mofo devido a um espelho velho e um box tão apertado que não tinha como tomar banho sem encostar na cortina ou na parede, além do chuveiro que jogava água pros lados ao invés de para baixo. O banheiro desanimou, mas poderia ser suportado por alguns dias. Porém tivemos um problema grave que conto mais a frente...

 

Saímos para jantar e ficamos um pouco ligados, pois havia poucas pessoas na rua e estranhamente quase tudo estava fechado. Andando nas outras noites por ali percebemos que o motivo era ser segunda-feira. Acabamos comendo no Mc Donald’s, uma das poucas coisas abertas.[/picturethis]

[align=right]Obelisco - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/422301_10150631024831484_28742962_n.jpg 240 320 Obelisco]Como não era a minha primeira vez em Buenos Aires, apenas da Vanessa, me organizei para levá-la no que considero as melhores atrações e os pontos obrigatórios. Assim, iniciamos o dia pela Plaza de Mayo, passando pela Casa Rosada e a Catedral, onde acabamos vendo a troca da guarda do túmulo de San Martín! De lá seguimos pela Avenida de Mayo, cruzamos a 9 de Julio e chegamos à Plaza del Congreso que, apesar de não me interessar muito, estava em obras quando a conheci. Me surpreendeu, está bem bonita e cuidada. Outro interesse nosso por aqui era o Ibis, caso não conseguíssemos viver com o banheiro do albergue. Ainda bem que fizemos isso...

 

Do congresso seguimos para a fraternal Plaza Lavalle onde se encontra o Teatro Colón. Nossa ideia era conhecer o teatro por dentro, mas como o próximo horário disponível era só em duas horas e o preço estava surreal, desistimos. Seguimos até o Obelisco para tirar uma tradicional foto neste marco da cidade. Fomos pela Avenida Corrientes até o Teatro San Martín, que tinha gostado muito em minha visita anterior, mas desta vez a exposição estava caidíssima e com o calor que estava Buenos Aires, não rolou nem um café pra valer a visita ao local.

 

Andamos pela Calle Lavalle até a Calle Florida, rua obrigatória pra quem está na cidade, ainda mais se for do sexo feminino! Lotada como sempre, então tem que estar sempre ligado. Vimos um rapaz ser preso em flagrante... Passeamos pelas lojas, pela bela Galerias Pacífico e acabamos almoçando nesta região mesmo, no Capataz, que não foi barato e razoável. Fomos mais por falta de opção naquele momento em que a fome tinha apertado. De lá, seguimos pela Florida até a Plaza San Martín onde tiramos algumas fotos da praça e seu entorno, inclusive a Torre de Los Ingleses e o Monumento a Los Caídos en Malvinas. Fomos à rodoviária comprar nossas passagens para Mendoza e fiquei espantado com a favelização do local, aumentou demais em relação a 5 anos atrás. A rodoviária também era mais organizada.[/picturethis2]

Metrô mais antigo da América Latina - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/600835_10150979773461484_1414709556_n.jpg 320 240 Metrô mais antigo da América Latina]Depois de passearmos mais um pouco pela Florida, Vanessa comprar algumas coisas e tomar um café tipo americano na Havanna, que por sinal, não curti muito, caiu uma tempestade na cidade. Choveu forte por cerca de 2 horas e alagou muitas ruas. Ficamos completamente encharcados! E o pior de tudo foi chegar no albergue e descobrir que nosso quarto estava alagado, com tudo o que estava no chão, molhado – inclusive nossos mochilões. O meu não molhou nada dentro, mas o dela deixou úmidas as roupas que estavam em contato com a parte molhada. Sugeriram nos remarcar para um quarto coletivo onde já havia um rapaz enquanto fariam o conserto do quarto para o dia seguinte. O pessoal foi super atencioso conosco, mas, sinceramente, não havia condições deles consertarem toda uma estrutura de madeira em um dia e, como já não tínhamos gostado de algumas, aproveitamos para mos mudar sem pagar a diária. Soubemos inclusive que o problema já ocorria a pelo menos 2 meses. Eles foram tão atenciosos que acabamos esquecendo de negociar o pagamento da primeira diária, afinal tínhamos coisas molhadas e precisavam ser secas...

 

O caos estava instalado na cidade. Os jornais mostravam partes da cidade inundadas. Tentamos chamar um táxi para sair do albergue, mas a previsão de espera era de 1h30.Tomamos uma Quilmes enquanto esperávamos a chuva diminuir e decidíamos o que fazer, afinal já passava das 22h. Quando virou um chuvisco, pegamos nossas coisas e fomos até o Ibis da Plaza del Congreso de metrô. Apesar da reforma que havíamos visto durante o dia que mudaram para melhor o clima do local, à noite e com chuva os mendigos concentram-se embaixo das marquises, ou seja, na calçada. Andamos um pouco tensos pelo local, mas chegamos tranquilamente no hotel.[/picturethis]

[align=right]Plaza del Congreso - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/423211_10150631024491484_1728476896_n.jpg 320 240 Plaza del Congreso]O Ibis Buenos Aires, na Plaza del Congreso, é um hotel de bom custo benefício na cidade. Custou R$ 5 a mais do que o albergue, mas neste valor não estava incluído o café da manhã. O quarto e o banheiro são excelentes, com certeza foi a melhor hospedagem da viagem. Tudo muito limpo. Inclusive fomos bem atendidos pela recepcionista que se esforça em falar português. Realmente só o que não achei bom foi a localização que não é ruim, mas o outro Ibis é muito melhor localizado.

 

Amanheceu e fomos tomar café da manhã em uma gostosa padaria próxima ao hotel, a Soy y Luna. Gostamos tanto de lá e do atendimento que foi onde também tomamos café nos dias seguintes. Resolvemos nesse dia atravessar o Centro até a Recoleta. Fomos ao Buenos Aires Design e ao Museo de Bellas Artes. O museu, que já havia gostado da outra vez, está todo reformado e bem cuidado, ou seja, melhor do que esperava. Foi muito bom revisitar obras de El Greco, Kandinsky, Monet, Rembrandt e Van Gogh, entre muitos outros. Subimos até a Basílica Nuestra Señora del Pilar e ao Cementério de La Recoleta que apenas entramos rapidamente, pois eu já o conhecia bem e a Vanessa não se interessou muito. Passeamos um pouco pelo bairro, comemos e fomos até o MALBA que, mais uma vez, se mostrou realmente ser o melhor museu da cidade. Além de revisitar as obras fantásticas do museu como as de Tarsila, Rivera e Xul Solar, estava rolando uma exposição encantadora do artista Carlos Cruz-Diez, que estuda as cores de forma que nunca havia visto antes. Fomos a um shopping ali por perto e tentamos ir ao Jardín Japonés que já havia fechado. Tentamos ir ao Museo Evita também, mas não estava aberto naquele dia por um evento político. Desistimos e voltamos para nosso hotel, pois o tempo já estava fechado novamente. Não deu outra, pé d'água de novo e a cidade em mais caos que o dia anterior. Por sorte só pegamos chuva da estação de metrô até a entrada do hotel. Jantamos no hotel por falta de opção já que mais uma vez era impossível sair.[/picturethis2]

Zoo de Luján - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/419677_10150631055771484_322263716_n.jpg 320 240 Zoo de Luján]Tentamos acordar cedo para ir a Luján, mas não conseguimos. Acabamos chegando só às 10h na Plaza Itália, de onde saem os ônibus para Luján. Por sorte conseguimos pegamos o das 10h15, pois agora saem a cada meia hora. A viagem até lá é bem cansativa e demora quase 2h. O Zoo de Luján é um zoológico onde se pode entrar na jaula de diversos bichos. A entrada é cara e custa $50, mas vale cada centavo! Ficamos no zoológico por cerca de duas horas e meia. Visitamos todos os animais possíveis, assim como também entramos em todas que eram permitidas, entre as quais se destacaram as dos tigres, leões, leoas e do elefante! Fantástico!

 

Voltamos para Buenos Aires pegando o mesmo ônibus que viemos. A van que de vez em quando passa por lá e pode ser agendada custa $26 cada perna e o ônibus $10. Descemos no ponto final, na mesma Plaza Itália, e fomos andar novamente por Palermo. Fomos ao parque que mais curto na cidade, o 3 de Febrero, passando pelo Rosedal. Devido às chuvas, uma parte estava alagada, mas combinando perfeitamente com o paisagismo dele. Encerramos nossa visita no belo Jardín Japonés que mesmo sem suas flores continua sendo um lugar extremamente agradável. Nossos planos eram aproveitar nossa última noite sem chuva na cidade para ir a Puerto Madero, mas o cansaço e a arrumação das mochilas não nos permitiram...

 

Amanheceu nosso último dia na cidade e fui apresentar La Boca a Vanessa. Dei calote de uma passagem no ônibus, pois esqueci as moedas no hotel, mas o motorista me entendeu na boa e conseguimos descer no porto do bairro. Passeamos pela Calle Caminito e tiramos muitas fotos coloridas. Ainda deu pra trocar uma ideia com o argentino fanático pelo Boca que quando descobriu que eu era vascaíno começou a cantar "vou torcer pro Vasco ser campeão..." e relembrou com muita alegria a eliminação do River Plate com o gol do Juninho. Bem legal!

 

Seguimos de lá até San Telmo curtindo as ruas desertas, porém tranquilas, do bairro. Assim como Luján, San Telmo era um local que ainda não conhecia. Me encantei com o bairro! A aura de bairro residencial, antigo e boêmio é marcante, acho que pode ser um bom bairro pra se hospedar. Caminhamos por algumas ruas até a Plaza Dórrego onde comemos um prato ruim no El Balcón, mas que nos permitiu assistir uma bonita apresentação de tango. Voltamos andando em direção à Plaza de Mayo e de lá até Puerto Madero, o porto que dá nome à linda área portuária recuperada. Passeamos um pouco, tiramos fotos do porto e da Puente de La Mujer que não atravessamos porque já estávamos atrasados para pegar o ônibus rumo à Cordilheira![/picturethis]

ALGUMAS FOTOS:

20120621014121.jpg20120621014137.jpg20120621014147.jpg20120621014158.jpg

 

GASTOS PRINCIPAIS:

 

Transporte:

Buquebus (Seacat), Colonia del Sacramento - Buenos Aires: UR$ 818

Ônibus, Palermo - Luján: $ 20

Metrô e Ônibus, Buenos Aires: $ 21

 

Passeios:

Zoo de Luján: $ 100

Museus e outros: $ 28

 

Hospedagem:

Portal del Sur: $ 363

Ibis Buenos Aires: $ 379

 

 

[t3]Mendoza[/t3]

(quatro dias - 5 a 8/02)

 

Plaza San Martín - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/04/plazasanmartin.jpg 320 240 Plaza San Martín]Chegamos em Mendoza às 8h30 em um ônibus noturno da El Rápido que saiu de Buenos Aires 14h antes. A passagem foi cara, $420, ou seja, um aumento absurdo de 35% em relação a 5 anos atrás quando fiz o mesmo trajeto. A viagem foi tranquila, mas com um início tumultuado, pois o ônibus parou em outras três rodoviárias nas redondezas de Buenos Aires antes de pegar a estrada. No trajeto ainda curti uma bonita e tensa tempestade de raios com parte da cordilheira como cenário de fundo.

 

Deixamos nossas mochilas no hotel enquanto liberavam o quarto e fomos tomar café na Peatonal Sarmiento, passando pra tirar umas fotos pelas plazas Chile e San Martín. Tomei um smothie de naranja que estava na moda neste verão argentino no Bonafide, bem gostoso! A cidade ainda estava acordando, poucas pessoas nas ruas e as cafeterias ainda abrindo as portas. Aproveitei para apresentar as outras praças, a España e a Italia, para a Vanessa. Às 10h30 voltamos para o hotel, pois nossos quartos já estavam prontos para nos receber.

 

Ficamos no Hotel Petit. Foi a primeira vez que ficamos em um lugar somente com as avaliações do TripAdvisor como referência, pois não vi nada no Mochileiros ou em outros guias. Foi um ótimo custo benefício! É tudo bem limpo, um banheiro agradável e um quarto pequeno, mas suficiente. As atendentes a princípio parecem estranhas, mas logo se mostram solícitas. E é muito bem localizado, pois está ao lado da Plaza Chile. Descansamos, fizemos um lanchinho e fomos passear mais um pouco pela cidade.[/picturethis]

[align=right]Parque San Martín - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/401997_10150631244041484_1353345658_n.jpg 320 240 Parque San Martín]Andamos pelas principais ruas e pela Plaza Independencia, a principal da cidade. As praças continuam lindas e bem cuidadas, agora com mais segurança! Depois começamos a procurar uma agência para fazer o Alta Montaña com as Curvas de Villavicencio e com trekking no Parque Provincial Aconcágua, mas essa combinação é bem exclusiva e só encontramos uma que fazia por caríssimos $360. Acabamos deixando para resolver no dia seguinte, o que depois se mostrou como um erro nosso. Partimos então para o Parque San Martín onde queríamos ir de bicicleta, mas a única loja que encontramos aberta no domingo não possuía bicicletas femininas e, já dentro do parque, descobrimos que estava proibido alugar dentro do parque, opção que tinha dado certo na outra vez que estive lá. Ficamos a pé mesmo... Confesso que o tremendo calor que fazia também não animou muito.

 

O parque é lindo e ótimo para relaxar debaixo de uma sombra onde o calor fortíssimo do verão mendozino não te pegue. Infelizmente com o calor e sem a bicicleta não conseguimos andar por todo o parque, mas vale muito a pena! Nesta primeira noite jantamos no Faustino um delicioso lomo com direito a uma garrafa de vinho Finca Las Moras que achamos bom.[/picturethis2]

Trapiche - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/426386_10150631246581484_755146106_n.jpg 320 240 Trapiche]Dia seguinte fomos fazer degustação em algumas vinícolas em Maipu de bicicleta. Usamos o serviço da Orange Bikes cuja funcionária conhecemos no ônibus, pois nos ajudou a trocar algumas moedas. O pessoal lá é bem legal e prestativo. Chegar nesta área de Maipu é fácil, basta pegar algum dos ônibus do Grupo 10 das linhas 171, 172 ou 173 e avisar o motorista. Mesmo se não avisar, se ficar ligado não tem erro, pois o ônibus passa em frente às empresas que alugam bicicletas.

 

Começamos a degustação indo na mais próxima, a La Rural, para já testar a magrela. É uma bodega bem artesanal com um pequeno museu de vinho. Lá não pagamos nada e ainda degustamos o vinho Museo, que é gostosinho. De lá voltamos pelo caminho até a Trapiche, provavelmente a mais conhecida aqui no Brasil deste roteiro de bike. Ficamos encantados com o lugar, repleto de história e beleza. Degustamos por $35 três excelentes vinhos – Medalla, Ciento Veinte Años e Gran Medalla. O Gran Medalla foi o melhor vinho branco que já tomei, sem dúvidas! Saímos de lá com 2 garrafas, sendo uma de brinde.

 

De lá seguimos o caminho mais longo, sem paradas, por 12km até chegarmos à CarinaE. Além de mostrar o processo de fabricação e as vinhas, há várias opções de degustação e acabamos optando por uma que incluía alguns vinhos reserva. Foram 5 vinhos dos quais optamos por comprar uma garrafa, mais de lembrança do que por gosto. Custou $50 e, além de ser a mais cara, foi a que menos gostamos. Não recomendaria ir tão longe por ela. Em frente à CarinaE, se encontra a Laur, uma olivícola que acabamos não indo, pois Vanessa não se interessou tanto e eu já a havia visitado.[/picturethis]

[align=right]Familia Di Tommaso - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-snc7/423067_10150631247656484_1194545422_n.jpg 320 240 Familia Di Tommaso]Pegamos o caminho de volta e fomos conhecer a Familia Di Tommaso, onde conhecemos essa bodega artesanal e degustamos 4 bons vinhos por $20. Eles possuem um vinho no estilo vinho do Porto delicioso, mas acabamos por trazer uma garrafa mais barata. De lá voltamos pelo penoso caminho onde Vanessa já meio tonta e com muito medo da estrada caiu da bicicleta e quase prejudicou algumas garrafas. Felizmente foi só um susto. No final do percurso decidimos passar ainda na Tempus Alba, onde fomos pessimamente recebidos e, depois de andarmos um pouco por lá, desistimos da degustação. A bodega é uma graça, mas a recepção nos decepcionou muito. Mais uma pedalada, novo choro da Vanessa e estávamos de volta à Orange Bikes, nosso ponto de partida, onde descansamos tomando um vinho da casa e batendo papo com a certeza de ter vivido um excelente dia!

 

Reservamos nosso penúltimo dia na cidade para fazermos o famoso tour Alta Montaña, pois acabamos não conseguindo um para fazer o trekking de três horas no Parque Aconcágua. Novamente fiz esse passeio mágico que é percorrer a Cordilheira dos Andes, mais uma vez achei imperdível! Paramos no ziguezague da cordilheira em Poterillos para ver o famoso lago artificial que armazena grande parte da água de Mendoza, que desce até as vinícolas e, posteriormente, à cidade de Mendoza. De lá fomos até a cidade de Uspallata, a maior nas montanhas onde reforçamos o café da manhã e apreciamos suas belas árvores.

 

A partir deste ponto a vegetação muda, tornando-se bastante árida. Paramos em Los Penitentes, a maior estação de esqui da região, para conhecê-la. Só havia neve nos picos, então não a tocamos. Seguimos então para o Mirador Aconcágua onde apreciamos a tradicional vista do ponto mais alto das Américas. Lindo demais! Desta vez não havia neve no mirante, bem diferente da outra vez em que aqui estive.[/picturethis2]

Aconcágua - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/04/aconcagua.jpg 320 240 Aconcágua]Seguimos até Las Cuevas, onde paramos na volta, e de lá seguimos pela estrada antiga que ligava a Argentina ao Chile até o Cristo Redentor de Los Andes, a estátua que celebra a paz entre os dois povos e abençoa a cordilheira. Da outra vez que estive aqui era tanta neve que nem tínhamos passado de Las Cuevas. A vista do Cristo é bem legal, com várias montanhas nevadas em seu entorno, só que um vento gélido varre o local. Frio demais! Isso e mais a altitude dá uma canseira... Almoçamos um sanduba em nossa parada em Las Cuevas e seguimos para Puente del Inca, onde tem uma feira de artesanato e o ponto mais que turístico que dá nome à região – a Puente del Inca, uma estrutura naturalmente lapidada pela erosão que forma uma espécie de ponte que atravessa um rio. No local também pode ser vista uma capelinha de pé, a única estrutura do hotel que havia no local intacta após um terremoto que destruiu tudo que ali havia. Esta foi nossa última parada antes de voltarmos a Mendoza.

 

Esta noite jantamos um excelente prato no Giovanni's acompanhado de um bom vinho Omnium. Ambiente bem aconchegante. No final, uma boa surpresa – tudo saiu a $150! Realmente se come muito bem a um bom custo. E para finalizar, dia seguinte, de manhã cedo, embarcamos para percorrer novamente a cordilheira, mas desta vez a atravessaríamos até Santiago, no Chile. Que visual...[/picturethis]

ALGUMAS FOTOS:

20120623103224.jpg20120623103239.jpg20120623103256.jpg20120623103306.jpg

 

GASTOS PRINCIPAIS:

 

Transporte:

Ônibus (El Rápido Argentino), Buenos Aires - Mendoza: $ 420

Táxi, Rodoviária - Petit: $ 17,50

Ônibus, Mendoza - Maipu: $ 2,60

 

Passeios:

Vinícolas: $ 110

Alta Montaña: $ 170

 

Hospedagem:

Petit Hotel: $ 230

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros de Honra

[t1]Chile[/t1]

 

[t3]Santiago[/t3]

(cinco dias - 8 a 12/02)

 

Los Caracoles - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-snc7/423452_10150659394666484_1208510777_n.jpg 320 240 Los Caracoles]Ah, a cordilheira, sua linda! Que lugar mágico! Mais uma vez percorria alguma estrada pela Cordilheira dos Andes e, como era de se esperar, mais uma vez suspirava de amores por ela. Desta vez, a atravessava a partir de Mendoza em direção a Santiago. E o mais incrível – conseguimos pegar os melhores lugares do ônibus, acima do motorista curtindo aquele visual mágico sem ninguém na frente. Percorremos tudo que já havíamos passado no dia anterior até chegarmos à fronteira, onde ficamos cerca de meia hora realizando os trâmites necessários. A estrada depois desse ponto se torna mais emocionante – um túnel gigantesco cravado na cordilheira e a parte da rodovia chamada de Caracoles, na altura de Portillo. Os caracóis são impressionantes e parecem nunca ter fim. Demais!

 

Mais um pouco de estrada atravessando diversas vinhas, chegamos a Santiago. Como já conhecia bem a cidade, pegamos o metrô da rodoviária, descemos em Bellas Artes e seguimos para o Hostel Forestal. O albergue é bem localizado, muito próximo ao Parque Forestal e à Calle Pio IX, onde rola o agito de Bellavista. Ficamos em um quarto de casal com banheiro, ambos espaçosos, mas poderia ter um ventilador no quarto, pois no verão, durante o dia, se faz necessário. O banheiro ficou a desejar – o chuveiro funcionava mal até eu arrumar um jeitinho e a descarga quebrou três vezes em cinco dias. Na terceira eu mesmo consertei e aí não tivemos mais problemas. As paredes dos quartos deixam passar um pouco do barulho do albergue e pode atrapalhar quem tem sono leve quando há hóspedes barulhentos. A equipe é prestativa – incluindo um baiano gente boa – e o café da manhã consegue encher a barriga, apesar de não ter nada demais. Pelo preço, acho que dá pra achar uma infra-estrutura melhor.[/picturethis]

[align=right]Cerro San Cristóbal - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/420385_10150659395026484_448357503_n.jpg 320 240 Cerro San Cristóbal]Deixamos as coisas no albergue e fomos almoçar no KFC, péssimo! Acho que foi o pior fast food que já fui na vida. Nada a ver com os que existem fora do Chile. Fomos passear por Bellavista, passando pelo Pátio Bellavista, La Chascona, que só tinha horário para o dia seguinte, e o Cerro San Cristóbal, onde subimos de funicular, visitamos o Santuario de La Inmaculada Concepción onde está a estátua da Virgem Maria e apreciamos a vista da cidade de Santiago que, mais uma vez, só consegui ver seu famoso cinza. Aproveitei para tomar o mote con huesillos, bebida gelada super tradicional no Chile e que ainda não havia experimentado, pois a cara não é das melhores. Mistura trigo, refresco doce e pêssego desidratado. Tirando o trigo, que só dá para aguentar comer um pouco, é ótimo. Ah, faz quase três anos que o teleférico que ligava o cerro ao Parque Metropolitano não funciona mais. Uma pena! Agora só a pé. À noite fomos assistir a infeliz derrota do Vasco para o Nacional do Uruguai pela Libertadores da América em um bar tomando uma Escudo horrorosamente morna, costume chileno. Depois seguimos para o Fabrica de Pizza, uma deliciosa pizzaria de rua na própria Pio IX. Recomendo!

 

Começamos nosso segundo dia em Santiago visitando La Chascona, a famosa casa de Neruda e Matilde, que era sua amante até criarem a lei do divórcio no país. Esta era a casa onde morava escondida e Neruda a vinha visitar. É uma casa bem romântica por toda sua história e detalhes, pois todos seus objetos e aposentos fazem referência a alguma coisa de sua vida ou foram projetado de acordo com a época em que viviam – primeiro como amantes e depois como casados, além das mudanças de quando foram perseguidos pelo governo. Adorei revisitar a casa! De lá pegamos um metrô até o Palácio La Moneda, onde tiramos a clássica foto com o bandeirão do Chile e visitamos uma exposição no seu centro cultural sobre Roberto Matta, o artista chileno mais renomado, que acabamos não curtindo muito.[/picturethis2]

La Chascona - Leonardo Caetano[picturethis=http://viagemdebolso.com.br/wp-content/uploads/2012/05/lachascona.jpg 320 240 La Chascona]Do palácio percorremos as bonitas calles Nueva York e La Bolsa, a Paseo Ahumada, rua de pedestres movimentadíssima e alma do centro da cidade, até a Plaza de Armas, onde visitamos a histórica e bonita Catedral. Tentamos visitar o Museo de Arte Precolombino, que considero o melhor museu chileno, mas descobrimos que estará fechado para obras até o primeiro trimestre de 2013. É uma pena!

 

Fomos almoçar no Mercado Central um delicioso pescado ao molho de camarão no La Perla del Pacífico como da última vez que comi ali, porém desta vez estava um pouco mais caro. Cada prato saiu por $6.000, provavelmente o mais caro que comemos em Santiago. Na volta conhecemos o novo shopping Mall del Centro e Vanessa aproveitou para comprar roupas na Ripley que estava com preços melhores que a Falabella, mas ambas estavam muito mais baratas que em Buenos Aires. Tinha excelentes calças jeans a $7.500, cerca de R$30!

 

Resolvemos pegar o metrô e ir passear por Vitacura e Las Condes, terminando nosso passeio no Parque Arauco, o shopping bacana de Santiago. Na volta, tivemos a oportunidade de ver a cordilheira iluminada com um lindo tom avermelhado do pôr do sol. À noite saímos para tomar o tradicional pisco sour no Bar Constitución na rua de mesmo nome, mas nem estava bom. Além disso, a comida cara nos fez repetir a gostosa pizza da noite anterior no Fabrica de Pizza.[/picturethis]

[align=right]Cerro Santa Lucía - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/431355_10150659400296484_1000335786_n.jpg 320 240 Cerro Santa Lucía]Acordamos um pouco mais cedo para ir à Concha y Toro e pegar o tour que é chamado de Premium. É uma degustação mais cara, $17.000, mas que vale muito mais a pena do que a comum. Experimentamos dois vinhos mais comuns, conhecemos as caves da vinícola com a história do Casillero del Diablo e só então fomos fazer a degustação exclusiva com a sommelier, onde tomamos quatro vinhos da ótima linha Marques de Casa Concha. Todos muito bons e acompanhados de 4 tipos diferentes de queijo e pastas. A sommelier deu uma aula e, por mais que já tenha ouvido várias pessoas em diversas ocasiões de degustação, foi a melhor aula de vinho que já tive. Aprendemos de tudo um pouco – até sobre queijo e chocolate para acompanhar o vinho! Recomendo a todos.

 

Dividimos um táxi com um casal paulista até o metrô e de lá fomos até o albergue deixar nossas recém-adquiridas garrafas. Almoçamos e fomos passear mais pelo bairro onde estávamos hospedados. Passeamos pelo agradável Parque Forestal e fomos ao Museo de Bellas Artes onde estava rolando mais uma exposição de Roberto Matta, além das obras fixas do museu. De lá andamos até o Cerro Santa Lucía que estava com uma bonita vista da cordilheira com parte nevada. Gosto muito deste cerro, acho bem agradável ficar relaxando na grama e curtindo o movimento e a paisagem. Demos uma volta por Lastarria e voltamos ao albergue.[/picturethis2]

La Sebastiana - Leonardo Caetano[picturethis=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/424449_10150659402731484_918996457_n.jpg 240 320 La Sebastiana]Dia seguinte, não conseguimos acordar tão cedo quanto gostaríamos, mas mesmo assim arriscamos ir até a rodoviária na estação Pajaritos para ver se conseguiríamos ir ao litoral ainda. Acabamos comprando passagem somente para às 10h45, pois era sábado e a rodoviária estava lotada de gente querendo ir à praia. Vale a pena se ligar nisso! Verão e fim de semana unidos em Santiago resulta em praia.

 

Chegamos em Valparaíso por volta de 13h. O horário não era o melhor, mas como já conhecia, guiei a Vanessa pelos que considero melhores pontos. O clima também não estava dos melhores reforçando a teoria de que Valpo e Viña possuem sempre o clima contrário de Santiago que fazia um tremendo sol. Fomos andando da rodoviária até a parada de metrô mais próxima, de onde seguimos para a estação final a fim de conhecer parte do porto de Valparaíso. Andamos pela Plaza Sotomayor e pelo Muelle Prat, onde tive uma visão um pouco diferente da outra vez que aqui estive. Por ser domingo, o porto estava cheio de famílias passeando, curtindo o pequeno parque, visitando a concorrida feira de artesanato e embarcando para fazer passeios de barco para alguns pontos de Valpo. Foi um clima bem agradável. Não pegamos o ascensor Artillería, o mais antigo da cidade, pois eu já conhecia e Vanessa ficou com medo. Então seguimos para a casa de Neruda.

 

A casa de Neruda em Valpo foi nomeada por ele próprio de La Sebastiana. Da casa é possível ver o Pacífico e uma bonita visão das casas coloridas no relevo montanhoso da cidade. Assim como na casa de Santiago, os objetos da casa possuem sempre um significado na vida do poeta e faz da casa uma própria poesia. Fomos a pé até a casa, atravessando a bonita Plaza Victoria e subindo uma ladeira que não parece ter fim, mas que recompensa quando se chega ao objetivo. Descemos e pegamos o metrô até Viña.[/picturethis]

[align=right]Reloj de Flores - Leonardo Caetano[/align][picturethis2=https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/419565_10150659403466484_1113473727_n.jpg 320 240 Reloj de Flores]Descemos do metrô próximo ao Reloj de Flores para tirarmos a tradicional foto de Viña. O relógio de flores tem uma história curiosa, pois foi um presente da Suíça pela Copa do Mundo realizada no Chile em 1962 onde Viña foi uma das cidades sede. Dizem que foi uma homenagem também a Pelé, grande craque daquela Copa e que se atrasava sempre para chegar nos treinos da seleção brasileira. De lá fomos andando até o Casino Municipal, localizado em frente à Playa El Sol, na ponta de Viña del Mar e caminhamos pela praia até o Muelle Vergara, a partir de onde a praia possui melhor condição de banho. Mesmo assim não tivemos coragem de arriscar, pois apesar da praia estar cheia, estava frio e já conhecia a água gelada do Pacífico... Terminamos nosso passeio no Museo Arqueológico Fonck, dedicado a objetos e costumes da Ilha de Páscoa. Na porta do museu também está um moai, uma grande estátua rapa nui, uma das duas únicas que estão fora da ilha – a outra está em Londres. Nossa ideia era ir até a Quinta Vergara, mas não tínhamos mais tanto tempo, pois em cerca de uma hora nosso ônibus partiria de volta para a capital.

 

À noite, já de volta à cidade, fomos jantar em um restaurante na Calle Constitución onde tomamos uma garrafa de Casas del Toqui para celebrar nosso último dia de viagem, pois foram 21 dias maravilhosos! Dia seguinte embarcaríamos de volta para o Brasil...[/picturethis2]

ALGUMAS FOTOS:

20120625235309.jpg20120625235342.jpg20120625235354.jpg20120625235403.jpg

 

GASTOS PRINCIPAIS:

 

Transporte:

Ônibus (El Rápido), Mendoza - Santiago: ARG$ 190

Ônibus (Condor Bus), Santiago - Valparaíso: $ 4.500

Ônibus (Condor Bus), Viña del Mar - Santiago: $ 4.500

Táxi, Concha y Toro - Puente Alto: $ 1.450

Táxi, Santiago - Aeroporto: $ 6.000

Metrô - $ 5.740

Funicular: $ 1.800

 

Passeios:

Museus: $ 6.600

 

Hospedagem:

Hostal Forestal: $ 25.000

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros de Honra

A viagem foi muito boa. As cidades que mais gostei de visitar, sem dúvidas, foram Punta del Este, com seu clima, riquezas e praias, Colonia del Sacramento, com sua beleza arquitetônica, romantismo e por ter sido especial para nós dois, e Mendoza e a Cordilheira dos Andes, que realimentaram minha paixão pela cidade e pela bela cordilheira. Montevideo foi a grande surpresa da viagem, cidade gostosa e povo acolhedor e animado. Santiago, que não gostava muito, me conquistou, e Buenos Aires, da qual eu gostava muito, não me encheu os olhos desta vez. Enfim, altos e pouquíssimos baixos igual a viagem maravilhosa!

 

Encontramos gente de tudo quanto é canto do mundo, mas brasileiros em todas as cidades, a maioria em Buenos Aires e Santiago. Treinei muito meu inglês e, principalmente, meu espanhol. Conhecemos colombianos, ingleses, franceses, portugueses e brasileiros (paulistas, cariocas, paranaenses, baianos, potiguares e goianienses) na viagem. E sempre, claro, conhecendo diversos uruguaios, argentinos e chilenos.

 

Montamos nosso roteiro e uma estimativa de gastos baseado nas minhas viagens anteriores à Argentina e ao Chile, em dicas coletadas nos site Mochileiros e nos guias de viagem Guia Criativo para O Viajante Independente na América do Sul, Rough Guides: Argentina e Chile, Guia O Melhor de Santiago do Chile e Guia Visual Argentina. Vários relatos de viagens, álbuns de fotos on-line e blogs também ajudaram. Já postei e vou continuar postando as dicas que coletei para essa mochilada nos fóruns do Uruguai, Argentina e Chile e no meu blog: www.viagemdebolso.com.brhttp://. Obrigado a todos que me enviaram algumas respostas aqui no fórum!

 

Para quem quiser conferir algumas fotos:

www.facebook.com/media/set/?set=a.10150659387046484.419890.541286483&type=3&l=6aee43e0bc

Para quem quiser conferir os relatos das viagens anteriores à Argentina e ao Chile:

www.mochileiros.com/quinze-dias-na-argentina-buenos-aires-mendoza-patagonia-t24019.html
Treze dias no Chile!!! Santiago, Pucón e San Pedro de Atacama - www.mochileiros.com/treze-dias-no-chile-santiago-pucon-san-pedro-de-atacama-t30271.html

Abraços,

Leonardo Caetano

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 meses depois...
  • Membros de Honra
E aí leo, tudo bem?

Li o roteiro da viagem que vc fez e fiquei muito agradecido. Além de ser muito parecido com o que eu quero fazer, ele foi muito bem feito, com muitos detalhes. Combinei o seu roteiro de com um outro que encontrei na internet.

Apesar de ter sido muito bem feito tb, parece q a pessoa não o executou. O roteiro incluía muitas cidades distantes o que demandaria tempo e dinheiro.

Bom, preciso de conselhos a respeito do roteiro combinado q fiz. Chegar dia 28/09 (sexta) em Buenos Aires. Ficaria até 06/10 (sábado) e partiria pra Montevideo. Lá ficaria 3 ou 4 dias e voltaria pra Argentina. Supondo q no mesmo dia q eu voltasse eu fosse pra Ushuaia de avião. Iria no dia 10/10.

Ficaria 3 ou 4 dias por lá, depois partiria pra torres del paine (talvez, nada certo) e aí pra el calafate. Ficaria uns 4 dias tb e de la pra el chaltén (tb nada certo pq não tenho prática em montanhismo). Em seguida de el chaltén para bariloche. Uns 6 dias em bariloche e depois para santiago no chile. Terei do dia 28 de setembro até o dia 28 de outubro pra fazer esse trajeto. Antes tinha pensado em ir pra buenos aires, de lá pra bariloche e depois descer pra patagonia, ushuaia e depois voltar de avião pra buenos aires... mas a outra opção me pareceu mais atraente por conhecer o chile.

Se puder ajudar ficarei muito grato! Valeu!

 

Guilherme,

 

Não sei se estava se referindo a esse ou ao outros relatos que envolvem essas cidades (http://www.mochileiros.com/treze-dias-no-chile-santiago-pucon-san-pedro-de-atacama-t30271.html e http://www.mochileiros.com/quinze-dias-na-argentina-buenos-aires-mendoza-patagonia-t24019.html), mas como esse é o mais recente, preferi responder por aqui.

 

Bom, com 31 dias dá pra fazer uma boa girada por esses lugares. Das cidade que citou, acho que conseguiria fazer um roteiro desta forma: Buenos Aires (4 dias) > Montevideo (3 dias) > Ushuaia (4 dias) > El Calafate (2 dias) > El Chaltén (4 dias) > Torres del Paine (6 dias) > Pucón (3 dias) > Bariloche (6 dias) > Buenos Aires. Claro, teria que descontar os dias de trajeto entre as cidades, principalmente entre Ushuaia e El Calafate que é um pouco complexo.

 

Este roteiro com certeza vai sair um pouco caro, talvez valha a pena se dedicar só à Argentina e ao Uruguai ou se concentrar mais em uma região como a Patagônia Argentina ou Região dos Lagos Argentina/Chilena além das capitais.

 

Abs!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros

E aí leo, beleza?

Não tinha visto essas outras viagens que vc fez! Muito bacana cara, parabéns! Ainda não li tudo mas vou ler. Pois então,vou te mostrar o tópico que postei pq desde o dia q te mandei esse email eu mudei um pouco a viagem. Resolvi excluir ushuaia e torres del paine por ser mto longe e os atrativos de lá serem muito parecidos com El calafate. Com isso me sobrará mais tempo para púcon e santiago. O tópico que criei não rendeu ajuda alguma. Não sei como funciona as aparições aqui no site mochileiros mas a verdade é q não teve nenhum comentário e, o mais importante, nenhuma ajuda. Se vc não se incomodar vou postar aqui o pequeno roteiro que criei pq assim vc e outras pessoas poderão me ajudar, afinal, esta é a intenção do site. Vai aí o roteiro, grato pela ajuda!

 

Buenos Aires/El Calafate/Bariloche/Púcon/Santiago

 

Mensagempor Guilherme Campos » 30 Ago 2012, 02:17

E aí pessoal, preciso de conselhos para um principiante. Vou fazer a seguinte viagem agora em set/out:

 

saio dia 28 de set de bh... fico até dia 6 (sábado) em buenos aires e de lá vou pra montevideo/punta del este.. fico até dia 9 e volto pra buenos aires e tento partir pra el calafate... preciso descobrir a melhor forma, se de avião ou onibus... fico uns 4 ou 5 dias la e tento ir em el chalten nesse periodo e de lá vou pra bariloche.. fico mais uns 5 a 6 dias..e de lá vou pra púcon no chile, 350 km de bariloche... fico uns 2 a 3 dias lá e em seguida vou pra santiago, mais 780 km..

resumindo seria mais ou menos assim:

Buenos aires: 28/09 a 06/10

Montevideo e Ponta del este: 06/10 a 09/10

EL Calafate e El Chatén: 09/10 a 15/10

Bariloche: 15/10 a 21/10

Púcon: 21/10 a 24/10

Santiago: 24/10 a 27/10

 

No sábado dia 27 de outubro retorno à belzonte...

 

Considerando que o cada último dia marcado estarei na estrada/chegando nas cidades...

 

Um dos elementos pra escolher essas datas foi em razão de sextas, sábados e domingos, pq sexta e sábado é dia de rodar e curtir e domingo dia de ficar dentro do ônibus/avião.. mas como não fui a nenhuma dessas cidades não sei se é assim...

O que vcs podem acrescentar? Por favor, dicas em relação às datas/cidades...

 

Satisfação! Gracias a todos!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...