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Vinhos - Dicas e Sugestões


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  • Membros de Honra

Mi,

 

Parabens pelo resumo e organização.

Vinho realmente é um vício, que moderadamente faz muito bem a nossa saúde. Díficil é moderar com tanto vinho bom rsss.

 

Seria legal um tópico com dicas sobre vinhos regionais aqui do Brasil e vinicolas de fora do País(ja tem), aquela que só quem bate perna e é curioso, consegue achar rs.

 

Exemplo, o vinho do Zé Roberto em Bueno Brandão-MG. hmmm bebe direto da fonte. Já fica a primeira dica.

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  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores

Eu adoro vinhos, ainda mais contemplando aquele friozinho com boa companhia, sejam amigos ou uma garota.

 

Meu predileto³ é o Marques de Concha y Toro, Cabernet Sauvignon da vinícola Concha y Toro. No Brasil ele é bem caro, cerca de R$ 90,00 aqui em SP, mas na minha ultima visita no Chile trouxe umas 5 garrafas pra encher a adega... hahahah lá custa 35 reais.

 

Eu sempre tomava qualquer vinho... o mais barato.... mais depois que estive na Concha y Toro, e meu grupo na visita tinha somente 3 pessoas, soube em detalhes como era feito esse vinho e tomei ele com outras combinações pra ver o quanto ele é bom...

 

Claro, o the oscar goes to ... é o Don Melchor, também da Concha y Toro... caríssimo e tive a unica oportunidade de toma-lo no wine bar da vinícola.

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  • Membros de Honra

Ontem rolou uma comemoração minha com a minha mãe aqui em casa. Mas como ela não gosta de vinho, ela só brindou e eu acabei com a garrafa inteira.

Hoje ainda estou sob os efeitos de um vinho tinto espanhol, mais especificamente um Don Ramán de Rioja.

 

Uma produção limitada de 90.180 garrafas, de 2006, com uvas trempanillo e graciano, com teor alcóolico de 13%. (a minha garrafa foi a de número 45.333, hahahahaha)

Eu nunca tinha experimentado trempanillo e posso dizer que desce redondo, hahaha. É forte na medida certa para o meu gosto e não enjoa.

 

A foto tá uma porcaria porque eu não tenho máquina fotográfica, então tirei uma com o meu celular.

Paguei R$ 40 em uma adega perto de casa. Num supermercado um vinho de Rioja custaria, no mínimo, uns R$ 60.

 

Muito bom = ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

 

20090815155620.jpg

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  • Colaboradores

[align=justify]O artigo é um pouco extenso, mas vale a pena para conhecer o trato com vinhos e saber qual a melhor temperatura para conservar e servir.

 

Abraços

 

[t1]Vinho na temperatura certa é bem melhor, saiba o porquê[/t1]

 

Numerosas substâncias voláteis e não voláteis determinam a percepção do aroma e sabor dos vinhos. A temperatura é uma medida do grau de movimento (energia cinética) destas substâncias e afeta a intensidade e o perfil dos estímulos sensoriais que são enviados para o cérebro.

 

A temperatura recomendada pelos especialistas para a apreciação de vinhos e de espumantes está na faixa entre 5ºC a 20ºC. Neste intervalo de 15ºC, devido à enorme diferença na composição química das distintas categorias, pode-se modificar significativamente a quantidade e o perfil dos estímulos sensoriais, acentuando ou atenuando a percepção de diversas substâncias importantes para o aroma e o sabor dos vinhos.

 

Centenas de pequenas moléculas voláteis, sensorialmente ativas, participam da composição do sabor dos vinhos. Sob baixas temperaturas, estas moléculas, que estão solubilizadas num meio hidroalcoólico ácido, têm menor velocidade e colidem entre si com menor freqüência e menor quantidade de energia. Assim, elas saltam menos para a fase gasosa, localizada sobre a superfície do líquido. Quanto mais baixas as temperaturas maior o grau de retenção das moléculas na fase líquida (condensada) e menor sua concentração na fase de vapor.

 

Conseqüentemente, menos substâncias voláteis chegam ao epitélio olfativo, tanto pela via nasal como pelo palato (via retronasal). Além de se apresentar com uma menor intensidade de aroma e sabor, o vinho, quando gelado ou demasiado frio, causa uma pequena sensação de dor e irritação na mucosa bucal. A única vantagem de provar vinhos mais resfriados é que eventuais odores indesejáveis (ex: acetaldeído, acetato de etila e ácido sulfídrico) tornam-se menos voláteis e, portanto, menos perceptíveis ao sentido do olfato.

 

Por outro lado, as moléculas grandes e não voláteis do grupo dos taninos – que são semelhantes àquelas presentes no caqui verde, fruta de caju ou banana verde – fornecem uma percepção gustativa mais amarga e uma sensação táctil de maior aspereza/secura (adstringência) quando sob baixas temperaturas. Não se sabe exatamente as causas desse fenômeno; como hipótese tem-se que o complexo tanino(vinho)/proteína(saliva) deva ser mais estável sob baixas temperaturas, o que prejudica as propriedades lubrificantes da saliva, manifestando-se numa maior adstringência. Os taninos são derivados, principalmente, da casca e da semente da uva e encontram-se em maior quantidade nos vinhos tintos. Por isso, vinhos tintos gelados ou refrescados tendem a se apresentar mais duros, ásperos, amargos e menos palatáveis. Na temperatura certa, porém, os taninos, juntamente com o álcool, são fundamentais para a estrutura, volume e qualidade dos vinhos.

 

Então, teoricamente, melhor seria provar todos os vinhos à temperatura ambiente, de cerca de 25ºC, para obter uma maior intensidade aromática e uma maior suavidade de sabor. No entanto, ninguém aprecia um vinho nesta faixa de temperatura, por apresentar-se tépido e de sabor dominantemente alcoólico. Além disso, a acidez dos vinhos torna-se menos tolerável em temperaturas mais elevadas. Este efeito é mais importante para os vinhos brancos, os quais apresentam um valor de pH mais baixo.

 

Poder-se-ia daí deduzir que ao provar vinhos brancos a baixas temperaturas tem-se uma perda menor na intensidade de sabor que aquela que ocorre nos vinhos tintos, pois estes, normalmente, apresentam um perfil aromático bem mais rico e complexo. Ao mesmo tempo, na faixa de 8ºC a 12ºC os compostos voláteis dos vinhos brancos são liberados da fase líquida numa proporção que favorece a percepção das notas de frutado e floral, o que valoriza o caráter varietal destes vinhos.

 

O mesmo raciocínio vale para os vinhos tintos jovens, de maceração pouco intensa, os quais, em temperaturas mais amenas, salientam suas notas de frutado e frescor.

 

No caso dos espumantes naturais (tipo champanha) deseja-se uma temperatura baixa que garanta um constante e prolongado desprendimento de borbulhas, o qual pode ser observado nas taças altas, tipo tulipa. Esta temperatura, no entanto, não deve ser tão baixa a ponto de causar irritação nas mucosas laterais da boca ou de reter o gás carbônico em demasia, o que compromete a formação de boa quantidade de borbulhas e, conseqüentemente, de espuma.

 

Cabe lembrar que a solubilidade de um gás em um líquido é inversamente proporcional à temperatura do líquido. Temperaturas muito baixas também reduzem significativamente a liberação dos aromas de qualidade para o senso olfativo (via nasal e retronasal). A experiência tem mostrado que provar um espumante tipo brut a 5ºC afeta negativamente a percepção da qualidade, se compararmos com a temperatura ideal de 8ºC. Sob temperaturas muito baixas, estes espumantes, que são pobres em doçura e ricos em acidez (normalmente o vinho base de espumante é mais ácido que um vinho branco normal), acentuam a irritação do CO2 (efeito “agulha”) na mucosa bucal, diminuem a percepção da doçura, são relativamente fechados no nariz e no sabor. Os espumantes tipo seco e demi-sec atenuam estes efeitos negativos através de sua maior doçura (contêm de 15-20 g/L e 20-60g/L de açúcar, respectivamente) e, por isso, podem ser servidos sob temperaturas um pouco mais baixas que os tipo brut. Quando servidos em temperaturas mais altas (>12ºC), por outro lado, aumenta-se o tamanho das borbulhas e tem-se uma exagerada efervescência. Na boca a liberação do gás torna-se demasiado rápida e tumultuosa, prejudicando a fineza e a qualidade dos espumantes.

 

Os moscatéis espumantes, por sua vez, por apresentarem uma elevada intensidade aromática, proveniente dos compostos terpênicos, se habilitam a ser servidos em temperaturas relativamente baixas, sem com isso comprometer significativamente sua qualidade. As temperaturas mais baixas diminuem também a percepção da doçura (o teor médio de açúcar está entre 70 a 90 g/L), dando-lhes um sabor mais delicado e equilibrado.

 

A temperatura ambiente e a adequação com a temperatura do alimento também devem ser consideradas na escolha da temperatura mais adequada para servir os vinhos. Se, por exemplo, a temperatura ambiente for relativamente alta (>26ºC) deve-se servir os vinhos cerca de 1ºC a menos do que aquela normalmente indicada, uma vez que o vinho irá esquentar rapidamente em contato com o copo. A percepção sensorial também é afetada pelos contrastes, por isso deve-se ter uma certa flexibilidade de acordo com a temperatura do alimento. Um vinho tinto pode parecer bastante agradável quando servido a 20ºC com um prato recém saído do forno e parecer morno quando servido com pratos frios ou a temperatura ambiente.

 

Não há um consenso absoluto entre enólogos e especialistas sobre as melhores temperaturas de servir os vinhos. No entanto, baseando-se nos princípios científicos apresentados e nos valores médios sugeridos por enólogos renomados, sugere-se, para otimizar a percepção da qualidade, servir os vinhos nas seguintes temperaturas:

 

 

[t3]°C[/t3]

 

20 Tintos bastante estruturados, longamente envelhecidos e complexos

19

18 Tintos estruturados e envelhecidos, Porto Vintage e LBV

17 Tintos de média estrutura e de elevada qualidade

16

15 Tintos jovens e com pouco tanino, frutados e leves

14

13

12 Licorosos tintos, Porto Tawny e Ruby, Madeira, Sauternes e Colheita Tardia

11 Brancos Secos de elevada qualidade e complexidade, Vinhos Rosados

10 Champagnes envelhecidos e de elevada qualidade, Málaga, Porto Branco, Sherry

9 Espumantes Extra-Brut, Brut mais evoluídos e complexos, Vinhos Brancos Secos

8 Espumantes Brut e Prosseco, Vinhos Brancos aromáticos Secos

7 Vinhos Brancos Doces

6 Espumante Demi-Sec e Seco

5 Mocatel Espumante e Asti Spumante[/align]

 

[creditos]Fontes: Revista Vinho Magazine[/creditos]

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  • Membros de Honra

Esses dias tomei esse Chianti em uma cantina no Bexiga. Piccini é o nome do produtor na Toscana, e ele é produzido com a uva Sangiovese, como a maioria dos Chiantis. O teor alcóolico é de 13% e ele desce bemmmm leve. Acompanha carnes e massas com queijo. Claro que acompanha queijos diversos tbm.

Não sei quanto custou no restaurante, mas numa adega vc vai pagar entre R$ 45 e R$ 50.

Arrecomendiu!

 

ótimo = ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

 

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  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

Vinho com Bacalhau

 

No fds rolou um almoço aqui em casa. Bacalhau vai bem tanto com vinho branco, quanto com tintos, mas com algumas condições.

Por ser salgado ou geralmente com molhos fortes, vinhos brancos leves ou vinhos verdes não combinam em nada. O ideal é escolher um vinho branco encorpado, de uvas chardonnay. Bons são os chilenos, argentinos, italianos e brasileiros. Se quiser um tinto, prefira um que não tenha tanino (aquele ingrediente que seca e amarga a boca) e de uma uva suave, como as pinot noir e merlot. Sugestões são os argentinos, chilenos e californianos. Os reservados (envelhecidos) espanhois, como os de Rioja também descem bem.

 

Pra quem quer ficar "de fogo" logo na segunda taça, prove esse Valdivieso, safra de 2006 - chileno. É de tirar o chapéu!

R$ 18

 

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