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Transiberiana - Russia, Mongólia e China


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Gente, fiquei com preguica de ver os topicos antigos para conferir se ja existia alguma coisa sobre a transiberiana, sonho de todo mochileiro que se preze. Na duvida, criei um novo e de cara coloco um artigo que escrevi para o Correio Braziliense sobre este roteiro inesqucivel. Confiram ai e tirem suas duvidas. Abs, Rodrigo

 

[t1]Aventura sobre trilhos[/t1]

Rodrigo Werneck*, especial para o Correio

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_47526_transiberiana.jpg 590 369 Transiberiana]Em um país onde os governos fizeram a opção preferencial pelo transporte rodoviário, viajar de trem é uma experiência quase desconhecida dos brasileiros. Cruzar milhares de quilômetros em ferrovias, então, virou idéia impraticável, devido à simples inexistência de linhas de passageiros ou à diferença da largura das bitolas usadas por cada Estado. Mas, muito longe daqui, quem alimenta este desejo tem onde realiza-lo. Sonho de dez em dez mochileiros, o lugar chama-se Transiberiana, a ferrovia mais longa do mundo.

Os 9.289 km de trilhos da Transiberiana ligam Moscou à costa do Pacífico, atravessando uma das regiões mais gélidas e inóspitas do planeta. Em compensação, o viajante tem o privilégio de admirar grandes rios, montanhas cobertas de neve, florestas intermináveis, vastas estepes e maravilhas naturais como o lago Baikal, a ?pérola da Sibéria?.

Ainda dentro do que se convém chamar de Transiberiana, dois ramais seguem em direção à Mongólia e à China. Optar por um destes caminhos, a ferrovia Transmongólica, rende ao passageiro a oportunidade de cruzar o deserto de Gobi e contemplar a Muralha da China, já nas redondezas de Pequim. Se a preferência for pelo autêntico trajeto transiberiano, o ponto de chegada é a fervilhante cidade portuária de Vladivostok, ?a senhora do Leste?.[/picturethis]

Tem quem resolva percorrer estas distâncias épicas sem descer do trem, durante sete dias de viagem, saboreando na janela a lenta mudança de paisagens e a vida a bordo de uma espécie de cruzeiro terrestre. No entanto, o melhor mesmo é parar pelo menos duas vezes, para aproveitar lugares que nunca estiveram tão acessíveis aos estrangeiros como hoje. São os casos das cidades ?proibidas? de Yekaterinburg e Krasnoyarsk, bases estratégicas da indústria bélica da antiga União Soviética, onde somente os russos podiam colocar os pés até 1989.

Construída ao longo de 25 anos (1891-1916) e com o trabalho forçado de milhares de condenados, a Transiberiana foi uma das grandes obras de engenharia da humanidade no século passado e continua a ser um desafio para seus viajantes de hoje, sejam eles os obstinados moradores da Sibéria ou turistas em busca de um destino exótico, mas perfeitamente possível e acessível inclusive aos brasileiros.

 

 

[t1]Estacões do gelo[/t1]

O ponto de partida mais comum para a Transiberiana é Moscou, cidade em permanente revolução depois da queda do socialismo. As estrelas comunistas no alto dos arranha-céus de Joseph Stalin permanecem intactas, assim como o corpo embalsamado de Lênin em seu mausoléu na Praça Vermelha, mas a proliferação de letreiros publicitários e de magazines da moda deixa logo claro que a ordem vigente, agora, é a do capitalismo.

A mudança dos ventos na política e na economia, porém, não comprometeu a beleza dos monumentos e locais que evocam a história e o poder russos, os casos do Kremlin, do parque Kolomenskoye _a residência de férias do czar_ e da catedral ortodoxa de São Basílio, três patrimônios da humanidade tombados pela Unesco. O que também não mudou é a aversão dos russos a falar inglês, o que pode render alguns mal-entendidos nos restaurantes que oferecem cardápios somente no alfabeto cirílico.

Mesmo assim, até o mais atrapalhado turista passeia tranqüilo por Moscou usando o seu célebre metrô, ramificado em mais de 120 estações que mais parecem uma obra de arte do que de arquitetura. A mais importante delas, para os viajantes da Transiberiana, é a coligada com a estação de trens Yaroslavl, de onde saem as composições para o Leste da Rússia.

Na outra ponta da Transiberiana está Pequim, a milenar capital chinesa que se prepara para hospedar as Olimpíadas de 2008. Como era de se esperar, a cidade hoje mais parece um canteiro de gigantescas e modernas obras, o que a assemelha cada dia mais com caóticas metrópoles asiáticas sem identidade como Xangai. No entanto, por mais transformações que sofra, Pequim será sempre incomparável.

Descoberta recentemente também por milhões de turistas chineses do interior, que graças ao desenvolvimento econômico do país começam a tomar gosto pelo turismo, Pequim tem opções tanto para quem gosta de calma _encontrada no Templo do Céu e o Palácio de Verão da família imperial_ quanto para quem não se incomoda com tumulto, mercadoria farta nas sempre superlotadas Cidade Proibida e Praça da Paz Celestial, onde centenas de vendedores ambulantes e grupos de excursão transformam uma simples caminhada numa epopéia.

É a Muralha da China, no entanto, que faz de Pequim uma parada imperdível no roteiro transiberiano. Uma das maravilhas da engenharia do mundo antigo, a Muralha pode ser vista das janelas do viajante da Transiberiana, mas a dimensão de sua grandiosidade só pode ser percebida caminhando sobre ela. O ponto mais acessível, barato e, portanto, abarrotado de turistas é Badaling. A partir de US$ 30, porém, agências de turismo organizam passeios de um dia inteiro em trechos pouco visitados. (RW)

 

[t1]O mundo passando pela janela[/t1]

Partindo de Moscou, a primeira atração da Transiberiana são os Montes Urais, cadeia montanhosa que divide as porções européia e asiática da Rússia. A base ideal para visitar a região é a cidade de Yekaterinburg, de onde saem excursões e passeios organizados em vilarejos quase parados no tempo dos czares. Recheada de bons museus, Yekaterinburg, a propósito, foi palco do assassinato do czar Nicolau II, de sua esposa e filhos.

Já na Sibéria, o trem invariavelmente viaja por trilhos cobertos de neve. De junho a agosto, as temperaturas chegam aos 20 graus positivos, o que se pode chamar de verão. Às margens da ferrovia, na janela, sucedem-se bucólicas cidadezinhas que sobrevivem da extração de minérios e madeira. No inverno, entretanto, a vida ali se torna um desafio diário.

Rumo ao Oriente, as paradas mais interessantes são a moderna Novosibirsk _a metrópole da Sibéria_ e Krasnoyarsk, cidade cortada pelo rio navegável Yenisey, que oferece aos viajantes a possibilidade de se aventurar em excursões nas imediações do Círculo Polar Ártico. Imperdível, entretanto, é uma parada em Irkutsk, distante cerca de 100 km do Lago Baikal, um paraíso que, embora possa ser visto das janelas do trem, merece ser explorado com a sola do tênis.

Um enorme espelho de água cristalina e azul intenso, o Baikal é o lago mais profundo do planeta (1.637 metros) e sua extensão chega a 600 km, o que garante a este ?mar siberiano? o privilegio de armazenar quase 20% da água doce da Terra. Suas margens são pontilhadas de pequenos povoados e casas de lenho encravadas em montanhas de vegetação intacta habitadas, no passado, por ursos que ainda atemorizam o imaginário dos russos. Hoje, o maior risco para os visitantes é congelar-se em uma tentativa de tomar banho nas águas gélidas do Baikal, que nunca superam os 15 graus de temperatura.

De volta ao trem, deixando Irkutsk, a Transiberiana divide-se em dois ramais na altura de Ulan Ude. O principal vai rumo a Vladivostok. Mas para quem busca uma diversidade maior de paisagens, sem dúvida o melhor caminho a seguir é em direção à Mongólia, um dos países mais altos de mundo (garantia de céu azul o ano todo) e de tradição nômade ainda preservada.

Passada a fronteira, aos poucos as árvores passam a ser menos freqüentes e começam a tomar forma as estepes, grandes bosques que se estendem sobre colinas e onde milhares de mongóis vivem em seus ghers, uma espécie de tenda resistente ao frio intenso. Parada obrigatória é a capital Ulan Bator, cidade já invadida por carros coreanos e celulares, mas que ainda conserva um certo ar provinciano com direito a senhoras vestindo trajes típicos nas ruas.

Ainda na Mongólia, o deserto de Gobi _um dia habitado por dinossauros_ é o obstáculo seguinte aos binários. Tão perceptível quanto a mudança da paisagem, em que camelos passam a surgir misturados a uma rala vegetação, é o aumento da temperatura, que num espaço de quatro ou cinco horas é capaz de subir 30 graus. A aridez, ali, é vencida somente pelas usinas de extração de minérios e carvão e pela ferrovia, que serve de sustento para inóspitos vilarejos escondidos entre dunas de areia.

A paisagem lunar estende-se até a fronteira com a China. Em uma pausa inusitada, a primeira hora em território chinês serve para que os vagões tenham seus rolamentos trocados, uma vez que as bitolas das ferrovias do país são mais largas que as das estradas de ferro russas e mongóis. O pit stop, cercado de cuidados, acontece dentro de uma oficina gigante, com a ajuda de dezenas de macacos hidráulicos, sem que os viajantes tenham de desembarcar.

Superada a última fronteira e após atravessar oito fusos horários, o viajante enfim toca o solo de Pequim, ponto de chegada da viagem transiberiana e um universo à parte da China e de tudo visto em sete dias a bordo de muitos trens. A recepção na capital chinesa fica por conta da Grande Muralha, que surge nas janelas em pelo menos três trechos da ferrovia. Com atrações como a Cidade Proibida e a Praça da Paz Celestial, Pequim consegue a façanha de surpreender até mesmo um turista que acaba de rodar um terço do globo.

A Transiberiana, por sua vez, prova que se engana quem pensa que os 9.000 km de uma viagem intercontinental possam ser tediosos. Muito pelo contrário. Para nós, brasileiros, que raramente viajamos de trem e não temos noção daquilo que seja a vida na Sibéria e no Oriente, a Transiberiana é a permanente revelação de um mundo desconhecido, do primeiro ao último trilho. (RW)

 

[t1]Acessível e aconchegante[/t1]

Viajar de trem pela Rússia é mais barato do que se possa imaginar. Um bilhete de segunda classe de Moscou para Irkutsk (4.000 km de viagem), no coração da Sibéria, sai por cerca de 100 dólares. De quebra, os vagões oferecem relativo conforto.

O passageiro viaja em cabines com capacidade para quatro pessoas, com dois beliches. Meio de transporte mais comum no Oriente, os trens da Transiberiana levam a bordo todo tipo de gente, de turistas a contrabandistas, soldados e migrantes. As razões disso são as péssimas condições das rodovias e o preço alto do bilhete aéreo na Rússia, na Mongólia e na China. Uma espécie de viajante, contudo, é presença garantida nos vagões: são os mochileiros.

Devido às temperaturas que podem chegar aos 35 graus abaixo de zero no inverno, o ambiente é climatizado e um vagão-restaurante oferece vodka farta e pratos quentes da cozinha russa, muito parecida com a brasileira por causa do consumo freqüente de carne bovina. O único e considerável desconforto é a falta de uma ducha para tomar banho.

Embora os furtos sejam pouco freqüentes, é sempre bom estar de olho na bagagem, especialmente durante as paradas no meio do caminho, quando muita gente desce para comprar as saborosas comidas típicas das vovós russas, as babushkas. Em caso de algum imprevisto, a autoridade máxima capaz de resolve-lo são sempre as provodnitsas, a dupla de funcionárias de bordo que cuida da limpeza do vagão até o controle das passagens.

Contudo, em vez de um assalto, o mais provável é que o turista acabe provando um pouco da simpatia e da generosidade do povo da Sibéria. Risonhos, eles fazem questão de bater papo até com quem não entende uma palavra sequer do russo e quase obrigam os colegas de cabine a comer da sua bóia e, é claro, beber da sua vodka. Junto de um bom livro, essas divertidas companhias ajudam a vencer os intermináveis dias de viagem. (RW)

 

[t1]Quando e como viajar[/t1]

A alta estação turística da Transiberiana vai de maio até o fim de setembro, quando começam as nevascas na Rússia e na Mongólia. O pico de movimento na ferrovia ocorre entre a metade de julho e o início de setembro, período em que os russos saem de férias. Para quem viaja nestes meses, é aconselhável reservar os bilhetes com antecedência. Um dos trechos mais concorridos é de o Ulan Bator a Pequim, feito por somente um trem semanal (partida aos domingos).

Infelizmente, as passagens são vendidas apenas nos guichês das estações. A compra pela internet ainda não existe, o que obriga os viajantes mais precavidos a recorrer _na melhor das hipóteses_ a um conhecido que more na Rússia ou, na pior, a uma das agências de turismo que prestam o serviço de reserva de hotéis e passagens, cobrando, é claro, um salgado ágio por isto. A brasileira Tchekhov (http://www.tchekhov.com.br) e a russa G&R International (http://www.hostels.ru) são duas opções de roteiros organizados.

Contudo, é perfeitamente possível e muito mais econômico viajar sozinho, sem apoio especializado. Para isso, basta tomar alguns cuidados. O primeiro e indispensável é carregar um dicionário do idioma dos países por onde planeja passar. Na Mongólia e na China as estações costumam ter pessoal fluente em inglês, mas os funcionários das ferrovias russas, principalmente nas cidades da Sibéria, entendem e falam apenas a intrincada língua de Fedor Dostoevskij.

Outra atenção especial deve ser dispensada ao passaporte. Os brasileiros precisam de visto para entrar na Rússia, na Mongólia e na China. Embora o socialismo tenha acabado por lá há mais de 15 anos, o governo russo é, de longe, o mais burocrático. Para dar o visto, as embaixadas exigem do viajante independente a apresentação de uma carta-convite redigida por um cidadão russo. Para que isso não se torne um empecilho à viagem, o jeito é apelar para as agências de roteiros organizados, que resolvem o imbróglio com rapidez.

A burocracia russa, porém, não termina aí. O turista precisa estar atento com o registro do visto junto ao Departamento de Vistos e Registros, que deve ser feito pela agência de turismo ou pelo titular da carta-convite até dois dias úteis depois do desembarque no país. Quem percorre a Rússia sem registrar o visto está sujeito a uma multa que pode chegar a US$ 500, o que faz com que os mal pagos policiais russos saiam à caça de visitantes descuidados nas ruas de Moscou como forma de morder propinas e melhorar o salário.

A Rússia cobra ainda a contratação de um seguro médico e o visitante deve comprovar a reserva de todos os hotéis. Esta última exigência é feita também pela China. Carimbado o passaporte, o último passo é escolher uma companhia aérea. Não existem vôos comerciais diretos entre o Brasil e a Rússia. Portanto, a saída é fazer conexão em algum país europeu. As principais empresas que atendem Moscou e Pequim são: Air China, Air France, Alitalia, American Airlines, British Airways e Lufthansa.

Para quem já se encontra de férias, a trabalho ou estudando na Europa, a escolha mais em conta é a companhia russa Aeroflot (http://www.aeroflot.com), que oferece, por exemplo, o pacote Roma-Moscou e Pequim-Roma por cerca de US$ 800. A Aeroflot atente todas as principais capitais européias. (RW)

 

[t1]Conforto, hotéis e gastronomia[/t1]

Apesar de suas distâncias e temperaturas intimidadoras, seria um erro considerar a Transiberiana um sinônimo de desconforto e privações. Ao longo de seus milhares de quilômetros, o viajante encontra prazerosas e saborosas surpresas. Os hotéis agradam a todos os bolsos, come-se caviar nos restaurantes por menos de US$ 10 e a banya sandunovskiye _uma típica sauna russa_ compensa a falta de uma ducha a bordo dos vagões usados na ferrovia. (RW)

 

[t3]Gastronomia?[/t3]

O destaque da gastronomia ao longo da Transiberiana é a ampla variedade de peixes e frutos do mar trazidos direto dos rios siberianos e do Pacífico. Até quem não abre mão de economizar se satisfaz gastando pouco. Às margens do lado Baikal, imperdíveis trutas defumadas custam cerca de US$ 0,30. Um souvenir inusitado para os adoradores da boa cozinha é o caviar enlatado vendido nos supermercados do interior da Sibéria a US$ 3. Em Moscou, também se come bem, mas os preços são consideravelmente mais altos. Uma atração a conferir é o churrasco típico mongol.

 

[t3]Bebidas?[/t3]

Os russos bebem de tudo, a todo instante e em todos os lugares. É comum, por exemplo, ver casais e turmas de amigos bebendo cerveja direto da garrafa no metrô. A imperdível vodka russa _encontrada de US$ 1 a US$ 30_ é mais consumida no inverno. Se resolver enfrenta-la, observe se o lacre da garrafa não foi violado. A intoxicação causada por bebidas adulteradas é freqüente na Rússia. Também de boa qualidade são as cervejas russas, sempre vendidas às margens da ferrovia. Entre as marcas oferecidas é possível achar a brasileira Brahma, em versão exportação. Se a saudade de casa bater, só não esqueça de pedir uma ?Brakma?, pois a letra h tem som de k no alfabeto cirílico.

 

[t3]Hotéis?[/t3]

Embora o turismo seja ainda uma novidade no roteiro da Transiberiana, a infra-estrutura de hospedagem das cidades cortadas pela ferrovia é satisfatória. Os principais centros urbanos _como Moscou, Pequim e Irkutsk_ dispõem de confortáveis e caros hotéis, enquanto os viajantes econômicos têm as opções de alojar-se em albergues ou em pensões pagando diárias que não passam dos US$ 5. Quem deseja conhecer melhor os hábitos locais tem a alternativa de pernoitar em casas de família. Na Mongólia, agências de turismo oferecem camas nos tradicionais ghers, ao preço de US$ 40 a noite.

 

Relaxamento ? Sem dúvida o grande desconforto da Transiberiana é a impossibilidade de tomar banho nos trens. A compensação, porém, está na banya sandunovskiye (US$ 20), a sauna típica da Rússia. A versão russa da sauna se distingue pelo hábito de os freqüentadores esfregarem folhas de bétula no corpo, como forma de abrir os poros e eliminar as impurezas. Depois do banho de vapor, a banya termina com um mergulho numa piscina de água gélida. Em fazendas da Sibéria sem piscinas, os banhistas correm da câmara de vapor para se jogar nas águas de rios quase congelados, com a temperatura ambiente de 40 graus abaixo de zero. A sensação, dizem os russos, é inesquecível.

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  • 3 meses depois...
  • 2 meses depois...
  • Membros

Ola,

Existe um site na Internet: espresstorussia, onde se pode comprar o bilhete por 300 Dolares. Gostava de te perguntar se existe mais barato e se é um bom preço?

Também informações do tipo se se pode sair do comboio e estar numa cidade 1 ou 2 dias, sem contudo perder o bilhete. 'E possivel?

Obrigado pelas informações.

 

Boas Viagens

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  • 3 semanas depois...
  • 1 mês depois...
  • Membros

Olá galera, meu nome e Gustavo Constante, Turismólogo pela PUC - GO e atualmente morando em Londres onde estou trabalhando para fazer uma viagem de mochilão e conhecimento cultural pela Ásia em Junho ou Julho de 2007 e começo pela Transiberiana e Transmongoliana ate Pequim depois vou para o Nepal, Índia, Tailândia, Indonésia, Austrália, Nova Zelândia, Taiti, Ilha de Páscoa, Chile e Brasil. Gostaria de saber se alguém pode ma ajudar com algumas informações sobre onde consigo informações de transporte local de um país para outro, onde ir, onde hospedagem, melhor época, qual transporte usar, onde comprar o bilhete da transiberiana e numeros de paradas? Obrigado!!!

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Gostaria de sabr se é possivel fazer paradas no trem e pegalo novamente depois ed algum tmepo com o mesmo bilhete ??

 

É sim, mas oficialmente tens que marcar as datas de todos os segmentos da viagem com antecedência. Outra opção é comprar os bilhetes em cada cidade, embora em muitas regiões da Rússia a comunicação seja um problema (no interior pouca gente fala inglês, mesmo quem trabalha nas estações de comboio).

 

Já fiz a viagem (na verdade fiz a linha transmogolian) e, do que eu conheço, há pelo menos um lugar que vale mesmo a pena parar na Rússia durante o transiberiano: Irkutsk, para visitar o lago Baikal, Património da Humanidade.

 

Abraço e boas viagens!

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Ola Filipe,

 

Que bom te encontrar aqui no mochileiros.com, sempre acompanhei as tuas cronicas na alma do viajante durante a tua volta ao mundo...

Depois de varias viagens pela europa e america do sul, no proximo verao quero ir para oriente e estou a pensar fazer o trans-siberiano. Como deves imaginar tenho um monte perguntas que gostava de te fazer... Penso que talvez seja melhor enviar um email.

 

Abraco

Daniel

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  • Membros

Obrigado, Daniel. Tens razão, tenho andado meio afastado dos fóruns, mas vou tentar passar mais vezes aqui pelo mochileiros, que é um espaço privilegiado para falar em português com quem gosta de viajar.

 

Quanto ao resto, lógico que estou ao dispor para, dentro dos meus conhecimentos, ajudar no planeamento da tua viagem.

 

Abraço.

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  • 1 ano depois...
  • 2 anos depois...

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