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[Ficção] Viagem de TERROR - ARGENTINA - BOLIVIA - CHILLE


marcelpiloto

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Apresentação

 

Oi pessoal, meu nome é Marcel e sou novo aki no mochileiros, bom é a minha primeira postagem sobre relatos de viagems, queria postar algo legal e animador mas o que tenho pra contar... parece filme de terror, mas tudo que aqui vos digo é pura verdade, eu e meus amigos passamos por tudo e mais um pouco.

 

 

Era Domingo 7 de novembro de 2010, mais ou menos 16:30 da tarde recebo uma ligação de um amigo chamado Yuri me convidando para aventurar-se em uma viagem pela america do sul e talvez uma passada pela america central, ele me disse que iriamos em um grupo de 5, seriam (eu(marcel), Yuri, Lana, Mila e Aline) as meninas so estavam esperando minha confirmação, de imediato eu topei pois para mim parecia que teriamos uma aventura em tanto, ja nos conheciamos a muitos anos e eramos amigos de infância. Após minha confirmação passei meu nome completo para Lana, ela que faria as compras das passagens pela TAM através de milhas de seu cartão de crédito, foi uma viagem sem muitos preparativos, foi algo de surpresa, avisei na empresa que iria me ausentar por ums dias e nao tinha previsão de retorno(a empresa é do meu pai, eu nao precisava cumprir horarios, des de que minhas obrigacoes estivessem em dias).

 

Chegando ao aeroporto PINTO MARTINS em fortaleza-ce, foi aquela alegria toda, todos nós estavamos empolgados com a idéia de nos aventurar por muitos dias, logo que nos comprimentamos fizemos um pacto de nao ligarmos os nossos celulares por toda a viagem, Mila logo se encvarregou de recolher os aparelhos e por em sua mochila, subimos para a praça de alimentação e ficamos lá conversando sobre tudo e todos esperando o horário do nosso vôo, tão rápido foi esse momento que logo ouvimos o chamado do nosso vôo, e nos dirigimos para as salas de embarque, lá não esquentamos assentos, fomos direto para a AERONAVE que ja estava em solo....

 

 

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No avião sentamos paralelos ums aos outros, e ficamos conferindo os equipamentos que levamos conosco para registrar toda a viagem, atrás da minha poltrona vinha um senhor aparentando ter cerca de 50 anos de idade, sua naturalidade nao sei dizer ao certo mas ele falava em espanhol com as comissárias do vôo, ao ver Lana mexer na câmera filmadora dela ele puxou assunto sobre maquinas filmadoras, e Lana deixou a conversa fluir. Já nos céus Brasileiros o senhor GRINGO levantou-se de seu assento e ficou a conversar com todos nós em meio ao corredor de nossas poltronas, logo teve que se sentar pois tinha inicializado o serviço de bordo, durante o restante de nossa viagem ele nao mais levantou-se e manteve-se calado até desembarcarmos em Buenos Aires. No saguão do aeroporto Jorge Newbery na capital argentina voltamos a encontrar o tao senhor GRINGO, sempre atencioso com as meninas ajudou-as a retirar suas bagagens da esteira e as pos no carrinho, da sala de desembarque seguimos direto para os ponto de Taxis onde pegamos um, era um C4 PALLAS com o seu motorista com a cara meio fechada e sem muito assunto, pedimos a ele pra nos deixar no hotel TANGO FACULTAD onde ja tinhamos reservas feitas por Aline. Chegando no Hotel, fomos recepcionados por uma jovem e bonita garota que logo nos deu os cartões de nossos quartos, Yuri foi o primeiro a subir para tirar uma soneca, nós que ficamos em baixo decidimos ir conhecer melhor as dependencias do Hotel, quando tudo visto por nós, subimos tambem para nossos quartos, eu e Yuri ficamos em um quarto e as meninas em outro, mas ambos no mesmo andar lado a lado.

 

A noite descemos e fomos ao restaurante do hotel, lá bebemos um pouco após a janta e ficamos jogando conversa fora durante um bom tempo, até que Lana se levantou de nossa mesa e foi a outra no canto do salão onde havia cerca de 4 homens, depois de comprimentar todos na mesa, Lana se afastou um pouco para sua direita até que eu ví aquele senhor... que não me era estranho... era ele mesmo o senhor GRINGO com outros GRINGOS batendo um papo com Lana muito descontraído(sempre fui sismado com coincidencias absurdas e exageradas), aquilo me incomodou muito, muito mesmo ao ponto de eu me levantar e chamar Lana como se fosse seu namorado, Lana estranhou e veio em minha direção com a cara de assustada e perguntou.

 

- O que foi Marcel que grito foi esse, o que está acontecendo ?

 

Eu meio sem graça disse-a que não tinha gostado daquele cara que des de o Avião vinha tentando puxar assunto e tinhamos que corta-lo de uma vez por que não conheciamos ninguem ali naquele país. Lana meio que sem entender nada ficou calada e foi a nossa mesa novamente sentar-se, Yuri veio falar comigo e disse que eu ficasse calmo e que estavamos ali pra se divertir, e tocando em meu ombro disse.

 

- Deixa pra Gozar com as Argentinas, com elas nos gozamos em casa mesmo (com esse comentário grosseiro, Yuri pensava que o meu estresse com Lana era por ciúme daquele Senhor GRINGO), decidi não comentar minha preocupação com ninguem, mas eu pensava em sequestro, roubo ou até assassinato por prazer.(existe louco pra tudo, e fora do país hein... nem se fala) Logo esqueci o episódio e subimos para tomar banho e cair na festa noturna que Buenos Aires tem pra oferecer, assim que terminamos nosso banho, Yuri e eu fomos para o corredor aguardar as meninas que nos deram um chá de canela por 35 minutos, durante esse tempo perdi as contas dos murros que Yuri dava na porta gritando ``VAMOS LOGO`` assim que deixaram o quarto elas estavam sensacionais, lindas e xeirosas, confesso que nunca havia enxergado-as como as exerguei naquela noite. Seguimos em um Taxi para uma Boite badalada na cidade, lá na entrada demos de cara com um fila quilometrica... confesso que me deu vontade de desistir e voltar para o Hotel, mas com tanta beleza ao meu lado e mimos acabei ficando e enfrentando a fila. Dentro da Boite estava uma Zuada ensurdessedora de musica e gritos, os jogos de Luzes me deixavam desnorteado, resolvi ir para um outro hambiente estilo Barzinho americanos os bancos e um balcão alto, me sentei em um dos bancos e pedi uma Pepsi gelada, lá fiquei por muito tempo pensando na coicidencia de encontrarmos de novo aquele Senhor GRINGO no hotel, mas logo o pensamento foi embora pois Lana acabara de sentar ao meu lado e ficou me dando cafuner... após os carinhos Lana me chamou para voltar a pista e me juntar aos outros, eu tentei resistir e ficar ali mesmo mas foi tudo em vão, fui arrastado por Lana. Na pista começamos a dançar e brincar de rodizio, Yuri me chamou pra ir ao banheiro, no banheiro Yuri me confessou que estava assustado também mas que eu não contasse nada pras meninas, pois ele tinha visto o Senhor GRINGO na Boite, minhas espinha dorsal gelou de tal maneira que minhas pernas congelaram e não se mexiam de tão grande foi o medo de saber que o Senhor GRINGO estava na Boite, decidimos pegar as meninas e voltar ao Hotel. Tarde de mais, elas ja estavam sentadas com ele no meio da muvuca toda, acompanhado de mais 4 Homens eles todos Sr GRINGO e as Meninas pareciam ser grandes amigos, riam muito e dividiam o mesmo litro de Wisk. Yuri decidiu chama-las para voltar ao Hotel, mas por unanimidade das 3 Lana, Aline e Mila Yuri levou um Não, elas decidiram que iriam ficar, e ainda mandaram um recado por Yuri, dizendo para eu parar de paranoia e curtir a viagem, mas eu não conseguia, Yuri disse que se elas queriam ficar, não seriamos nós que iriamos impatar a diversão delas, dai Yuri me chamou pra irmos a outro lugar, mas com tamanha preocupação não queria sair dali com medo de algo de mal as acontecesse, mas em um momento de fraquesa fui convencido a ir embora da Boite, e no taxi ja nao tinha mais nenhum tesão pra sair, e pedi ao taxista que nos levasse de volta ao Hotel, Yuri concordou e pra la seguimos.

 

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Chegando no hotel, Yuri e eu subimos direto pro quarto, lá trocavamos de roupas calados sem dizer nada, até que Yuri falou.

 

- Quer saber?, não vou ficar aqui me preocupando com ninguem não, eu as chamei e elas não quiseram vir, e to achando que já é paranoia nossa mesmo, vai que o cara é um pessoa do bem ?

 

Calado eu estava e calado eu fiquei, não queria mais dar asas a minha imaginação, deitei na cama e coloquei sobre meus olhos o lençol para fugir da claridade do quarto que estava com as luzes acesas, pois Yuri estava usando o Note, apaguei como uma criança após horas de travessura apaga, acordei por volta das 5:00 hrs da manhã e fui ao banheiro mijar, voltando pra minha cama me veio a vontade de ir até o quarto das meninas ver se elas haviam chegado. Levantei e fui enrolado no edredom bater a porta delas, bati cerca de 5 vezes mas ninguem apareceu, voltei ao quarto e fui dormir novamente. Por volta das 10 hrs da manha Yuri me acorda dizendo que as meninas não tinham chegado ainda, me sentei na cama de modo que os meus pés nao encostasse no chão e fiqui olhando para Yuri e pensando no pior... mas estavamos de mão atadas, pois todos os celulares estavam com Milla, então resolvemos esperar elas chegarem, minha raiva era tão grande que fiz até um discurso moralista em frente ao espelho para recitalo quando elas chegassem. Yuri e eu descemos ao refeitório para almoçar, apos terminarmos o almoco ficamos por 2 horas aguardando-as chegar, mas elas não apareceram. Então fomos curtir por que estavamos ali pra isso, saimos sem rumo e fomos parar em uma ruazinha cheia de barzinhos, muito bom lá... uma musica agradável e uma galera jovem, ficamos lá até umas 23:00 hrs da noite, quando ja estavamos meios Travados decidimos voltar para o hotel, quando chegamos fui perguntar a recepcionista se as meninas do quarto 601 ja tinha chegado, a recepcionista me disse que não sábia pois tinha cabado de assumir o plantão noturno e que os cartões de acesso ao quarto não estava na recepção, agradeci e Yuri e eu subimos para o nosso quarto, no corredor do nosso andar, fui a porta do quarto das meninas e bati incansavelmente na porta, mas como havia acontecido antes ninguem apareceu. Fomos então pro nosso quarto, ao abrir a porta Yuri ficou olhando para o quarto como se estivesse vendo uma cena de Horror... isso levou longos 5 segundos, meu coração acelerou como uma vez o fez quando pulei de Bungge Jump em Miami - USA, corri em direção ao centro da porta empurrando Yuri, no quarto não vi nada de diferente, tudo da mesma forma que nos deixamos, mas ao olhar novamente com mais atenção vi que nossos celulares estavam em cima do frigobar e ao chegar mais perto percebi que ambos estavam ligados e o meu celular com 14 ligaçoes perdidas, ao olhar as ligações vi que 2 eram da minha casa 2 do celular da minha mãe e 10 eram de um numero de BUENOS AIRES, mas no visor as ligacoes que dedusi ser de Buenos Aires apareciam como 0000-0000-5555-55, o celular de Yuri estava com 8 ligações com os mesmo numeros do meu, tirando os da minha casa e o numero da minha mãe. Ficamos por minutos apreencivos imaginando que as meninas estivesse em algum lugar e havia nos ligado para irmos ao encontro delas, mas essa suposição logo foi derrubada por um questionamento que Yuri nos fez.

 

- Por que elas não ligaram do próprio celular delas?

 

Imaginavamos mil e uma situações, mas nenhuma nos confortava, nenhuma nos deixava menos preocupados, decidimos então procurar o gerente do hotel para pegarmos a segunda via dos cartões de acesso do quarto em que nossas amigas estavam, após muita resistência do gerente conseguimos os cartões de acesso ao quarto e acompanhados de um funcionário do hotel subimos para ver o que estava acontecendo, ao abrir a porta do quarto inicializou em nossas vidas o pior de todos os pesadelos que ja tinhamos tidos, vividos ou escutados, o quarto estava intacto mas não havia se quer uma bolça ou mochila de viagem, estava tudo vazio seco, como se nunca tivesse havido um hospede se quer no quarto nos ultimos dias. O funcionário fechou a porta e ficou vendo calado nossa cara de desepero pelo sumisso de nossas amigas, descemos e fomos falar com o gerente se elas haviam fechado a conta do hotel, vendo no PC ele nos disse que elas não haviam encerrado a conta, e logo foi nos cobrando para que pagassemos o débito delas com o hotel. Sem retrucar Yuri pagou as despesas de hospedagem e consumos com o cartão de crédito dele. Quando chegou ao quarto onde ja estava(fiquei preocupado com a situação e subi logo sem esperar o desfecho da cobrança do gerente do Hotel) Yuri sentou-se na ponta da cama e ficou falando.

 

- O que está aocntecendo... que merda é essa?

 

Eu não menos preocupado decidi que tinhamos que manter a calma, não adiantaria de nada perdemos as estribeiras em um lugar que não tinha ninguem por nós, me senti impotente, me senti inutil e culpado por toda aquela situação. Por que fui embora da Boite? por que não as esperei ?, essas perguntas martelavam minha cabeça como o martelo com toda força na cabeça de um prego, Yuri decidiu entao procurar a Policia local, e eu comecei a tentar me comunicar com elas no note atravez das redes de relacionamentos e MSN, mas nõa obtive exito, os celulares de todas elas estavam desligados, após 2 hrs ineterruptas de tentativa decidi parar, quando me deitei na cama Yuri chegou e disse que tinha ido a delegacia e prestado esclarecimentos a um especie de escrivão, por que o delegado não estava lá, mas o escrivão nem se quer registrou por escrito o que Yuri falou, so escultou e mandou Yuri voltar ao Hotel e esperar, caso elas não chegassem, ele podia voltar e falar com o delegado, ficamos muito irritados com o procedimento da policia local, então decidimos ir ao Consulado Brasileiro, fui tomar um banho e vestirme adequadamente para irmos, quando o telefone de Yuri começa a tocar, o numero que aparece no visor é o mesmo que tinha nas chamadas perdidas, Yuri não demora e atende logo o celular. Com o celular no ouvido Yuri tipo que disfalecendo cai sentado na cama, e com os olhos cheios de lagrimas esculta o que a outra pessoa fala do outro lado da linha atentamente.

 

 

 

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Da porta do banheiro fiquei calado acompanhando a cara de Yuri a cada segundo, sem dizer nada mais que o Alô no inicil da ligação Yuri desliga e fica olhando pro chão do quarto, eu sem coragem pra perguntar o que tinha acontecido, esperei ele dizer naturalmente, Yuri levanta e começa a falar com a voz baixa e tensa.

 

- Quem ligou agora foi o Senhor GRINGO... ele disse que a gente não se preocupasse com as meninas, elas estão bem e estão com ele e ums amigos em um sítio em uma cidadezinha aki na ARGENTINA, hoje a noite ele vem falar com a gente aqui no hotel, disse também que esse é o nosso segredinho e que não contassemos a ninguem pelo bem de todos nós.

 

- Mas sabe o que é mais intrigante Marcel ?

 

Fiquei calado e olhando atentamente ele terminar de falar.

 

- Ele falou meu nome completo... e disse que eu não me preocupasse com a policia local, pois ela nada faz.

 

Me enxuguei as pressas e vesti uma bermuda, sentei na cama e fiquei calado por muito tempo, muito tempo mesmo. Yuri deitou na sua cama e ficou olhando para o teto pensando sabe-se DEUS em que, depois começamos a cogitar varias hipoteses, e com o passar das horas fomos nos acalmando mais e criando coragem de encarar a situação sozinhos, mas tinhamos um PLANO B, mas precisavamos ver como as coisas iriam andar, Yuri pensou em ir embora para o Brasil mas não pra Fortaleza e sim para Brasilia, e la contariamos tudo no Itamaraty e Policia Federal, a idéia parecia boa, mas a preocupação com nossas amigas não nos deixara sair se quer do quarto do hotel, comecei a arrumar minha Mochila e ao conferir meus documentos faltavam 2, primordiai para turistas fora de seus países de origem. Minha Identidade e Passaporte haviam sumidos, Yuri logo correu pra bolsa pra ver e tambem havia sumido os seus documentos, questionei - o por ver ele com sua carteira no bolso e o lembrei que ele havia pago as despesas das meninas com o hotel, mas ele logo respondeu.

 

- Marcel eu estava com meu porta cartões no bolso, e não com a minha carteira de documentos, mas por sorte eu ando com a minha CNH no porta cartões.

 

A minha CNH tambem estava comigo, por que eu havia guardado em outro bolso da Mochila, decidimos então ficarmos no quarto e esperar o Senhor GRINGO chegar para a tal conversa, passavam -se as horas como uma tartaruga, o ponteiro de nossos relogios pareciam estar em camera lenta, adormecemos e acordamos com o telefone do quarto tocando, eu atendi e era o Senhor Gringo pedindo que descecemos, pois ele ja nos esperava no restaurante do Hotel. Começamos então a nos arrumarmos para descer, Yuri apreencivo me pediu para assumir a conversa assim que chegassemos no restaurante do hotel, eu so com o balançar da cabeça confirmei o seu pedido, chegando no restaurante do hotel avistamos na mesma mesa em que o GRINGO conversou com Lana, nos aproximamos tensos, ele nos comprimentou como velhos amigos, e nos convidou a sentar a mesa. Quando sentamos ele disse.

 

- Calma, não fiquem nervosos, está tudo bem aqui, certo ? as meninas estão bem, não estão presas e nem sofrendo abusos. Mas preciso que voces colaborem para que tudo corra bem.

 

Eu meio ainda que nervoso perguntei. - O que esta acontecendo quem é voce, o que quer com a gente ?, ele sorrindo falou. - Eu vou falar o que eu quero de voces, mas antes quero deixar claro que voces nao tem escolha, voces vao ter que fazer tudo o que eu disser, entederam ?, sim claro, essa foi minha resposta com a concordancia de Yuri, o GRINGO entao disse. - Antes de mais nada vamos jantar estou com muita fome, e voces estao ?, seriamente olhando pra ele não fiz um sinal se quer de positivo ou negativo, ele entao seguiu pedindo uma lasanha 4 queijos com bastante manjericão, apos ums 30 minutos a lasanha chegou, ele nos serviu e depois se serviu, ficamos ainda parado a observar tamanha maldade daquele senhor, que nos obrigava a comer com nossas cabeças a mil de preocupaçoes e curiosidades, Yuri empurrou o prato pro centro da mesa recusando a lasanha que fora posta em seu prato, com um sorriso sinico no rostoo GRINGO empurrou o prato de volta a frante de Yuri e disse bem sereno. - COMA AGORA!, Yuri então começou a comer vagarozamente até que não sobrasse mas nada em seu prato. Após a refeição ele acendeu um charuto e começou a nos fazer perguntas, tipo; de onde voces são ? qual a idade de voces ? que padrao de vidas voces tem ? ja tem visto americano ? ja foram a europa ?, logo pensei que as meninas tinham sido sequestradas e que ali inicilizara uma negociacao de valores, mas eu estava enganado, no desenrolar da conversa ele foi deixando mas claro suas reais intenções, mas não falava diretamente o que ele queria, depois de 1hr e meia de torturas psicologicas eles nos convidou a deixarmos o hotel, nos acompanhou ate nosso quarto e posteriomente desceu conosco até a recepção e segurando o queixo debrusado no balcão assistiu nos encerrarmos nossa conta no hotel.

 

Na calçado do Hotel estava mais 2 homens mal encarados, que nos acompanhou ate uma rua ao lado do hotel onde estava estacionado uma caminhonete HYLUX preta, colocamos nossas mochilas na carroceria do carro e entramos pela porta de tráz, o GRINGO foi dirigindo e os outros dois se apertaram no banco de tráz do carro conosco. Foi cerca de 4 horas de viagem, eu me sentia muito perdido, me vinha sensações ruims na cabeça, na estrada toda escura o silêncio era predominante dentro do carro, so escutavamos o som dos pneus sendo comido pelo asfalto da estrada, Yuri dormiu que caiu com a cabeça em meu ombro, mas eu não conseguia dormir, no meio da viagem com cerca de 2 horas rodando direto paramos em um posto de gasolina a margem da estrada, nesse posto havia um Bar Lanchonete agregado a ele, nos descemos e fomos ao banheiro, mas sempre acompanhado com um dos 2 homens, mijamos e voltamos em direção ao carro que estava parado em uma bomba de combustivel, o GRINGO perguntou se eu queria comer algo, eu respondi que sim e Yuri tambem, nos fomos com ele pra dentro do restaurante e sentamos nos bancos do balcão, ele pediu então 6 x burges e uma Pepsi de 1 litro, aguardamos o pedio calados, cada um na sua. Foi então que Yuri começou a fazer sinais pra mim, eu não entendia muito bem o que ele queria dizer com aquilo que para ele era sinais, mas para mim parecia mais que ele tentara matar algum mosquito ou mosca, com medo de os GRINGOS pensarem que estavamos tramando contra eles me fiz de doido e ja não olhava mais para Yuri. Apos termos comido os X burges o GRINGO pagou a conta e fomos para o carro, quando estavamos chegando no carrom outra caminhonete do mesmo estilo e cor para ao nosso lado, o GRINGO vai ate a janela do motorista e fala com o cara que esta dirigindo, o carro vai embora e nós seguimos nossa viagem pro desconhecido.

 

 

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Ja chegando pra onde iriamos, o carro parecer ter ums esquente no motor, e paramos em meados da estrada totalmente escura e sem um pé de vivente por perto, Yuri começa a murmura no meu ouvido. - É multreta Marcel, a gente vai morrer agora, eu tentando acalmalo disse. é não maxo eu vi, o motor realmente esquentou, mas que nada, eu nao tinha percebido o ponteiro da temperatura do carro se mover de jeito nenhum, ficamos fora do carro encostados na carroceria esperando alguem passar e nos socorrer (do prego do carro, é claro), o GRINGO começou a ficar irritado e budejar tão rapido que não conseguiamos entender nada, e olha que eu e Yuri falamos fluente espanhol. Logo 1 dos homens que estava com o GRINGO sai a pé no meio da escuridão, passam - se cerca de 2 hrs nós parados ali no meio do nada com a companhia da escuridão e dos sapos fazendo aquele barulho irritanteeeee, surgi um carro que no escuro não consegui identifica-lo, mas axo que erá um fiesta ou outro carro da ford, dele desce mais 3 homens e o outro GRINGO que estava com a gente e tinha saido, eles abrem o capô do carro e começam a olhar com a lanterna, o Senhor GRINGO vendo que vai demorar muito eles concertarem a HYLUX, diz que vai embora no outro carro, e nos manda entrar atráz com os outros dois GRINGOS ele novamente vai dirigindo. Depois de ums 30 minutos chegamos a um sítio bem bonito, com uma mansão no seu centro, descemos do carro todo desconfiados, o Senhor GRINGO nos chama para entrar, na sala o piso de porcelanato brilhava como espelho, o sofá era coisa de primeiro mundo, muito confortavel, sentados esperavamos novas instruções, era um movimento grande de pessoas pra cima e pra baixo, eu ja impaciente jamei o Senhor GRINGO e perguntei por nossas amigas, ele disse. - CALMA!, elas estão bem, ja disse isso a voce. Eu me calei e voltei a sentar no sofá, depois de 1 hora que tinhamos chegado o Senhor GRINGO nos manda levantar-se do sofá e seguilo. Andamos por cerca de 3 minutos dentro do próprio sítio em direção a outra casa, logo de fora deu pra me perceber que essa casa não tinha janelas e havia uma só porta, aonde ficava varios homens sentados em cadeiras de madeira. O Senhor GRINGO fala pro homem que parece ser o responsavel pela aquela casa que nos somos MULAS e que iriamos ficar na casa até a noite do outro dia, por que eles estava a esperar alguem chegar com algo, então o homem responsavel pela casa sem janelas e so de uma porta, nos coloca pra dentro, ao entrar tenho uma surpresa imensa, a casa era toda mobiliada com todos os eletro domesticos, e havia uma central de Ar - Condicionado, no teto um condensador de ar jogava o ar de dentro pra fora, e outro aparelho jogava de fora pra dentro, quando entramos e a porta fechou nos sentimos mais aliviados, então começamos a comentar sobre a viagem que fizemos de carro até lá, de repente surgi um choro no meio de um corredor, e de braços abertos olhando pra nós Lana estava intacta, corremos e abraçamos ela muito forte, como se fosse um re-encontro de amigos que não se viam á 10 mil anos, a emoção de ve-la novamente foi muito boa, muito gostosa de se sentir, Yuri e eu começamos a metralhar Lana com perguntas... ele nos pede calma e nos lava pro quarto lá estava Milla e Aline que nos abraçaram fortemente e emocionadas, depois da alegria do re-encontro começamos a conversa sobre tudo que havia ocorrido, elas nos explicaram como tudo aconteceu com elas, e a cada parte da história eu via as cenas como a de um filme na minha cabeça, mas dos males o menor, elas não tinha sofrido nenhum tipo de abuso ou maus tratos, mas estavam assustadas, por que até aquela hora nenhum de nós sabiamos o por que que estavamos ali o por que de nós termos sido escolhidos e muito menos pra que. Por volta das 6 hrs da noite Lana e eu vamos a cozinha fazer algo pra comermos com os outros, na cozinha tenho a surpresa de me deparar com mais 2 meninas, essas INGLESAS, foi ai que Lana me disse que elas estavam na casa com a gente e pensara ela na mesma situação, Lana fala Ingles fluente e conversou por horas com as INGLESAS no dia em que chegará a casa, a historia delas era parecida com a nossa, mas elas viam da BOLÍVIA rodaram por horas de carro com outro CARRASCO (SR GRINGO), as meninas ficaram na cozinha conosco ajudando a preparar algo pro restante das pessoas que estavam na casa, fizemos uma macorronada com carne fatiada, bebemos um suco em caixa de GRAVIOLA, estavamos todos sentados na mesa quando o Sr GRINGO entrou na casa e chamou a mim e Yuri, nós nos levantamos e saimos da casa com ele, sem dizer um PIU. Já la fora ele foi explicando o motivo de toda aquela situação, apesar de ter escultado tudo detalhadamente eu não acimilei nada com nada, de tão grande foi o meu susto, no caminhho da casa sem janelas e de uma porta só para a mansão do sítio o Sr GRINGO foi nos dizendo o que iriamos fazer, nos iriamos viajar da Bolívia para o Chile de lá para Portugal e de lá para Milão, ambos com um cinturão colado a nossas coxas com 500 grama de cocaína pura e entrega-las a um rapaz que nos pegaria no desembarque do aeroporto e nos levaria a um hotel, depois de 2 dias voltariamos para o Chilé e de lá iriamos novamente para a EUROPA sendo que dessa vez iriamos para LONDRES com uma quantidade bem maior de drogas, após esse serviço pra eles prestado seriamos libertados junto com nossas amigas para que podecemos virmos embora pra o Brásil.

 

 

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Na sala da mansão do sítio, sentamos no sofá e esperavamos detalhes dessa exigência que nos faziam, Yuri tornou a fazer seus sinais que so ele entendia, eu novamente me fingia de doido e nem olhava para ele, Sr GRINGO sentou a nossa frente e começou a explicar como seria tudo, nos iriamos com a droga em nosso corpo e nos acompanhando mas so que limpo sem droga alguma mais dois Bandidos para nos vigiar, depois das explicações fomos convidados a jantar com pelo senhor GRINGO, desta véz não menos tensos comemos sem retrucar, Yuri ficou falando que isso parecia coisa de filme, que parecia pegadinha do Faustão ou do malandro, e o Sr GRINGO morria de rir, isso me fez enxergar que a presença dele em nosso país era constante, pois ele se familiarizava com 2 apresentadores da TV brasileira, mas logo Sr GRINGO falou para Yuri que não era pegadinha coisa nenhuma aquilo era real, e se coperacemos sairiamos dali ilesos junto com nossas amigas, eu fiquei impaciente com o que nos aguardava, mas segurei a curiosidade e aguardei as coisas fluirem, Sr GRINGO mandou pegar as meninas Aline, Lana e Mila e trazer para a mansão, quando as meninas chegaram ficaram assustadas e alegres em nos ver Yuri e eu, ficamos todos sentados a mesa escultando Sr GRINGO orientar-nos sobre a loucura que iriamo fazer, e antes de sair da mansão ele nos disse. - Voces irão todos para a BOLIVIA, lá irão receber o restante das instruções para a viagem, as meninas ficaram lá ate a viagem de voces dois (eu e Yuri) quando viajarem eles serão levadas ao chile e ficaram esperando o desfecho correto das coisas, assim que isso tudo terminar voces poderam ir embora. Mas eu não acreditava no que ele dizia, deixaria mesmo ele a gente ir embora numa boa sabendo de toda a estrutura criminosa que ele fazia parte? Lógico que não, ai comecei a bolar algo pra que saicemos sem nenhum mau dessa historia, não consegui parar de imaginar eu matando o motorista do carro que nos levava para a Bolívia e fugindo com o carro deles, mas isso logo ficou fora de cogitação, pois iriamos em carros separados, ja na garagem do sítio um dos bandidos fez a divisão para que podecemos seguir viagem em 2 carros. Dessa vez era uma LAND CRUISER PRADO CINZA e uma PAJERO FULL DOURADA, eu segui na PRADO com Mila e Aline e mais 2 GRINGOS, na PAJERO seguiu Yuri, Lana, e as duas INGLESAS com mais 2 GRINGOS, os carros ia em uma expece de comboio saimos a noite por volta de 23:30 (axo que eles nos conduziam de noite para que não decoracemos o caminho) ja na estrada novamente iamos converçando baixinho Mila e eu, Aline calada não tirava os olhos da escuridão que passava rapidamente na janela do carro, 1 dos GRINGOS que ia com a gente pediu que se fosse-mos conversar que conversacemos em espanhol pois ele não sabia falar PORTUGUES, essa foi a deixa para que podecemos nos comunicar e bolar algo para que podecemos fugir. continuamos a conversa so que outro assunto e em espanhol, mas soltava frases em portugues sempre com girias sobre nossa fulga, e assim se fez a viagem toda, Aline entendeu nosso jogo e começou a participar, em uma parada que eles fizeram pra comprar cigarros no meio da estrada, Aline constatou que a porta so abria por fora(eles devem ter assionado o dispositivo de segurança para crianças que são comums nesses carros da TOYOTA), o plano de nos jogarmos pela porta com o carro em movimento tinha ido por agua abaixo. Seguimos viagem e com o dia ja clareando paramos em uma casa de apoio dos BANDIDOs, lá fomos recebidos por uma senhora muito simpatica que nos deu café da manha, e nos levou pra um quarto fora da casa, esse não tinha ar-condicionado, e era quente de mais, parecia um forno em toda a sua potencia, la ficamos so nos 3 eu, Aline e Milla, conversamos sobre como poderiamos fazer pra sair dali, mas ao mesmo tempo tinhamos medo de fugir e prejudicar Lana e Yuri que não estavam conosco, mas lembrei de algums codigos do Yuri, e comecei a re-fletir do que se tratava... nada consegui ver, mas fiquei pensando que Yuri iria Fugir, as meninas concordaram comigo e logo decidimos que iriamos matar os GRINGOS e tomar o carro, Aline nos lembrou que o carro que Yuri e Lana vinha, sempre andava atráz do carro que estavamos, mas comecei a bolar um jeito de na hora em que atacassemos eles o carro não saisse de controle, então foi na hora em que decidimos que eu enforcaria 1 deles, Aline enforacaria o outro e Mila seguraria a volante do carro para nao levantar suspeitas. Se esse plano falhasse nossa outra alternativa era tentar uma fulga quando chegassemos na BOLIVIA, mas esse seria mais complicado, pois estariamos no coviu da cobra, e nao sabiamos como era lá, e nem quantas pessoas teriam lá. Era mais ou menos 12hrs da manha e um dos GRINGOS trouxe nossos almoços era um frango frito com uma salada e arroz, comemos e depois bebemos agua, deitamos na cama (so tinha 1 de casal) e dormimos praticamente a tarde toda, acordei com um dos GRINGOS olhando pra Aline deitada, com o meu suto eu o assutei e ele falando todo iguinorante disse que nossa janta ja estava pronta, e que levantacemos para comer por que logo logo pegariamos a estrada, comemos rapidamente e ficamos no aguardo de eles nos chamar para que fossemos embora daquele lugar. por voltas das 19:00 1 dos GRINGOS foi nos pegar no quarto e nos levar para o carro, na saido do quarto pude ver que a PAJERO que levava nossos amigos estava parada ali tambem, e em direção ao carro pude ver Yuri e Lana saindo de outro quarto nos fundo daquela casa e indo em direção ao outro carro, me alegrei em ver que eles estavam bem. Dali seguimos em alta velocidade por um trecho de estrada de carroçal( estrada de terra ou barro pra galera do sul) tinha muita lama e o carro sacudia de mais, tiravamos cada fina nas arvores que eu preferi baixar a cabeça e esperar a pancada, logo Aline me chamou pra eu ver, estamos em uma pista de pouso e no fim da pista tinha um pequeno avião a nos aguardar, novamente nossos planos foram por agua a baixo, chegando proximo ao aviao, o carro parou e o GRINGO mandou nos decermos, ficamos um ao lado do outro a esperar o outro carro com nossos amigos, mas isso foi rapido logo eles chegaram e desceram pra ficar ao nosso lado, quando todos ja estavam presente, um dos GRINGOS disse. - Pronto estão entregues., de lá seguimos em um avião caindo os pedaços para a BOLIVIA, e pra supresa de todos nos, quem pilotava o avião era um BRASILEIRO, que nos olhava com uma cara de pena tipo dizendo. - Po cara foi mal, mas eu sigo ordems. A viagem foi tranquila, mas com muita adrenalina, voavamos baixo de mais q viamos os camponeses em suas terras, ja chegando a Tupiza uma cidade da BOLIVIA, nossos corações batiam aceleradamente.

 

 

 

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Quando estavamos chegando em Tupiza BOLIVIA, ja era claro, o vôo demoro de mais, parecia que estavamos dando a volta ao mundo em um teco-teco, a aproximação da aeronave é pura adrenalina, a cidade é cercada por rochas pontudas e quem tem uma grande altura, passavamos em meio as rochas as asas quases batiam nelas, nessa parte segue uma foto de como é a cidade e as rochas(a foto não é do nosso arquivo, até por que tivemos todas as nossas coisas roubadas)

20110103005948.jpg, ao chegarmos fomos recepcionados por uma menina e um coroa, ao descermos do aviao ja fomos colocados no furgão que nos esperava. De lá da pista clandestina até a casa em que ficamos não pude ver nada, pois o furgão era totalmente fechado, dificultando ate nossa respiração, chegamos em uma casa modesta e bem afastada da cidade, ficava em um alto de onde podiamos ver toda a cidade no alpendre da casa, fomos direcionados pra dentro da casa e recebemos ordems de nao sair por nada e que la fora teria 2 homesn armados que não exitariam em atirar se desobedecessemos, ficamos nessa casa por todo o dia sozinhos, mas diferente da mansão do sítio nao havia nada pra comermos, e no começo da noite recebemos nossa primeira refeição do dia, pão com margarina e um café preto, isso foi o nosso jantar naquele dia, Yuri e eu pensamos por horas um meio de sairmos de lá com as meninas, mas não conseguiamos pensar em nada seguro que não pusesse nossas vidas em risco, no meio da madrugada fui acordado com uma barulhada na sala da casa, me levantei e fui até lá, chegando na sala estava o PILOTO e um cara desconhecido conversando em PORTUGUES, o piloto me chamou e disse. - Senta ai cara, fica frio a gente é do bem, sei que pra voce deve ta sendo foda, mas é assim mesmo. Na hora me segurei pra não falar nada, e me sentei em uma cadeira de tranças de naillon e fiquei a escultar as aventuras do piloto, ele relatava as vezes que foi seguido por helicopteros da FORCA AEREA BRASILEIRA, na fronteira com o Paraguay, ele falava com tanto estimulo, comemorando o feito, eu apenas observava o relato, até que a conversa se voltou pra mim, eles perguntavam o que eu fazia no brasil, eu com medo de falar a verdade, disse que era piloto privado e pilotava para uma empresa de taxi aéreo em fortaleza chamada TAF, o piloto disse que a conhecia e perguntou qual equipamento eu pegava, eu disse que pilotava um KingAir e um Cesna Citation, ele logo foi me perguntando as coisas(pude me safar por que realmente piloto, mas nao trabalho com isso) e eu fui tirando as duvidas que ele tinha a respeito das maquinas que eu pilotava, durante a madrugada comecei a me soltar e relatar situaçoes que ja tinha vivido e outras fui inventando, pra poder ficar com amizade com eles, no meio de uma das conversas o PILOTO me disse, que haviamos vacilados, que nos fomos presas des de que o nosso vôo saira de FORTALEZA, ele me explicou como funciona o esquema, esses gringos ficam em varias cidades do BRASIL, embarcando de voo em voo, eles pegam turistas bem parecidos e que aparentam ter um situacao financeira boa, pois eles deduzem que pessoas assim ja tem vistos em varios países e tem uma facilidade maior de entrar com a droga no seu destino, o que eu entendi foi que o Sr GRINGO ja tinha nos escolhido dentro do avião, e nos seguiu durante todo o tempo pra saber aonde iamos e em que hotel ficariamos, e dali ele deu inicio ao seu plano de nos forçar a transporta drogas pra eles. Ja com o dia clariando voltei pro quarto seguindo o conselho do PILOTO, ele disse que logo logo o SUP, como é chamado por eles o que manda na operação estava chegando e que nao iria gostar de me ver ali com eles, chegando no quarto Yuri estava acordado sentado em uma mesa de 2 lugares que tinha no canto do quarto, e foi logo me dizendo que escultou a conversa toda que tive com os caras na sala da casa, ele passou a achar que eu estava confortavel com a situaçao, mas logo me expliquei dizendo que teriamos chances de sair de lá com a ajuda do PILOTO, mas ele não acreditou e ficou com a cara virada pra mim durante o dia todo, as meninas que tambem estavam acordadas concordaram com minha estrategia e me apoiaram. Fomos chamados para comer na cozinha, desta vez era uma fartura, pois comiamos com os caras que faziam a guarda da casa em que estavamos, na mesma hora em que comiamos iamos escultando como seria o dia eo que tinhamos o que fazer, escultamos chegar outro carro em que seguiriamos novamente para a pista de pouso dessa vez somente eu e Yuri, as meninas seguiriam posteriomente, mas elas so iriam ao CHILE depois de termos embarcados para Milão. Yuri e eu fomos ao quarto pegar nossas mochilas pra seguir mais uma vez viagem. nos despedimos das meninas e as tranquilizamos que tudo daria certo, e nos veriamos de novo no Chile. Mila me abraçou fortemente e no meu ouvido pediu tipo que implorando. - Não faz besteira salva a gente, tira a gente daqui, confio em voce, não deixa o Yuri fazer besteira. eu sai de lá arrasado tendo que as deixar, mas tambem convencido de que nao podia falhar. Seguimos em um carro da mercedez(nunca tinha visto aquele modelo) para a pista de pouso, quando lá chegamos, estava o mesmo avião e o meu ''amigo'' PILOTO a nos esperar.

 

 

 

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OBS: (Caro amigo msevangel, parece realmente filme rsrs.. mas não aumentei nada cara nada mesmo, pelo contrario fiz um resumo de todo o terror que vivemos, vlw por ler, isso serve de lição pra toda a galera que viaja por ai, não confiem em ninguem, no final voce vai ver e entender por que isso nao tomou proporçoes na midia nacional)

 

 

 

Saindo de Tupiza BOLIVIA Yuri, eu, PILOTO e uma garota seguimos para PUERTO NATALES CHILLE, a viagem foi bastante desconfortante, pegamos muito vento de travéz e o avião perdia forca continuamente, PILOTO me chamou pra que senta-se ao seu lado no cock-pit e assumisse o papel de copila (giria de co-piloto na aviação) eu ali sentado ficava a imaginar varias situaçoes como tomar o aviao e fugir... algo do tipo, mas nada podia fazer, tinha me comprometido com Milla que voltaria e as resgatava para que podecemos ir embora para o BRASIL, pousamos depois de 4 horas de voo em uma cidadezinha do CHILLE chamada Pueblo Hundido, la ficamos por 3 horas em solo esperando combustivel, o PILOTO ficou irritado com a demora, ligou varias vezes pra um cara que acho que era um chefão, mas nada do combustivel chegar eu rezava para a Policia chegar, mas ao mesmo tempo não queria, com medo que algo de ruim acontecesse as meninas, o tempo passava e nada desse combustivel chegar, depois de muito tempo o combustivel chegou em Galões na carroceria de um caminhão caindo aos pedaços, la fomos nós descarregar aquelas porra pesadas ''pra caralho'' foi mais de 40 minutos pra descarregarmos, era muito pesadas e ainda tinha o impasse de coloca-las deitadas sobre ums caibros de madeira para que elas descessem do caminha pro chão rolando, após essa novela do descarregamento começamos outra novela, dessa vez pra conseguirmos atravez de torçal por o combustivel no tanque do avião, era um chupa chupa da porra, mas nada do combustivel entrar no tanque, até que Yuri teve a ''magnifica idéia'' de colocarmos os tanques novamente em cima do caminhao para que os mesmo ficassem mais alto que as asas, assim o combustivel desceria dos tanques para as asas (ele tinha razão, eu ja sabia, mas queria tempo pra pensar em algo) la se vai outra novela pra colocarmos esses tanques em cima do caminhão, pense num sofrimento, minha vontade era de espancar o Yuri ate ele entrar em coma. (rsrs) apos abastecermos o avião embarcamos novamente para seguir viagem, o sol ja se punha e a noite era a rainha com suas estrelas brilhando no céu, o “de-ice” do aviao nao estava funcionando e corriamos o risco que camadas de gelo se formasse nas asas, impossibilitando assim a abertura em qualquer grau dos ''flaps'' a garota que ia conosco logo ficou com medo ao saber da notícia e ficou pedindo que o PILOTO pousasse o aviao em qualquer lugar, e seguicemos viajem pela manhã, o PILOTO se irritou e mandou que ela se senta-se novamente e ficasse calada, assim ela fez, mas ainda escultavamos o seu choro junto a rezas, PILOTO resolveu voar o mais baixo possovel para que os ''flaps'' nao congelacem, fazia muito frio muito mesmo, mas de nada adiantou o ''mancher'' estava pesado, os pedais que controlam o leme ja estavam endurecidos, decidimos entao pousar em outra cidade CHILENA chamada CALDERA, pousamos em um grande campo aberto parecido um deserto, a decida foi muito perigosa por que ficamos dando voltas para que o vento descongelasse as partes do aviao que haviam congelada, mas conseguimos pousar sem muitos estragos, ao pousar e parar totalmente o aviao, PILOTO sacou uma arma e fez um especie de ronda pela área, logo voltou o avião e disse que iriamos dormir ali ate o dia clarear.

 

 

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