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:arrow::..Uma viagem inesquecível..:

Eu e minha esposa estivemos viajando por 24 dias (saída dia 23 de dezembro/2005 e volta no dia 15 de janeiro/2006).

Somos do interior de São Paulo e a opção era ir até a Capital e da rodoviária de SP seguir viagem. Mas eu e minha esposa decidimos sair direto da cidade de Sorocaba – por ser mais próximo da cidade que moramos e por ser mais cômodo.

No dia 23/12 saímos de manhãzinha de Sorocaba até Curitiba. Chegamos na hora do almoço e aproveitamos para almoçar. Bem em frente à rodoviária tem o Mercado Municipal, com muitas bancas de frutas e no mezanino tem vários restaurantes.

Depois do almoço seguimos para Porto Alegre (R$ 97 cada passagem). Ficamos dois dias em POA (Terminal Tur Hotel – Largo Vespariano J. Veppo 125 em frente à rodoviária – falar com Thomaz) e aproveitamos para comprar passagem pela TTL (http://www.ttl.com.br/) para o Uruguai ao custo de R$ 138,80 cada uma. Em Porto Alegre passeamos a pé pelo centro, visitamos as feirinhas, praças e fomos até Canoas de metrô. No hall do hotel conhecemos Omar, um simpático uruguaio casado com uma brasileira e que estava na cidade para dar entrada na papelada na qual pedia sua cidadania brasileira. Na longa conversa que tivemos, percebemos a dificuldade com que Omar vivia no Uruguai e seu sonho era arrumar emprego no Brasil e trazer toda a sua família (a mulher e duas filhas). Ele foi até ao quarto buscar um álbum de fotografias. Nas fotos, além da família, estavam modelos de várias peças de serralheria e de publicidade que Omar confeccionou em Montevidéo. Inclusive no Terminal Rodoviário Três Cruces existem trabalhos feitos por Omar. Aproveitei para pedir, a ele, dicas e saber como era a segurança lá no Uruguai. Omar explicou os pontos críticos e orientou a não ficar hospedado nos albergues ou hotéis muito afastados do centro.

Durante a conversa, apareceu mais um latino, seo Floreal, um venezuelano que estava havia três meses viajando pelo continente, tendo já passado pela Bolívia, Chile e Uruguai. Aproveitei também para lhe pedir dicas e, muito solícito, Floreal buscou no quarto, mapas e cartões de hotéis por onde passou e me entregou.

A conversa varou a noite, quando demos conta da hora e fomos dormir. Combinamos que no dia seguinte, antes de partir, iria registrar nossa amizade com uma foto.

Era Natal e eu e minha esposa providenciamos a nossa Ceia comprando frutas, bebidas e outras guloseimas e passamos brindando no quarto do hotel.

No dia seguinte ao Natal, às 20h30 da noite embarcamos para Montevidéo onde chegamos pela manhã, por volta das 7h50. Foi uma viagem tranqüila e a empresa TTL é ótima, serve café, lanche e o ônibus é confortável. Ao entrar no Uruguai o ônibus passa por Punta Del Este, uma cidade litorânea, rica, cheia de mansões, cassinos...

Descemos na rodoviária Três Cruces e fui em busca de informações de rotas e de mapas. Como eu tinha indicação de um hotel (Casablanca), caminhamos pela avenida 18 de Julio até a calle San José, 1039. Como não sabíamos da distância, acabamos percorrendo a pé quase 4 quilômetros (duas horas). Mas valeu a pena, pois conhecemos o centro e as principais atrações.

Chegamos no Hotel Casablanca e fomos atendidos por uma simpática senhora chamada Carmen. O hotel é em estilo colonial muito bonito e aconchegante. É um casarão que ela herdou da família e o transformou em hotel. Ela nos cobrou 15 dólares a diária (casal) com café da manhã e banheiro privado, e ficamos dois dias em que o sol brilhou e fez muito calor. - Há o Royal Palace Hotel, na calle Acevedo Diaz 1697, que é mais caro.

Dona Carmen nos ofereceu um passeio ao custo de 10 dólares cada um, para conhecer a cidade – nas agências, esse passeio custa 15 dólares cada (www.e-transhotel.com ou calle Acevedo Díaz 1671). Valeu a pena, pois conhecemos os principais pontos turísticos e, principalmente, o Cerro de Montevidéo, que tem uma visão espetacular da baía do Rio da Prata.

Achei o Uruguai um pouco caro, sendo que cada peso valia R$ 9,60 reais e um dólar era cotado a 23,40 pesos. A alimentação e café da manhã são horríveis e caros. Caminhei muito pela cidade para conhecer os museus, casarões, a praia, praças, as feirinhas, o porto e o mercado municipal.

Do Uruguai, embarquei para Buenos Aires, na Argentina.

Atravessei a fronteira via fluvial, pela BuqueBus, empresa que faz travessia de navio (www.buquebus.com). Paguei USD 31,75 cada passagem (é a mais barata devido ao horário da viagem).

Indo até ao Porto em Montevidéo, lá (dentro) você encontra um posto de venda de passagens da BuqueBus (vc pode comprar também na rodoviária Três Cruces). São vários preços e horários. Eu optei em atravessar de madrugada, por ser mais barato e por economizar na hospedagem.

Deixei o hotel a meia-noite e um táxi (telefone 141) me levou até a rodoviária Três Cruces. De lá, sai um ônibus que leva os passageiros até Colônia Del Sacramento para embarcar no navio. IMPORTANTE: antes de embarcar é feito um check-in onde se deve pagar mais USD 1,50 ou $ 35 pesos por pessoa.

Nosso navio atrasou mais de duas horas e acabamos saindo ao amanhecer, por volta de 7h. Isso foi bom porque pudemos curtir a viagem avistando as belezas ao redor. Normalmente, a viagem dura de 3 a 4 horas no lento e 2 horas no rápido (este é mais caro).

Chegamos em Puerto Madero, em Buenos Aires, ainda de manhã, próximo ao horário de almoço. Descemos, nossa bagagem passou pelo raio-x e saímos caminhando até a um hotel na avenida de Mayo. Andamos alguns quarteirões até chegar no centro de Buenos Aires. O hotel que eu tinha como referência (Hotel Avenida) estava um pouco caro e aí procurei outro, na mesma avenida. São muitos, que você tem opção de lugar e preços. Optei em ficar no La Argentina – mas não recomendo, não gostei do lugar – av. Mayo 860. Paguei $ 45 pesos a diária para casal com café da manhã.

Ficamos três dias em Bs As e conhecemos tudo a pé. Fui até o La Boca e passeei muito pelo centro, pelas calles Florida (centro de compra), San Martin (câmbio e bancos). Cada peso argentino estava valendo R$ 1,28 reais e o dólar valia USD 3,01.

Paguei um passeio (Savarian Turismo – calle Florida 250 loja 10 – www.savarianturismo.com.ar) para conhecer a cidade ao custo de 20 pesos cada um, e conheci todos os bairros e atrações da cidade com destaque para “Caminito”, Recoleta, Palermo, Porto e as casa de tango, lanchonetes. No início do passeio um fotógrafo tira foto de todo mundo e, ao final do passeio, ele oferece aos turistas – a foto é muito legal e vem acompanhada de um CD e custa 30 pesos.

A Argentina está relativamente barata e a vida noturna é fantástica. No penúltimo dia de estada fui até à rodoviária comprar passagens para Bariloche, as quais encontrei sem problema.

No dia seguinte, embarquei na estação rodoviária Retiro San Martin para Bariloche, pela empresa Via Bariloche ao custo de USD 58 ou $ 176 pesos por pessoa. A viagem é cansativa porque são 19/20 horas de estrada (1630 km), mas o ônibus e o serviço de bordo são fantásticos. A paisagem então, deslumbrante! Logo na saída, pegando a auto-estrada, é possível avistar muitas plantações de girassol. Chegando à região de Bariloche, é possível avistar o rio Limay, que acompanha a estrada até a chegada da cidade – espetacular. As paisagens são lindas e o amanhecer é coisa de cinema...

Chegamos pela manhã em Bariloche e fomos procurar hospedagem. Já na rodoviária (um lugar simples, rústico) encontramos vários folhetos de opções para hospedagem. Saímos caminhando até ao centro e, no caminho, pedimos informações a um senhor de nome Jesús Felipe Taibo. Muito solícito, o senhor se dispôs a nos dar uma carona. No trajeto, Jesús ia apresentando a cidade, explicando cada ponto e as atrações. Muito falante, simpático e comunicativo, nos entregou um cartão com seu telefone e endereço, caso a gente precisasse de ajuda. Agradecemos a atenção e nos despedimos.

Como já tinha a indicação do Albergue Perikos – calle Morales 555, (www.perikos.com), fui até lá mas não havia “habitaciones”. Era final de ano e a cidade estava lotada. Era difícil encontrar hospedagem.

Saímos caminhando e nos deparamos com o Hotel San Francisco, na calle 20 de Febrero, 495 - Tel: 426554

edmundo_neira@hotmail.com . Um lugar superbem localizado, bonito e com quartos aconchegantes, limpos, com banheiro e calefação. Paguei USD 12 por pessoa a diária com café da manhã. É só falar com a Marina (dona).

Bari estava uma pechincha, tudo mais barato do que em Bs As.

Fiquei dois dias e meio e aproveitei para conhecer o Parque Nacional Nahuel Huapi e cavalgar por 3 horas pelas florestas – foi super divertido o passeio, que custou USD 20 dólar ou $ 60 pesos por pessoa, www.bastiondelmanso.com, pois existem muitas outras opções, como o Circuito Chico, Cerros Catedral, Tronador e Otto, entre outros.

Os dias estavam maravilhosos – um pouquinho frio e calor, mas à noite gelava. Conhecemos a prefeitura, o lago, a igreja de Pedra (vale a pena), o centro cívico, entre outros.

Passamos o Reveillon às margens do lago Nahuel Huapi, com muita festa, fogos e frio, muito frio...

Um dia antes de partir, voltamos à rodoviária para comprar passagem para Puerto Varas, no Chile. Utilizamos ônibus do transporte urbano para ir e voltar, pois é muito fácil, não tem erro.

Embarcamos para Puerto Varas, Chile, ao preço de 50 pesos por pessoa pela Andesmar – Alsa/Tas Choapa –(www.andesmar.com). Tem-se a opção de descer, também, em Osorno ou Puerto Montt.

No caminho passamos pela aduana, onde o ônibus pára e todo mundo desce para preencher o visto de entrada e checagem da bagagem. IMPORTANTE: Não se pode entrar no país com produtos derivados de origem animal (ex. Leite, Queijo), cereais (ex. Sementes), frutas. Dá multa! A parada é um pouco demorada e aproveitei para trocar alguns dólares por pesos chilenos na “Turismo Frontera Limitada”, (10 dólares) só pra não chegar sem moeda chilena, caso precisasse.

Chegamos em Puerto Varas – após passar pela cidade de Osorno, quase no final da tarde, quando o sol já estava se pondo, numa imagem monumental tendo ao fundo o vulcão Osorno. Após passar em dois albergues e um hotel, encontrei uma hospedagem na Walker Martines, 409 (procurar por Gabriel ou Laura), numa casa transformada em Hotel. Um luxo, toda revestida de madeira, mobiliário novo, bem montadinha.

Minha esposa já estava cansada da comida dos “hermanos latinos”, por isso, optou por um apartamento com cozinha. Pagamos $ 22 mil pesos a diária (caro), mas o apê tinha banheira com hidro, TV 29 polegadas tela plana, vista para o lago, poltronas, geladeira, fogão, ..... valeu a pena!

No Chile, tudo está muito caro, desde hospedagem até alimentação. Não vale a pena trocar dinheiro em Puerto Varas. A cotação é muito abaixo do que se pratica em Santiago. Fomos a um Supermercado e compramos o básico para o nosso jantar – arroz, feijão, temperos, refri, carne e até uma garrafa de cerveja Becks. Pode parecer estranho, mas o gosto da comida com os produtos chilenos é bem diferente.

Passeamos pela cidade, conhecemos a igreja de madeira (Corazón de Jesus), que é muito bonita. A cidade é pequena e o centro é movimentado.

De Puerto Varas seguimos até Pucón, pela JAC e paguei USD 11,4 ou 5.700 pesos chilenos por pessoa.

Cheguei em Pucón no finalzinho da tarde e iria procurar o Hostel Mayra (calle Palguin 695). Mas ao chegar, ainda na rodoviária, fomos abordados por uma senhora de nome Mônica, que ofereceu hospedagem em sua casa (travessa da calle Estádio). Fomos conhecer sem compromisso e, chegando lá, já haviam pessoas hospedadas. O clima era festivo e quando souberam que éramos brasileiros, aí foi só alegria. Acabamos ficando num quarto simples, sem banheiro, mas na sala tinha sofás, tv, som e a cozinha estava liberada. A família hospedada era de argentinos que passavam férias e outros dois rapazes eram da Espanha. No outro dia, chegaram mais dois casais e eram brasileiros – um do Rio e outro de Brasília/DF, e depois um casal do Canadá. Pagamos 5 mil pesos a diária por pessoa.

Em Pucón, queria escalar o vulcão Villarrica (que ainda está em atividade), mas o tempo estava chuvoso e nos três dias não deu. O preço da aventura estava em torno de 25 a 29 mil pesos por pessoa nas agências (www.patacam.com ou Informaciones ST – e-mail: basret@hotmail.com). Optamos em passear pelo centro e conhecer as termas.

Você pode contratar um serviço de agência ou ir por conta própria até as termas. Decidimos ir por conta própria e então pegamos um ônibus de linha de Pucón até Villarrica ($ 700 pesos a passagem por pessoa), e depois até Coñaripe ($ 900 pesos a passagem por pessoa) – Se pegar os microônibus (ViPur) a passagem sai a $ 600/800 pesos respectivamente. Chegamos lá e procuramos pelas Vans, que levam passageiro até as termas. Cobram em torno de 6 mil pesos por pessoa, mas em grupo sai mais barato. Chegamos até a terma Geométrica, depois de quase uma hora de estrada cheias de buracos e lama. Fiquei com dor de cabeça e optei em não entrar, pois a chuva trazia muito frio para aquele lugar. O preço também é exorbitante para entrar, principalmente na alta temporada. Partimos para outra terma, a Vergara, mais rústica, que fica no mesmo caminho. Entramos e a água estava um pouco fria. Minha esposa achou que estava frio demais e a chuva atrapalhava a diversão. Viemos embora. Uma dica: para ir às termas deve se levar calção de banho e as mulheres maiôs ou biquínis, porque se alugar lá, sai muito caro: 8 mil pesos para o biquíni e 4 mil para o calção de banho, sem contar a entrada, de 20 mil.

Coñaripe é uma cidadezinha simples, com muita pobreza, aliás, o interior do Chile tem muita pobreza. Riqueza mesmo só nas grandes cidades como Santiago, Vina Del Mar ou Concepción.

Em Pucón, fazer a troca de moedas não vale a pena. As únicas casa que fazem câmbio (uma papelaria e o supermercado Eltit – na O´Higgins 336) pagam pouco, tanto por dólar, real ou euro. Como eu estava com meu cartão Visa Travel Money (www.cotacaoontime.com.br), fui até a Red Banc na calle Fresia nº 174 e saquei a quantia necessária, saiu muito mais barato. Em Pucón, o dólar estava a 495 (em Santiago estava 515) e o real estava 170 (em Santiago chegava a 220).

Interessante: no prédio da Prefeitura existe um sinalizador (em forma de semáforo) que orienta os moradores e turistas, sobre a situação do vulcão Villarrica e o grau de risco de possíveis erupções. A última, na década de 70, matou moradores próximos ao vulcão.

Saímos de Pucón às 21h com destino a Santiago pela Condor, pagando USD 21 dólares ou 10.500 pesos por pessoa. Passei ainda por Valdívia, Frutillar, Rancágua até chegar de manhãzinha em Santiago. Desci na rodoviária San Borja e tomei metrô até a estação Los Heroes, pois tinha como indicação ficar no Hostal Internacional - HI, na calle Cienfuegos 151. Chegando lá, não gostamos do lugar – longe do centro – e só habitação coletiva. Saímos caminhando à procura de outras hospedagens. Estava tudo lotado! Passei no Hostal Amazonas, na La Casa Roja, entre outros até chegar na calle Londres, por sugestão daquele casal canadense que conhecemos em Pucón. Na calle Londres, que fica bem localizada, no centro e perto de tudo – estação de metrô e do Palácio La Moneda -, também tem outros hotéis, como o Vegas, Paris, mas estavam todos lotados.

Depois de duas horas caminhando, tivemos de ficar esperando desocupar um quarto no Hotel Plaza Londres (calle Londres 77) – www.hotelplazalondres.cl - o que ocorreu por volta das 11h30. Paguei 12 mil pesos a diária para casal com café da manhã e internet à disposição.

Bem pertinho, na Libertador Bernardo O´Higgins 853, tem o Hotel Libertador, muito bonito, bem localizado e aconchegante: www.hotellibertador.cl.

Passeamos por Santiago para conhecer o centro até o mercado municipal. Você vai encontrar na região da calle Ahumada e no calçadão Estado, inúmeras lojas e comércio (Confiteria Larbos – calle Estado 26; Supermercado La Bandera Azul - calle Estado 85).

Fomos até Vina Del Mar e Valparaíso, para conhecer essas duas cidades. A passagem custou 3.200 pesos cada uma somente ida pela Pullman Bus. É só ir até o terminal de ônibus San Borja e, ao lado, procurar o terminal Sur, de onde partem os ônibus.

Depois de ficar três dias em Santiago, já era hora de voltar para a casa. Então, decidimos passar por Mendoza, na Argentina.

Deixamos Santiago pela manhã com destino a Mendoza, pela empresa Transporte Viento Sur (Andesmar/Tas-Choapa) a $ 9.000 pesos cada passagem. A viagem foi uma aventura, principalmente quando o ônibus passa pelos “Caracoles”, - uma sinuosa estrada morro acima, com curvas de tirar o fôlego de qualquer um e uma paisagem de cinema. Chegando na fronteira, o ônibus pára, todos descem para preencher/entregar os vistos e checar bagagem.

Chegamos em Mendoza à tarde e logo na rodoviária um taxista ofereceu um hotel, chamado Savoy (av. Belgrano 1377), a uns 10 quarteirões da rodoviária. Fomos até lá e acabamos ficando por 25 pesos o casal a diária, com café da manhã.

A cidade é charmosa, arborizada, mas o calor estava infernal. Quase 40 graus e o nosso quarto estava quente demais. Para ligar o ar-condicionado tinha que pagar uma diferença na diária. Então, o jeito foi deixar o ventilador ligado a noite toda.

Ficamos dois dias nos quais passeamos, compramos e bebemos vinho, muitos presentes e bem ao lado do hotel tem um Carrefour (esquina com a calle Las Heras), onde compramos nossos lanches, doces, gatorade, refri, frios, mais presentinhos, etc.

Para se trocar moeda tem de ficar atento ao horário de funcionamento dos bancos, que fecham às 14h.

Seguimos de Mendoza no início da noite até Córdoba, pela empresa Plus Ultra pagando 45 pesos cada pessoa. Pegamos uma tempestade no caminho, com direito a vento, árvores caindo e transformador de postes pegando fogo.

Chegamos em Córdoba pela manhã e procuramos um hotel próximo à rodoviária, pois iríamos ficar apenas um dia e seguir até Puerto Iguazú, na fronteira com o Paraná, no Brasil. Ficamos no Hotel Entre Rios, na calle Entre Rios e pagamos USD 11 ou 33 pesos o casal, a diária com café da manhã. Córdoba é muito bonita, charmosa, com seus casarões antigos – aliás, desde o Uruguai, o que mais encontramos foram belos casarões antigos todos bem preservados.

No dia seguinte, à tarde, partimos para Puerto Iguazú, pela Mercobus/PlusUltra (www.mercobus.com.ar) a USD 31 ou $ 95 pesos por pessoa. Êta viagem difícil. Ônibus horrível e quase 20 horas de estrada.

Chegando em Puerto Iguazú, desce-se numa rodoviária e dali mesmo pega-se um ônibus de linha que atravessa a fronteira até Foz do Iguaçu, no Brasil. No trajeto, o ônibus faz uma parada na aduana para que os passageiros estrangeiros e que estão de viagem, preencham a ficha de entrada/saída. Isso é IMPORTANTE, por isso deve-se avisar ao motorista para que pare na aduana.

Ele pára e espera os passageiros – é obrigado a fazer isso sem cobrar nada a mais.

Graças a Deus, depois de quase um mês, estava em solo brasileiro, estava em Foz, onde fiquei mais três dias pra conhecer o Paraguai e fazer compras em Ciudad del Este.

De Foz partimos direto para Sorocaba pela empresa Kaiowa.

 

Números:

Passei por mais de 65 cidades

Rodei mais de 22 mil quilômetros

Gastei (Uruguai até Córdoba) USD 1.800 dólares para duas pessoas

Somadas as horas de viagem foram quase seis dias de ônibus

 

Curiosidades:

 

Uruguai

Lanche Chorizo $ 25

Hamburguer $ 28

Refresco $ 30

Buenos Aires

Pizza grande $ de 8 a 10

Água garrafinha $ 2

Água litro $ 3

Cerveja Quilmes 1 L $ 3,5 a 5

Bariloche

Coca-Cola 1,5 L $ 3,75

Coca-Cola 600 ml $ 3,00

Lanche completo $ 6

Puerto Varas

Cola-Cola litro $ 1.009,

Agua litro $ 500

Cerveja Becker litro $ 750

Pucon

Agua 1 L $ 350

Leite – cx 1L $ 399

Santiago

Coca-Cola 600 ml $ 400 a 500

Chorrillada prato p/ 2 pessoas $ 3.500

* esses preços estão em moeda local

 

Informações Importantes:

- A bagagem de cada passageiro não deve ultrapassar 15 kg

- É muito comum dar gorjeta ao atendente que coloca e retira as malas dos passageiros do ônibus. Quem não dá, eles fazem uma cara brava. Se vc se dá de desentendido ele falam: “uma monedita, uma monedita, por favor”.

- Outra dica é que quando for para colocar as malas no ônibus, não tenha pressa. Espere para ser um dos últimos, assim sua bagagem vai em cima e evita de ser amassada por outras malas mais pesadas.

- Nunca descuide de suas bagagens nas rodoviárias (onde a incidência de roubos e furtos é maior), e nunca peça para alguém cuidar de sua bagagem e vice-versa. Todo cuidado para não ter frustrações na viagem.

- Para se viajar entre os países do Mercosul não há necessidade de Passaporte. Apenas o RG com menos de 10 anos e em bom estado de conservação já é válido.

(* * ) Atualização do post: Infelizmente em 08 de maio de 2016, Omar nos deixou. Faleceu em Montevidéo, onde retornou ano antes para trabalhar e viver com a família até seus últimos dias. Quanto ao Sr. Floreal, perdi contato e até o presente momento (2018) não tenho obtido resposta dos emails enviados.

Qualquer informação é só escrever: arquivoimprensa@hotmail.com

Editado por Visitante
  • Obrigad@! 1
  • Membros de Honra
Postado

Oi Robson.

 

Muito bom o relato.

Os detalhes, dicas e os sites são bem legais.

 

Tive uma duvida. Os preços que vc coloca no final estão em Reais ou na moeda local?

 

No Paraguai vc só foi conhecer Ciudad del Este?

Percebeu algum preconceito com o turista brasileiro?

 

E as fotos?

 

Abcs.

 

 

 

Augusto

  • Membros de Honra
Postado

Olá Robson,

 

Parabéns pelo relato, será muito útil para todos nós!!

 

Vcs fizeram um roteiro muito parecido com o que fiz.

Tire umas dúvidas:

 

.Quanto gastaram de passagens?

.Vcs perderam muito tempo em função de estar fazendo de busão?

.

Muito obrigado,

Mário.

  • 2 semanas depois...
  • Membros
Postado

Muito legal, seu relato, certamente servirá de referencia pra muita gente

 

To indo pra Montevideo agora em novembro, e tava precisando saber preços de transporte (taxi e onibus) e de alimentação (restaurantes), poderia me ajudar?

 

um grande abraço

  • Membros
Postado (editado)

Olá Augusto, tudo bem?

Sim, os preços estão em moeda local (de cada cidade que passei) e por isso aproveitei sua pergunta para colocar esse detalhe no final do relato.

 

No Paraguay conheci apenas Ciudad del Este e o mercado de produtos eletrônicos. Aproveitei para comprar alguma coisa. Passei pelo Cassino mas não entrei.

Não percebi preconceito até pq encontrei vários brasileiros trabalhando lá, mas sei que existe pq pessoas já comentaram isso.

Bem, "as fotos" ainda vai demorar um pouco para que eu possa colocá-las na net. (tô sem tempo pra organizar, até pq eu tirei em papel e preciso digitalizá-las).

Grande abraço e estou à disposição dos amigos para esclarecer outras dúvidas e sugestões...

Editado por Visitante
  • Membros
Postado

E aí Mario, tudo bacana?

Valor gasto em passagens eu não tenho de momento, mas é simples, caso queira é só somar os valores que estão no texto (que estão em moedas locais).

Quando planejei a viagem fiquei preparado para qualquer imprevisto. Por incrível que pareça (até comentei com minha esposa), nada deu errado. E isso eu achei fantástico!!! Uma viagem dessa sem nenhum aborrecimento foi show! Os ônibus são bons, os serviços também e o tempo que passei a bordo foi o estipulado em meu planejamento. O único percurso que me desagradou foi entre Córdoba e Puerto Iguazú, pois achei que demorou demais, tornando-se cansativo. Mas foi interessante, pois passamos por alguns vilarejos ...

 

Abraço

  • 4 semanas depois...
  • 3 semanas depois...
  • Membros
Postado

oi césar, parabéns pelo relato!! estou indo com meu marido em julho próximo pra américa do sul, e vou seguir à risca o seu roteiro.

achei-o interessante, seguro, e diversificado.

grande abraço.

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