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PERU - Uma semana em Cusco, Machu Picchu e região


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Volto ao Mochileiros para fazer um relato de uma viagem que foi planejada usando muitas informações aqui do fórum. Viajamos ao Peru em 11/04/2013 e retornamos 18/04.

 

Essa viagem não estava nos planos pra esse ano. Até que a TAM e a LAN lançaram em parceria uma promoção imperdível e aí, não deu pra resistir.

Viajamos eu, marido e duas filhas dele (17 e 18 anos).

 

Pra quem estuda e tem até 25 anos, aconselho a fazer a carteirinha ISIC. Com ela se tem desconto em alguns locais, achei que compensa.

Vou descrever meu roteiro dia a dia e comentar o que eu acho importante. No meu blog (link na assinatura) vou descrevendo os passeios detalhadamente. Vamos lá:

 

[t3]11/04/2013[/t3]

Pagar barato às vezes significa passar uns perrengues. Fizemos Galeão x Guarulhos x Lima x Cusco.

Nosso vôo chegou em Lima às 23h e só saiu às 05h. Conexão longa e chata.

Dicas pra quem vai no mesmo horário:

- Se você comprar algo na Starbucks eles te dão a senha do wi-fi

- Em frente ao Starbucks tem um restaurante/lanchonete que tem uns sofás. O pessoal consome alguma coisa ali, deita e tira um ronco. Mas tem garçom que implica. ::bruuu::

- Perto do portão de embarque, à esquerda tem um corredor que é onde o pessoal deita e dorme.

- Há casa de câmbio nos dois andares e funcionam 24 horas

- Há praça de alimentação 24 horas

 

[t3]12/04/2013[/t3]

Voamos TAM no trecho GIG x GRU e LAM no trecho GRU x LIM. Também voamos LAM para Cusco. Bem, na hora de fazer o check in em Lima para despachar as bagagens pra Cusco, o atendente da LAM disse que a TAM havia nos colocado em um vôo pra Arequipa! Aff! Perdemos um tempo lá com ele tentando resolver o problema. Chamou um, chamou outro, olhou daqui e dali e resolveu. Ufaaa! Ê dona TAM, heim! ::grr::

 

Chegamos em Cusco e fui direto no centro de informações turísticas do aeroporto pra saber quanto seria justo pagar num taxi até nosso hotel. A moça disse que uns 10 s/ estaria de bom tamanho. Na saída os taxis pediam 30 s/. Ofereci 10 s/ e ninguém topou. Ainda riram de mim e ficaram fazendo piadinhas debochadas. Não dei bola e continuei andando, já que aqueles eram os taxis digamos, credenciados. Na saída mais uma enxurrada de taxistas... pediram 20 s/, ofereci 10 s/ e fechamos em 15 s/. Um pouco mais de insistência e eu teria levado por 10 s/. Mas o cansaço estava me matando e queríamos chegar logo no hotel. O taxista, não sei se de propósito, nos deixou no hotel errado que tinha um nome parecido. @#&*$^&@*#^ O cara do hotel foi gentil pra caramba, pegou um mapinha e explicou como chegar no nosso hotel. Era perto. Atravessamos a Praça de Armas, andamos pela Calle Procuradores e pronto. Ufa!

 

Ficamos hospedados no Royal Qosqo. Muito bom preço (negociado diretamente por e-mail, já no esquema de pechinchar). É simples, mas bom e muito perto da Praça de Armas. Gostei bastante.

 

A gente não tinha ânimo pra nada. Fiz check in, tomamos um chá de coca na recepção e fomos direto pro banho + cama. Dormimos o resto da manhã até que bateu a fome. Saí com o marido para almoçar, mas as meninas não tiveram ânimo e dormiram o dia todo. Subi as escadinhas do quarto até a recepção e enquanto falava com a garota do hotel tive uma mostra do que é o soroche (fiz até um artigo sobre ele: http://bit.ly/19bcxFe). Enjôo forte, tonteira e o ar que não dava. Sentei, descansei e logo voltei ao normal. Essa foi a única “crise de soroche” que eu tive. Fora isso, o esforço cansa mais, o ar chega menos, mas nada exagerado. Eu estava preocupada pois tenho asma e já sofri uma cirurgia no pulmão. Mas felizmente o soroche não me pegou como eu temia.

 

Andamos um pouco pela linda Praça de Armas, tiramos umas fotos, peguei uns preços de passeios com uma agência, compramos o boleto turístico total e almoçamos uma sopinha num restaurante chamado Los Balcones Grill, ali mesmo na Praça. Tem muitos restaurantes por ali, inclusive um MacDonald’s, mas geralmente são mais caros. Pedimos uma sopa. Aqui vale um comentário, sopa pra eles é aquela com água rala e uns pedacinhos de legumes, arroz ou macarrão, frango e tal. Se você quer uma sopa tipo caldo, peça uma crema. Pagamos 19 s/ pela sopa. Enquanto almoçávamos entrou um cara e começou a tocar músicas típicas. Eles estão por toda a parte e vendem seus CDs por 10 s/ 20 s/ dependendo da conversa.

 

catedral-cusco.jpg

Catedral de Cusco, Plaza de Armas

 

Fomos ao mercado, compramos água, biscoitos, pão, queijo e presunto e balas de coca para levarmos nos passeios e para incrementar o café da manhã no hotel. :wink:

 

Trocamos dólar por soles pois o real não compensava. Todo lugar tem lojinha que troca, além das lojas oficias do Interbank. A taxa é praticamente a mesma. Varia em 0,01... nada demais.

 

Voltamos pro hotel, descansamos mais um cado e à noite saímos com uma das meninas. Como estávamos com as meninas nessa viagem, contrariamos nosso costume e decidimos fazer tudo com agência e então fomos pesquisar preços. Vi na Puma’s Trek (na Plaza de Armas) e na Peru Golden Treks & Expeditions (Galerías La Merced). Chorei MUITO o preço, ainda mais que éramos 4 pessoas! A Peru Golden ficou U$ 60 mais barato no total. Fechamos com eles e o cara nos deu referência do restaurante Antojitos. Fomos lá tomar mais uma sopa pois queríamos comida leve pra não “atiçar” o soroche. Mesmo esquema da sopa anterior, mas tão saborosa quanto e pela metade do preço. O Antojitos não é um restaurante turístico, é para o pessoal local. E aí acaba sendo mais barato mesmo.

 

Fomos pro hotel e “desmaiamos” até o dia seguinte.

 

Sobre Cusco: http://www.viagenseandancas.com.br/2013/04/cusco-o-umbigo-do-mundo-fica-no-peru/

 

[t3]13/04/2013[/t3]

Não tínhamos nada agendado para a parte da manhã. Então acordamos com calma e fomos tomar café da manhã. Nossa! Ô coisa ruim. O café deles é uma coisa incrivelmente estranha. Parece que misturam o pó na água e pronto. Acho que é geral por lá. O leite tinha gosto de leite condensado meio fervido. Ambos meio frios. Serviram um pão lá que tem em todo o canto, manteiga e geléia. Além de água quente e saquinhos de chá.

Fomos então ao Museu Inca. Eu geralmente não gosto de museu, mas achei esse bem interessante com peças da região. Pena que não se pode tirar fotos na parte de dentro do museu. A entrada foi 10 s/ e aqui a carteirinha ISIC das meninas não serviu pois a meia entrada é só até 12 anos.

Na saída dois caras tocando música típica e vendendo CD.

 

Almoçamos uma pizza de frango muito gostosa no Chez Maggy. Um restaurante simpático na Calle Procuradores (ali tem muitos). Experimentamos a Inka Cola, refri com gosto de chiclete ping-pong de tuti-frutti.

 

Em seguida partimos para o nosso city tour com agência, lá pelas 14:30h. O primeiro foi o Qoricancha, onde as carteirinhas ISIC das meninas serviram para pagar meia entrada (ele não está incluído no boleto turístico). Em seguida visitamos Saqsaywaman onde comemos os deliciosos choclos (milhos grandes com queijo tipo minas. Recomendo fortemente). Partimos para Puka Pukara, depois Tambomachay (que fica a 3.765m acima do nível do mar) e chegamos em Qenqo já à noite. Quase não deu pra ver nada por lá, mas achei meio fraquinho. Em seguida paramos numa loja onde um cara explicou como reconhecer lã de alpaca. Tudo caro. ::bad::

 

Minhas considerações:

- Qoricancha LOTADO! Mal dá pra fotografar. Achei um horror aquele monte de gente

- Saqsaywaman é, na minha opinião, o mais interessante deles. Um frio de arrepiar! ::Cold::

- Puka Pukara não tem muita graça e nem Qenqo, só têm bonitas vistas para o vale e para a cidade respectivamente

- Tambomachay é legalzinho e tem bastante gente vendendo artesanato. Só não vi preço

- O city tour com agência é uma correria só. Irc! Odeio! Mas as explicações são fundamentais pra entender o que os sítios representam.

 

saqsaywaman-cusco.jpg

Ruínas de Saqsaywman, Cusco

 

cusco-a-noite.jpg

Cidade de Cusco vista de Qenqo

 

Chegamos de volta no hotel já era lá pelas 20h e não saímos mais.

 

[t3]14/04/2013[/t3]

Nosso tour do dia foi Maras, Moray e Chinchero de van. Às 9h saímos do hotel. Paramos em Chinchero, numa casa onde havia uns artesanatos para vender e onde uma local explicou o processo de tratamento e coloração da lã de alpaca. Não comprei nada, achei meio caro.

Dali partimos para Moray. São terraços em forma de círculo, feitos numa depressão natural do terreno. A estrada até lá é muito bonita e gostei muito de Moray. O ponto negativo é a correria. Quando você chega lá embaixo o guia já está chamando pra ir embora. E subir aquilo tudo na correria é dureza!

 

peru-moray.jpg

Terraços de Moray. Impressiona.

 

O último ponto de visitação foi as Salineras de Maras. Muito legal! Lá vendem milhos torrados de 3 tipos. Eles te dão para experimentar e você se apaixona. Parece pipoca. ::otemo:: Comprei 3 saquinhos por 5 s/.

 

Chegamos em Cusco quase 16h e famintos. O guia nos indicou o restaurante Qori Sara, perto da Praça Regozijo, numa esquina. Também restaurante não turístico. Perguntei pra atendente se um prato serviria duas pessoas. Ela disse que os peruanos geralmente comem bem mas os turistas costumam comer menos, então nos aconselhou a pedir um prato para dois e se faltasse, poderíamos pedir mais alguma coisa depois. Aí veio o arroz chaufa com supremo de frango. Gente, sério, que comidaria! ::ahhhh:: Eu e o marido comemos bem, e ainda daria para as duas filhas. Bom almoço, 23 s/.

O marido já não estava muito bem nesse dia. Levantou meio indisposto e por isso fomos cedo pro hotel descansar pois no dia seguinte teríamos o Vale Sagrado e depois Machu Picchu.

 

[t3]15/04/2013[/t3]

O guia nos encontraria às 8:45h no hotel. Levantamos cedinho pra arrumar tudo já que não dormiríamos aquela noite em Cusco. Aí começou nosso pesadelo. O marido ficou mal, teve uma indisposição gastro-intestinal forte e pensamos até em desistir do passeio. Eu e as meninas fomos tomar café da manhã e trouxemos pra ele um chá preto, que é bom pro intestino. Ele tomou, comeu um pedacinho de pão, deu uma melhoradinha e resolveu encarar o desafio. Deixamos nossas malas no hotel e partimos só com as mochilas para o Vale Sagrado.

 

Comprei bastante gatorade e levei bastante água pro marido não desidratar. O guia ainda quebrou o galho e comprou pra gente um comprimido pra ajudar, que depois vimos que era bactrim e não adiantou de nada. ::putz::

 

Paramos em um comércio de artesanatos em Corao, ainda em Cusco. Tudo muito caro. Seguimos viagem e nossa próxima parada foi numa loja que trabalha e vende prata. Ai que saco! De novo me lembrei o quanto eu odeio excursão! @#*(&%($@

 

De lá partimos para o sítio arqueológico de Pisac. Adorei. Muito legal. Mas lá as meninas pegaram a trilha à esquerda das ruínas, passaram pelo túnel e simplesmente desapareceram. PQP! Que sufoco! Ficamos lá gritando elas igual doidos, inclusive o guia. Para os desavisados, aquela trilha não chega nas ruínas! Ela desce até a cidade ou volta para a entrada do sítio. Nosso guia já estava chateado sem notícias das meninas até que decidiu nos deixar para trás. Anotou num papel o telefone dele e onde pararia com a excursão para almoço em Urubamba e nos instruiu a pegar um taxi para sair em busca das meninas. Estávamos juntos voltando para o ônibus para pegar nossas coisas quando ele pediu a uma guarda-parque para passar um rádio para o outro guarda-parque que fica na trilha. Ele havia visto as meninas, estavam com um homem a caminho da entrada do parque. Ficamos ali uns minutinhos observando e elas logo apareceram com um peruano gente boa que estava na excursão conosco. UFAAAAAA! No fim das contas atrasamos a excursão, mas as meninas estavam bem. ::toma:: O rapaz peruano levou um esfrega “federal” do guia por ter se atrasado e meu marido levou outro pelas meninas. ::prestessao:: Que vergonha! De novo: eu odeio excursão!!!! :oops:

 

Almoçamos em Urubamba e depois fomos para Ollantaytambo. Visitamos as ruínas e nos despedimos do grupo pois pegaríamos o trem para Águas Calientes. Adorei Ollanta. Cidade pobre, pequena, mas muito simpática. Logo em frente ao sítio arqueológico tem uma feirinha interessante de artesanato. Os preços não são dos piores. É só saber pechinchar.

 

ruinas-ollantaytambo.jpg

 

Pegamos um transporte tipo romiseta, só cabe 2 pessoas. 1 s/ cada um até a estação de Ollanta. Não é longe, dá pra ir andando, mas já estávamos cansados e o marido ainda meio indisposto. Valeu a experiência. :D

 

Na entrada da estação de trem muitas barraquinhas. Aproveitamos pra comer os sandubas que levamos e compramos mais Gatorade. Duas horas de trem até Águas Calientes com a Peru Rail no trem expedition e sem vista pois já era noite. O lanchinho no trem é só pra distrair mesmo. Uns amendoins bem pouquinhos e coisas assim. A bebida você escolhe agua, refri, café (eca!). Se quiser pode comprar mais depois.

 

peru-rail1.jpg

 

Chegamos em Águas Calientes e o cara do hotel estava nos esperando com uma placa com nosso nome. Ficamos no Inti Pata, que a agência havia reservado. O hotel super simples, mas bem localizado, de frente para a estação dos ônibus que vão pra Machu Picchu. As meninas foram pro quarto e eu e o marido fomos comprar mais Gatorade, mais água e mais lanche. Quando voltamos pro hotel o guia do dia seguinte fez um “briefing” conosco, explicando como era Machu Picchu, o que devíamos levar e tal.

 

Dali, cama! Problema é que o trem passa em frente ao hotel e só conseguimos dormir depois que passou o último. ::essa::

 

[t3]16/04/2013[/t3]

Acordamos às 4:30h pois o plano era tomar café da manhã e pegar o primeiro ônibus para Machu Picchu. Não mesmo! Marido levantou passando MUITO mal! O pior de todos os dias lá. Quase não se aguentava, fraco, tonto, ameaçando desmaio. QUE SUFOCO!! ::sos::

 

Corri na farmácia e uma senhora muito simpática me atendeu. Escutou o que eu contei e ligou pro médico. Me entregou 2 cartelas de remédio (metroclopramida e furazolidona), 1 litro de um líquido para repor eletrólitos e uma pastilha pra mastigar pra tirar enjôo. Tudo deu 55 s/. Pensamos novamente em desisir do passeio e voltar a Cusco no primeiro trem disponível. Fiquei preocupada mas decidimos aguardar. Eu também havia começado a me sentir mal e já tinha visitado o banheiro 4 vezes naquela manhã. Tomei um dos remédios que a moça da farmácia tinha aconselhado. Um pouco depois o marido conseguiu tomar um chazinho de camomila (manzanilla) e um pedacinho de pão.

Esperamos um cado e às 8:20h saímos do hotel pra pegar o ônibus. No ponto não esperamos quase nada, os ônibus são muitos e saem logo quando enchem. Até a entrada de Machu Picchu dá uns 20 a 25 minutos de subida. Algumas pessoas sobem caminhando pela estrada ou cortando caminho pelas escadas. Lá fomos no banheiro (1 s/ mas leve papel higiênico pois o que dão é pouco. Aliás, nenhum banheiro nos passeios tem papel higiênico. Leve o seu) e esperamos um pouco até nossa guia chegar.

 

Machu Picchu é incrível, ::love::::love::::love:: não vou nem me delongar pois só indo lá pra entender. Acompanhamos a guia e as explicações e no nosso tempo livre percorremos mais um pouco o lugar. Um sol incrivelmente quente que a neblina tapava de vez em quando. Me descuidei e voltei com ombros e rostos queimados, ardendo. Os mosquitos lá também são insistentes, picaram mesmo com repelente. O marido estava bem, mas no final abriu o guarda-chuvas pra se proteger do sol e afastar a desidratação. ::lol4::

 

machu-picchu-vista.jpg

Vista da cidade Inca na chegada. Machu Picchu realmente é incrível! A montanha atrás é a Huayna Picchu

 

É lindo, mas eu gostaria de ter ido mais cedo pra pegar o lugar com menos turistas e com uma luz melhor para fotos. Enfim, valeu mesmo assim. Pra quem achava que nem ia conseguir chegar lá, já estávamos no lucro.

 

machu-picchu4.jpg

Mais um ângulo, agora com a Montanha Machu Picchu se destacando na paisagem

 

Nosso trem sairia às 16:22h para Ollanta. Já estávamos cansados e o marido meio prostrado. Descemos então por volta das 14h, pegamos nossas sacolas no hotel e almoçamos lá mesmo em Águas Calientes. Quando deu a hora fomos para o trem e lá conhecemos um casal muito bacana de brasileiros que costumam frequentar o Mochileiros. ::otemo::

 

Chegamos em Ollanta e nossa van (agendada pela agência) já nos esperava. Momentos de tensão nos aguardavam! Pelo que vi os motoristas dessas vans são todos meio doidos e abusados. Meu marido ficou tenso acompanhando as ultrapassagens malucas do motorista em plena curva, à noite e as barbeiragens... Eu desliguei pra não me estressar. :o Eles param várias vezes e ficam gritando “Cusco, Cusco” pra ver se pegam mais passageiros. Chegamos vivos a Cusco! Ahhh!!! Que beleza!

 

Fomos para o mesmo hotel que já estava reservado. Banho e cama.

 

Mais detalhes sobre Machu Picchu: http://www.viagenseandancas.com.br/2013/04/machu-picchu-a-cidade-inca-nas-montanhas/

 

[t3]17/04/2013[/t3]

Não tínhamos nada programado pra esse dia. Levantamos cedo e fomos andar um pouco pela cidade. Aproveitando o boleto turístico fomos no Museu Histórico Regional. Mas achei meio fraquinho. Lá se pode tirar fotos, sem flash.

 

Aproveitamos e fomos numa outra farmácia pois o marido ainda estava mal. Lá no Peru ainda funciona o esquema do farmacêutico receitar, como era antigamente aqui no Brasil. Ele deu uns remédios mais fortes (Tiorfan e Ciprofloxacino = 75 s/. ::hein: ). Quando chegamos no Brasil fomos no hospital e a médica que nos atendeu disse que a medicação estava correta, mas como não tinha dado muito efeito, ela mudou. Lembrando que não comemos nada demais. O marido ficou só na base do arroz, franguinho grelhado e batata cozida a viagem toda. Tadinho... ::kiss::

 

Almoçamos num restaurante ali mesmo na Calle Procuradores, perto do hotel e o marido foi pra cama, estava indisposto. Eu e as meninas voltamos e fomos procurar o tal centro de artesanato de Cusco. Na Av. El Sol tem vários locais de venda de artesanato, mas o centro maior é no final dessa rua, à esquerda de quem desce. Vale a pena, é bem mais barato comprar lá.

 

[t3]18/04/2013[/t3]

Chegamos no aeroporto de Cusco e embarcamos com LAN até Lima. Em Lima fomos fazer o check in pra conexão e nos disseram que a TAM havia cancelado nosso vôo pra Guarulhos! Ahhhh... pqp! Ê dona TAM, heim! ::grr:: Ficamos lá um tempão esperando até eles conseguirem colocar a gente no vôo de novo. Nisso, ficamos todos separados. Mas tudo bem. Enquanto estávamos na fila do check in, vários policiais com cachorros rodavam pelo aeroporto. Os cachorros farejavam todas as malas, nossas mochilas e quando o cão cismava com alguma, o policial separava ela e mandava abrir. Então nem pense em trazer folha de coca heim!!! Rsrsrs... :P

 

Voamos de TAM até Guarulhos, chegamos lá por volta das 20h e ficamos até às 7h da manhã do dia seguinte esperando o vôo pro Galeão. Que suplício! Mas a grana não dava pra pagar hotel. Rsrsrs.... as meninas acharam um banquinho e se encolheram lá pra tirar um cochilo. Eu e o marido ficamos sentados numa poltrona meio sem jeito, mas nada de dormir.

 

Enfim, foi uma viagem turbulenta com muitos contratempos, o que nos impediu de fazer tudo o que havíamos planejado, da maneira que queríamos. Mas mesmo assim foi muito legal!

 

Deixo aqui uma observação pois tenho visto muito disso por aí: se você quer zoeira, saia do hotel e vá zoar na rua, no bar, na boite pois é muito chato estar passando mal, com dificuldades pra dormir e ainda ter que aturar um bando de bobos bêbados fazendo farra e atrapalhando o sono alheio. Nós não fomos pra hostel por isso mesmo, pra fugir da bagunça. Escolhemos um hotel, pagamos um pouco mais caro pra ter mais sossego e acabamos sofrendo com bagunceiros (brasileiros) mesmo assim. Então, respeite as pessoas. Aprenda a ser um viajante educado. Um dia você pode precisar de um sono tranquilo também. ::grr::::vapapu:: #ficaadica

 

[]’s,

Camila

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Ótimo relato Camila, quantos perrengues hein heheheheheheh ::lol4::

Peru é um museu a ceu aberto, as fotos não relatam a verdade, você precisa ir e viver tudo aquilo.

 

Quando fomos não tinha tantos turista e foi ótimo para as fotos. Notou que o McDonald's de lá é em preto-e-branco ::otemo:: Costumes locais, superbacana.

 

Fechamos os passeios com um taxista super legal de lá. No dia dos passeios ele deixou um carro velho (taxis normal qdo conhecemos ele) e veio com um Yaris Toyota, lindo carro que não tem aqui no Brasil. Ele disse que esse carro era para os passeios reservados ::otemo::

 

Pelo visto o café da manhã é sempre fraco mesmo. Mas um chazinho de coca com aquele pão da época de Jesus e as geleias e manteiga já nos bastava ::otemo::

Qenqo é fraquinho mesmo, só tem praticamente a pedra dos rituais dentro da caverna.

Puka Pukara nós adoramos. Pagamos baratinho um guia local e compramos um CD de ótima (e triste) musica cusqueña (pena q o CD se perdeu com o casal amigo nosso :cry: )

 

Qoricancha é fantastico. Consegue imaginar como deveria ser antes dos espanhois? Tudo no ouro? O museu no "subsolo" é imperdível. E a guia sempre pergunta se tem espanhol no grupo; qdo não tem eles falam beeeeemmmmm a vontade hehehehehehhe ::lol4::

 

Pisac e Moray são imperdíveis também, de preferência com bastante tempo, sem esse corre-corre. Em Tambomachay deixe para comprar naquelas feirinhas qdo estiver voltando, pois ai dá pra pexinxar melhor

Em MP, não esquecer de carimbar os passaportes na "casinha" da entrada/saida.

Encontramos "Mochileiros.com" no trem também, acho que ta na hora do site ter uns modelos de blusas para nos identificarmos ::hahaha::

Acredita que minha mochila veio com várias folhas de coca e de tipos de milhos que não poderia ter ::ahhhh:: . Qdo me toquei já estava em Guarulhos ai já era ::lol3::

Nossa proxima trip é Cancun mas em agosto compramos uma promoção pra Cusco novamente (nessas promoções imperdíveis da TAM/LAN) mas o roteiro vai ser por Lago Titicaca, Tiahuanaco, Arequipa e Nazca. Amo o Peru.

Abs

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Olá Alisson&Ione,

 

Pois é, acho que se ganha muito mais com os tours particulares. Esses de agência são terríveis, eles param muito em lojinhas, centros comerciais e afins e gastam um tempão lá. Depois ficam correndo nos passeios legais. Fiquei muito irritada! Nunca mais! ::bruuu::

 

O Museu do Qoricancha está incluído no boleto turístico, mas não tivemos tempo de ir. Como não sou muito fã de museu, acabei não me importando muito.

 

O Mochileiros.com vendia camisas com o logo, não sei se ainda tem. Acho que valia a pena fazer uns bottons que dá pra colocar em qualquer lugar, até na mochila. ;)

 

Nós tomamos muito chá de coca. Até desconfiamos que ele poderia ter sido o culpado do problema do marido. Mas no fim da história achamos que ele é inocente. :D

 

Eu fiquei muito revoltada com a lambança que os espanhóis fizeram em Cusco. ::grr:: Ô gente ruim! ::vapapu::

 

Quanto ao McDonalds, o que eu mais gostei foi o preço... comprei pra filha um hamburger com fritas e paguei 6,70 s/. ::otemo::

 

Numa próxima visita ao Peru, quero fazer um roteiro diferente. Ah, e sem esse perrengue todo. Rsrs... ::lol3::

 

[]'s,

Camila

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  • Colaboradores
No museu Qoricancha vc viria alguns cranios alongados ::ahhhh:: (Alienigenas do Passado hehehehe) e mais sobre a cultura Inca, quem estiver lendo eu recomendo entrar e ver.

Seu site está maravilhoso viu, parabens ::otemo::

 

Obrigada! ::otemo::

Vimos uns crânios alongados no Museu Inca também. Aliás, tem lá uma parte com uns esqueletos muito sinistros numa parte isolada, com uma iluminação/arrumação sinistra ::ahhhh:: rsrsrs... gostei :D

 

[]'s,

Camila

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olá,

 

Adorei seu relato. Esta me ajudando bastante. Obrigada.

Eu peguei promoção de voo também da TAM-LAN com as mesmas conexões. A empresa me informou que a mala será despachada direto pra Cuzco. Mas vi no seu relato que vocês estavam com suas malas no aeroporto de Lima. Como foi isso? Tiveram que pegar a mala em cada conexão?

 

Abraços,

 

Rute

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