Membros Guimarães1502428695 Postado Junho 13, 2012 Membros Compartilhar Postado Junho 13, 2012 Grande Cabral. São João é época boa, festas juninas, licor de genipapo, milho cozido, amendoim e as crianças soltando fogos na calçada. Pena que a seca aqui na Bahia vai apagar um pouco esta festa, o interior está muito sofrido. Ja usei ambas as pedras, a diamantada mais grossa é terrível, chega a "rasgar" o metal da lâmina, já a outra de 600, é mais suave e dá um acabamento bom. Quanto à outra de pedras 400 e 1000, só dá o trabalho de ficar molhando, mas funcionam muitíssimo bem, o aço fica paracendo um espelho. A Tramontina se esmerou na fabricação. Um amigo meu comprou a chaira diamantada e está encantado também. Só falta eu achar o ângulo e me acostumar com o trabalho. Abç. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros EduardoJS-MA Postado Agosto 23, 2012 Membros Compartilhar Postado Agosto 23, 2012 Saudações a todos ! Passei um tempo longe, infelizmente, e não pude participar ativamente do forum . Então, esta semana eu estava tentando afiar uma faca de cozinha para minha mãe, dessas inox baratinhas de aço bem mole. Eu queria saber dos amigos se há alguma dica a ser seguida na hora de afiar uma lamina mole e delgada como estas "inox" de cozinha. Em relação a força, eu devo colocar mais ou menos força do que quando se afia uma faca de aço mais duro ? Essas facas com aço mais mole são meio chatas para afiar . Mudando de assunto, esta terça eu assisti ao primeiro episódio do Desafio em Dose Dupla Brasil, foi no pantanal , eu achei bem interessante, fiquei de olho nas facas, um deles usou uma faca grande que lembrava um facão, o outro usou uma que lembrava uma Ka-bar militar e uma pequena skinner ful integrated tang, sem revestimento no cabo e do tamanho de uma neck knife, ele usou essa para preparar um jacaré para comer . Aprendi muita coisa, não vou perder um episódio Abraços. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Agosto 23, 2012 Membros Compartilhar Postado Agosto 23, 2012 Eduardo, Idealmente nem em aço duro e nem em aço mole se aplica maiores pressões ao se afiar. Isso seria contra-producente, pois as pedras abrasivas tipo carborundum, óxido de alumínio, pedras d'água japonesas, sintéticas, etc ( e claro, as lixas também ) são "desenhadas" para sofrerem ruptura das partículas abrasivas superficiais que desgastam suas arestas cortantes, expondo sempre partículas novas com arestas bem vivas que em última análise é desgatam o aço. Aplicar maiores forças ao se afiar pode até apresentar algum ganho no tempo gasto na afiação, mas desgastará muito mais rapidamente as pedras e/ou lixas pois arrancará as partículas superficiais ainda aptas a promoverem o eficiente desgaste do aço. Além deste problema, serão causados riscos e sulcos no aço mais profundos o que demandará mais tempo em grana mais fina para suavisar, também implicando em mais desgaste de aço sem "necessidade". Uma forma de agilizar a afiação, mas que nem sempre é possível de se fazer, é colocando um filete de água corrente sobre a pedra em uso. Isto evita que a lama formada de partículas de metal e abrasivo fique "entupindo" os poros da pedra, aumentando a eficiencia do abrasivo. Uma dica que talvez valha a pena você testar no seu uso, já que aqui em casa alguns testes que fiz parecem apontar nesta direção, é finalizar lâminas de aços mais moles ( as nossas facas "comuns" de cozinha, Tramontinas, Mundiais, etc ) em granas de no máximo 400. O lado fino das carborundum dupla-face funcionaria bem, pois tem cerca de 280 a 320 de grana. A minha teoria é que como são aços de pouca resitência à abrasão e com durezas no máximo de 55 RC, deixar o fio mais parecido com uma mini-serrilha, com mini-dentes até bem agressivos, propiciaria que estes dentes ao se desgastarem formem outros dentes até menores e que garantirão o corte por mais tempo. Fios mais polidos sofrem desgaste mais ou menos homogêneo tendendo simplesmente a aumentar a espessura da borda extrema do fio, arredondando-o. Veja que não estou afirmando que isto seja válido na prática pasra todos e nem mesmo que a explicação seja a da minha hipótese, mas apenas o que observei na minha prática. Mas acho que não custa tentar e verificar o resultado. Espero ter respondido suas dúvidas. Se tiver ficado alguma, ou se suscitei novas dúvidas, é só dar um toque. Abraço Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros EduardoJS-MA Postado Agosto 23, 2012 Membros Compartilhar Postado Agosto 23, 2012 Obrigado Cabral Acho que agora não vou ficar com a preocupação de colocar muita força e vou focar mais na paciência da minha técnica Obrigado Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros EduardoJS-MA Postado Agosto 30, 2012 Membros Compartilhar Postado Agosto 30, 2012 Grande Mestre Cabral Eu estou quase fazendo meu strop, e queria perguntar qual cola devo usar para colar o couro na madeira , e como eres mestre na afiação queria saber qual tipo de cola me recomendas . A propósito eu andei fazendo umas tentativas sobre o micro-fio, dei umas duas ou três passadas em cada lado da faca no lado fino da carborundum usando um ângulo mais aberto. O micro-fio ao olho nu é muito difícil de ser notado, apenas olhando na luz se vê uma linha que reflete em um ângulo mais obtuso, pelo que você disse ele ocupa 1/10 do comprimento do desbaste, então é normal ter um pouquinho de dificuldade para visualizar o micro fio mesmo ? A diferença no teste de corte do papel foi imperceptível para mim , deu a impressão de continuar cortando tão bem quanto antes. Gostei muito da técnica e até agora as faquinhas estão mantendo o fio como nunca antes. Valeu ! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Agosto 30, 2012 Membros Compartilhar Postado Agosto 30, 2012 Eduardo, hehehehehehe, "kibom" que suas facas estam cortando bem e que o fio esteja durando mais na sua percepção, pois esta é uma das vantagens da técnica do micro-fio. Com relação à cola, tanto para bases de madeira e/ou plástico eu uso a cola de contato, vulgo cola de sapateiro. Aplico uma camada no couro e outra onde ele deverá ser colado, aguardo uns minutos até a presa se iniciar e então junto as duas superfícies e aplico uma pressão, que pode ser dada por anteparos de madeira ou outro material em uma morsa, ou simplesmente colocando um anteparo sobre o conjunto que deverá estar em uma superfície plana e colocando um peso em cima; até garrafa(s) pet com água está valendo. O bom desta cola é que mesmo depois de seca ela ainda apresenta boa resiliência. Tome os cuidados de praxe: mexer um pouco a cola para homogeinizar efazê-lo em local aberto e ventilado por causa dos vapores exalados. O micro-fio é mesmo difícil de se ver, pois como você bem colocou, ele pode variar de apenas 1 décimo de mm até pouco menos disto, dependendo do desbaste de alívio queé dado. Um desbaste de 10 graus de cada lado se aplicado ao mesmo um micro-fio de 15 graus de cada lado ( dcl ) este terá cerca de 1/5 a 1/4 da largura do desbaste. Se o micro-fio for 20 graus dcl terá 1/10 mais ou menos ( a espessura da lâmina no ombro do desgaste de alívio também influencia nesta relação ). Nestes casos realmente ele é de difícil visualização à olho nu, sendo mais perceptível como você disse com a variação do ângulo de incidência de luz. Muito obrigado pela gentileza do comentário, mas o título de Mestre por aqui já tem dono e com todo o direito e justeza vai para o nosso grande amigo Véio du Mato!!! Grande abraço Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros EduardoJS-MA Postado Agosto 30, 2012 Membros Compartilhar Postado Agosto 30, 2012 Obrigado Cabral, conheço essa cola. E você merece sim o título de mestre , praticamente tudo que aprendi sobre facas foi lendo seus posts. Valeu Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Novembro 9, 2012 Membros Compartilhar Postado Novembro 9, 2012 Mais uma vez vou fazer uma postagem aqui a pedido de amigos, em especial do EDDY ( entre outros ) que não consegiu acesso em outro fórum... Apresento aos amigos o meu mais novo gadget de afiação: o angulador variável! Muito mais simples e muito mais eficientes que os anteriores! Também muito mais simples de ser clonado pelos amigos! São apenas duas barras chatas de 4mm soldadas com dois gonzos. 2 parafusos para travar as pedras e um pedaço de barra quadrada para servir de batente. Usei um cantoneirinha à qual fixei 2 imãs de neodímio e é ela que propicia a elevação desejada! As marcações são dos principais ângulos que uso: 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 graus, mas pode ser escolhido qualquer ângulo neste intervalo. Muito mais leve e versátil! E obviamente que já foi mais do que devidamente testada e aprovada! Para se fazes as marcações dos principais ângulos desejados há duas formas: recorrer ao teorema de Pitágoras ou pode-se simplesmente com um transferidor de ângulos traçar em uma folha de papel A4 "deitada" ( paisagem ) os ângulos desejados ( trace vários e comece a fazer o setup no maior ângulo, assim pode-se simplesmente e cortando e eliminando as marcações já usadas e usando os outros triângulos retângulos no setup ). Os triângulos não precisam ter exatamente as mesmas medidas das barras, pois pode-se simplesmente ir "casando" a hipotenusa com o nível superior da barra inclinada ( alinhamento ). Lembrando que a base dos triângulos ( cateto oposto ) deve estar apoiada na face superior da barra de apoio e não na superfície na qual ela estiver ( mesa, bancada, etc ). Lembrando aos amigos que este dispositivo é "fixado" com imãs de neodímio de HD à uma placa de aço retangular com maior largura que tenho para completa estabilidade durante a afiação. Isto pode ser claramente visto nos meus vídeos sobre afiação. Uma questão que alguns amigos levantaram é se em ângulos maiores não se correria o risco de empenamento da barra superior ou forçamento excessivo dos gonzos. Como afiação deve ser feita sem pressão elevada o empenamento ao menos nestas chapas de 4mm e neste tamanho não parece ocorrer. Já o forçamento dos gonzos é uma realidade pelo efeito de alavanca exercido sobre os mesmos. Isso pode ser contornado usando-se um toquinho de madeira, ou um recorte de pedra ou qualquer outro material que possa ser posicionado na porção anterior, entre as duas chapas, servindo de calço/apoio. Sempre lembrando que pode ser perfeitamente confeccionado em madeira e utilizada uma dobradiça para unir as duas "pranchas". A eficácia é a mesma! Vai depender de quem desejar construir algo semelhante ter maior facilidade na lida com aço ou madeira e/ou dispor dos materiais e meios necessários. É isso! Abraço Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Z.EK Postado Novembro 10, 2012 Membros Compartilhar Postado Novembro 10, 2012 Amigo Helio Uma vez mais gentilmente me atende. Este seu dispositivo.. é muito levinho mesmo e claro versatil. Tambem tomei conhecimento deste espaço e ja me escrevi( aqui sou Z.EK- OU SEJA A VERSAO EDDY) . Por outro lado eu construi uma plataforma, mais leve que a anterior que havia construido. Mas a tua é realmente versatil. Abçs e uma vez mais Obrigado. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Novembro 10, 2012 Membros Compartilhar Postado Novembro 10, 2012 hehehehehehehe Z.EK-EDDY, Não por isso! Precisando é só dar um toque que estamos às ordens! Assim que você aprontar o couro com óxido de cromo verá que rapar cabelo dos braço ficará ainda mais fácil e confortável. Abraço Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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