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Guimarães,

 

O Lansky é sempre citado como um dos bons sistemas de afiação. ::cool:::'> Só é uma categoria diferente do Sharpmaker ou hastes cerâmicas, pois estes são imbatíveis em RETOCAR o fio. ::otemo::

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Guimarães,

 

O Lansky é sempre citado como um dos bons sistemas de afiação. ::cool:::'> Só é uma categoria diferente do Sharpmaker ou hastes cerâmicas, pois estes são imbatíveis em RETOCAR o fio. ::otemo::

 

 

Tenho um conjunto de afiar da CRKT e acho que é esse tipo de haste redonda que vc fala. Eu não me adaptei muito bem e tá guardado em algum lugar. Estou preferindo mesmo o Lansky.

Já, lâminas de facões, eu uso a velha lima seguida da pedra que é fixada em minha mesa de trabalho.

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O melhor sistema de afiação do mundo:

 

Aquele que você melhor se adapta e que está à sua disposição e produz como resultado uma lâmina afiada para desempenhar a função desejada! ::cool:::'>

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Saudções pessoal ::cool:::'>

 

Eu estou providenciando um livro só sobre afiação ::cool:::'> mas enquanto isso eu queria saber qual tipo de movimento vocês usam para afiar na pedra, eu já vi alguns fazendo movimentos circulares , alguns amolam empurrando a lámina para a frente outros para trás, a maioria faz um movimento em espécie de arco , outros fazem um movimento puramente lateral e outras combinações :mrgreen:.Qual que vocês fazem e acham melhor ? A minha dúvida é principalmente entre dois tipos: empurrar a lámina para frente(no mesmo sentido de corte) ou para trás no sentido contrário de corte. Excluindo os movimentos laterais(aqueles da ponta para o cabo hehe) e circulares, pois eu creio que com eles as fendas deixadas pelas pedras não ficam no mesmo sentido de corte e portanto elas criam um pouco de arrasto.

 

Entre os dois que eu creio que sejam os melhores, o que eu mais vejo sendo recomendado é o de empurrar para frente; já o de empurrar para trás, já vi em um site que não é aconselhado e isso me intriga um pouco, pois acho que assim a lámina talvez fique com menos micro indentações , possivelmente levará mais tempo para afiar mas penso que o fio ficaria melhor. Mas isso é so especulação da minha parte ::lol3:: e gostaria de saber a opinião de vocês...

 

Eu sei que isso não irá fazer um diferença notável a um ser humano normal, tando afiado tá bom :lol: , ainda mais se finalizar com um strop, então acho que a diferença fica quase psicológica ::lol4::

Espero que não me internem no hospício ::hahaha::::hahaha::

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Eduardo,

 

Você tocou em um ponto meio polêmico ::xiu:: . A favor ou contra o fio ( movimento )?

 

Para desbaste inicial, pode-se fazer uma combinação dos dois, desde que tenha experiência e controle motor para tal ( manter o mesmo ângulo ), pelo simples fato de acelerar o processo. ::mmm:

 

Todos os mais reputados afiadores de lâminas recomendam o movimento a favor do fio, como se fosse fatiar a pedra. ::cool:::'>

 

Mas a sua questão que parece ser lógica, ou seja, o movimento contrário ao fio ( como se passasse manteiga em uma fatia de pão ) DEVERIA produzir um fio melhor, com menos rebarba e mais duradouro; DEVERIA... :shock:

 

Landes, Veerhoven, outros colaboradores, cuteleiros e metalurgistas se fizeram a mesma pergunta, só que diferente de nós, ao invés de apenas testarem um e outro movimento, o fizeram em condições de laboratório o mais controladas possível, avaliaram os resultados e lançaram uma hipótese para explicá-lo. :idea:

 

O resultado é que o movimento a favor do fio produz não só menos rebarba mas um fio mais duradouro! ::ahhhh::

 

Resumidamente vou lhe passar a hipótese para tal: quando se afia com o movimento contrário ao fio, como literalmente o gume propriamente dito é o último a deixar a pedra, há a consequente maior concentração de força ( pressão ) nesta linha extrema e frágil do aço, provocando maior fadiga desta porção. Isto tem 3 implicações diretas: formação de uma rebarba mais difícil de ser removida, pois o movimento cria uma "dobra" de metal que se vira sobre a face oposta e que é "achatada e comprimida" contra esta face quando esta outra face é passada na pedra. Isto cria um "laminado" de metal que é mais difícil de ser detectado e mais difícil de ser removido. :x

 

A segunda consequência é fortemente determinada por esta "laminação", que é um fio verdadeiro ( eliminada a rebarba ) mais obtuso e portanto menos eficiente. :x:x

 

E a última e pior consequência que é um fio menos duradouro devido à fadiga do metal, tendendo ao rolamento, fratura ou achatamento. :x:x:x

 

Então, pode-se fazer ambos os movimentos para o desbaste pesado e grosseiro do fio, mas deve-se evitar o movimento de "passar manteiga no pão" quando estiver se trabalhando o fio final ou o polimento e refinamento deste.

 

Agora eu quero uma orelha ( não a minha :mrgreen: ) no livro! ::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::

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Ah, e já me adiantando: :roll: e por que no strop o movimento é contrário ao fio? :roll:

 

Porque o material do strop ( couro, papelão, papel, tecido, etc ) é resiliente e cede sob a pressão da lâmina, diminuindo esta mesma pressão. Tanto isto é verdade que a principal recomendação ao se fazer o strop é estar atento à pressão exercida na lâmina, pois caso contrário irá se cegar o fio, pelo exato motivo da pressão ser imensamente maior na extremidade deste fio ( mesmo o material sendo resiliente ), ele acabará sendo "arredondado" pelo strop, porque a mesma resiliência que alivia a pressão ( leve ), força o material contra o fio propriamente dito desgastando-o e aumentando sua secção transversal e "aredondando-o"! :wink:

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Cabral

 

Valeu !!!Cada dia eu apreendo mais !!! Agora quanto ao livro, o problema é que eu vou comprar ele, The complete guide to sharpening by Leonard Lee ::lol3:: , eu não me atreveria a escrever nada sobre facas ainda, iria deixar muita gente confusa e cheia de idéias erradas ::dãã2::ãã2::'> ainda tenho que aprender toneladas ::mmm: , mas com todas as informações sobre facas aqui do forúm já daria para encardenar um pequeno livro em português já que na nossa lingua falta material, vocês poderiam pensar nisso, principalmente você cabral ::otemo::

 

Valeu!

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::hahaha:: Porque eu tenho a versão digital dele em .PDF e posso lhe repassá-la “di grátis”!!! :mrgreen:

 

O único problema é que tem que ser à moda do esquartejador: em partes, porque o PDF completo tem 73MB. ::mmm:

 

A melhor solução para isso é eu particioná-lo usando o “Split” e te repassando por email as partes ( 10 de 7MB? mais o arquivinho do Split para rejuntá-lo ). ::mmm:

 

Economize o dinheiro do livro para comprar um canivete, ou pedra, ou gadget de afiação ou só tomar cerveja ( ou um vinho como gosta o amigo Trauco )! :mrgreen:::lol4::

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