Membros Este é um post popular. leitemmc Postado Maio 25, 2022 Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 (editado) Oi, pessoal! Vim aqui deixar um relato da minha viagem pro Chile. Estou escrevendo porque tenho algumas dicas que não vi em nenhum outro lugar por aí! Talvez ajude alguém que esteja planejando a sua viagem. Fui com uma amiga pro Chile para passar 18 dias entre fins de março e abril de 2022. A ideia original era fazer Santiago, Atacama e Uyuni, mas as fronteiras ainda estavam fechadas por conta da pandemia, então não conseguimos cruzar para a Bolívia. Acabamos estendendo os dias em Santiago pra conhecer mais as regiões vizinhas. Nosso cronograma final ficou: 25/03 - Vôo de ida para Santiago (chegamos 22h) 26/03 e 27/03 - Santiago 28/03 - Ida para o Atacama (vôo no meio do dia, mas era o que tinha barato) 29/03 a 04/04 - Atacama 05/04 - Santiago 06/04 - Bate e volta em Isla Negra 07/04 - Passeio de vinícola e ida pra Valparaíso 08/04 a 11/04 - Valparaíso (estendemos 1 dia, porque ficamos apaixonadas) 12/04 - Volta pro RJ (saída 16h) No total, incluindo passagens de avião, gastamos em torno de 10 mil reais cada uma. Aí incluem estadias em albergue em quarto privado (dividido por 2 pessoas), quase todas as refeições feitas na rua (incluindo algumas em restaurantes mais caros), todos os passeios que quisemos fazer no Atacama e vinhos pra presentear a família toda. Não foi uma viagem exatamente barata, mas ao final eu fiquei surpresa de ter dado só isso. PORQUE O CHILE É MUITO CARO! E não, não é história de viajante que não sabe fazer boas escolhas, gente que só come em restaurante em ponto turístico com menu em inglês e anda de táxi pra todo lado. O Chile é caro mesmo. Qualquer pão com manteiga e café com leite não sai por menos do que 20/30 reais. Falando em dinheiro, aqui vai a primeira dica: Leve tudo que você for gastar daqui do Brasil em espécie (ou dólar ou real)! As taxas pra saque eletrônico no Chile são astronômicas! Ficam entre 4,5 e 7 mil pesos (30 a 45 reais). E você não consegue sacar um limite muito alto e ainda paga o IOF. Nunca vi taxas tão altas e eu normalmente sempre prefiro sacar uma parte do dinheiro de uma viagem longa (pra não ter que ficar noiada com dinheiro na doleira ou no quarto do albergue). Além disso, várias maquininhas de cartão de crédito no Chile incluem uma taxa entre 300 e 1000 pesos para passar cartão internacional. E é o dono do cartão que paga! Ou seja, às vezes você tá pagando 1000 pesos de taxa pra pagar uma refeição 5000 pesos no cartão. Cartão de crédito, no final, só é uma boa opção para pagamentos maiores. Resumo Estadias Ficamos em muitos albergues diferentes no Chile, então aqui vai um resumo de todos eles: Hostal Forestal - Santiago: Hostel é ótimo, muito bem localizado, com um clima bom, espaços coletivos e cozinha/banheiros limpos. A única coisa que nos decepcionou um pouco foi o atendimento. Pessoal do albergue não tinha muitas dicas e não sabia recomendar nada de Santiago. Não sei se foi má vontade ou era um pessoal meio sem jeito. Na volta pra Santiago, optamos por testar outros lugares. Hostal Rural - San Pedro do Atacama: Maravilhoso!!! O albergue é lindo, o atendimento foi ótimo, os banheiros são excelentes e está tudo sempre muito limpo. Muitas áreas de convivência, rede, mesa de ping-pong e, na era pré-covid, um bar e fogueira algumas noites. Do lado de todo o movimento de San Pedro (incluindo o único bar da cidade), mas em uma rua menos movimentada. Recomendo muito. Hostal Atacama Backpackers - Santiago: Pior albergue que ficamos na viagem. O quarto era bastante bom, mas o albergue era velho, com tudo meio gasto, incluindo os banheiros e os armários da cozinha (a geladeira estava um nojo). Não tinha área de convivência (tudo muito apertado). Era mais barato do que as outras opções em Santiago, mas não sei se vale a economia. Hostal Casa Volante - Valparaíso: Ótimo albergue. É uma casa antiga, linda, no pé do Cerro Constitución. Super bem localizado, com um bar e um restaurante embaixo, onde você pode comer e beber por preços justos (pros padrões chilenos). Um ponto negativo, pelo menos no nosso andar, foram os banheiros. Eles eram poucos pra quantidade de quartos atendidos e minha amiga teve problemas com o chuveiro (tomou banho frio 2 dias). Hostal Merced 88 - Santiago: Só ficamos 1 noite bem curta por lá. Nos pareceu um albergue ótimo, com cozinha, área de coworking e um terraço lindo. Estavam mais chatinhos com as restrições de Covid, mas o clima era bom. Não deu pra avaliar direito, porque mal ficamos no albergue. Resumo dia a dia Dia 1: Santiago - Centro (La Moneda, Plaza de Armas), Museu dos Direitos Humanos e Bairro Yungay No nosso primeiro dia em Santiago saímos pra bater perna. Nos hospedamos no Hostal Forestal, em Lastarria, e resolvemos ir caminhando até o Museu dos Direitos Humanos, passando pelo centro pra trocar dinheiro, pelo Palácio de La Moneda e pelo Barrio Brasil. Depois, voltamos de metrô (o metrô em Santiago é excelente) e de noite fomos beber no Bairro Bellavista (rua de bares, tipo Lapa, mas que tem que pagar pra entrar em todo lugar com música). Desse primeiro dia, as principais dicas são: i) o Museu de Direitos Humanos é excelente, tem que ir; ii) Bairro Yungay é um bairro maravilhoso pra visitar durante o dia (de noite nos pareceu meio vazio pra andar), tem grafites por todos os lados, cultura de rua no fim de semana e é onde o novo presidente tá morando (cartazes de “bienvenido, vecino” por todos os lados); iii) Espaço Gárgula é um restaurante tradicional, com cara de antiquário, de comida ótima e clima melhor ainda (uma vibe meio Nova Capela, no RJ). Dia 2: Santiago - Mercado Central, Parque Forestal, Cerro San Cristobál, Feira de rua de Lastarria Acordamos e fomos tentar tomar café no Mercado Central de Santiago. Tentar é a palavra, porque chegamos lá e não tinha quase nenhum restaurante aberto. O mercado em si é bem pequeno, nada impressionante. Só vale a visita se você receber alguma indicação de restaurante de frutos do mar pra comer. Decepcionadas e com fome, fomos até o Cerro San Cristobál andando pelo Parque Forestal. Como era domingo, o parque tava cheio de gente andando de bike e passeando com os cachorros. A vista do Cerro era bem bonita, dá pra ver os Andes e a nuvem de fumaça que fica acima de Santiago (pq a poluição não consegue fugir da cadeia de montanhas). De lá, voltamos pra perto do albergue e ficamos andando na feirinha de rua de Lastarria. Tomamos um vinho e comemos um ceviche ótimo no Café Restaurant Utopia. DICA: Também queriamos ter ido na Chascona, casa de Neruda em Santiago, mas estava fechada, mesmo que no google dissesse que era pra abrir domingo. As restrições de Covid no Chile ainda estavam muito fortes em abril/2022, então confira certinho se os lugares que você quer ir estão abertos. La Moneda Yungay Museu dos Direitos Humanos La Gargula Vista do Cerro San Cristóbal Editado Maio 25, 2022 por leitemmc 8 2 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Este é um post popular. leitemmc Postado Maio 25, 2022 Autor Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 (editado) Dia 3: Ida pro Atacama Nosso 3º dia foi meio perdido por conta do vôo na hora do almoço. Existem muitos vôos low cost entre Santiago e o Calama (Latam, Sky e Jetsmart fazem a rota), mas não vale deixar pra cima da hora, porque os preços de alguns horários mais nobres podem subir. Foi o que aconteceu com a gente. O vôo de manhã cedo que queríamos pegar subiu de preço em 1 semana e tivemos que nos contentar com o vôo 13h. DICA: Dá pra ir de ônibus de Calama pra São Pedro do Atacama, mas parece que a cidade de Calama tem estado bem perigosa nos últimos anos. Uma opção interessante é deixar agendado um serviço de transfer (usamos a Transvip.cl, mas existem outras). Não precisa se preocupar se o vôo atrasar, porque eles têm vans saindo o tempo todo nesse trajeto. Chegando em San Pedro no fim do dia, só tivemos tempo de nos instalar no albergue, sair pra comer e orçar alguns passeios com diferentes agências. Dica de agência: Como todo mundo fala, é muito mais barato deixar pra marcar os passeios lá em San Pedro ao invés de agendar do Brasil. Os preços são muito mais em conta e você consegue reagendar se der algum problema. Nosso albergue recomendou a empresa Atacama Magic (fica na Caracoles) e achamos boa. Não é top de linha luxo (não ganhamos vinho em nenhum passeio 😔), mas cumpre os horários e faz todos os passeios clássicos. Os grupos normalmente saem com entre 10 e 15 pessoas (mas teve dia que fomos só 6). Alguns guias são melhores que outros, mas todos eles foram legais. Vou falar dos passeios individuais abaixo. Dia 4: San Pedro e Valle de la Luna Na noite anterior, optamos por deixar marcado um passeio com a Atacama Magic pra testar antes de marcar os outros. Foi uma boa escolha, porque de manhã ainda tivemos o dia para andar por San Pedro e orçar com outras empresas. No final, achamos que os preços da Atacama Magic eram bem melhores. O passeio do Valle de la Luna foi de tarde e achamos que é uma boa opção para o primeiro dia do Atacama. Não foi o passeio mais legal que fizemos, mas é na mesma altitude de San Pedro, então você vai se aclimatando. Acho que vale a pena se você tiver tempo na viagem. Eu não trocaria um passeio nas Piedras Rojas ou no Salar do Atacama por esse. Agora dicas de comida: Logo que chegamos, nos indicaram um restaurante que todo mundo conhece no Atacama: a Picada do Índio. Achamos a comida ótima, com um preço justo (6k pesos com entrada e sobremesa). Comemos lá 2 dias e a comida é realmente boa. Porém, a maioria dos passeios oferece comida, então tem dias que a gente não tava com tanta fome e os pratos de lá são grandes. Achamos duas opções mais em conta que ficam de dica: - Los carritos, que são na calle Licancabur, perto do estacionamento público. É um lugar simples, mas que você come um prato bom por 4k pesos. Tem vários restaurantes, um do lado do outro. Nós só comemos no 2º a esquerda pra direita, Delicias del Cañaveral, e estava ótimo. - Empanada no Empório Andino, calle Caracoles. Essas empanadas eram incríveis e enormes. Valem uma refeição, se você não está com muita fome. Dia 5: Passeio Bike + Laguna Cejar Nesse dia, fizemos 2 passeios, a Laguna Cejar com a agência Atacama Magic (decidimos fechar com eles mesmo quase todos os passeios) e o passeio de bike com um guia particular que foi recomendado por umas meninas do nosso albergue. ACHAMOS ESSE GUIA MARAVILHOSO! Fica super de recomendação! Ele ainda fala português, porque morou no Brasil por muitos anos. DICA GUIA: Lucho, empresa Atacama Montana Abajo (@atacamamontanaabajo no instagram). Ele faz passeios mais diferentes do que as agências, é especializado em turismo de aventura (especial bike, mas faz os vulcões também), conhece muuuuito do Atacama e normalmente seus passeios são do dia todo, voltando na hora que você quiser. Se você está querendo fazer algo mais lado B, fora do circuito mais tradicional das agências, recomendo muito. Pra passeio de bike, então, valeu super a pena, porque ele leva a gente de carro até a entrada da trilha e não saindo de San Pedro (como a maioria dos passeios maiores faz). Gostamos tanto que marcamos um outro passeio de pôr-do-sol com ele no único dia livre que tínhamos. Talvez, se tivéssemos o conhecido antes, teríamos feito mais passeios com ele e não com a agência (mesmo que acabasse saindo um pouco mais caro). Laguna Cejar: de todos os passeios, achamos esse o mais sem graça. Tinha uma vibe completamente passeio da CVC, com um trajeto todo regrado, grupo grande e pouquíssimo tempo em cada parada. Aqui, achamos que a empresa nos deu uma passada de perna, porque ficamos em dúvida se fazíamos esse passeio ou o das Lagunas de Baltinache. Eles recomendaram esse, mas depois conhecemos pessoas que fizeram Baltinache e pareceu muito mais legal! Eu já tava desconfiada pelo que tinha lido na internet, mas acreditei na pessoa da agência. Acho que ela tava só oferecendo esse passeio pra fechar o grupo e não porque era realmente recomendação. Não sei. Valle de La Luna Passeio de Bike Quebrada de Chulakao Laguna Cejar Laguna Tebenquiche Editado Maio 26, 2022 por leitemmc 4 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Este é um post popular. leitemmc Postado Maio 25, 2022 Autor Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 Dia 6: Piedras Rojas e Altiplânicas + Tour astronômico Provavelmente esse foi o dia mais bonito da viagem. O passeio das Piedras Rojas + Lagunas Altiplânicas vai o tempo todo pela Cordilheira dos Andes, o que por si só já é emocionante. Piedras Rojas é conhecido por ser um dos mais imperdíveis no Atacama e é verdade. Achamos as paisagens lindas, valeu muito a pena! O melhor é que, depois de alguns anos fechado, agora já é possível caminhar de novo pelas Piedras Rojas. Durante uns anos essa parte ficava só no mirante, mas recentemente reabriu. Confira se seu passeio é só o mirante ou se tem a caminhada. Uma parte muito legal desse dia ficou por conta do grupo do passeio ser bem reduzido (6 pessoas) e o guia ser ótimo (Ernesto, Atacama Magic). Esse é um tipo de passeio que acho que o grupo menor ajudou, porque pudemos gastar bastante tempo em cada parada, de acordo com o que a gente queria fazer. É passeio de dia inteiro, chegamos de volta depois das 18h. De noite, fomos fazer o tour astronômico e aqui vai uma super dica: DICA TOUR ASTRONÔMICO: Quase toda agência oferece tour astronômico, mas nós optamos por fazer com uma empresa especializada que foi indicada por uma amigo, a SPACE. Pelo que pesquisei, eles foram os primeiros a realizar esse tipo de passeio por lá e possuem O MAIOR TELESCÓPIO PRIVADO DA AMÉRICA LATINA!!! Pra marcar, só com antecedência, eles estão sempre lotados. Eu também achei que eles têm uma pegada diferente dos outros tours astronômicos. Pelo que vi, muitos dos ofertados por agências focam na cosmogonia dos povos ancestrais do Atacama e a SPACE tem uma pegada mais científica (o dono é astrônomo). Eu, enquanto nerd, acho mais legal, mas isso vai do gosto de cada um hehehe OUTRA DICA: se der, programe sua viagem considerando o calendário lunar. O Atacama é conhecido por ser um dos melhores céus pra ver estrelas, então acho meio desperdício ir na Lua Cheia. Tente períodos de Lua Nova. Dia 7: Ruta de los Salares A Rota dos Salares também é um passeio imperdível! O roteiro é lindo e se concentra quase todo dentro de um vulcão extinto. Ele é um “substituto” para o passeio do Salar de Tara, que está fechado, mas diziam que era um dos mais bonitos do Atacama. Esse é o passeio de maior altitude dos tradicionais e o que chega mais perto da Bolívia. Pra quem vai fazer o Uyuni, acho que vale perguntar se a Ruta dos Salares vale a pena, porque eu li que podem ser paisagens parecidas. Dia 8: Valle de Arcoiris e Cascadas Esse dia fizemos um passeio um passeio menos popular, o Valle do Arcoíris. Curiosamente, esse era um dos que eu tava mais animada pra fazer, porque dá pra ver algumas pinturas rupestres e também tem um pouco da história geológica do Atacama, já que é o único passeio que vai à Cordilheira do Domenico (a mais antiga da região, muito mais velha que a Cordilheira dos Andes). Achei que o passeio foi bem legal, ainda mais porque nosso guia nos levou pra tomar café numa região lotada de llamas 💚. Uma dica que acho legal é fazer esse passeio com um guia mais especializado (o nosso era geólogo), porque a graça não é tanto a paisagem (vimos outras mais impressionantes) e sim os detalhes da formação do solo e das montanhas. Se você tiver poucos dias, talvez não incluiria esse passeio. De tarde fomos no “trekking” das cascadas. As aspas são porque o passeio não tem nada de trekking, é muito tranquilo. Achamos BEM chato, na real. É uma trilha boba que termina em uma cachoeirinha sem graça e sem sol. Nenhuma necessidade de ir com guia e mesmo de graça, não sei se vale a pena. Foi o único passeio que nos sentimos meio “enganadas” pela agência de turismo. Claramente não éramos o público alvo. Piedras Rojas + Altiplânicas Ruta de Salares Valle do Arcoíris Cascadas 6 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Este é um post popular. leitemmc Postado Maio 25, 2022 Autor Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 Dia 9: Gayser el Tatio + Pôr do sol DICA: Acredite em todas as pessoas que te dizem pra se agasalhar pro passeio do Tatio. Faz frio. MUITO FRIO!!! No dia que fomos, a temperatura chegou a -10 graus. Eu consegui aproveitar, mas a Ju nunca tinha passado esse nível de frio e odiou. Nas últimas paradas, ela nem saiu do carro. Mesmo assim, eu achei o passeio super legal. Os Gaysers do Atacama estão entre os maiores do mundo e a vista do lugar é muito linda. Todos os passeios chegam antes de amanhecer, porque é o horário mais frio do dia e tem a melhor luz pra ver as borbulhas. Ele também é na altitude, então deixe pra ir mais pro final da viagem. Talvez valha também fazer esse passeio em um dia de semana, porque ele é um dos mais famosos. Fomos num sábado e estava bem cheio. DICA: Esse passeio não acho que seja legal ir sozinho num carro alugado. A estrada é horrível, não tem sinalização nenhuma e só vale a pena ir de madrugada, ou seja, no escuro. Depois do Tatio, voltamos pro albergue pra descongelar (e vencer o mal humor tropical da Ju). Saímos só no fim do dia para um passeio de pôr-do-sol com o Lucho, nosso guia do passeio de bicicleta. Fomos nós, ele e suas duas cachorrinhas pra uma região menos conhecida perto de San Pedro. Vimos o sol se pôr de frente pro Licancabur, bem bonito. Voltamos já de noite e tomamos um vinho batendo papo e ouvindo histórias. Ele até nos mostrou um pouco do roteiro de passeios mais Lado B que faz. Repito: marquem passeios com ele, vale muito a pena!!!! Dia 10: Folga Esse dia foi nossa folga no Atacama. Originalmente era o dia que íamos fazer a subida do Lascar, mas a Ju não topou e eu fiquei meio aflita de ir sozinha e passar mal sem nenhuma rede de apoio. Hoje, olhando pra trás, me arrependi. Acho que teria sido tranquilo e era um passeio que eu tava muito animada pra fazer. Bom, fica pra próxima Uma coisa legal que fizemos nesse dia foi ir tomar brunch na Franchuteria. Todo mundo que já pesquisou sobre San Pedro já ouviu falar de lá. É super bonito mesmo, a comida é ótima (um pouco mais cara) e tem internet (uma raridade por lá). Ficamos de bode fazendo nada e depois fomos tentar ir no Museo Gustavo Le Paige, mas estava fechado por conta do Covid. Não sabemos se era legal, mas ouvimos falar bem de um outro museu na cidade, o Museo do Meteorito. O problema é que ele só abre de noite, não conseguimos ir. De noite o albergue organizou uma fogueira, a primeira desde o início da pandemia. Eles disseram que antes do Covid tinham toda semana. Esperamos que continuem, foi ótimo. Dia 11: Volta Santiago Esse dia foi meio perdido, porque era nossa volta pra Santiago. Aproveito pra compartilhar os preços de todos os passeios que fizemos no Atacama. Com exceção dos passeios de bike, pôr-do-sol e astronômico, fizemos todos com a empresa Atacama Magic. Todos os preços estão em pesos chilenos e são referentes a 1 pessoa: TOUR ASTRONÔMICO (SPACE): $40.000 VALLE DE LA LUNA (ATACAMA MAGIC): $36.000 GEYSER EL TATIO (ATACAMA MAGIC): $45.000 PIEDRAS ROJAS + LAGUNAS ALTIPL NICAS (ATACAMA MAGIC): $60.000 RUTA DE LOS SALARES (ATACAMA MAGIC): $45.000 VALLE DEL ARCOIRIS (ATACAMA MAGIC): $25.000 TREKKING CASCATAS (ATACAMA MAGIC): $25.000 LAGUNA CEJAR + OJOS DEL SALAR + TEBENQUICHE (ATACAMA MAGIC): $45.000 BIKE (ATACAMA MONTAÑA ABAJO): $40.000 Nosso albergue lindo (Hostel Rural) El Tatio Pôr-do-sol 5 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Este é um post popular. leitemmc Postado Maio 25, 2022 Autor Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 Dia 12: La Chascona + Almoço no Parque + Cerveja Café Escondido Nesse dia reservamos para ir na La Chascona (casa do Neruda em Santiago), porque seria o único dia que tínhamos certeza que estaria aberto. Os horários da casa estavam reduzidos por conta da pandemia. Marcamos com uma amiga colombiana que fizemos em San Pedro e fomos bem cedo. O passeio foi ótimo, a casa tem um clima muito parecido com a Casa de Rio Vermelho do Jorge Amado (o que faz sentido, já que eles eram muito amigos) e achei que valeu a pena. De lá, fomos almoçar e tomar um vinho no Parque Forestal. Na teoria, não se pode beber na rua no Chile, mas resolvemos fazer as turistas ignorantes e tentar a sorte. Depois fomos dar um passeio na feirinha de rua de Lastarria e tentamos ir no Museu do Audiovisual, que é num prédio lindo no centro de Lastarria. O museu tinha acabado de reabrir, então não tinha quase nenhuma exposição. Achamos bem fraco, mas pode ter sido azar de primeira semana de reabertura. Em uma enorme coincidência, cruzamos na rua com uma mexicana que conhecemos no Atacama também e saímos as 4 pra tomar uma cerveja num bar que a colombiana recomendou chamado Café Escondido. Muito legal! O bar é numa ruela, com um clima bucólico, gente conversando na porta de casa e tem cerveja boa. Fica de dica pra quem estiver pela região. Dia 13: Isla Negra + Cueca Yungay Nesse dia resolvemos fazer uma daytrip e ir visitar outra casa de Neruda na cidade de Isla Negra. É a casa mais afastada dele, na beira do mar e numa cidade que não tem muitos outros atrativos além disso. Acordamos cedo, fomos até a rodoviária e pegamos um ônibus pra Isla Negra. Não foi muito fácil, porque só uma agência faz esse trajeto e a casa dele fica entre 2 povoados, é preciso pedir pro motorista te deixar no meio da estrada e andar até a casa. A casa em si é bem legal, mais voltada pra relação dele com o mar. Almoçamos por ali e depois pegamos um ônibus de volta. De volta em Santiago, resolvemos seguir uma dica de uma brasileira que conhecemos e está morando lá e fomos ver uma apresentação de uma dança típica chilena, a Cueca (a 5ª série pira). A apresentação era no bar El Huaso Enrique no Bairro de Yungay, que já havíamos gostado quando fomos nos primeiros dias. O bar era mais tradicional, o pisco estava bom e a dança era esquisita hahahaha. Se dança em duplas, abanando lenços e batendo os pés no chão. Pareceu danças de colonos no Rio Grande do Sul. Bar Café Escondido Casa do Neruda Isla Negra 4 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Este é um post popular. leitemmc Postado Maio 25, 2022 Autor Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 (editado) Dia 14: Casas del Bosque + Valparaíso Esse foi o dia de mudança pra Valparaíso. Decidimos misturar com uma ida na vinícola Casas del Bosque, em Casablanca, que é no meio do caminho. Essa vinícola é super recomendada pelos vinhos brancos e vinhos de clima frio e tá meio fora do circuito tradicional de passeios de vinho. Achamos a vinícola linda e a degustação foi bem boa. Um dos melhores Sauvignon Blanc que já tomei. DICA: Casablanca também é a cidade da vinícola Indómita, mais conhecida no Brasil. Na época que fomos, ela ainda estava sem visitas por conta da pandemia, mas acho que quem quer fazer mais de uma vinícola por dia pode facilmente juntar as duas. O único problema é chegar em Casablanca saindo de Santiago. Casablanca é bem no meio do caminho entre Santiago e Valparaíso, mas não parece ser um lugar que a galera vai de ônibus fazer tour. Tivemos muitas dificuldades em encontrar informações sobre como chegar na vinícola por conta própria. Tivemos que pegar um ônibus pra Valparaíso e pedir pro motorista nos deixar no meio da estrada. De lá dizem que dá pra pegar um ônibus pro centro da cidade, mas acabamos pegando um uber clandestino até a vinícola. É muito mais fácil ir de Valparaíso pra lá, tem ônibus saindo do terminal rodoviário de hora em hora e também dá pra pegar um colectivo na avenida principal da cidade. Ambos deixam você no centrinho de Casablanca e de lá é só pegar um uber ou táxi pra vinícola que você quiser. Terminado o tour, pegamos um táxi pro centro e pegamos um colectivo pra Valparaíso. Agora sobre Valparaíso: 10 minutos na cidade e já ficamos encantadas. É muito diferente de todo o resto do que visitamos no Chile, muito mais desorganizada, suja e viva. Finalmente pareceu que estávamos na Latinoamérica! A cidade é quase toda em cima da montanha, nos chamados Cerros, quase não existe parte baixa. Ficamos num albergue maravilhoso no pé do Cerro Constitución e no fim do dia saímos pra bater perna entre grafites, vielas e galerias de arte. DICA: vá pra Valparaíso no fim de semana. É uma cidade muito boêmia, com bares e restaurantes. Recebemos essa recomendação de um amigo e não nos arrependemos. Passamos os 3 próximos dias nos perdendo pelas ruas, conhecendo gente e admirando os contrastes da cidade. Não acho que seja do gosto de todo mundo, mas achei um desperdício só fazer um passeio de bate e volta saindo de Santiago, como muitos turistas optam por fazer. Se tiver tempo, fique 2 pelo menos dias. Nós acabamos estendendo a viagem e ficando 3, mas foi um caso de amor à primeira vista. Dia 15: La Sebastiana + Valparaíso todo + Samba Esse dia fomos visitar a terceira e, achávamos, última casa de Neruda no Chile. A Sebastiana é talvez a mais conhecida de todas as casas deles e ponto de parada obrigatório para quem vai a Valparaíso. Acordamos cedo, subimos o Cerro Constitucion e fomos caminhando pela Avenida Alemania até o museu. A Avenida Alemania é uma rua bem bonita, com clima de Santa Teresa e vistas abertas pra toda a cidade. Vários grafites pelo caminho também. Depois da Sebastiana, fizemos o caminho inverso e descemos pelo Cerro Bellavista pra conhecer a parte baixa da cidade. Paramos na Calle Cummings para tomar uma cerveja e decidimos voltar pra almoçar no albergue. DICA: A comida mais barata que vimos na parte turística de Valparaíso ficava no 1º andar do nosso albergue, Restaurante Crysol Café, na Escalera Fisher. É um ótimo lugar pra dar uma parada, porque fica pertinho das partes mais famosas de Valparaíso. O lugar não é grande, mas comemos muito bem, com entrada, prato principal e suco por 5 a 6 mil pesos cada. De lá, fomos ver o pôr do sol no Passeo 21 de Mayo. Todo esse sobe e desce fizemos usando os ascensores espalhados pela cidade. Eles custam super barato e são um adianto pra quem não aguenta mais subir ladeiras. Usamos eles várias vezes para subir. No caminho para o Paseo 21 de Mayo paramos no Mercado Puerto, na parte baixa da cidade. Não sei se erramos o horário, mas não achamos nada demais. Pode ser que seja mais legal pra ir de dia. Finalmente, exaustas, voltamos pra rua Cummings pra tomar uma cerveja num bar recomendado pelo pessoal do albergue, o El Canario Bar. Achamos o bar bem legal, cerveja artesanal boa, mas não sei se por conta da pandemia ou não, a rua estava bem desanimada (e era sábado!). Tínhamos ouvido falar que a noite em Valparaíso era ótima, mas achamos essa rua, que seria a Lapa de lá, super morta. Mais tarde fomos pra Av. Ecuador (seguindo um grupo de Tumbe pela rua) e achamos os bares lá bem mais legais. Também já estava mais tarde. Um outro bar que fomos e gostamos foi o El Viaje Bar, nossa última parada (achávamos) antes de ir pra casa descansar pós-21 km andados no dia. Mas eis que, na nossa saideira, o garçom nos falou de uma RODA DE SAMBA que tava rolando numa casa ali perto. Sim, uma roda de samba!!!! Saímos que nem loucas pela rua, esquecidas de todo o cansaço, sem acreditar que Valparaíso podia ficar mais maravilhosa ainda. Chegamos em um sobrado na calle Salvador Donoso e descobrimos que existe uma comunidade de chilenos apaixonada pelo Brasil que faz samba lá em Valpo. Éramos as únicas brasileiras. Terminamos sambando 3h da manhã ao som de Kizomba da Vila. Surreal. Pra quem quiser saber da programação deles, procura @ccterreiro no instagram. Dia 16: Vendímia Esse dia resolvemos um passeio menos tradicional, uma das vantagens de estar viajando com tempo. Quando fizemos o tour pela vinícola de Casas del Bosque, o enólogo nos contou que esse fim de semana ia rolar a Vendímia de Casablanca, festa que comemora o início da época de colheita das uvas da região. Achamos super legal, seria a oportunidade de conhecer vinhos no Chile sem fazer os tours de turistas pra vinícola. Fomos até a rodoviária, mas o ônibus pra Casablanca só saía dali meia hora, então resolvemos pegar um dos colectivos que ficam ali no canteiro central da Avenida Argentina (mesmo lugar que tínhamos saltado quando viemos de Casablanca na 6a). Os colectivos pra Casablanca custam 2.100 pesos e saem assim que enchem. Não sei até que horas eles rodam. A Vendímia foi ótima, era no estádio municipal e tinha várias comidas típicas e vinhos de todas as grandes vinícolas da região. É uma festa bem de cidade pequena, cheia de crianças e concursos tipo de pisar nas uvas hahaha. Se você for nessa época e quiser ir, recomendo que vá no primeiro dia da festa (fomos no domingo, 2º dia) e chegue cedo, porque as filas estavam bem grandes e no final da tarde do 2º dia muitos dos vinhos já tinham terminado. Pagamos 20.000 pesos pela taça da festa e mais 3 degustações. Pra beber mais, eram 10.000 pesos por 3 degustações. Voltamos no fim do dia pra Valpo de ônibus, que pegamos ali na praça da cidade. Ele deixa na rodoviária e de lá é só pegar o ônibus pro albergue. Dia 17: Valparaíso + volta pra Santiago Esse era o dia de voltarmos pra Santiago, mas decidimos ficar pelo menos até o horário do almoço em Valpo. De manhã, acordamos cedo e fomos dar uma caminhada no porto e subir o Cerro Barón. A vista lá de cima é bem bonita, mas o bairro não tem nada demais pra fazer. Foi legal porque depois descemos e caminhamos no Pier Barón, onde mora uma comunidade de Leões Marinhos. Também passamos pela “4ª casa de Neruda”. Na real, um senhorzinho nos contou que tinha uma casa escondida de Neruda ali no bairro e nos levou até lá. Na porta, uma placa da Fundação Neruda contando que ele morou ali alguns anos. O velhinho então abriu o portão da casa e mandou a gente tocar a campainha, que eles estavam abertos. Tocamos e, para o nosso horror, apareceu uma faxineira sem entender nada explicando que ali era uma casa de família, não um museu, e que os donos estavam tirando uma siesta e foram acordados pela campainha. Nisso, o velhinho já tinha virado a rua correndo. Vergonhas que turistas passam. Voltamos pro albergue, almoçamos no Crysol Café, fizemos o check-out e pegamos um ônibus pra Santiago. De noite, fomos jantar com uma amiga que conhecemos no Atacama no Chipre Libre, em Lastarría. Esse é um restaurante mais chique, com uma comida muito boa e drinks ótimos. Justificamos a pequena fortuna por ser o último dia de viagem. Dia 18: Mercado e volta pro RJ Esse foi nosso último dia de viagem. Tínhamos reservado a manhã pra ir ao mercado comprar vinhos pra trazer pro Brasil. Agora vem todas as dicas de vinhos: DICA 1: existem vários mercados bons pra comprar vinho no Chile. O mais recomendado é o Jumbo, mas achamos ele o mais caro também. Mesmo assim, acho que é o que vale a pena, porque tem muita opção. Os vinhos mais baratos que encontramos foi no Mercado Líder, lojas normalmente menores e com menos opções. Se você já souber que vinhos quer trazer e estiver de mala de rodinha, diria pra ir pesquisando no Líder e comprar quando encontrar barato (eles têm muita promoção). Nós deixamos tudo pra esse dia e acabamos tendo que ir no Jumbo, porque vários dos vinhos que queríamos não tinham nos 2 Líder perto do albergue. DICA 2: Trazendo vinhos pro Brasil. Tivemos muita dificuldade de encontrar informações sobre quanto é possível trazer de vinho. Pelas regras da alfândega, pode-se trazer até 16 garrafas de 750 ml de vinho do Chile pro Brasil. Obviamente, se couber na sua mala e não passar do peso da companhia aérea (mais ou menos). Dessas 16, parece que 5 podem ser na bagagem de mão, mas isso depende da companhia aérea. Também ouvi que isso depende de pra onde você está voando no Brasil (parece que SP eles são mais rígidos, sei lá...). Nós viemos de Latam, trouxe 9 vinhos, 4 na mala despachada (que deu 18kg e passou pela companhia mesmo eu só tendo direito a 15kg), 4 na mão e mais 1 que eu comprei no Duty Free pra gastar meus últimos pesos. Acho que a melhor dica é perguntar explicitamente pra companhia aérea, por escrito, o que eles permitem, tanto na bagagem de mão, quanto na despachada. Assim, se eles encrencarem, pelo menos você pode processar… Bom, esse foi o relato dessa viagem. Achamos que o 1 semana no Atacama estava de bom tamanho pra fazer os passeios mais tradicionais, mais que isso talvez ficasse chato. Se tivéssemos conseguido ir ao Uyuni, teríamos ficado 10 dias nessa região e acho bom. Santiago, com 2/3 dias no máximo dá pra ver os pontos turíscos mais famosos. Valparaíso nos encantou, mas acho que não é pra todo mundo. Não tem tantos pontos turísticos a visitar, a graça é ficar perdido pelas ruas, o que nós amamos. Vinícola Casas del Bosque (as vergonhas que mochileiro passa na vinícola chique...) Valpo 🥰 Vendímia de Casablanca Cerro Barón - Valparaíso Editado Maio 25, 2022 por leitemmc 12 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Este é um post popular. SilviaAlves Postado Maio 25, 2022 Membros Este é um post popular. Compartilhar Postado Maio 25, 2022 Oi @leitemmc, parabéns pelo relato, bem detalhado, com informações atualizadas e ótimas fotos. Que saudades dessa viagem adoro ler relatos sobre o Atacama, porque essa foi a viagem mais incrível que já fiz! realmente a Laguna Cejar é um passeio bem pega turista e a entrada ainda é caríssima, também não curti muito. Conversando com uma guia que conheci lá, ela disse que também não curtia muito o local, mas era um passeio super procurado e por isso as agências continuavam oferecendo. O passeio pelas lagunas escondidas é bem mais legal e a sensação de flutuar naquela água azulzinha (e sair cheia de sal rs) mais interessante. você chegou a entrar na água lá no Geysers? Quando fui (nov/2019), não estava tão frio (acho que uns 5º C), mas não deixei passar a oportunidade. Me arrependo demais de não ter feito o Vulcão (porém tenho um bom motivo para voltar) Já me hospedei no Hostel Merced 88 e única ressalva que faço é sobre a localização, apesar de muito bem localizado (em frente a Plaza Itália), quando rola protestos toda a concentração é ali naquela região e pode atrapalhar um pouco. 5 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros D FABIANO Postado Maio 25, 2022 Membros Compartilhar Postado Maio 25, 2022 @leitemmcObrigado por lembrar a terra que me acolheu quando tive que sumir do Brasil.Mas,vamos ao que interessa: Nunca vi cobrarem essa taxa por uso de cartão Internacional nas máquinas de Redbanc que estão espalhadas pelo país.Os preços de tours em San Pedro mudaram pouco, o que tornou a viagem cara foi o câmbio. Space não conheço, esse tour astronômico penso eu,que junto com o Cejar,são os dois pega turista da cidade.Achou restaurante de 5k pesos? Disseram que não há. 😆. Em Santiago é mais barato,menos no mercado, aquilo ali é um assalto a mão desarmada. Odeio Valparaíso, mas vou lá a um lugar que penso não ter ido.O sensacional Museu Marítimo com a exposição de uma cápsula que foi buscar os mineiros que estavam presos em uma mina há alguns anos.O demais para mim não existe, prefiro Viña,ao lado. Compras no Jumbo?Não sei de viño,pois não gosto,mas no geral,o mais barato é no Líder Walmart mesmo.Há ônibus Valparaiso a Isla Negra pela Pullman, esse que vem de Santiago desconheço. Não foi ao Museu Pré Colombino?Disparado o melhor do país. O Museu de San Pedro está fechado desde 2010.Havia 2 múmias em exposição e foi proibido. No de Arica,que é muito melhor, só retiraram as múmias chinchorro que havia. Lá entraram em reforma e assim permanece,então, até hoje.O do meteorito é caça níquel, não tem nada interessante. Ufa,acho que era isso. Volte um dia para conhecer a parte sul,sobretudo a Carretera Austral no verão. Estou aqui para dar-lhe dicas. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros leitemmc Postado Maio 25, 2022 Autor Membros Compartilhar Postado Maio 25, 2022 30 minutos atrás, SilviaAlves disse: Oi @leitemmc, parabéns pelo relato, bem detalhado, com informações atualizadas e ótimas fotos. Que saudades dessa viagem adoro ler relatos sobre o Atacama, porque essa foi a viagem mais incrível que já fiz! realmente a Laguna Cejar é um passeio bem pega turista e a entrada ainda é caríssima, também não curti muito. Conversando com uma guia que conheci lá, ela disse que também não curtia muito o local, mas era um passeio super procurado e por isso as agências continuavam oferecendo. O passeio pelas lagunas escondidas é bem mais legal e a sensação de flutuar naquela água azulzinha (e sair cheia de sal rs) mais interessante. você chegou a entrar na água lá no Geysers? Quando fui (nov/2019), não estava tão frio (acho que uns 5º C), mas não deixei passar a oportunidade. Me arrependo demais de não ter feito o Vulcão (porém tenho um bom motivo para voltar) Já me hospedei no Hostel Merced 88 e única ressalva que faço é sobre a localização, apesar de muito bem localizado (em frente a Plaza Itália), quando rola protestos toda a concentração é ali naquela região e pode atrapalhar um pouco. Oi, @SilviaAlves Quando eu fui não podia entrar na água dos Geysers... Tinha esquecido de comentar isso. Na Laguna Cejar a gente teve a sensação de boiar no sal também, mas acho que a Baltinache deve ser bem mais legal mesmo. Bora marcar essa volta pra subir o Lascar! Hahahaha Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros FernandoBS Postado Maio 26, 2022 Membros Compartilhar Postado Maio 26, 2022 23 horas atrás, leitemmc disse: Dia 9: Gayser el Tatio + Pôr do sol DICA: Acredite em todas as pessoas que te dizem pra se agasalhar pro passeio do Tatio. Faz frio. MUITO FRIO!!! No dia que fomos, a temperatura chegou a -10 graus. Eu consegui aproveitar, mas a Ju nunca tinha passado esse nível de frio e odiou. Nas últimas paradas, ela nem saiu do carro. Mesmo assim, eu achei o passeio super legal. Os Gaysers do Atacama estão entre os maiores do mundo e a vista do lugar é muito linda. Todos os passeios chegam antes de amanhecer, porque é o horário mais frio do dia e tem a melhor luz pra ver as borbulhas. Ele também é na altitude, então deixe pra ir mais pro final da viagem. Talvez valha também fazer esse passeio em um dia de semana, porque ele é um dos mais famosos. Fomos num sábado e estava bem cheio. DICA: Esse passeio não acho que seja legal ir sozinho num carro alugado. A estrada é horrível, não tem sinalização nenhuma e só vale a pena ir de madrugada, ou seja, no escuro. Depois do Tatio, voltamos pro albergue pra descongelar (e vencer o mal humor tropical da Ju). Saímos só no fim do dia para um passeio de pôr-do-sol com o Lucho, nosso guia do passeio de bicicleta. Fomos nós, ele e suas duas cachorrinhas pra uma região menos conhecida perto de San Pedro. Vimos o sol se pôr de frente pro Licancabur, bem bonito. Voltamos já de noite e tomamos um vinho batendo papo e ouvindo histórias. Ele até nos mostrou um pouco do roteiro de passeios mais Lado B que faz. Repito: marquem passeios com ele, vale muito a pena!!!! Dia 10: Folga Esse dia foi nossa folga no Atacama. Originalmente era o dia que íamos fazer a subida do Lascar, mas a Ju não topou e eu fiquei meio aflita de ir sozinha e passar mal sem nenhuma rede de apoio. Hoje, olhando pra trás, me arrependi. Acho que teria sido tranquilo e era um passeio que eu tava muito animada pra fazer. Bom, fica pra próxima Uma coisa legal que fizemos nesse dia foi ir tomar brunch na Franchuteria. Todo mundo que já pesquisou sobre San Pedro já ouviu falar de lá. É super bonito mesmo, a comida é ótima (um pouco mais cara) e tem internet (uma raridade por lá). Ficamos de bode fazendo nada e depois fomos tentar ir no Museo Gustavo Le Paige, mas estava fechado por conta do Covid. Não sabemos se era legal, mas ouvimos falar bem de um outro museu na cidade, o Museo do Meteorito. O problema é que ele só abre de noite, não conseguimos ir. De noite o albergue organizou uma fogueira, a primeira desde o início da pandemia. Eles disseram que antes do Covid tinham toda semana. Esperamos que continuem, foi ótimo. Dia 11: Volta Santiago Esse dia foi meio perdido, porque era nossa volta pra Santiago. Aproveito pra compartilhar os preços de todos os passeios que fizemos no Atacama. Com exceção dos passeios de bike, pôr-do-sol e astronômico, fizemos todos com a empresa Atacama Magic. Todos os preços estão em pesos chilenos e são referentes a 1 pessoa: TOUR ASTRONÔMICO (SPACE): $40.000 VALLE DE LA LUNA (ATACAMA MAGIC): $36.000 GEYSER EL TATIO (ATACAMA MAGIC): $45.000 PIEDRAS ROJAS + LAGUNAS ALTIPL NICAS (ATACAMA MAGIC): $60.000 RUTA DE LOS SALARES (ATACAMA MAGIC): $45.000 VALLE DEL ARCOIRIS (ATACAMA MAGIC): $25.000 TREKKING CASCATAS (ATACAMA MAGIC): $25.000 LAGUNA CEJAR + OJOS DEL SALAR + TEBENQUICHE (ATACAMA MAGIC): $45.000 BIKE (ATACAMA MONTAÑA ABAJO): $40.000 Nosso albergue lindo (Hostel Rural) El Tatio Pôr-do-sol Parabéns pela viagem e pelo relato, é de grande ajuda! Agora, não sei se houve alguma mudança por parte das agências e tal, pois em quase todos os relatos que vi as pessoas dizem que é mais barato fechar os passeios diretamente em SPA, mas os preços que vc compartilhou são os mesmos que a agência (Atacama Magic) me passou por whatsapp, para fechar e pagar desde logo. O que me dá maior segurança para já deixar reservado, mesmo que com outra agência (não achei muita variação de preços entre as que fiz cotações). Farei uma viagem muito parecida com a sua, em agosto agora, com a diferença que vamos fazer também o tour pelo salar de Uyuni, então seu relato realmente ajuda demais, tanto pelas dicas quanto pelos valores que vc descreveu, inclusive porque é um perfil de viagem parecido. Muito obrigado, de verdade! 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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