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@Juliana ChampiVocê viu neve pela 1 vez,como disse, no mesmo lugar que eu,há uns 15 anos, por aí.Acho que esse é o unico relato aqui que fala en Cuevas Vulcanicas.Também achei muito interessante e ouvi falarem que só tem igual nos Açores.

Mas,a pergunta hoje é só uma sobre as termas.Foi só em Los Pozones?Há um monte na região, se todas são aquecidas pelo vulcão, tenho minhas dúvidas. 

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10 horas atrás, D FABIANO disse:

@Juliana ChampiVocê viu neve pela 1 vez,como disse, no mesmo lugar que eu,há uns 15 anos, por aí.Acho que esse é o unico relato aqui que fala en Cuevas Vulcanicas.Também achei muito interessante e ouvi falarem que só tem igual nos Açores.

Mas,a pergunta hoje é só uma sobre as termas.Foi só em Los Pozones?Há um monte na região, se todas são aquecidas pelo vulcão, tenho minhas dúvidas. 

Já havia visto paisagens nevadas e/ou congeladas na Espanha, Argentina, Bolívia e Atacama, mas foi a primeira vez que vi nevar... e teve outros dias que nevou tb. Adorei, haha!

Sobre as cuevas, andei pesquisando, existem algumas a se visitar no México tb, e em um ou outro lugar, mas pra mim foi uma oportunidade imperdível... achei bem interessante! Talvez por ser caro a galera não anime muito. É como os geiseres lá no Atacama, já vi gente dizendo que achou sem graça, eu achei incrível... 

Sobre as Termas, sim, fui só no Los Pozones. Gostei bastante pq estava tranquilo (eu gosto de lugares vazios e sem ninguém, haha) e bem quentinho, eu tava morrendo de frio. E achei bem bonito a um preço pagável (10 mil pesos). Tem muitas mesmo, umas super chiques como Geométricas e umas outros que estão aparecendo por lá, mas eu não sou a pessoa mais fã de termas no mundo, nem acho que vale a pena (geométricas era mais de 200 reais por pessoa), então uma pra mim tá bom. Eu até tinha planejado outra em Hornopirén mas acabei não indo.

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Se tem algo parecidono México, eu que conheço o país quase todo, nunca ouvi falar.Vou pesquisar. Acho que o pessoal daqui não vai na de Pucón por não saber mesmo.Ninguém fala nisso aqui. Hoje,eu não tenho mais condições físicas para terrenos irregulares como lá, até me esqueci que fui,acho que em 2010 ou 2011.

  • 3 semanas depois...
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Depois dos últimos dois dias alucinantes em PUCON, chegou a hora de seguir viagem!

 

PUERTO VARAS

DIA 9 da TRIP (22.04.22 – SEXTA): Pucon > Frutillar > Puerto Varas

De volta a estrada (como se algum dia não tivéssemos pego estrada kk), dia de trocar de cidade! Nos despedimos do nosso anfitrião de Pucon e partimos em direção a Puerto Varas, mas com intenção de passar parte do dia em Frutillar, e assim fizemos.

No trajeto pagamos 3 pedágios, 2 de CLP2.900 e um de CLP2.800, abastecemos o carro (CLP27.000,00), compramos um café (CLP2.000,00) e um imã (CLP2.400,00).

A cidadezinha de Frutillar é super fofinha, com forte influência alemã e estilo enxaimel. Fica na margem no Lago Llanquihue e de frente com o vulcão Osorno (foto 35), com vários cafés e restaurantes na “orla”.

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FOTO 35: Deste deck se avista o Osorno ao fundo, mas não eu né, rs!

Eu cheguei em Frutillar quase me mijando hahahahauaha e entramos no café do teatro (um complexo arquitetônico maravilhoso) pra usar o banheiro. O lugar era chique de trincar o rim, pedimos uma taça de vinho e uma caneca de cerveja pra não passar vergonha, hahahauaha e fomos ao banheiro (que poderia ser utilizado sem consumo, descobri depois). A brincadeira foi CLP9.250,00! Fotos 36 e 37.

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FOTO 36: Parte externa do "Café Fuga del Lago" - ficamos dentro pq tava ventando.

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FOTO 37: Uma partezinha do Teatro

Passeamos por toda a orla e as opções de comida eram caras... almoçamos umas empanadas meio mixurucas em um barzinho da orla por CLP11.990,00 e ainda pagamos CLP1.000,00 para ir ao banheiro novamente! Mas a cidade é bem bonitinha, vale a pena passear por lá (fotos 38 a 40).

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FOTO 38: Museu alemão!

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FOTO 39: Posando pra foto em frente ao Lago Llanquihue! Essa doguinha acompanhou a gente por bastante tempo, queria pra mim!

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FOTO 40: Tem vários desses pela cidade, por conta de um festival musical que tem na cidade.

 

Tocamos para Puerto Varas, passamos no mercado perto de casa (CLP29.204,00) e chegamos a noitinha na nossa adorável moradia pelos próximos dias! Queria morar aqui! Fotos 41-43!

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FOTO 41: nossa adorável cabana, fiquemos na zona rural!

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FOTO 42: vista da cozinha!

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FOTO 43: nossa "sacada"

 

GASTOS

Alimentação: CLP53.444,00

Compras: CLP2.400,00

Deslocamento: CLP35.600,00

CONTINUA.

 

Editado por Juliana Champi
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Não viu o Museu da Colonização Alemã de Frutillar?Era a única coisa que tinha e as agências cobravam sei lá quanto para te levar. 

Que saudade de Puerto Varas e do meu amigo D Jorge.Ali sempre chove de março em diante.Esperando o relato,quero ver os restaurantes, que sempre foram caros,sobretudo o Donde El Gordito.Vou chorar se continuar recordando meus bons tempos. Kkkkk

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19 horas atrás, D FABIANO disse:

Não viu o Museu da Colonização Alemã de Frutillar?

Postei até fotinha dele, rs! É que foquei mais nas plantas na foto, ahahauahauaha

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PUERTO VARAS (continuação)

DIA 10 da TRIP (23.04.22 – SÁBADO): Conhecendo Puerto Varas

Curtir a nossa cabana era uma delícia! Tava bem frio, a lareira (e todo aquecimento da casa) era a lenha, então tinha aquele cheiro de floresta e aquele barulhinho de madeira estalando no silêncio, interrompido as vezes por inúmeros pássaros. Eu gosto demais!

Acordamos com calma, tomamos um lento café da manhã e saímos em direção ao Parque Nacional Vicente Perez Rosales, onde fica o Vulcão Osorno, Saltos Petrohue e etc. Chovia de leve.

Chegamos na entrada do Parque e o moço da guarita nos informou que o Parque estava com várias interrupções na pista, por deslizamento de terra... mas nos permitiu ir adiante. Confuso. Passamos por alguns trechos semi interditados com máquinas trabalhando (foto 44) até chegar num ponto onde não se podia passar, tinha uma montanha de terra no caminho. Deixamos o carro e seguimos pela estrada a pé (foto 45) por alguns km até a entrada dos Saltos Petrohue, mas não tinha ninguém lá. E tem umas grades na entrada, então não conseguimos passar! Não entendemos pq o cara deixou a gente ir se não tinha funcionário lá, voltamos pro carro e fomos embora. Ah, mas a caminhadinha foi boa, cheia de presentes da natureza (foto 46).

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FOTO 44: só um pouco de terra.

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FOTO 45: vamos a pé!

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FOTO 46: um dos fofos!

Avistamos a base do Osorno de vários pontos da estrada (foto 47), mas nem dava pra tentar ir perto dele, estava longe demais do ponto onde tinha ficado o carro.

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FOTO 47: Senhores, conheçam o Osorno, kk!

Voltando à cidade estava tudo LOTADO. Sério, não sei de onde brota tanta gente. Todos os restaurantes lotados e com fila... conseguimos vaga com pouca espera no Casavaldés (foto 48)... Eu não lembro exatamente o que comemos, mas foram pratos com peixes e uma garrafa de vinho. Tava tudo muito bom, o atendimento era ótimo, e o preço... claro que um regaço de caro. Lá se foram CLP45.320,00.

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FOTO 48: almoço de milhões mais uma vez.

Fomos andar pela orla (foto 49), tirar fotinhas com a famosa princesa Licarayen (foto 50), a mais bela Williche, que se sacrificou pelo seu povo! Tem toda história dela e do Lago Lhanquihue e tals.

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FOTO 49: orla!

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FOTO 50: Licarayen!

Voltou a chover, fomos ao mercado comprar tranqueiras e curtir a casinha e vários vinhos!

GASTOS

Alimentação: CLP75.070,00

Deslocamento: CLP31.400,00

 

DIA 11 da TRIP (24.04.22 – DOMINGO): A gente é brasileiro e não desiste nunca!

É claro que acordamos tarde e rolou aquele berro ao ver o sol brilhando na cozinha! Tomamos café e fomos de novo até o Parque Nacional Vicente Perez Rosales! A estrada estava linda! Molhada e com sol (foto 51), dourada! Chegando lá na guarita outro moço confuso nos disse que só podiam passar moradores, que se alguém perguntasse era pra gente falar que era morador (que), e nos mandou ir (ãhn?)! Não entendi nada de novo! Mas fomos! E ele foi liberando mais gente atrás da gente.

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FOTO 51: chuva e sol, sol e chuva!

As máquinas continuavam na pista trabalhando mas conseguimos passar. Chegamos lá na entrada do Saltos Petrohue... fechado! Mas OXI. A gente deu a volta atrás do salão de entrada e tinha um funcionário do Parque, com uniforme. Aparentemente o pessoal da guarita é terceirizado e o diálogo entre eles e os funcionários do Parque não estava fluindo, rs.

O funcionário do Parque perguntou se éramos chilenos, e não mentimos, claro, até pq não falo espanhol. Falei que não, que éramos brasileiros, e que estávamos hospedados em Puerto Varas, que já tínhamos tentado ir ao Parque antes e que era nosso último dia...

O moço ficou tipo o Val Kilmer naquele meme indo de um lado pro outro sem entender pq a portaria tinha deixado a gente entrar, e ao mesmo tempo que ele passava rádio pra portaria pra perguntar, ele foi nos dizendo que o Parque tava fechado mas que a gente poderia visitar, kkk... nisso chega uma família de japas e aí ele resolver abrir a bilheteria e admitir todos os visitantes, hahahauaha

Fomos lá conhecer os Saltos (foto 52), que são interessantes, mas nada de surreal, e fizemos uma trilha que acessava trechos de florestas e lagos menores.

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FOTO 52: as cataratas do Iguaçu versão mini, rs!

Chegando perto do carro o mundo DESABOU em água, e então percebemos que o carro tinha ficado com o vidro aberto, que beleza. Tinha uma piscina do lado do passageiro e por alguma sorte inexplicável o banco estava úmido, mas não ensopado!

Seguimos na estrada em direção ao Lago de Todos os Santos, onde tem um rolê de barco e uma cena bem bonita, mas os deslizamentos neste trecho do Parque ainda não tinham sido removidos, então não pudemos passar!

Pegamos a estrada voltando, e resolvemos ver até onde dava pra ir na estrada que chega até a base do Osorno, hahahauaha, a gente tem que ser estudado. Subimos até a base embaixo de uma nevasca, tava um frio congelante e tudo branco de neve... que lindo! Demos uma voltinha e resolvemos descer pq o Gui estava tenso, e com razão, com as condições na descida no gelo sem correntes (fotos 53-54).

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FOTO 53: tudo branquinho

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FOTO 54: estrada tranquila, sqn

Pasmem vcs, tinha mais gente subindo, gente descendo, e um doido subindo de BIKE. Tava chovendo água, pedra de gelo, nevando, ventando um tornado e o cara pedalando. Esse é parrudo!

Passamos no mercado (já perceberam que a gente ama né, e quase falimos por isso) e voltamos pra casa com o coração tranquilo de que tínhamos feito e aproveitado tudo que era possível, e tb semi congelados pq esse dia foi foda de frio! Tomamos aquele banho quentinho, a energia acabou, daí abriu sol e a gente foi passear no lago do quintal (que era o Llanquihue). Pegamos um pôr do sol super lindo e gelado (foto 55) e silêncio e sem ninguém eu adoro!

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FOTO 55: paz!

GASTOS

Alimentação: CLP14.056,00

Entradas: CLP13.100,00

 

DIA 12 da TRIP (25.04.22 – SEGUNDA): O dilúvio chegou, e a gente se lascou!

Para o dia de hoje, o último nesta região do Chile, tínhamos previsto ir conhecer Puerto Montt e eu queria fazer uma trilha em Hornopirén... só que havia um problema: a previsão do tempo anunciava 60mm de chuva!

Como já ficou bem claro, a gente praticamente já estava desenvolvendo guelras e brânquias pra respirar embaixo d’água, então mantivemos os planos, hahauahauah!

Botamos lanchinhos na mochila e partimos ao ponto mais sul da nossa trip! Puerto Montt fica uns 20km “pra baixo” de Puerto Varas, então chegamos rapidinho, mas chovia muito! Eu sabia que Puerto Montt não tinha nada de especial, eu queria só dar uma espiadinha na orla e chegar na placa de “km 0” da Carreteira Austral, a Ruta 7, que começa no meio de Puerto Montt... mas além da chuva, tava rolando várias obras justamente na orla, o trânsito estava caótico e resolvemos seguir na estrada e tentar parar ali na volta. Mas sabíamos nós que não haveria volta...

Pelo menos não por Puerto Montt, kk

Seguimos na estrada pela carreteira austral, que demais (foto 56)! Estávamos entrando no que eles chamam de Patagônia Verde! Paredões infinitos de floresta úmida de um lado e o mar do outro, com centenas de “fazendas” de salmão. Cachoeiras imensas vertiam das paredes verdes, mesmo com tempo “feio” o cenário era incrível (foto 57).

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FOTO 56: Carretera Austral!

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FOTO 57: cachoeiras congeladas e nevados!

Chegamos em Caleta la Arena e com poucos minutos de espera pegamos a balsa (foto 58) pro outro lado (CLP10.300,00). Ventava horrores e eu que não sou de marear fiquei meio enjoadinha! A travessia é rápida, coisa de meia hora, mas mesmo assim deu pra ficar meio zonza. Seguimos... estrada lindona... mas a chuva não parava, não deu trégua. Chegamos no Rio Blanco em Hornopirén (fotos 59-60), que era onde eu queria fazer a trilha, mas sem chance, tava chovendo muito, uma trilha pela água gelada não seria uma boa ideia, até pelo volume de água e risco de enchente.

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FOTO 58: Balsa!

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FOTO 59: Rio Blanco, ou seria verdinho?

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FOTO 60: um uta na água toda!

Curtimos ali embaixo da ponte mesmo, o Rio tinha uma cor azul clarinha muito legal... mas o vento, que já tinha derrubado uns outdoors (foto 61) e umas placas, as placas de vias de evacuação de tsunami (foto 62) e o dilúvio estavam intimidadores, hahahauaha, resolvemos encerrar nossa aventura!

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FOTO 61: um pouco de vento.

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FOTO 62: um pouco de onda!

Chegamos de volta até o ponto onde se pega a balsa, tinha uns carros e caminhões estacionados no acostamento, mas nos posicionamos na “entrada”, no que chega uma senhora que trabalhava numa lanchonete ali na frente e diz “balsa só amanhã, fechou por causa do vento”.

COMASSIM SÓ AMANHÃ? Eu preciso voltar hoje, amanhã tem 1000km de estrada no meu caminho, ahahauaha... e era isso, só amanhã. Ela disse que poderíamos dormir ali (na lanchonete) kkkkk...

Eu já sabia que tinha um jeito de voltar sem a balsa, mas isso aumentava bastante o tempo de percurso e incluía muitos km de rípio, mas não nos restava outra opção. Compramos coca, lanches e partimos, eu, Gui e um chileno para o qual demos carona.

Ao invés de 1h30 foram umas 4h até chegar em casa! Vou listar as coisas boas e ruins pra ser mais objetiva!

Parte boa: a estrada, embora de rípio, estava transitável na maior parte do caminho! O Robyn era muito gente fina, ele trabalhava em uma das fazendas de salmão, embarcado, ficava 15 dias trabalhando (4h por dia) e 15 de folga, nos contou bastante coisa. E a estrada era bonita, mesmo embaixo d’água!

Parte ruim: o chacoalho do carro agravou minha tontura! Quase morri de vontade fazer xixi pq com o moço a bordo em fiquei com vergonha de parar pra fazer xixi no mato. E quase ficamos sem gasolina, tipo quase mesmo, chegamos engasgando no posto.

De volta a Puerto Varas, deixamos o Robyn num posto, ele ainda tinha que dar um jeito de ir a Puerto Montt. Se vcs olharem no mapa vão ver que fomos por baixo e voltamos por cima, demos uma volta enorme, então não passamos de volta em Puerto Montt. Fiquei com dó de deixar o Robyn naquele toró (ventava tanto que não tinha “área seca” no posto) mas minha bexiga estava a ponto de estourar (não tinha banheiro neste posto) então a gente tinha que correr pra casa! Na verdade paramos foi no mercado e finalmente me livrei dos dois litros de xixi que tinha acumulado.

Cabô a surra Jéssica?

Claro que não.

Chegando em casa, não tinha energia elétrica. Aquela escuridão, e a gente molhado, congelando e cansado. Eu mareada ainda por cima.

Nessa hora o ateu cai de joelhos e agradece a deus pelo aquecimento ser A LENHA, tomei um banho de pururucar o couro de tão quente, e ainda aproveitei o resto de bateria de celular pra dar notícias pra família pq a internet era a rádio e tb estava funcionando. Mas logo os celulares descarregaram.

A nossa anfitriã levou duas luminárias e com elas organizamos a lareira pra esquentar os lanches que tínhamos comprado no porto. Abrimos um vinho do bão... mas eu não consegui comer nem beber... eu tava muito enjoada e tive uma dor de cabeça bizarra, precisei deitar. Da cama fiquei conversando com o Gui, fiz ele prometer que ia tomar a minha parte do vinho kkkk, e certa hora ele levantou da cadeira, deu uma travada foda nas costas e caiu no chão.

Começamos a rir, pq se eu levantasse pra ajudar eu vomitava em cima dele... que decadência... estamos ficando realmente velhos. Ele se arrastou até a cama e apagamos. A energia voltou às cinco da manhã.

Se vc acha que esse foi o dia mais perrenguístico da viagem vc está ERRADO. Tem mais um dia de luta antes dos dias de glória, mas vai ficar pro próximo capítulo.

GASTOS

Alimentação: CLP27.070,00

Deslocamentos (pedágio, balsa e gasolina): CLP40.200,00

 

CONTINUA!

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@Juliana ChampiNão sei quem é mais louco Ju,voce ou seu marido.Ir no Osorno com temporal e depois ainda para Carretera?Tenho que achar graça do seu relato.kkkkkk

Mas,falando sério,estava perto de um dos lugares que mais chove no mundo,a Isla Grande de Chiloé.Não pensou em ir até lá?Precisa nascer uma cidade chilena mais sem graça que Puerto Montt.😵

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13 horas atrás, D FABIANO disse:

@Juliana ChampiNão sei quem é mais louco Ju,voce ou seu marido.Ir no Osorno com temporal e depois ainda para Carretera?Tenho que achar graça do seu relato.kkkkkk

Mas,falando sério,estava perto de um dos lugares que mais chove no mundo,a Isla Grande de Chiloé.Não pensou em ir até lá?Precisa nascer uma cidade chilena mais sem graça que Puerto Montt.😵

Sobre Chiloe, sim, eu cogitei fazer um bate-e-volta pra lá, mas achei meio sem graça pro nosso gosto, então mantivemos a Patagônia Verde... chuva por chuva, Hornopirén não decepcionou, kk

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