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Em 28/01/2022 em 19:48, SilviaAlves disse:

DIA 1 - 23/12/2021 - Quinta-feira
Joinville/SC > Dionísio Cerqueira/SC - 595 km - O maps marca 10h aprox. nesse trajeto, porém por inexperiência minha, não verifiquei as condições das estradas e parte da rodovia PR-280 estava fechada,  a cada hora era liberado um sentido, então perdemos um tempão ali parados, além das condições péssimas da estrada. Na volta pegamos a SC-282, um pouco mais longe, porém com uma condição bem melhor.

Chegamos em Dionísio perto das 18 e após realizar o check-in fomos a pé até Bernardo Irigoyen (Argentina), passamos pela aduana e fomos fazer o câmbio e olhar algumas lojinhas. Na volta, fomos jantar em uma churrascaria em Dionísio, meu marido amou, R$38, rodízio de carne e PIZZA juntos kkk

DIA 2 - 24/12/2021 - Sexta-feira
Dionísio Cerqueira/SC > Resistencia(ARG) - 660 km - 10h

Primeiro trecho na Argentina, em Bernardo de Irigoyen

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Primeiro trajeto já na Argentina, em Bernardo de Irigoyen

Mais um dia de estrada e ali começou a aventura começou de verdade. A primeira coisa que fizemos foi encher o tanque. Logo após a aduana tem um posto, o litro custava AR$ 108, com o câmbio que fizemos, o litro ficou R$3,42, porém em todos outros lugares por onde passamos o preço variava entre 94 ~98 pesos.
Depois de encher o tanque do carro, seguimos pela Ruta 14 e depois pela Ruta 12 até Resistencia. No caminho passamos por três pedágios, sendo dois de $ 77 e outro $ 66.
Chegamos no hotel e após o check-in decidimos jantar por ali mesmo. O jantar para duas pessoas custou $3100 ~ R$100

DIA 3 - 25/12/2021 - Sábado
Resistencia(ARG) > Salta (ARG) - 817 km - 11h
praticamente um tapete (:

a qualidade do asfalto, nenhum buraco 😆

Outro dia na estrada, dessa vez pela Ruta 16 e assim como a maioria das rutas, asfalto bom, bem sinalizada e com pouco movimento. Dois pedágios no caminho $88 e $44 pesos.
Chegamos em Salta no final do dia, perto das 19h. Não tive uma boa impressão da cidade, pelo menos no caminho que fizemos, a cidade me pareceu desorganizada, suja, não curti, mas era apenas pernoite, então tudo certo (na volta pernoitamos em Salta novamente e conheci uma outra parte da cidade bem mais interessante e organizada, a qual me fez querer retornar a cidade para conhecê-la melhor).
Nesse dia saímos para jantar na região da Plaza Alvarado, próximo ao hostel. Eu estava tão cansada e um pouco indignada com o hostel, que esqueci de anotar os gastos e o local onde jantamos.

Como estavam os temidos 40 kms entre Monte Quemado e Toco Pozo?

Nas duas vezes que passei por lá estavam terríveis, só dava para andar a 20 ou 30 km/h. As vezes era melhor trafegar pelo acostamento de tantos buracos que a pista tinha.

Ótimo relato, parabéns.

 

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Em 03/03/2022 em 23:06, Marcelo Manente disse:

Como estavam os temidos 40 kms entre Monte Quemado e Toco Pozo?

Nas duas vezes que passei por lá estavam terríveis, só dava para andar a 20 ou 30 km/h. As vezes era melhor trafegar pelo acostamento de tantos buracos que a pista tinha.

Ótimo relato, parabéns.

 

Oi Marcelo! Esse trecho ainda está em obras (acredito que bem adiantadas até, pois não me recordo de nenhum trecho ruim, ao ponto de precisar dirigir pelo acostamento). Quando passei por ali era 25/12 e 31/12, não tinha movimento na estrada e ninguém trabalhando também, talvez em dias normais seja necessário um pouco mais de atenção por conta das obras.

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6 horas atrás, SilviaAlves disse:

Oi Marcelo! Esse trecho ainda está em obras (acredito que bem adiantadas até, pois não me recordo de nenhum trecho ruim, ao ponto de precisar dirigir pelo acostamento). Quando passei por ali era 25/12 e 31/12, não tinha movimento na estrada e ninguém trabalhando também, talvez em dias normais seja necessário um pouco mais de atenção por conta das obras.

Valeu Silvia.

A anos os viajantes reclamavam deste trecho terrível. Acho que finalmente tomaram uma atitude. Eram torturantes 40 km mais ou menos.

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@Sílvia AlvesO relato só foi até o dia 6?Esperando o restante para matar a saudade da juventude saudável que tive em Santiago e,quase sempre,voltava ao Brasil por esse caminho. Não falou ainda no Cerro de Siete Colores,para mim um dos pontos mais bonitos da América do Sul.Está na parte que falta ou não foi lá? 

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Em 11/03/2022 em 23:38, D FABIANO disse:

@Sílvia AlvesO relato só foi até o dia 6?Esperando o restante para matar a saudade da juventude saudável que tive em Santiago e,quase sempre,voltava ao Brasil por esse caminho. Não falou ainda no Cerro de Siete Colores,para mim um dos pontos mais bonitos da América do Sul.Está na parte que falta ou não foi lá? 

O relato ainda está incompleto, preciso terminar rss depois de Cafayate iniciamos o retorno para o Brasil por Cachí > Salta > Resistência. 

O cerro de Siete Colores, só vi de longe, não fiz o passeio pelo Paseo de los Colorados (vou ter que voltar). Nós paramos em Purmamarca no retorno de Salinas Grandes (dia 5), já passava das 16h e estava começando a chover. Visitamos apenas o mirante do Cerro El Porito e passeamos pela praça principal. Conheço muito pouco da América do Sul, mas certamente essa região tá no meu top 3 lugares mais lindo que já vi (junto com a Laguna Miscanti no Atacama e a Ruta Nacional 7 - Santiago à Mendoza) :D A América do Sul é lindíssima e surpreendente.

 

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@Sílvia AlvesConheço toda a América do Sul.Passei anos em Chile estudando e viajei até Venezuela. Não tenho dúvidas são os lugares mais lindos, o Cerro de Siete Colores e a Rufa que vai ao Paso del Libertador com o Camino de las Cien Curvas na subida e toda a beleza da descida até Upsallata.Mas isso só é possível no Alto verão. 

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  • 2 semanas depois...
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Bom, continuando o relato ..

DIA 7 - 29/12/2021 - Quarta-feira

Cafayate > Cachi > Salta - 320km - 7h

O trajeto até Cachi foi pela famosa ruta 40 e depois seguimos pela ruta 33 até Salta. Praticamente todo esse trajeto é em estrada de rípio, uma aventura e tanto, porém nenhuma foto consegue transmitir a emoção que é percorrer essa estrada. No entanto, medrosa que sou, achei a estrada bem perigosa, recomendo apenas para os motoristas destemidos e para quem não tem apego ao veículo 😛

De Cafayate a Cachi, a quilometragem parece pouca (cerca de 157 km), porém devido às condições da estrada, a maior parte do trajeto é feita entre 20 e 40 km/h. Além disso, chega um momento que a paisagem é sempre a mesma, sem muitos atrativos e parece que você não vai chegar nunca rs então, como dica para esse trajeto recomendo: bastante paciência! (mas vale muito a pena). Existem poucos lugares para paradas, por isso é importante também levar uns lanchinhos.

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Nesse trajeto, passamos pela Quebrada de las Flechas 🤩

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Lembrei de um detalhe importante, especialmente em cidades menores, é bem difícil achar refeições completas fora dos horários normais de “almoço” ou “jantar”, no período da tarde, os restaurantes que ficam aberto, servem apenas lanches.

Chegamos em Cachi às 15h30 e tinham poucos lugares abertos para comer e acabamos comendo empanadas no Viracocha, é um bar & hostel bem famosinho. Comemos empanadas com cerveja. A cidade é bem bonitinha, mas sem muito o que fazer, como estávamos apenas de passagem por ali, fizemos algumas fotos e seguimos.

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Depois Cachi seguimos pela ruta 40 e em seguida pela ruta 33, onde passamos pelo Parque Nacional Los Cardones, em direção a Cuesta del Obispo.

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Do nada o céu fechou 🤨

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¡hola vicuñas!

Logo após a Recta del Tin-tin, tem várias subidas e curvas, esse trecho me surpreendeu bastante, conforme você vai percorrendo o trajeto a paisagem muda e parece que você está literalmente no meio do “nada” (ou tudo?), muito louco! Infelizmente, não tivemos muita sorte e pegamos o tempo super fechado em grande parte do trajeto, com neblina e quando chegamos na Piedra del Molino, a 3.000m de altitude, a visibilidade era 0 e a temperatura estava em 12º C, só deu para parar rapidinho e tirar algumas fotos de dentro do carro mesmo :D Depois da Piedra del Molino, a  paisagem muda completamente (incrível! com clima bom, deve ser ainda mais lindo), porém assim como maior parte do trajeto, rodamos por kms sem uma alma vivinha pelo caminho. E assim seguimos até Salta.

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Chegamos em Salta super tarde, exaustos e com muita fome, nem perdi muito tempo escolhendo onde comer, olhei no maps e vi que próximo do hotel tinha um shopping a cerca de 10 min. caminhando. Fomos até lá procurar algum lugar para comer e apenas o Mostaza estava aberto. Dois combo com hambúrguer + fritas + refrigerante custou $ 1.700.

DIA 8 - 30/12/2021 - Quinta-feira

Salta > Resistência - 820 km - 10h

Acordamos no cedo e fomos trocar para a Plaza 9 de Julio, trocar o dinheiro para volta. Passeamos um pouco pela praça e iniciamos o retorno para casa.

DIA 9 - 31/12/2021 - Sexta-feira

Resistência > Dionísio Cerqueira - 662 km - 8h

Chegamos em Dionísio no final do dia. Antes de atravessar a fronteira para o Brasil completamos o tanque. Não sei se por conta do ano novo, mas no posto da YPF próximo a Dionísio, não estavam abastecendo carros brasileiros. Abastecemos em um posto em frente (olhei no maps agora, é DAPSA o nome), porém a gasolina estava mais cara, acho que foi 120 pesos.

Quando chegamos na Aduana, era final do dia, não tinha muito movimento, mas chegamos junto com uma família de argentinos (umas 10 pessoas) e havia apenas um agente atendendo (com aquela boa vontade) e demorou um pouco, porque tinham crianças com eles. Eu não sabia que precisava preencher a Declaración Jurada na saída também, ainda bem que o 4G da Vivo funcionou e conseguimos fazer na hora. Depois da imigração, o fiscal da aduana argentina pediu para olhar o porta malas do carro, mas nem revistou nada. Na Aduana brasileira, o fiscal só acenou (ufa!!)

Resumo da viagem: saudades gasolina R$3 e vinho a R$15!! 

Brincadeiras à parte, é claro que a viagem foi incrível e deixou plantada aquela sementinha de muitas outras viagens que podem ser feitas nesse mesmo estilo. Essa região é surpreendente e acho ainda pouco explorada pelo turismo (como San Pedro de Atacama, por exemplo).

Foi nossa primeira viagem “longa” de carro, já fomos duas vezes de carro para o Uruguai, porém não tem comparação (apesar de gostar bastante del paisito), é totalmente diferente.

Depois de escrever esse relato, é claro que percebi que algumas coisas poderiam ser diferentes e o roteiro não ficou 100% perfeito, mas mesmo assim estou muito orgulhosa e doida para fazer outra viagem!!

Quanto aos gastos, vou deixar os custos gerais (para duas pessoas) aproximados , pois como comentei no início, não anotei tudo detalhadamente:

  • Documentos (PCR, carta verde, seguro viagem) - R$ 981,30; 
  • Pedágio - R$ 23,03
  • Gasolina - R$ 1.206,67
  • Hospedagens - R$ 1.545,94
  • Alimentação - R$ 600,67

TOTAL para duas pessoas:  R$ 4.357,60

Achei um ótimo custo, considerando o período do ano. No Brasil, qualquer coisa que você queira fazer nessa época entre o natal e ano novo, custa um rim e ainda tem o agravante CAOS que todos os lugares se tornam, as condições das estradas, etc. Poderíamos ter economizado um pouco mais nas hospedagens, mas como também organizei as coisas em cima da hora e sou um pouco ~chata~ para escolher hospedagens, não achei muitas opções acessíveis. Até pesquisei no Airbnb, porém tinham poucas opções e quando disponíveis, estavam mais caras que o hotel ou hostel e ainda seria pago com o cartão, então acho que não compensaria. Sempre que possível, pagar as hospedagens em efectivo sai bem mais em conta, (eu acabei pagando duas hospedagens com o cartão e a diferença foi bem grande). 

Atualmente (março/2022) não é exigido o PCR para ingressar na Argentina, então já é um custo a menos. Pelo o que li de relatos recentes aqui no fórum, o câmbio através da Western Union está cerca de 35 pesos. Quando viajei, não sabia que era possível fazer câmbio dessa forma, mas é uma dica e tanto.

Algumas pessoas perguntaram aqui sobre o trecho de Monte Quemado e informei que no geral a estrada estava boa e em obras, mas li um outro relato recente e mencionaram que o trecho estava bem ruim. bom, em obras tenho certeza que está, porém talvez não percebemos o quão ruim a estrada é, porque na minha cidade tem um buraco na rua a cada 2 metros kkkk e estamos acostumados com estradas ruins, por isso fiquei um pouco confusa e posso ter passado alguma informação errada. PORÉM, não acho que isso seja um impeditivo, é só ter um pouco mais de cuidado, evitar passar por ali a noite e vida que segue.

Quanto ao idioma, eu falo um pouco de espanhol, porque estudei cerca de dois anos, mas é possível se virar tranquilamente com o famoso portunhol, mas acho importante saber o vocabulário básico para pedir informações, procedimentos da imigração e também, no caso de viagem de carro, vocabulário relacionado a carros, para o caso de algum problema, saber como pedir ajuda. Como por exemplo oficina = taller; borracharia = gomeria; gasolina = nafta.

Então é isso! Espero que tenham curtido o relato. se precisar de qualquer informação, farei o possível para ajudar. Até a próxima 😉


 

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Em 15/03/2022 em 14:09, D FABIANO disse:

@Sílvia AlvesConheço toda a América do Sul.Passei anos em Chile estudando e viajei até Venezuela. Não tenho dúvidas são os lugares mais lindos, o Cerro de Siete Colores e a Rufa que vai ao Paso del Libertador com o Camino de las Cien Curvas na subida e toda a beleza da descida até Upsallata.Mas isso só é possível no Alto verão. 

O trajeto Mendonza > Mirador del Cerro Aconcagua fiz com agência, no começo do inverno, em 2019. Um dia depois nevou e fecharam tudo por lá. Ainda não fiz o trajeto todo completo, fui de Santiago à Portillo com agência também. Quero muito fazer esse trajeto todo de carro, deve ser incrível.

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52 minutos atrás, SilviaAlves disse:

Depois Cachi seguimos pela ruta 40 e em seguida pela ruta 33, onde passamos pelo Parque Nacional Los Cardones, em direção a Cuesta del Obispo.

Eu tenho planos de continuar subindo, passar por Abra del Acay e ir até Salinas, acha que é loucura? rs

 

53 minutos atrás, SilviaAlves disse:

Não sei se por conta do ano novo, mas no posto da YPF próximo a Dionísio, não estavam abastecendo carros brasileiros.

Não, isso virou norma nas cidades de fronteira, pois os carros brasileiros estavam "acabando" com a gasolina deles e deixando eles sem, então cobram mais caro e abastecem pouco!

 

54 minutos atrás, SilviaAlves disse:

Resumo da viagem: saudades gasolina R$3 e vinho a R$15!!

Afffe, é de chorar quando volta né, rs

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@Sílvia AlvesSão 2 estações totalmente diferentes em Santiago. O verão é lotado de europeus e temperatura alta com muita seca.O inverno é ao contrário, frio e chuva.Eu só conheço por ter aula durante todo o ano,mas com a poluição que também é extrema,nunca gostei e não recomendo a ninguém. Brasileiros vêem ver neve,não sabem o quanto faz mal a poluição ao sistema respiratório.

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