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Soroche, Mal de Altura ou Mal da Altitude


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  • 4 semanas depois...
  • Colaboradores

Amigos,

 

Estive na Bolívia e Peru entre 25/2 e 16/3 e li tudo sobre a viagem aqui no mochileiros, inclusive muito sobre o Soroche... quem fizer uma pesquisa vai ver que perguntei bastante, me responderam e me ajudaram muito aqui...

 

O que posso dizer...? A primeira coisa é que percebi que realmente a experiência com a altitude é muito individual, mas acaba pegando a todos, mesmo que um pouco somente. Eu planejei ir subindo aos poucos (cheguei em Santa Cruz, depois fui pra Sucre, depois pro Salar, passando por Potosí, depois para La Paz)... em Santa cruz mesmo comprei as famosas Soroche Pills, e aqui no Brasil eu tomei umas vitaminas (que já citaram aqui)... não tive coragem de tomar o tal diamox, e na verdade, não sei se fez tanta falta assim.

 

Em sucre, a 2.800m, não senti quase nada. Somente quando subi para o Convento da Recoleta, que fica no final de uma ladeira, é que senti muito cansaço, um cansaço que não era compatível com o fôlego que sei que tenho, e com o esforço pra subir uma ladeira. Mas nada absurdo também. Sucre foi muito tranquilo.

 

Passei por Potosí somente, e em Uyuni, senti um pouco mais a altitude. Lá não havia ladeiras, mas mesmo assim, uma pequena cominhada até o outro lado da rua, me deixava ofegante, mas também, nada aflitivo. Lá tomei minha primeira Soroche pill... e intensifiquei a ingestão de água (já bebo muita mesmo, lá então... era um absurdo).

 

Daí pensei que passado por Sucre, algumas horas em Potosí, e Uyuni, La Paz não seria problema... pois foi. Cheguei lá às 2pm, e no hostel uns 20 minutos depois. Entrei no quarto (que ficava no segundo andar, ou seja, dois lances de escada) quase morrendo, com a sensação de que havia corrido uma maratona com a mochila nas costas... tomei um banho, comprei 2 garrafas de 2 litros de água na recepção, e fiquei deitado, com a janela aberta, até o amanhecer do dia seguinte... uma sensação horrível de abafamento, coração acelerado... sabendo (mas entranhando) tratar-se da altitude, tentei me acalmar, ficar sussegado, beber muitaaaaa água, e abusei das soroche pills... que realmente ajudam! No dia seguinte, acordei bem, tomei chá de coca no café da manhã, e já sai caminhando pela cidade... claro que cada ladeira era como correr 5km, mas não mais senti o que havia sentido no dia anterior.

 

Reitero a dica de deixar, mesmo que esteja muito frio (eu peguei 2ºC lá), a janela aberta, nem que seja uma frestinha... pois a sensação de abafamento é horrível. Água, muita água! E muita calma pra relaxar e ajudar o corpo a se adaptar.

 

A coca, seja em chá ou cápsulas, ajudou muito. Eu masquei as folhas, mas não gostei da sensação, então, tomem o chá ou comprem a Soroche Pills, que vende em qualquer farmácia.

 

Depois disso, passei por Copacabana e fui pra Cusco... não mais senti nada. Subia e descia as escadarias numa boa (claro que nada comparado aos nativos, mas sem stress). E em Cusco conheci uma brasileira que havia recém chegado à altitude, e que estava sofrendo com a adaptação...

 

abraços!

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  • Colaboradores

A minha experiencia com altitude:

 

Fui com mais tres amigas para Bolivia em janeiro/2011. Como chegariamos de aviao direto em La Paz seguindo depois para Copacabana e depois indo direto para Uyuni ficamos um pouco preocupadas com a questão da altitude. Lemos de tudo e vimos q não era um bicho de sete cabeças, bastava ficar atento a algumas recomendações como não fazer esforço e se hidratar o tempo todo e esperar...

 

Como uma das minhas amigas tem fortes crises de enxaqueca (que por vezes nem morfina resolve) ficamos com medo do que a baixa oxigenação poderia provocar a enxaqueca dela, entao marcamos uma consulta no Ambulatorio de medicina do viajante, no hospital emilio ribas aq em SPaulo. Eu fui com ela a consulta e a medica q nos atendeu deu recomendações triviais sobre agua e alimentação (como não ganhar uma diarreia de brinde, por exemplo), indicou algumas vacinas (hepatite, febre amarela, tetano, etc) e nos receitou diamox. Disse para tomar um comprimido inteiro ainda em SPaulo e depois tomar meio comprimido de 12 em 12 horas.

 

Fizemos isso, tomamos agua (no meu caso mais do que o normal, pois quase nao bebo e la me obrigava a tomar 2l de agua por dia... andava com a garrafona na bolsa para ter o controle de se tinha tomado ou nao a quantidade estipulada). Chegamos em La Paz e estava tudo otimo ate o momento que fui subir para o quarto (no terceiro andar) do hostel. Dificil... parecia q tinha corrido de 10 cachorros ladeira acima, o coração deu uma disparada, mas foi so entrar no quarto e sentar um pouco que passou.

 

No terceiro dia em La Paz, ja me achando "a aclimatada" fui subir correndo (igual o pessoal do staff do hostel - todos bolivianos - fazia o tempo todo) e quase tive um treco. Tive q sentar nas escadas e esperar o coraçao voltar para o lugar dele pq ele "veio parar na boca" mesmo. O comico é que na hora passou uma das arrumadeira do hostel, ela devia ter metade do meu tamanho e ficou rindo muito da minha cara. Eu tb fiquei rindo, achando bizarro como uma mulher desse tamanho poderia ser derrubada por uma coisa tao "boba". Depois disso nao dei mais uma de "esperta" e foi tudo bem.

 

Ate aq todos as vezes q faltava o ar a gente sentava, esperava 5 minutinhos e tava pronta para outra. Agora a ultima noite no salar, em que dormimos a mais de 4000 m foi qd o mal pegou de verdade. Nao deu para dormir nada... respirava pelo nariz, pela boca, pelo ouvido e nao tinha ar... é muito estranho, tava frio e aquelas 200 cobertas q tem no abrigo pareciam esmagar a gente. Sentado era ruim, deitado era pior... queria sair do quarto, ficar do lado de fora do hostel, no frio mesmo, mas cadê que a gente acha a lanterna na mochila qd precisa dela?? Passei a noite cochilando e acordando sufocada. Ronquei tanto que as vezes acordava com o proprio ronco, horrivel!!!

 

No dia seguinte, tava tudo bem, ate que fomos subir um morrinho (era pequeno mesmo) para observar uma lagoa e eu passei mal, muito mal... nao conseguia respirar de jeito nenhum, o coração parecia uma bateria de escola de samba fora do compasso... sentei numa pedra, tomei muita agua, meio diamox, uma soroche pills e rezei uma ave maria... impressionante como a gente fica religioso qd acha q vai morrer. Eu so pensava "meu Deus, nao quero morrer na Bolivia... isso é sacanagem!" rsrsrsrsrs. 15 min depois alguma coisa fez efeito, a agua, a soroche pills, o diamox, ou nossa senhora... Agora eu lembro disso e moorro de dar risada, mas na hora foi um sufoquinho.

 

E minha amiga garota-enxaqueca teve os melhores 15 dias da vida dela, sem NENHUMA dorzinha de cabeça se quer! (ela tem dores todos os dias)...

 

Enfim, a garrafa d'agua vai ser sua melhor amiga nesses dias em altitude elevada, se o mal bater sente e espere... tomando agua e ficando calmo vai passar. Eu so tomei o diamox pq foi uma medica especialidaza em medicina do viajante q recomendou.. jamais tomaria um remedio so pq alguem q nao é medico disse q é bom, portanto aconselho a quem morar em SPaulo, Rio e outras grandes capitais a procurar um posto de saude do viajante e ver oq é melhor para o seu organismo, oq vale a pena tomar e o que não vale. Aq em SPaulo o atendimento é muito pratico, vc marca por telefone, os medicos recomendam as vacinas q vc possa precisar e te dao o remedio ali mesmo, (eu sai com um tubão de diamox na mão que deu para nós 4 tomarmos pelos 15 dias de viagem), te orientam sobre alimentação, sobre como cortar diarreia, como se rehidratar... é bem legal. Leve sua listinha de perguntas.

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

Ola a todos que passarem por aqui!

Cheguei do Peru hoje. E por excesso de ansiedade apenas lembrei-de sobre o famoso Mal das Alturas quando eu ja estava la, um dia antes de subir as Montanhas, ou seja...so li sobre as preparações sugeridas quando ja eu estava...vamos dizer....TARDE DEMAiS para qq preparação.

Enfim..fui na cara e coragem e cheia de preocupação( nem tao coragem assim)..NO inicio do trecho LIma to Huaraz...fiquei tensa....mas como nao tinha o que ser feito...relaxei e usei todas técnicas de respiração de Yoga que eu lembrava.

Enfim....cheguei em Huaraz....e nao senti nadaaaaaa de ruim, nem dor, mal estar....nadaaaaaaaaa......pelo contrario...senti uma leveza, uma energia...como se todo o peso do mundo tivesse saído das minhas costas...

 

No outro dia fomos fazer a parte da Cordilheira branca e negra...e posso afirmar...Nao senti nada nada nada.....apenas muita energia...vitalidade....Nem aqui no litoral , onde moro me senti tao bem quanto lá.

Ou seja....relaxem... para qualquer coisa na vida incluindo viagens..o importante é conhecer seu corpo e sua tolerancias e limites..assim fica mais facil planejar.

 

beijos espero ter ajudado.

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  • 1 mês depois...
  • Membros

Olá, estarei na Bolívia em julho e pretendo fazer alta montanha...

To com umas dúvidas ainda, talvez alguém possa me ajudar!

 

Levarei entre outros ibuprofeno e diamox, estou decidindo se levo ou não citoneurin, rubranova, cibalena ou noripurum...

 

O diamox é mais indicado pra ser tomado APÓS sentir os sintomas, certo? E tem algum problema tomar ele junto com o ibuprofeno ou o cibalena?

 

Sobre o noripurum, alguém sabe me dizer se ele funciona mesmo, a curto prazo, na "produção" de hemoglobina? É uma boa?

 

E nifedipina? Me aconselham a levar, ou o diamox é mais que o suficiente?

 

Decadron eu nem to cogitando levar, pretendo me cuidar bem pra não chegar no ponto de precisar dele!

 

Bom, por enquanto é só, valeu!!!

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  • Colaboradores

O mrcsmkt escreveu, e reproduzo aqui, pois achei interessante ele fazer aclimatação mais demorada, que é bom:

Olá andre, estou indo à Bolívia em julho e minha passagem por lá inclui ascensões a alguns picos.

Um deles tem 5200m de altitude e outro passa dos 6000m.

 

Então, uma coisa que vem me preocupando e muito é a possibilidade de algo mais sério acontecer no meio dessas ascensões, algo como um HACE ou um HAPE.

Pretendo fazer um calendário de aclimatação mais que suficiente pra essas ascensões, fico mais ou menos 1 semana em altitude de 3600m a 4000m e só depois vou para as ascensões.

 

Vou levar alguns medicamentos mas a questão é: quando tomá-los?

Pretendo carregar comigo ibuprofeno e diamox.

Quanto ao diamox, você aprova a ingestão só em caso de um mal agudo durante uma ascensão?

Não queria começar a tomar esse medicamento como forma de "prevenção" (sei que não é de fato uma prevenção ao mal da atitude).

Outra coisa, a disponibilidade de água nas ascensões é mínima. Eu teria que levar galões e galões e depois de um tempo a água congelaria. Eu não teria portanto meios pra beber muito mais que 2L em um dia... Isso faria com que a ingestão do diamox, antes dos sintomas aparecerem, fosse ainda menos recomendada.

 

andreantunes respondeu

 

Olá mrcsmkt !

A teoria frequentemente é diferente da prática. O Diamox é considerado pelos médicos como diurético fraco, portanto nunca é utilizado como diurético na medicina. O "efeito placebo" também é outro fator real, e muitos que não tomam o medicamento e tomam uma pílula falsa (placebo), sentem os efeitos do medicamento, pensando que tomou. Onde quero chegar: Na prática os profissionais de montanha europeus, americanos, japoneses, etc, usam o Diamox quando vão ao Everest ou outras montanhas...

 

O fato de congelar a água tem que ser resolvido como resolvem por lá, ( e por aqui também, pelos profissionais de montanha ). Sei que colocam a água dentro da roupa, para mante-la aquecida junto ao corpo. E às vezes tem que derreter a neve para beber... E acredito que só vai acontecer acima de 4500 metros no verão.

Não existe aventuras no K2, Everest, etc. Existe planejamento.

 

Quanto à usar o Diamox "antes de sentir", é o recomendado pela maioria dos montanhistas europeus, americanos e outros, que vão ao Himalaia, pois ele "ajudaria", estimularia um pouco uma das compensações que o organismo pode fazer, no caso "acidificando o sangue", que estimula a respiração mais frequente. !! Mesmo à noite, quanto nossa respiração fica mais lenta.

Lógico que você pode usar só ao sentir "sintomas" de dor de cabeça, etc. Mas como ele não mascara os sintomas, quando você sentir o sintomas, com ou sem estar usando ele, terá que tomar as medidas de suspender a subida, e dependendo, DESCER. Você pode usar o Diamox aqui no Brasil. Eu faria isto para saber com eu me sentiria. Tomaria uma dose menor. Depois a dose tradicional...

Não fará mal tomar na sua casa. Na montanha, ao vc tomar, será um fato já conhecido e tranquilo, será um "velho amigo". Situações novas deixam a "cuca" cheia de pensamentos... E com certeza ter encucamentos à menos é a vantagem da experiência.

 

MAS FICAR uma semana em torno de 4000 mil metros é muito bom. Favorece para a adaptação. Chegar no pico e DESCER no mesmo dia não é tanto problemático ( pode ser...), pois a adaptação ideal é passar o dia em lugares mais elevados e dormir em lugar mais baixo.

 

O IDEAL: nas preparações do Everest eles ficam dias no Acampamento Base ( 5360 metros de altitude ), e depois ficam uns dias em 6492 metros, no Acampamento Avançado 1.

E descem !! depois sobem ao 1 e 2, gradativamente... Lógico que a meta é muito elevada.

 

Para chegarem no Acampamento BASE do Everest(5360 metros), eles vão de 2800 para 3400, duas noites, depois 3860, 4250 metros (mais duas noites ), depois 4930m, depois mais um pouquinho ( 5180 n) e depois acampam na BASE (5357m), quando é expedição.

Exemplo de uma trajeto tradicional: veja que as ascensões são em torno de 300 a 400 metros.

Day 01 - Arrive Kathmandu

Day 02 - Sightseeing tour in Kathmandu

Day 03 - Flight to Lukla & trek to Phakding (2656 metros)

Day 04 - Trek to Namche (3450m) - duas noites

Day 05 - Rest day in Namche

Day 06 - Trek to Thyangboche [3864m]

Day 07 - Trek to Pheriche [4252m]- duas noites

Day 08 - Rest day in Pheriche

Day 09 - Trek to Lobuche [4930m]

Day 10 - Trek to Gorak Shep [5184m]

Day 11 - Trek to Everest BC [5357], back to Gorak Shep

Day 12 - Trek to Pangboche [3985m]

Day 13 - Trek to Namche [3450m]

Day 14 - Trek to Lukla [2900m]

 

Este esquema acima, no Nepal, é tranquilo. É adotado por todos. Os vilarejos podem mudar um pouco, e a altitude mudaria quase nada.O índice de mal estar é pequeno, mas acontece !! Quem ultrapassa estas médias, sentem mais frequentemente... Existe inclusive uma pequena clínica para atender os casos graves, em Periche.

Vejam que para voltar, só não descem mais rápido pois estão cansados, e é uma caminhada razoável...

 

abç,

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Olá, estarei na Bolívia em julho e pretendo fazer alta montanha...

To com umas dúvidas ainda, talvez alguém possa me ajudar!

Levarei entre outros ibuprofeno e diamox, estou decidindo se levo ou não citoneurin, rubranova, cibalena ou noripurum...

 

O diamox é mais indicado pra ser tomado APÓS sentir os sintomas, certo? E tem algum problema tomar ele junto com o ibuprofeno ou o cibalena?

Sobre o noripurum, alguém sabe me dizer se ele funciona mesmo, a curto prazo, na "produção" de hemoglobina? É uma boa?

 

E nifedipina? Me aconselham a levar, ou o diamox é mais que o suficiente?

Decadron eu nem to cogitando levar, pretendo me cuidar bem pra não chegar no ponto de precisar dele!

Bom, por enquanto é só, valeu!!!

 

Olá mrcsmkt !! Vamos lá: Ibuprofeno é anti-inflamatório, com efeito analgésico e antitérmico. AAS, aspirina ou cibalena (tem aspirina misturada) serão equivalentes. Escolha um deles. Os efeitos bons entre eles são semelhantes nas dores. Os riscos de gastrite, úlcera de estomago, alergia cutânea, etc, são semelhantes também. SE JÁ TEM hábito com um anti-inflamatório, pode levar este que vc já conhece. Eu levaria Feldene ( piroxican) pois é mais cômodo ( um por dia, boa tolerância gástrica, e principalmente já sei que meu organismo já conhece a droga, com boa resposta ). Só que levaria mais pensando em dores musculares, não no Mal da montanha). Se tivesse dor de cabeça, eu tomaria obviamente, e desceria, se fosse dor de cabeça muito forte !!

Citoneurim e Rubranova: Vitaminas !!! NADA muito cientificamente provado.

Citoneurim seria melhor pois são as treis: Vitamina B1, Vitamina B6, Vitamina B12. Rubranova é dose MACIÇA, exagerada de B12. O organismo não aproveita, vai sair quase tudo na urina. MEU colega aplicou uma ampola de citoneurim na mãe, ela teve uma reação alérgica, não morreu pois ele conseguiu, como estudante de medicina, correr na farmácia, e aplicar uma adrenalina. Ela ficou 3 meses em coma !! quase morre de "injeção de vitamina". Se for tomar, leva COMPRIMIDOs, pois não terá os diluentes da ampola... Mas sinceramente: não levaria para o mal de montanha, não acredito... Levaria para melhorar a nutrição deficiente às vezes...

 

NORIPURUM: sulfato ferroso como os outros !! Só corrige ANEMiA de quem está deficiente de sulfato ferroso. SE, SE vc não tem anemia e SE você tem os níveis de Ferro no sangue normais ( que é o esperado em sadios). Não mudará NADA. Não vai fazer vc ter excesso de sangue. Eu poderia até tomar uma caixa, para deixar minha RESERVA de ferro completa.

O ferro fica armazenado em boa quantidade no organismo, para ser usado "quando requisitado"...Excesso de Ferro faz MAL!! pois "deposita" fora do lugar o excessivo... lesa orgãos...

NIFEDIPINA: esquece! vai baixar sua pressão. Tem que saber usar. Acho mais arriscado do que Decadron, no aspecto de baixar a pressão e vc "desmaiar'', piorar perfusão etc. Pede alguém para descer você o mais rápido possível.

 

ALIÁS, é bom conversar com o guia, que se ele não falar portugues, ele pode DEMORAR à entender que vc está confuso !! É bom vc COMBINAR com o guia algumas coisas, como: "Se eu estiver esquisito :roll: , pede para eu dizer o nome do guia, da esposa do guia, etc."

Coisas que o guia vai entender !! :? Se vc não responder adequadamente, deixe combinado com o guia, que é para dar Diamox, água, e DESCER !!

 

PORÉM, para sua tranquilidade. Seu esquema de adaptação está muito bom. É o principal !! ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

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Olá pessoal!

Estou a 1 mês da minha próxima aventura a 4500 - 5000m de altitude (Circuito Huayhuash-Peru) e minha pergunta é a seguinte:

Na primeira vez que fui a Huaraz (3200m) passei mal o primeiro dia (dores de cabeça, enjoo) mesmo tomando Diamox. Nos demais dias fiquei tranquila, apenas cansando muito rápido. Será que agora, minha segunda vez por lá, minha aclimatação vai ser mais rápida?

Pra garantir vou chegar em Huaraz 3 dias antes do trekking...

Não sei se vocês viram, mas eu relatei aqui no 'mochileiros.com' que sofri com o mal de altitude no retorno ao Brasil. Isso mesmo, passei 4 dias mal, pois saí da altitude 5039m a 0m em menos de 15 horas. Por isso, dessa vez, depois do trekking ficarei mais uns 2 dias em Huaraz para ver se sofro menos.

 

Será que cada vez é diferente da outra?

Obrigada!

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  • Membros de Honra

Carla, não há como prever qual será a reaçãodo corpo na altitude, mesmo já tendo estado lá outra vez.

Tem gente que fica bem na primeira vez e na segunda passa mal, e gente que passa mal na primeira e fica bem na segunda, tudo pode acontecer.

Huaraz já fica numa altitude grande, o ideal seria poder parar em outra cidade de altitude intermediária antes para ir aclimatando, algo em torno de 2000 a 2500 metros

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Olá pessoal!

Estou a 1 mês da minha próxima aventura a 4500 - 5000m de altitude (Circuito Huayhuash-Peru) e minha pergunta é a seguinte:

Na primeira vez que fui a Huaraz (3200m) passei mal o primeiro dia (dores de cabeça, enjoo) mesmo tomando Diamox. Nos demais dias fiquei tranquila, apenas cansando muito rápido. Será que agora, minha segunda vez por lá, minha aclimatação vai ser mais rápida?

Pra garantir vou chegar em Huaraz 3 dias antes do trekking...

Não sei se vocês viram, mas eu relatei aqui no 'mochileiros.com' que sofri com o mal de altitude no retorno ao Brasil. Isso mesmo, passei 4 dias mal, pois saí da altitude 5039m a 0m em menos de 15 horas. Por isso, dessa vez, depois do trekking ficarei mais uns 2 dias em Huaraz para ver se sofro menos.

 

Será que cada vez é diferente da outra?

Obrigada!

 

Oi Carla,

Você já sabe: Cada ida é uma nova experiência. Alguém pode ir 20 vezes sem problema, e na 21ª sentir mal. Ou Sentir mal na 1ª vez, e depois nunca mais.

Só se você ficar morando lá que teria uma aclimatação próxima do nativo ( pois o nativo será sempre melhor, com biotipo mais adaptado que o nosso, e isso não podemos igualar...)

E o mal de "baixa altitude" não existe em livros. Por que o oxigênio natural à mais NÃO tem riscos de vida. A pressão à mais não tem riscos !

A pessoa pode piorar por outras razões comuns: alimentares, cansaço, desidratação, intoxicações alimentares, varizes internas e postura inadequada trazendo dores ou inchaços de pernas, trombose venosa em pernas. Doenças do avião, do viajante.

Depressão, ansiedade, hiperventilação ...

Poeira ou fungos ou pólens em casa ( alergias, sinusites, etc).

Poluição,

O ar da montanha é mais puro...

 

Quando passamos mal viajando na MESMA ALTITUDE, por exemplo, Santos para Angra dos Reis, podemos sentir mal pelas mesmas razões acima, e não existe altitude. Não podemos "culpar um Vilão". Então simplesmente ignoramos esta causa, e procuramos as tradicionais.

 

Portanto, não há mal de baixa altitude. São relatos de leigos.

Existe é o CONTRÁRIO: Atletas de alta perfoRmance Treinando e Morando em Altitude, para competir MELHOR em Baixa Altitude ( Ciclistas, corredores ).

Fique atenta à trombose venosa em pernas, como falamos da outra vez...

Abração, boa trip ! ::cool:::'> :D

 

turma, fiquem à vontade para comentar !

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