Colaboradores Netuno Postado Janeiro 30, 2011 Colaboradores Compartilhar Postado Janeiro 30, 2011 Ola Pessoal, Acabamos de retornar de mais uma viagem organizada com muitas dicas aqui dos Mochileiros. Obrigado a todos que compartilharam suas experiências!!! Desta vez tive tempo de fazer o relato logo após a viagem para tentar passar informações que possam ser úteis para quem for fazer roteiros parecidos. Boa Viagem para Todos!!! Nosso grupo era formado por 6 pessoas. Eu, minha esposa, nossos 3 filhos adolescentes e meu cunhado. Saímos de carro (Zafira) de Floripa no dia 09/01/2011 (domingo). Viajamos 19 dias descendo pelo litoral até Colônia. Conhecemos Mostardas (Lagoa do Peixe), Rio Grande, Chuí, Parque Santa Teresa, Punta Del Diablo, Barra de Valizas, Cabo Polônio, La Pedrera e La Paloma, José Ignácio, Punta, Piriápolis, Colônia e Montevideo. Retornamos pelo interior conhecendo o Valle Éden, São Miguel das Missões e voltamos aos Canions de Cambará do Sul. O Uruguay é um país muiiiiiiiiito simpático, com um povo extremamente atencioso e acolhedor. Gostam de conversar e orientar sobre passeios e caminhos. Parecem ter orgulho do seu país! O custo de vida não é baixo, mas diminui a medida que você se afasta das zonas turísticas. As estradas são muito boas: sem buracos, com muitas retas e belas paisagens. A impressão geral do Uruguay para nós foi de um país em decadência econômica, mas com uma forte base cultural e educacional. Pelo que li, é o país latino americano com a menor desigualdade social. No Uruguay, não conhecemos paisagens deslumbrantes como na Patagônia ou em Noronha, mas curtimos lugares muito hermosos e especiais. Aprendemos bastante também sobre a história e o jeito de ser do povo uruguaio. Com certeza, vale a pena visitar esse simpático vizinho. Ah! O Uruguay é mais do que Punta, Montevideo e Colônia. Dividi o relato em 6 partes, agrupando por regiões de interesse. A idéia é fazer um post para cada parte da viagem. Vou tentar fazer todos esta semana. Para cada etapa estou relacionando os custos de hospedagem, refeições e passeios. Os custos são para 6 pessoas e a planilha no excel também divide o custo por pessoa. Em alguns passeios meus filhos de 12 anos (são gêmeos) não pagavam. Então, a matemática não vai fechar nesses casos. As etapas são as seguintes: I – Ainda no Brasil: De Floripa ao Chuí II - Litoral do Departamento de Rocha (do Parque Sta Teresa a La Paloma) III – Punta Del Este (litoral do Depto de Maldonado) IV – Colônia e Montevideo V – Interior: Valle Éden (Uruguay) e Missões (Brasil) VI – Canions em Cambará do Sul Por estarmos de carro, fizemos reserva apenas no litoral uruguaio, por serem locais com dificuldade de hospedagem na alta temporada. Assim, tivemos liberdade para ajustar a programação ao longo da viagem. Trocamos reais no Chuy e usamos cartão de crédito no Uruguay. Levamos cartão de débito para sacar em pesos, mas não usamos. Acompanhei por alto a cotação nas casas de cambio de La Paloma, Punta e Montevideo e a melhor cotação foi a que tivemos no Chuy (1 real = 11 pesos). O uso do cartão de crédito só é interessante se o dólar não estiver com tendência de alta. Vamos a viagem: Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Janeiro 31, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Janeiro 31, 2011 Parte I – Ainda no Brasil - De Floripa ao Chuí No domingo (09/01/2011) de manhã colocamos as malas no carro, fechamos a casa e colocamos o pé na estrada. Saímos de Floripa por volta das 9 horas. Como a BR-101 ainda está em obras de duplicação intermináveis, o trânsito foi um pouco pesado, mas não chegamos a pegar retenções. Com a viagem seguindo tranqüila, aproveitamos para entrar em Torres. Subimos no morro do Farol, numa das torres no parque da Guarita e conhecemos as praias. O visual do alto é lindo. As praias estavam lotadas e a água escura (me disseram que não costuma ser assim). Almoçamos peixe e camarão a beira rio, bem na divisa com SC com porções fartas e preços justos no restaurante Anzol e seguimos viagem. Continuamos pela estrada do Mar e seguimos em direção a Capivari e Mostardas. Este trecho da estrada é super vazio. A estrada de Palmares do Sul a Mostardas tem muitos buracos (muitos mesmo!), mas aparentemente estão fazendo obras. Os demais trechos estão bons. Esta é uma parte do Rio Grande bem pouco conhecida, espremida entre o mar e a Lagoa dos Patos. Nela fica o Parque Nacional da Lagoa dos Peixes. Chegamos em Mostardas por volta de 19 horas. Deixamos as coisas no hotel (acho q são apenas 2 hoteis na cidade) e seguimos para o Balneário Mostardense que é uma das 3 trilhas para visitação do Parque. É uma trilha de 12 km para carros pelas dunas. Pela falta de chuvas, a areia estava muito fofa e o carro derrapava bastante. Por ser domingão de verão, o movimento era grande e ficou mais fácil seguir os melhores caminhos feitos pelos carros do pessoal local. Nem a praia, nem a paisagem do caminho tinham atrativos especiais. Também não vimos aves ou outros animais, talvez pelo grande movimento. Na volta comemos uma pizza e fomos dormir, pois o cansaço era grande. Me senti mal a noite e acordei bem mais ou menos. De qualquer forma, após o café fechamos a conta no hotel e fomos até a sede do IBAMA pegar informações para conhecer as outras trilhas do parque. A pessoa que nos atendeu disse que as trilhas deviam estar difíceis para passar com carro comum nas dunas pela falta de chuvas e sugeriu verificarmos nos locais. Seguimos até a primeira trilha, próxima da cidade de Tavares mas depois de algum tempo sem aparecer ninguém de carro ou a pé desistimos. Seguimos até a outra trilha e a situação se repetiu. Ainda entramos em Tavares, onde uma pousada oferece passeios de Land Rover, mas o carro já tinha saído naquele dia. Optamos por seguir direto até São José do Norte para atravessar de balsa para Rio Grande. O detalhe é que tinha pensado em ficar na tal pousada de Tavares que oferece passeios. Para entender melhor o parque, liguei para o IBAMA de Mostardas onde me disseram que não havia necessidade de guia ou carro 4x4 para conhecer o parque e sugeriram passar na sede do IBAMA para explicarem as trilhas e seguir por conta própria. Fiz isso e recebi informações bem diferentes pessoalmente... Fazer o que? Seguimos adiante. Chegamos em São José do Norte por volta de 12 hs e fomos direto para a fila da balsa. São 3 horários por dia e o próximo era as 14hs. Passeamos um pouco pelo centro histórico da cidade e eu dormi no carro para recuperar as energias. Atravessamos a Lagoa dos Patos com um belo visual, mas espremidos entre carros e caminhões. Chegamos em Rio Grande, deixamos as mochilas no hotel e fomos fazer um lanche, pois já passavam das 15hs e os restaurantes estavam todos fechados. O pessoal do hotel indicou o Porto das Delicias na Rua Duque de Caxias que tem bons sandubas e cafés especiais e gelados no verão. Seguimos para os molhes onde fizemos o passeio de vagonetas. São carros a vela que seguem por trilhos até o final dos molhes do porto. É bem barato (5 reais por pessoa) e curioso. De lá seguimos de carro pela praia do Cassino, a mais extensa do mundo. O vento frio no final de tarde não motivou mergulhos. Com uma amiga de Rio Grande e seu pai conhecemos um pouco da história do lugar passeando pelo Cassino e voltamos para Rio Grande. No caminho bateu fome e resolvemos parar no restaurante Marcos de frutos do mar. O preço parece salgado, mas as fartas porções permitem dividir bem os pratos muito saborosos. No terceiro dia de viagem, conhecemos o museu do Mar, passeamos pelo centro histórico de Rio Grande (a cidade mais antiga do estado) e seguimos viagem para o Chui. Esperávamos mais do museu do Mar. São muitas informações, uma excelente aula de ciências, mas poucos atrativos visuais. No mesmo local estão o museu antártico e o centro de recuperação de animais, onde estavam 2 pinguins e um leão marinho. No caminho para o Chui paramos varias vezes no acostamento no trecho da Estação Ecológica do Taim para ver aves, capivaras e jacarés. Quando ainda estávamos em Rio Grande tentamos agendar caminhadas no entorno da estação, mas como deixamos para combinar no próprio dia os horários disponíveis dos 2 guias contatados não coincidiram com os nossos. Chegamos no Chuí por volta das 17 horas. Fomos logo fazer cambio. Pensamos em sacar pesos no caixa eletrônico, mas as filas eram gigantescas. Tinha feito uma pré reserva no hotel Bertelli, mas estava achando muito caro. Procuramos outras alternativas, mas só encontramos opções bem ruins ou uma com preço muito parecido ao do Bertelli. Deixamos as mochilas no Bertelli antes das 18 hs, quando caia a pré-reserva e fomos “almojantar” no lado uruguaio. Um amigo que trabalha na fronteira nos levou a um restaurante em frente ao forte São Miguel. O Forte tinha acabado de fechar (funciona até 19hs) e o restaurante só abria as 20hs. Estávamos morrendo de fome, mas como o local do restaurante (que também é hotel) é muito interessante e diferente, ficamos passeando por lá tentando esquecer o buraco no estomago. Um castelo de pedras bem antigo com moveis e objetos também antigos e uma bela vista. As carnes estavam muito boas, mas quem pediu massa se arrependeu. Os preços eram bem razoáveis, especialmente se consideramos o local. No dia seguinte, após o café seguimos definitivamente em direção ao Uruguay. Antes porem demos uma passadinha na praia, que do lado brasileiro é o final da gigantesca praia do Cassino. Chegamos ao extremo sul do Brasil, registramos em fotos e entramos no Uruguay. De Chuí no Brasil para Chuy no Uruguay é só atravessar a avenida. As cidades são feias. Para ter uma idéia, o pessoal da aduana, PF e outros que trabalham na fronteira moram quase todos em Santa Vitória do Palmar que fica uns 20 ou 30 km antes do Chuí. Custos em reais. Valor total (6 pessoas) e valor por pessoa 9/Jan almoço em Torres – Restaurante Anzol R$ 189,00 R$ 31,50 9/Jan Pizza em Mostardas R$ 57,00 R$ 9,50 9/Jan Pousada Pouso Alegre em Mostardas R$ 288,00 R$ 48,00 10/Jan Balsa de São José para Rio Grande R$ 16,00 (valor por carro) 10/Jan Sandubas com café no Porto das Delicias R$ 73,00 R$ 12,17 10/Jan Passeio de Vagoneta R$ 30,00 R$ 5,00 10/Jan Jantar restaurante Marcos R$ 181,00 R$ 30,17 10/Jan Hotel Porto Rei em Rio Grande R$ 278,00 R$ 46,33 11/Jan Ingresso Museu Oceanográfico R$ 20,00 R$ 5,00 (até 12 anos gratis) 11/Jan Jantar no Fortin San Miguel em Chuy R$ 195,00 R$ 32,50 (2145 pesos) 11/Jan Hotel Bertelli em Chui R$ 410,00 R$ 68,33 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Fevereiro 1, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Fevereiro 1, 2011 Parte II - Litoral do Departamento de Rocha (do Parque Sta Teresa a La Paloma) A aduana uruguaia fica alguns kms depois de Chuy. Ao passar por lá e seguir pela Ruta 9 Uruguay a dentro, a sensação era de que a viagem estava começando. A expectativa era grande. Rodamos quase 30 km em uma estrada muito boa e vazia até a Fortaleza de Santa Teresa. A construção do forte é bem legal e tem ainda um museu que visitamos. Ao lado fica o Parque Santa Teresa bem grande, com 4 praias, várias áreas de camping, mercados e muito verde. Rodamos pelas praias, mas não mergulhamos. Os campings estavam bem cheios e o astral parecia bem legal. Porém, precisavamos seguir adiante para conhecer Punta Del Diablo e ainda chegar em Barra de Valizas antes das 17hs para não perder a reserva feita. Por isso, a pasagem por Punta Del Diablo també teve de ser rápida. Mas a praia é bem bonita e estava bem cheia. O lugar é bem simples e parece ter crescido desordenadamente. Não deu tempo de sentir o astral da vila e, ufa, seguimos para Barra de Valizas. Para isso, em Castillos pegue a ruta 10. Não tem como errar! Valizas é bem simples como Punta Del Diablo, mas bem menor. Deixamos as coisas no albergue Posada Cubi e fomos tentar comer algo. Como os restaurantes estavam fechados, tivemos que nos contentar com um sorvete delicioso (ou seria a fome?). Fomos para a praia e subimos a duna. A praia não é muito bonita, mas a duna tem um visual maravilhoso. A galera faz sandboard, mas não tem esquema de alugar prancha. O estomago deu sinal de vida e não ficamos para o por do sol. Tomamos um banho e fomos comer pizza. Depois do anoitecer em Valizas rolam shows ao vivo e feirinha de artesanato na rua. A vila é bem alternativa com um astral muito bom. Só não curtimos a posada cubi. Que o local era simples já sabíamos pelas fotos na internet. O problema era a sujeira do banheiro. Diante da insistencia de quem manda (minha esposa) acabamos decidindo tentar no dia seguinte uma vaga em pousada de La Pedrera ou La Paloma. O simples, mas gostoso café da manhã e a simpatia do Cubi (o dono) me fizeram ainda tentar convence-la a ficar, mas meu cunhado foi rápido em ligar de manhã e conseguir uma pousada razoavelmente barata em La Paloma (tinhamos uma planilha com a relação de pousadas com vaga e seus precos. Não eram muitas). Com a partida antecipada de Valizas (apesar de termos curtido o lugar), mudamos os planos em relação a Cabo Polonio. Ao inves de ir caminhando a partir de Valizas, decidimos ir de carro. Como a pousada em La Paloma só segurava a reserva até 17hs, optamos por ir direto para lá e retornar no dia seguinte cerca de 40 ou 50 km para conhecer Polonio sem pressão de horário. Pé na estrada para La Paloma pela Ruta 10 que é mais estreita e menos conservada do que a ruta 9, mas também é bem tranquila. Chegamos rapidinho e fomos conhecer as praias a direita do cabo de Santa Maria, enquanto arrumavam o quarto no hotel. Me surpreendi positivamente com a cidade. Tem tamanho e jeito de cidade. É bem maior do Valizas, Punta Del Diablo ou La Pedrera, mas ainda continua tranquila. Deixamos o carro numa praia bem distante do farol, caminhamos um monte em direção a ele e paramos para tomar uma gelada e comer uns panchos. Depois sobrou pra mim voltar para buscar o carro, mas tudo bem. Deixamos as coisas no Hotel Cabo Santa Maria que fica no centro bem próximo do farol e tem uns aptos anexos onde ficamos todos juntos. São aptos duplex sem ar condicionado. O hotel é legal com excelente café da manhã, mas o anexo é caídinho. De qualquer forma foi uma boa opção, considerando as poucas alternativas disponíveis e os preços de alta temporada. Seguimos para La Pedrera passando de carro pelas outras praias de La Paloma. O agito da cidade parece ser em La Aguada. Já La Pedrera é uma vila pequena, mas bem simpática e charmosa. Tem duas praias separadas por La Balconada, que é um morro de onde temos uma bela vista das praias. Estacionamos o carro e fomos comer alguma coisa. Os que ficam de frente para La Balconada já estavam fechados. O primeiro que entramos na rua principal ia fechar em 10 minutos, as 17 hs. Não pensamos 2 vezes, pedimos chivitos e entrecot bem gostosos. Só o peixe do meu cunhado não tinha gosto de nada. Depois de mais umas geladas fomos conhecer as praias. Descemos para a areia por uma escadaria na Balconada e caminhamos para a praia da esquerda onde estava rolando um show de rock ao vivo e tinham muitas familias. Depois do primeiro mergulho nas aguas geladas do Uruguay voltamos caminhando para a praia da esquerda onde estava rolando uma festa com música eletrônica e um drink 0800 oferecido pela Balantines e quase sem gosto nem alcool. Ficamos um tempo curtindo a praia e quando já anoitecia fomos tomar o melhor sorvete da viagem na sorveteria Popi (tem também em La Paloma) e voltamos para La Paloma. No nosso 6º dia de viagem acordamos ansiosos para conhecer Cabo Polonio. Voltamos de carro até quase Barra de Valizas onde pegamos o caminhão para lá. A fila era grande, mas foi rapidinho. Um caminhão saindo atrá do outro. O cabo é muito bonito. Caminhamos pelas pedras até próximo do farol onde os lobos marinhos tomavam sol. No trecho onde eles se concentram uma cerca impede a aproximação, mas um pouco antes dali demos de cara com um macho ferido (aparentemente numa briga entre eles) que se recuperva isolado. O dia foi muito legal. Subimos no farol (não deixe de subir!), passeamos pelo cabo, caminhamos pelas 2 praias, mergulhamos nas aguas geladas, comemos rabas (lula) e tomamos bastante cerveja. Pegamos o caminhao de volta de alma lavada. Dessa vez a fila demorou, mas ninguem se importou. Voltamos para La Paloma, cansados e felizes. Tomamos banho e fomos comer chivitos. Optamos por um restaurante chamado La Farola que devia se chamar La Furada. Pelo resto da viagem qualquer coisa ruim diziamos que era La Farola. Fica na rua principal de La Paloma e não deve ter nada a ver com o La Farola que tinham nos recomendado no Chuí. No dia seguinte seguimos para Punta Del Este. Mas antes fomos conhecer o farol de La Paloma e a Laguna de Rocha na entrada da cidade. O farol vale a pena, a laguna é um lugar super tranquilo, mas só vale se estiver sobrando tempo. Custos em pesos para 6 pessoas, conversão em reais para 6 pessoas (1 real = 11 pesos) e valor em reais por pessoa. A tarifa do hotel em La Paloma era em dolares. Infelizmente não consegui formatar direito a planilha. dia Depesas em pesos em reais Valor por pessoa em reais 12/jan Albergue Posada Cubi pesos 3000 272,72 45,45 12/jan sorvete em Barra de Valizas 390 35,45 5,90 12/jan Pizza em Barra de Valizas 675 61,36 10,22 12/jan Ingresso no parque Santa Teresa 80 7,27 1,81 (até 12 anos free) 13/jan Hotel Cabo Santa Maria em La Paloma 231 (dolares)392,7 65,45 13/jan Cervejas e Panchos na praia 480 43,63 7,27 13/jan Almoço em La Pedrera 1600 145,45 24,24 13/jan Sorveteria Popi em La Pedrera 30 27,27 4,54 14/jan Hotel Cabo Santa Maria em La Paloma 231 (dolares) 392,7 65,45 14/jan caminhão para Cabo Polonio 900 81,81 13,63 14/jan ingresso no farol de Cabo Polonio 90 8,18 1,36 14/jan Cervejas, Rabas e papas fritas 1420 129,09 21,51 14/jan Chivitos no La Farola em La Paloma 680 61,81 10,30 Continua... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros de Honra Pericles David Postado Fevereiro 1, 2011 Membros de Honra Compartilhar Postado Fevereiro 1, 2011 Netuno, teu relato está ficando ótimo! Mas faltam algumas fotos! (recadinho recorrente aqui.... hehehe) Abraço. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Fevereiro 2, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Fevereiro 2, 2011 Mas faltam algumas fotos! (recadinho recorrente aqui.... hehehe) Pdavid, Ia deixar as fotos pro final, mas vc ta certo. Uma imagem vale + q mil palavras! Vamos a algumas delas da etapa I: Por do Sol em Mostardas Vagonetas em Rio Grande Molhes em Rio Grande Jacare na reserva do Taim jantar no Fortin San Miguel (Chuy) No extremo sul do Brasil Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Fevereiro 2, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Fevereiro 2, 2011 Agora algumas fotos da parte II da viagem, no litoral do Departamento de Rocha. Por incrivel que pareça, acabo de descobrir que não temos nenhuma foto do visual das dunas de Barra de Valizas. Fortaleza Santa Teresa Parque Santa Teresa La Paloma La Pedrera Caminhao para o Cabo Polonio Lobo Marinho ao nosso lado Vista do farol em Cabo Polonio. Vila e praia norte (direção de Valizas) Lobos marinhos na vida mansa Caminhando na praia sul em Cabo Polonio Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros de Honra Pericles David Postado Fevereiro 2, 2011 Membros de Honra Compartilhar Postado Fevereiro 2, 2011 Ótimas fotos!!! Parabéns pelo relato e pela bela família! Abraços. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Fevereiro 3, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Fevereiro 3, 2011 Valeu, Pdavid. A familia fica sempre mais bonita, feliz e unida viajando. Segue o relato da terceira parte da viagem. Parte III - Punta Del Este (litoral do Depto de Maldonado) Como não há como atravessar a Laguna de Rocha, é preciso retornar até a cidade de Rocha pela ruta 15 e pegar a ruta 9 em direção a Punta e Montevideo. Optamos por um caminho alternativo que atravessa de balsa a Laguna Garzon e segue a beira mar até José Ignacio. Para isso, quando estiver na ruta 9 entre numa estrada de chão com indicação Las Garças e siga as placas de José Ignacio. O visual vale! Rodamos rapidamente por José Ignacio e subimos no farol para ter uma visão completa da vila. É um lugar pequeno com casas chiques e uma praia bonita, mas com visual parecido as demais praias de Punta. Seguimos por La Barra, atravessamos a curiosa ponte ondulada e chegamos no nosso hotel no final da peninsula, uma região super calma de Punta, na praça do Farol e ao lado da igreja mais antiga da cidade. Uma área com clima de cidade de interior em plena agitação de Punta. Deixamos as coisas no Hotel the Smalleast, fomos comer um chivitos e optamos pelo La Pasiva. Já era fim de tarde e seguimos para CasaPueblo em Punta Ballena. A casa é muito interessante e curiosa. Pena que só temos acessso a uma pequena parte dela. O museu é mais ou menos. Achei o video sobre a vida do Villaró (artista que concebeu e é o dono da CasaPueblo) a parte mais interessante. O ponto alto da visita é mesmo o por do sol. Para quem for em alta temporada, sugiro pegar um lugar na varanda pelo menos meia hora antes do por do sol, ficar por la tomando cerveja e curtindo o visual. Isso porque a varanda enche. Alem disso, tem muito turistao que so ta ali por ser parte do city tour e não curte o astral e o visual do por do sol. Alias, no dia em que fomos so se falava portugues na Casapueblo. Na fila pra comprar cerveja, as pessoas na minha frente pediam em portugues e já eram informadas do preco em reais. So faltava pedirem uma skol...Quando chegou a minha vez pedi no meu esforcado portunhol. A atendendente me deu o preco em pesos e disse que tambem podia pagar em reais. Eu falei que se estava no Uruguay preferia hablar portunhol e pagar em pesos. Ela ficou super feliz. Alem disso, o cambio era pessimo (1 real = 10 pesos). Voltamos para o hotel e depois do banho alguns apagaram. Quem resistiu, provou uma das melhores carnes da viagem no Los Caracoles. A fila era grande, mas valeu esperar. Não sobrou espaco para sorvete e retornamos caminhando ate o hotel. Sobre o hotel, o The Small East foi uma excelente opção para nós, confortável, bem localizado e com bom preço para os padrões de Punta em janeiro. Tudo por lá é muito mais caro. A localização num cantinho tranquilo da peninsula, para nós foi otima. Era preciso caminhar para ir até o centrão, porém estavamos num local tranquilo, silencioso. Nem parecia Punta. O hotel é pequeno (acho que 15 aptos), com bastante conforto e um bom café. E dentre aqueles que tinham vaga quando fui fazer as reservas em meados de dezembro era um dos mais baratos. Na mesma faixa de preço estavam hoteis sem ar condicionado ou em Maldonado, muito mais afastados. Pagamos 149 dolares um apto triplo. No dia seguinte optamos por conhecer as praias de Piriapolis que fica cerca de 30km ao sul de Punta. São várias praias com muito menos agito do que Punta. Como tinhamos vindo da tranquilidade do litoral de Rocha, ainda estavamos assustados com o transito e o agito de Punta. Eu principalmente! Para Piriapolis é só seguir a pela praia mansa, rodovia interbalnearia e seguir as placas. Chegando no centro, viramos a esquerda e seguimos conhecendo as praias deste. Passamos no SOS Rescate animais marinhos, mas estava fechado. Achamos muito pequeno e não nos interessamos em voltar mais tarde. Neste trecho gostamos mais de Punta Colorada e paramos nesta praia. O sol estava fervendo e depois de caminhar e dar varios mergulhos na agua gelada do Rio da Prata saimos de volta em direcao ao centro para comer alguma coisa. Da praia mansa para o sul, todas as praias estao no Rio da Prata. A agua ainda é gelada, mas um pouco menos do que nas praias oceanicas que conhecemos. Punta Colorada é uma praia bonita com pouquissimo movimento. Nem chegamos a voltar muito. Ainda em Punta Colorada vimos um bar e restaurante de frente para a praia bem charmoso. Achamos que seria caro, mas não era muito. Então pedimos alguns aperitivos deliciosos, especialmente a isca de peixe (não lembro o nome em espanhol) e um clericot de 1 litro que tivemos que repetir. Clericot é uma especie de sangria com vinho branco que neste local estava maravilhosa. Não me lembro com certeza, mas acho que o restaurante se chama Tortuga. De qualquer forma é bem facil localizar. Acho que é o único na rua da praia em Punta Colorada. Retornamos até o centro de Piriapolis e fomos conhecer as praias para o outro lado, até o balneário de Flores. Escolhemos uma que não me lembro o nome para curtir. Só que depois de um tempo bateu uma super ventania. A galera saiu rapidinho da praia. Nós ainda insistimos um pouco. Logo depois que saímos o temporal desabou e o vento ficou ainda mais forte. Com a subida de teleférico e o por do sol no cerro Santo Antonio ficaram para outra vez. Como brasileiro não desiste nunca, ainda subimos no cerro de carro para ter uma ideia do visual. Só deu para imaginar que deve ser bonito... Já chegamos em Punta a noite. Os dorminhocos que tinham perdido o jantar da vespera, insistiram para voltarmos ao Los Caracoles. Fizemos isso. Como era domingo, a fila não estava tão grande. Só que infelizmente a carne também não estava tão boa. Dessa vez sobrou espaço para o delicioso sorvete do Arlechino que fica na Gorlero. A segunda-feira, 18/01/2011, nosso nono dia de viagem foi também o último em Punta. Fomos conhecer o museu do Mar em La Barra e depois fomos a praia por lá. Passamos na Praia Brava e conhecemos a famosa La Mano. Seguimos até a praia Mansa onde almoçamos no Club de Pesca que fica a beira mar e é uma opção bem agradável e com custos razoaveis para Punta. Depois disso nos separamos. Dois filhos foram para o hotel fazer nada. O outro filho voltou com o tio caminhando da praia Mansa até a final da peninsula via shopping. E nos aproveitamos para caminhar, ver o por do sol e namorar a beira mar na peninsula. Para fechar o dia fomos tomar sorvete, dessa vez no Freddo que também fica na Gorlero. Tanto o Arlechino quanto o Freddo são deliciosos, mas eu preferi o Popi de La Pedrera e La Paloma. O Freddo é o dobro do preço e por isso estava menos cheio. Só que tinha uma promoção de um banco brasileiro que usando o cartão deles saia a metade do preco. Por sorte era um dos nossos cartoes. Voltamos mais uma vez caminhando até o hotel. A essa altura já estavamos adorando Punta. Tinhamos nos acostumado com o agito da cidade, compreendido o charme do lugar e descoberto alguns cantinhos tranquilos. Mas já era hora de seguir adiante. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Fevereiro 3, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Fevereiro 3, 2011 Seguem os principais custos desta etapa da viagem. Valores em pesos para 6 pessoas, convertidos para reais e valor por pessoa em reais. Para o hotel o valor é em dolares 15/jan Almoco no La Pasiva 1644 R$ 149,45 R$ 24,91 15/jan Ingresso no farol de Jose Inacio 90 R$ 8,18 R$ 1,36 15/jan Ingresso na Casapueblo 480 R$ 43,64 R$ 10,91 (os meninos nao pagaram) 15/jan hotel the Small East 298 R$ 506,60 R$ 84,43 15/jan Jantar no Los Caracoles 1860 R$ 169,09 R$ 28,18 16/jan Tortuga em Punta Colorada 1450 R$ 131,82 R$ 21,97 16/jan Jantar no Los Caracoles 2680 R$ 243,64 R$ 40,61 16/jan Sorvete no Arlechinho 300 R$ 27,27 R$ 4,55 16/jan hotel the Small East 298 R$ 506,60 R$ 84,43 17/jan almoco no Club de Pesca 2180 R$ 198,18 R$ 33,03 17/jan Sorvete no Freddo 300 R$ 27,27 R$ 4,55 17/jan hotel the Small East 298 R$ 506,60 R$ 84,43 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Netuno Postado Fevereiro 6, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Fevereiro 6, 2011 Algumas fotos de Punta: Vista do Farol de Jose Ignacio Anoitecer na CasaPueblo Punta Colorada Ventania em Piriapolis Por do Sol na Peninsula Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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