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Olá, Mochileiros.

 

Fiquei um bom sem escrever por aqui, mas esses dias retornei a Chapada dos Veadeiros e resolvi compartilhar as informações atualizadas desse lugar maravilhoso.

Vou começar falando algo que é bem "minha opinião" mesmo, da outra vez eu fui na época das chuvas e agora fui no final da época de seca e, para mim, foi muito melhor ir na seca, aproveitei muito mais o lugar. Realmente as cachoeiras ficam muito mais bonitas com o volume de água maior devido as chuvas, mas poder fazer trilha sem o tênis estar molhado e entrar na água sem risco de tromba d'agua foi bem melhor, além dos dias ficarem mais bonitos com sol.

 

Transporte

O trecho Rio x Brasília fiz de avião, passagem tende a ser bem barata. E do aeroporto até São Jorge eu fiz de carro alugado. 

Sobre a necessidade de carro, eu acho que dá pra fazer algumas coisas a pé, como o parque que dá pra acessar andando, e também rola o esquema de carona e passeio com transporte, mas é inegável a comodidade que um carro te trás, vc pode ir aonde quer e o horário que deseja. Eu nunca fui sozinha, então o valor do aluguel e do combustível foram divididos, o que acaba tornando o aluguel de carro uma opção interessante.

Desse vez o carro alugado foi um Gol1.6, eu não entendo muito de altura de carro, mas falaram que um carro mais alto teria sido mais compatível com a Chapada. Mas o carro aguentou sem problemas todo o percurso, inclusive a travessia de rios.

 

Hospedagem e onde ficar

Fiz as reservas pelo airbnb.

Em São Jorge fiquei na Sweet Suites. Lugar bem simples, assim como o vilarejo. Mas bastante funcional. Ótimo custo benefício.

Em Alto Paraíso eu fiquei na Suíte Namastê. A decoração é linda, o espaço é grande, super organizado e tem tudo quanto é utensílio que vc possa precisar.

 

Falar um pouquinho sobre a questão do "onde ficar". Acho que a Chapada tem uma infinidade de cachoeiras a serem conhecidas, a boa é pesquisar as de seu interesse e se hospedar no local mais próximo. Eu fiquei os primeiros dias em São Jorge, que fica mais perto para acessar o Parque Nacional, a Cachoeira do Segredo, o Vale da Lua.. Esses foram os locais que eu fui a partir de São Jorge, mas existem vários outros. Depois eu fui pra Alto, de onde acessei com mais facilidade o Complexo dos Couros, Cachoeira do Papagaio e a Cachoeira Label. 

 

 

 

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Dia 1 – Deslocamento

Voo tranquilo até Brasília. Já tinha feito a reserva do carro online, então a retirada foi rápida. A estrada até São Jorge é ótima, asfalto bom, via sinalizada. Em pouco mais de 3h de estrada chegamos.

Nessa noite jantamos e tomamos uma cerveja no Canela D’Ema ET. Não tínhamos referência do lugar, mas era na esquina de onde nos hospedamos. E depois de um dia voando e dirigindo só queríamos comer e tomar uma cerveja gelada. Pedimos uma Delícia de Peixe para uma pessoa e comemos duas (R$50).

Editado por marcelanuol
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Dia 2 - Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Trilha dos Cânios e Cachoeira das Cariocas

Nesse dia acordamos cedo e tomamos café na Padaria da Vila. Padaria bem simples com coisas deliciosas. Os sanduíches são bons, o pão de queijo ótimo e os bolos maravilhosos. Os preços não são muito baratos, mas a qualidade é bem boa.

Depois de tomar café e comprar lanche pra comer durante o dia, seguimos rumo ao Parque.

O Parque fica bem perto de onde estávamos hospedadas, mas resolvemos ir de carro até um ponto mais próximo a entrada, mas não chegamos ao estacionamento, pois não queríamos andar meia hora, mas também não queríamos pagar o estacionamento (R$15). Economizamos 10min de caminhada, mas no pós trilha qualquer passo faz diferença rsrs

Chegamos no parque alguns minutos após às 08h, preenchemos o formulário, pagamos a entrada (R$18 por pessoa) e aguardamos para assistir o vídeo que rola antes de começar a trilha.

Optamos por Cânions e Cariocas, a trilha tem aproximadamente 11km no total. A ida foi super tranquila, tava cedo, tempo fresco e a empolgação pra dar logo um mergulho.

Aproveitamos um tempo no Rio Preto, nos poços que formam próximo aos Cânions e depois fomos pras Cariocas, que eu acho estonteante. Lá ficamos por umas 2h, mergulhando, tomando sol nas pedras.. Que lugar maravilhoso!!!

A volta foi mais cansativa, pois estava bem quente e a trilha tem pouquíssimos ponto de sombra, mas terminamos de boa. A trilha é bem sinalizada e não há necessidade de guia.

Importante levar bastante água. Levamos 1,5L por pessoa e foi suficiente, pois na ida consumimos bem pouco, mas na volta, com o sol forte, bebemos bem mais água.

Lembrando que na sede do parque tem filtro com água gelada disponível, além de banheiros. E também tem uma lanchonete com alguns poucos itens.  

Depois do dia no Parque voltamos pra Padaria da Vila e comemos um bolo e tomamos um cafezinho.

A noite fomos na Pizzaria Luar com Pimenta, o atendimento é super rápido, o ambiente é agradável e tava rolando música ao vivo. A cerveja super gelada, mas a qualidade do pizza não achei das melhores, mas compatível com o valor. Uma pizza grande custa em média R$50.

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Dia 3 – Cachoeira do Segredo e Vale da Lua

Mais um dia de café e lanches pra viagem na Padaria da Vila. Depois seguimos pra Cachoeira do Segredo. Nós gostamos de acordar cedo e chegar cedo nas trilhas, pois assim pegamos o percurso fresco e as cachoeiras mais vazias.

São aproximadamente 11km de estrada e depois pegamos a estrada de terra, a esquerda. Aí são vários km numa estrada bem ruim, mas que dá pra passar, inclusive com um carro baixo, como foi meu caso. Colocamos em um  aplicativo de mapa (não sei se waze ou maps), mas chega um determinado momento que o aplicativo dá como se tivesse chegado, mas ainda tem um bom pedaço de estrada pela frente. A estrada, apesar de não ser boa, tem sinalização para a cachoeira nos momentos de dúvida, de resto só seguir em frente que em algum momento vc chega ao estacionamento da sede. Tem umas três travessias de rio no caminho, o carro baixo aguentou de boa, mas confesso que na volta, na sexta vez que mergulhávamos com ele na água, ele deu uma engasgada. Lembrando que foi possível realizar as travessias com carro baixo pq estávamos no período de seca.

A taxa para visitar a cachoeira é de R$50. Na sede vendem água e no caminho tem banheiro.

A trilha é bem tranqüila, com muitos momentos de sombra. Tem travessias de rio sobre pedras, sempre tem uma corda pra auxiliar a travessia.

Existem alguns poços para banho no caminho da cachoeira.

A cachoeira do segredo é realmente impactante. A queda é muito muito grande, são mais de 100m de água caindo num poço imenso e delicioso para nadar. Tem uma placa avisando do risco de hipotermia e câimbras. A água é realmente gelada, mas bem suportável.

Chegamos cedo, então conseguimos aproveitar um pouco da cachoeira, mas o local está bem popular, e logo ficou bastante cheio. Como as pedras próximas ao poço são pequenas e em formatos que não permitem muito que se deite, acaba ficando desconfortável ficar muito tempo no local quando se tem muita gente.

Seguimos para aproveitar os poços. Paramos no que é próximo aos banheiros. A água é super transparentes e têm vários peixinhos. Dizem que a água é mais quente, mas achei na mesma temperatura do poço do segredo. Começou a chover e o medo de não conseguirmos atravessar o rio de volta nos fez colocar a roupa e fazer a trilha rumo o estacionamento.

Na volta, na hora que o carro fez um barulho estranho, paramos pra dar uma olhada (como se soubéssemos algo de carro) e prontamente vários carros que estavam vindo atrás pararam e perguntaram se precisávamos de ajuda, se tinha acontecido algo.. Falamos do barulho e disseram que provavelmente entrou um pouco de água no cano de descarga, mas que iria secar. Realmente o barulho persistiu um pouco e antes de chegarmos ao asfalto já estava silencioso novamente  = )

Do Segredo seguimos sentido Alto Paraíso e fomos ao Vale da Lua. A entrada para a estrada de terra fica a direita, estrada bem mais curta, sem travessia de rios e em melhores condições.

A entrada foi R$30. Chegamos já depois das 15h e, devido a chuva fina que tinha caído um pouco antes, demos sorte de pegar o lugar vazio. Demos uns mergulhos e em pouco mais de 1h fomos embora.

Estávamos com fome e resolvemos conhecer o Santo Cerrado, restaurante super popular em São Jorge, aos fds chega a ter fila de espera. Então aproveitamos que era umas 17h e fomos direito para lá. O restaurante é bem grande, tem diversos espaços, a noite rola música ao vivo. A conta total deu um pouco mais de R$200 (entrada de mignon com gorgonzola, risoto de abóbora com carne seca e 2 cervejas). Não é um lugar barato, mas a comida é boa.

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