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Zermartt

Saindo debaixo d água de Montreux, cheguei debaixo  d água a Zermartt,primeiro contato com os Alpes Suíços e mudança brusca na temperatura, fazia menos de 10 graus.Curitiba na Suíça.Como a viagem foi longa(há troca de trem)já era quase noite, pois os trens suíços andam devagar, mas cumprem o horário. Não tinha nada nem ninguém na rua, chovendo, frio e mais de 19h,era ir para o hotel e descansar. 

Dia seguinte, uma sexta, amanheceu tempo claro e pensei:Hoje vou aproveitar e subir de trem turistico para ver o Gonegart. As 11h da manhã, a estação desse trem que se chama Mattehorn Express estava lotada. O frio foi aos poucos diminuindo, mas escolhi subir direto ao cume,aonde dizem ser a melhor visão. Bobagem,havia nuvens,então o Mattehorn não apareceu para quem queria vê-lo.Na descida,há duas paradas intermediárias,lógico que tinha que conhecer as duas.Apesar do sol,e fazer até calor,nada de ver o pico naquele dia.Do famoso toblerone, que empresta sua imagem a Nestlé, só vi a do chocolate mesmo,mas o passeio é belíssimo.Esse ,o Swiss Pass cobre metade,então saí um pouco pesado.Quando cheguei de volta,mais de 17h,o tempo estava claro. 

Com o belo dia que foi o final da sexta ,fui para o sábado animado e nada melhor que ir ao próprio Mattehorn, ou o que mais chega perto dele,que é a estação de sky que leva o seu nome alcançada pelo Sky Paradise. Em 4 etapas fui até lá.A partir da 3,que é feita em uma cabina, o tempo começou a mudar. Pensei, mais 1 dia e nada, mas ao chegar a 4 etapa e ir subir a outra cabina, esta super moderna, estava lá o pico mais alto dos Alpes Suíços, 4000m,a mesma altitude que quase me matou em La Paz e não senti nada.Foi só 1 vez,para conhecer minha mochileira e ser muito feliz.Vim aos Alpes conhecê -lo,como a 1 vez que fui ao Paso del Libertador foi para conhecer Aconcágua e vi os 2 gigantes.

3 dia reservado para o ultimo passeio e depois ir embora.Amanheceu chovendo horrores e um frio típico de lugares muito altos.Que fazer? Ir ao Rothorn(outro teleférico)e não ver nada ou ir embora mais cedo?Com muita tristeza,desisti da última visita pela chuva e fui a Interlaken,cidade que até então não sabia o quanto ia te amar.

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Interlaken 

Cheguei a terra dos brasileiros na Suiça não sei o porquê.Até as lojas de lembranças estão preparadas para vender para eles como em nenhuma outra parte do país. Não sei o motivo da mania, pois a cidade é pequena e só tem um passeio,o Hard Klum que é um restaurante no alto de uma montanha com vista dos lagos Thunsee e Brienzsee.Tinha brasileiros lá? Claro que sim.Mas o entorno da cidade tem muita opção. Em 6 dias não consegui ver tudo e o tempo, a partir do 2 dia,colaborou e muito para tornar o meu passeio inesquecível como a dona do hotel em que fiquei,mais uma amiga Suiça que me deu dicas preciosas.

Cheguei no domingo a estação Interlaken West,o hotel fica ali perto. Fui caminhando na chuva e muito bem recebido pelo dono,que estava a minha espera, porém mais tarde.No resto do dia dei uma voltinha de reconhecimento da cidade, toda fechada, sem ninguém na rua. Na segunda sim,movimento, e eu busquei ir ao lago de Thun. Barco sai ao meio dia atrás da estação West,a dona do hotel me falou e disse-me para descer em Thun,visitar o castelo e voltar de trem.Foi o que fiz,esse lago é maravilhoso em dias claros.Nesta segunda com muita chuva, achei normal.É o que sempre falo, quer ver beleza, vá no verão.Thun é uma pequena cidade, mas muito bonita, com um castelo medieval como sua principal atração com uma igreja construída por volta de 1250.

Todo o passeio do dia anterior, como desse também foi pago pelo Swiss Pass. Terça nublada, fui ao lago de Brienz.Durante o passeio começou o tempo a clarear,então deu para ver a cor esverdeada forte das águas desse lago. Fiquei em Brienz o tempo do barco ir e voltar. Com o tempo aberto, fiz um passeio que dizem os locais ser único no mundo com uma locomotiva dos anos 1880,Brienz Rothorn.Subiu a montanha perfeitamente, só que bem lento.Lá nos 3000m estava muito nublado, mas aqui o mais importante é passear em um trem com mais de 140 anos e a linda paisagem dos campos vista na subida. E foi cumprido. Na volta,o barco estava esperando, aqui é tudo horários combinados, ninguém fica esperando ou perde transporte. 

4 feira-Tempo totalmente aberto, hora de pegar um ônibus em Interlaken West para ir a Niedornh.O ônibus te leva até a base e você paga metade do valor com o Swiss Pass para pegar um teleférico. Ao chegar acima, a visão do cordão montanhoso de Jungfrau é de tirar o fôlego. Na descida do teleférico, há a opção de voltar de ônibus ,que vai até a metade da subida aonde começa o teleférico,ou pegar uma cremalheira até o Lago de Thun,opção que escolhi,pois desci na hora de um barco a vapor de 1850 passar.Sensacional o lago com tempo bom, pena que foi por pouco tempo, pois desci em Spiez,cidade ali perto, aonde um trenzinho esperava o barco. Aqui foi que gastei 4 francos. É difícil gastar dinheiro quando tem o Swiss Pass. O passeio do trenzinho é rápido, porém interessante. Ele vai até a SBB ,aonde passa o trem de volta a Interlaken West.Se quisesse poderia ter ido no barco até Thun,tudo é de graça, pois já tinha o carimbo no Swiss Pass. 

5 feira era dia de ir andar em outra cremalheira bem antiga,a de Schynige Plate.Aproveitar o dia ensolarado para subir o morro e ver o conjunto montanhoso Jungfrau em todo seu esplendor, além dos 2 lagos e de um jardim alpino muito bom,lindo dia de verão, com metade pago por Swiss Pass. Voltei mais cedo e fui ao Harder Kulm,único passeio que fica em Interlaken mesmo,atrás da estação Ost.Mais um que paguei só metade, porém é muito rápido, pois na verdade é um restaurante,lugar pega turista que paga 35 francos para andar em uma cremalheira rápida,ver a cidade de cima e fim.

6 feira Infelizmente, último dia, com um clima ótimo fiz 3 vilas,mas não entrei em lugar algum. Tomei na estação Interlaken Ost um trem com destino a Lauterbrunen,aonde saem os trens para Wengen.A vila é sem carros, mas não há necessidade, tem uma rua comercial e muitos hotéis ao redor.De turismo há um teleférico que te leva a um outro que,por sua vez,faz conexão com Grindewald,outra cidade. Esse não fui,voltei a Wegen e de lá novamente a Lauterbrunen,aonde vi 2 cachoeiras que ficam na parte urbana da cidade, são ao todo 72.Sem tempo para nada,tomei o teleférico a Muren, outra vila sem carro as 17h.O teleférico é bem rápido e há conexão com uma cremalheira que em meia hora havia chegado. Essa é a vila que tem fama mundial devido às gravações de filmes de James Bond,tudo sendo dedicado aos personagens. Conheci rapidamente, inclusive outro teleférico que sai de Muren até outra estação de sky,a Schilthorn,já fechado quando cheguei. Veem porque sou contra coisas apressadas? Fui aos lugares, deixei 3 museus,1 centro de sky e cachoeiras para trás, porém ia embora no outro dia.Gastos do dia =0,só Swiss Pass.

No sábado, as nuvens apareceram e o passeio de trem pago pelo Swiss Pass, Interlaken Express,até Luzern foi com tempo razoável.Disse adeus a Interlaken sem ter ido a várias atrações circundantes, inclusive a mais famosa delas,o Jungfraujock,este devido a ser muito caro. Preferi ver os picos bem de perto em Muren e o Swiss Pass pagou tudo. 

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Andemartt 

A chegada aqui foi horrorosa. Após 2 horas de viagem aproveitando a beleza da Interlaken Express,última parte do Golden Pass já relatado e passar pouco mais de 1h na conhecida estação de Luzern,aonde aproveitei para almocar no Coop dali vendo as garotas mais bonitas do país e relembrando os felizes dias,veio o pesadelo. Fui em um trem que faz Luzern-Lugano,trajeto do Gothard Panoramic que necessita de reserva. Porém,há trens comuns,o que peguei já que o túnel de São Gotardo, que dá nome ao passeio,não conheci por falta de tempo,nem pensei em atravessar seus 50 km.Veio um sujeito, cobrador do trem e eu mostrei o Swiss Pass, já carimbado no Interlaken Express. Ele começou a gritar que ali não era de graça e que tinha que reservar assento.O sujeito fala italiano e como corre nas minhas veias muito ódio a certos italianos fascistas,mostrei-lhe o cartão de crédito e ele ficou feliz, fez a SBB 10 francos mais rica.

Mas foi apenas o começo do que estaria por vir.Ao levantar para descer,minha bolsa de trabalho aonde carrego o note arrebentou a alça.Conserto fácil,como pensei depois.Na hora fiquei desesperado, como ia levar na mão sendo que já tinha a outra mala?E não vi a saída certa e virei a esquerda,lado de um resort de alto padrão na cidade. O certo era virar a direita e encontraria toda a pequena cidade.Resultado, fui com muita dificuldade,mas quando suspeitei que estava errado, perguntei.Como desconfiava, tive que voltar tudo. E para achar o hotel? Tinha reservado um no Brasil, mas depois apareceu esse que fiquei  mais barato. Cancelei aquele e reservei este.Só que aquele está logo na saída da estação, e o outro? Viva o esforço e nada de encontrar. Mais uma mentira daquele site que não gosto dele(booking).Caminhada longa para um doente da perna com mala quebrada.Andermatt não tem táxi.

Chegando,após mais de 1h, uma decepção. O hotel é velho, tem uma escadaria imensa e não lift (elevador,que aqui quase todos tem).Mas a recepção é calorosa,por incrível que pareça dois italianos(nem todo mundo é ruim,nem todos são bons).Conversamos muito, já era noite e quem havia chegado?A chuva.Deram várias dicas da pequena Andemartt, se tornaram meus amigos.Dia seguinte foi de chuva, fui ao trem histórico Furka Pass,que é lendário por aqui, pois o passo de Furka se enche de neve e é um belo caminho no verão para se conhecer os Alpes. 

Gente boa do passeio do trem, a maioria aposentados da SBB,contam cada história de avalanche e nevascas ocorridas na região.Apesar da chuva gostei do dia e fiquei imaginando se não tivesse chovido como seria bom.No almoço conheci a gigantesca linguiça alemã com pão,simples, porém uma delícia. 

A 2 feira foi de tempo razoável. Ia fazer o tour de ônibus estatal(ouviu PSDB?)dos correios. Não foi o que pensava, mas é bom o tour e com Swiss Pass não se paga,ao contrário do Furka, que só tem convênio de redução com as cidades do entorno, dão um bom desconto, pois deve ser a região + cara do país.O ônibus custa 75 francos, usei o Swiss Pass,não paguei nada e passei o dia nublado conhecendo montanhas, uma com vista mais bonita do que a outra.

3 e último dia fui fazer uma surpresaa minha tia abadessa. Visitei a vila de Disentis, local onde está construído um mosteiro beneditino desde o século VI.Tirar fotos de presente para ela.Antes,porém, fui ver a parte de Andemartt que faltava,o famoso teleférico que leva para inúmeras pistas de sky na temporada de neve.Agora,só vi pedras,pois não há neve,só vistas bonitas. 

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Davos

A cidade do encontro dos países milionários em janeiro é  uma pacata cidade quando não é temporada do maldito FMI.Os negócios fecham as 18h,até os supermercados, e não fica ninguém na rua quando anoitece. Era verão quando estive, temperatura perto de zero. Por isso,Davos foi escolhida para tratamento da tuberculose em séc XIX e descobriram aquele que seria centro turístico de excelência em nossos dias,pois também há Sky.

No primeiro dia fui fazer um passeio diferente em um trem antigo,todo aberto, que levava esquiadores a Rinehorn.Não gostei de andar neste trem.Qual a graça? O que achei bom foi ao final do trem,a possibilidade de conhecer outra cidade de trenzinho, esse sim,passeio bem interessante ao Landenviadukct,um viaduto da linha do trem Bernina Express,patrimônio da humanidade da UNESCO, construção na pedra,que nem Hitler teve coragem de derrubar. 

Como passeio, a cidade tem 4,todos relacionados a montanha, no verão caminhada, no inverno sky.Fui a 3 deles e posso dizer que o Jacobson só tem boa localização, é um teleférico que começa atrás da estação. Com o Davos Card que você recebe do hotel, a entrada vale 8 francos.Tive que usar pois o Swiss Pass tinha esgotado. Ele tem 3 estágios para chegar ao topo,só fiz os 2 primeiros, estava muito frio e nublado, sem vista no 2,imaginem no 3.

Há também o Parsenn,o maior centro de sky da Suiça.Passei uma tarde caminhando por lá e não me decepcionei com a beleza do lugar. Um belo dia fez e aproveitei que a chuva deu um tempo e subi lá com desconto do cartão de hospedagem, 6 francos. O último que falta é o Schatzalp,um resort de sky que já foi hospital de tuberculose, quando não havia medicamentos. Eu passeando no meio de milionários europeus e todos muito educados. Uma diferença de algumas pessoas que se acham por ter algum. Vêm a Suiça ver o que é elite de verdade,não apenas para ajoelhar aos pés do grande capital como pensam fazer e nem sabem que Zurich é de onde sai grande parte do dinheiro do mundo, sede de importantes multinacionais.

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Chur

A mais antiga cidade da Suiça, que não sei o motivo, é pouco divulgada pelas blogueiras brasileiras que moram no país e também em vídeos nos vôos da Swiss.Cidade também histórica, e põe histórica nisso, que conheci em um sábado.Primeiro, o centro histórico no qual deve-se ficar hospedado.Há uma pequena praça com a bela prefeitura, aonde se admira por fora. Seguindo reto,há uma fonte de água e uma igreja bem antiga.É a igreja de São Pedro, aonde iniciou-se a reforma religiosa na cidade. Depois,virando a esquerda, há um museu completo, conta desde a pré história com objetos encontrados em seus arredores até os tempos atuais. São 4 andares magníficos, incluídos no cartão de hospedagem, ou seja, grátis. Depois,sobe-se uma escadaria e dá-se de frente a Catedral. Hoje, também parecendo moderna,mas originalmente construída na idade das trevas. Ao lado, há o museu do tesouro da catedral com objetos religiosos. Um passeio histórico gratuito de dia completo.Todos inclusos no cartao de hospedagem.Fora desse centro, há o cable car de Chur e parques,que não deu tempo de ir.

No outro dia era um dos pontos altos de toda viagem,andar no famoso Bernina Express de Chur a fronteira da Itália, uma vez que a rota completa até Tirano,é necessário uma série de documentos e não é possível voltar no mesmo dia. No trem,um carro quase totalmente vazio,5 pessoas, eu,uma londrina, uma austríaca e mãe e filha também suíças. Ou seja, o passeio está sendo pouco procurado. Mas,a chuva apareceu e estragou tudo, não tive visão de nada nos Alpes. Muito esforço, pois é um tour cansativo e caro,para não poder aproveitar praticamente nada,mas deve ser muito bonito. Que pena desses Alpes não tenho recordações. 

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Zurich 

Fim da maioria das viagens ao país por ser a maior cidade e hub da Swiss. Fui a Zurich sem grande expectativa, só ouvia falar na cidade em associação a FIFA e pela boca de João Havelange. Como esse sujeito morreu há tempo,posso afirmar que se era uma cidade cara e exclusivista como pensava,hoje conheço como um lugar normal e "barato" em comparação, por exemplo, com o Oeste suiço ou a queridinha dos patriotas,Interlaken. 

Zurich foi construída na idade das trevas, com pontes sobre o Rio Limat,sendo muito parecida com Recife, qualquer semelhança não deve ser mera coincidência ,pois Zurich é muito mais antiga. Aqui há uma diferença do restante do país no pagamento dos trans.Enquanto nós outros lugares,está embutido em um imposto municipal cobrado nas diárias dos hoteis,aqui é a parte.O Zurich Card dá-lhe acesso a vários museus, as igrejas e as outras atrações, além de passeios de barco e tran,obviamente tem que comprar em maquinas nas paradas de onibus ou do proprio tran.Pode ser de 24h ou 72h.O cartão vale a pena, pois a entrada em um dos maiores museus do mundo, o Nacional Suíço, aonde passa-se horas e não se vê tudo,é gratuita para quem o tem,ou 10 francos sem ele.

Fui ver o rio do rio,ou seja,tomei o barco que faz um vai e vem por baixo das pontes e um maior que vai a uma cidade vizinha, todos grátis, pois tinha o Zurich Card.Isso também é transporte público e usado como tal.Fui as 4 igrejas medievais, hoje calvinistas, tambem ninguém me cobrou nada devido ao cartão. 

Também há o museu FIFA para quem gosta de futebol. Visitei por visitar, pois minha paixão que é o Vasco, está muito mal e deixei de acompanhar há tempos. Com o Zurich Card há desconto, mas aqui há uma curiosidade, falta elevador, o que é comum em todos os cantos do país,chamado lift,embora seja uma construção recente. 

E aqui termina minha viagem e começa a minha luta. Fui embarcar para retornar e um sujeito do avião me proibiu de entrar falando em alemão. Não entendi nada,chamaram outro que fala português, e esse me pediu um fit to fly(exame medico que atesta minhas condições para voar),pois o sujeito havia dito que eu não teria condições ao me ver caminhando com dificuldade, após um dia na rua e no Museu FIFA.Tive que ir a médico,dei sorte,o primeiro usou telefone com tradutor e o especialista é português formado em Coimbra. Foi bom que fiz check up suíço,tomara que as custas da seguradora que já entrei com processo administrativo para receber a devolução. Essa é a Suíça, ótimo para passeio e melhor para se tratar. 

PS-A seguradora devolveu-me tudo o que gastei nesses 2 dias a mais,principalmente o exame médico,mas também o hotel,ao final de Dezembro,ou seja, 2 meses após e não gastei 1 centavo em fazer o seguro. Vantagens de se ter um ourocard platinum.

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  • 2 semanas depois...
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Conclusões finais

Perdi muito da minha vida,inclusive a saude plena e o auge da juventude,andando pela América do Sul.Países paupérrimos e sem infraestruturaera o que estava acostumado e,por isso,nunca pensei em visitar a Suíça. Perdi minha saúde e quase minha vida na maldita Bolívia. Lu se foi para Europa e eu,com o mesmo preconceito de gente daqui antieuropeu,embora fale 5 línguas,fiquei sozinho. Mais uma vez,Suíça acabou com grande parte do julgamento errado que possuía, inclusive de alemães, pensando no nazismo. Eles,suíços, são nota 1000,passei 50 dias maravilhosos,gostaria de ficar mais e não volto por ter outros lugares para ir,inclusive a própria Alemanha. Suíça tem tudo o que procuramos no mundo,inclusive algo que não posso mais devido aos acontecimentos de La Paz:Trilhas e aventuras. Obrigado a minha mentora nesse tour,a Monique que mora lá.Obrigado Suíça, obrigado por tudo!

Editado por D FABIANO
  • Silnei changed the title to Suíça: Não tão cara, porém extremamente linda e histórica
  • 1 ano depois...
  • 1 mês depois...
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Muito bom o relato... Estarei embarcando em Abril para realizar o sonho de conhecer a Suiça. Viagem esta já adiada por 2 anos devido a pandemia... Vamos ver se agora vai...

Não ficarei tanto tempo ... Serão 9 dias inteiros... Selecionei várias cidades para visitar... Estarei de carro alugado para otimizar, mas se eu conseguir fazer 50% delas, estarei no lucro... kkk

  • Solothurn 
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Em 01/11/2021 em 11:00, D FABIANO disse:

Conclusões finais

Perdi muito da minha vida,inclusive a saude plena e o auge da juventude,andando pela América do Sul.Países paupérrimos e sem infraestruturaera o que estava acostumado e,por isso,nunca pensei em visitar a Suíça. Perdi minha saúde e quase minha vida na maldita Bolívia. Lu se foi para Europa e eu,com o mesmo preconceito de gente daqui antieuropeu,embora fale 5 línguas,fiquei sozinho. Mais uma vez,Suíça acabou com grande parte do julgamento errado que possuía, inclusive de alemães, pensando no nazismo. Eles,suíços, são nota 1000,passei 50 dias maravilhosos,gostaria de ficar mais e não volto por ter outros lugares para ir,inclusive a própria Alemanha. Suíça tem tudo o que procuramos no mundo,inclusive algo que não posso mais devido aos acontecimentos de La Paz:Trilhas e aventuras. Obrigado a minha mentora nesse tour,a Monique que mora lá.Obrigado Suíça, obrigado por tudo!

Eu penso bastante na questão "segurança" na hora de definir os destinos de viagem... Tudo pode acontecer em meio a uma viagem e faz toda diferença estar em um lugar que tem estrutura para lidar com o acontecimento do que em um lugar que não tem. Alguns países já elimino logo da "lista de desejo" quando não há a segurança ao viajante... Infelizmente tenho vários países que estão fora da lista na América do Sul... e você acabou vivendo isto na Bolívia. 

 Mas a vida é um aprendizado constante... tenho certeza que muitos que nunca pensaram neste ponto, passarão a refletir sobre a possibilidade de algo errado em meio a uma viagem e considerar isto na definição de destinos... 

Vamos dizer que 99% das viagens dão certo... mas e se a sua viagem estiver nos 1% que irão dar errado, o país teria condições estruturais de te socorrer? Essa é a pergunta que sempre me faço... e você que fez parte desses 1% que deram errado, me faz ter a certeza que estou certo em me questionar sobre isso na hora de escolher os destinos...

Muito obrigado pelo relato...

Grande abraço.

 

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