Que livro te fez viajante?

[casal100]

3 horas atrás, pmichelazzo disse:

O meu foi o Atlas da Enciclopédia Brittanica que tínhamos em casa. Por graças da vida, meu pai teve pouca educação formal mas era muito bem letrado e, minha mãe, professora de História. Resultado: eu tinha mais livros em casa que brinquedos (uma biblioteca com mais de 3 mil livros) e o meu favorito era esse atlas, mesmo entendendo lhufas de Inglês na época quando tinha, 7, 8 anos.

O diferencial dele para os outros atlas era que não existiam somente mapas, mas também fotos e textos sobre os países e lugares. Então, meu prazer era ver essas fotos e ficar imaginando caminhando nos mesmo lugares. Interessante é que, anos depois (muitos anos depois), estive em muitos dos lugares ali retratados e vendo as mesmas coisas; Alkmaar e seu mercado de queijo, Luang Prabang e sua escadaria (maldita escada!), Paris e sua torre, etc.

Boas lembranças...

PS: achei uma foto do dito atlas aqui na web

Acho que carregamos algum "DNA" de viajante, mas você me fez relembrar minha primeira fonte indutora para exacerbar meu desejo insano de "viajar",  parado ou em movimento,  foi a incrível enciclopédia Delta Larrousse, na década de 60, meu pai investiu numa (eram 15 volumes enormes e pesados), desde criança meu livro preferido era sobre os países.

Tempos bons!

[pmichelazzo]

3 horas atrás, casal100 disse:

Acho que carregamos algum "DNA" de viajante, mas você me fez relembrar minha primeira fonte indutora para exacerbar meu desejo insano de "viajar",  parado ou em movimento,  foi a incrível enciclopédia Delta Larrousse, na década de 60, meu pai investiu numa (eram 15 volumes enormes e pesados), desde criança meu livro preferido era sobre os países.

Tempos bons!

Eu tenho certeza que está em meu DNA. Meu velho conheceu minha mãe por correspondência enquanto ele morava em SP e minha velha, em Paranaguá/PR. Nas sextas-feiras, ele pegava o fusquinha e tocava pela BR até Paranaguá para namorar a velha, isso sem contar a viagens dele pelo mundo e depois, atrás dela

A estrada vem decerto, desde antes de eu ser concebido.

[Juliana Champi]

35 minutos atrás, pmichelazzo disse:

Eu tenho certeza que está em meu DNA. Meu velho conheceu minha mãe por correspondência enquanto ele morava em SP e minha velha, em Paranaguá/PR. Nas sextas-feiras, ele pegava o fusquinha e tocava pela BR até Paranaguá para namorar a velha, isso sem contar a viagens dele pelo mundo e depois, atrás dela

A estrada vem decerto, desde antes de eu ser concebido.

Então eu devo ser adotada, hahahahahauaha

Meus pais eram daquele tipo que só viajavam de vez enquando pra praia com a família toda ou pra casa de parente (o que eu já achava o máximo). 

Em toda a minha com eles nunca fizeram uma viagem "pra curtir" o destino. Em 2014 meu irmão tava morando no Rio e eu consegui fazer eles baterem perna pela cidade uns 4-5 dias, e em 2017 levei eles pra Foz do Iguaçu... foi a última do meu pai, que faleceu meses depois.

Em 2020 levei minha mãe numa trip pro sul da Bahia, hahahauaha, teve dias que ela quis ficar "em casa" e não curtiu Caraíva por exemplo. Então me sangue mochileiro brotou de mim mesma, kk, sem DNA dos pais!

[pmichelazzo]

2 minutos atrás, Juliana Champi disse:

Então eu devo ser adotada, hahahahahauaha

Meus pais eram daquele tipo que só viajavam de vez enquando pra praia com a família toda ou pra casa de parente (o que eu já achava o máximo). 

Em toda a minha com eles nunca fizeram uma viagem "pra curtir" o destino. Em 2014 meu irmão tava morando no Rio e eu consegui fazer eles baterem perna pela cidade uns 4-5 dias, e em 2017 levei eles pra Foz do Iguaçu... foi a última do meu pai, que faleceu meses depois.

Em 2020 levei minha mãe numa trip pro sul da Bahia, hahahauaha, teve dias que ela quis ficar "em casa" e não curtiu Caraíva por exemplo. Então me sangue mochileiro brotou de mim mesma, kk, sem DNA dos pais!

Não fique triste por isso. Van Gogh vinha de família de religiosos e se tornou um dos maiores pintores do mundo.

Eu, claro, não acredito que seja "DNA" mas tenho certeza que o atlas foi o grande culpado. Depois dele ainda virei escoteiro e pronto, lascou-se de vez. Barracas, trilhas, coturno.. estava feita a desgraça

Hoje não mais curto mochila no sentido "mochilão". A minha já rodou pelos menos 20 vezes a circunferência do planeta e não mais tenho juntas para segurá-la. Ela está somente esperando nossa derradeira viagem para se aposentar e espero que, quem sabe, não vá para alguém que lhe dê sobrevida.

Virei fã de rodinhas

[Roberto Brandão]

O Título do livro já faz você ficar com vontade de viajar,  Volta Ao Mundo em 80 Dias, do francês e grande escritor de ficção científica Júlio Verne... Foi após ler este livro com 13 anos de idade que me apaixonei por viagens, aos 16 já viajava sozinho, aos 19 já viajava de carona e acampava, e foram muitas e muitas viagens pelo Brasil ( alguns mochilões) e dois mochilões por alguns países da América do Sul ( Argentina) ( Bolívia e Peru) e  ( Peru, Bolívia e Chile) . Continuo viajando mas num ritmo bem menor, mas a paixão por viajar não acabou. Também gostei muito do livro, A Viagem de Sofia. Então galera mochileira, continuo viajando com os relatos de mochilões, trilhas e travessias, e dicas de viagem que vocês postam aqui. Fico imaginando esses lugares que vocês passam, sinto os perrengues e me emociono com os posts desse "Portal" que me faz viajar, delirar e me deliciar a  cada leitura. Escrevam, relatem, comentem, deem dicas, evitem tretas, porque a vida do crente não é fácil! 

Editado Outubro 23, 2023 por Roberto Brandão