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[align=justify][t3]Dia 12 – 28/12/2010 – Dia Moche[/t3]

 

No nosso último dia aproveitamos a manhã para conhecer o centro histórico de Trujillo, que tem a fama de ser um dos mais bem preservados do Peru. Estávamos acompanhados pela Karina, que o André e o Rafa conheceram pelo Couchsurfing, ela foi super simpática e deixou que nós guardássemos as mochilas na casa dela e nos levou para passear pelo centro. Fomos até a Plaza de Armas, que é um charme, e estava toda decorada para o Natal. As ruas em volta da Plaza também têm prédios históricos muito bonitos, mas perdem um pouco do charme porque tem um comércio de rua um tanto desordenado.

 

De lá pegamos um táxi para ir até a Huaca del Sol e Huaca de la Luna, que ficam bem afastadas do centro, levamos uns 20 minutos no táxi até chegar lá. Somente a Huaca de la Luna pode ser visitada, porque a Huaca del Sol, que é muito maior, até hoje nunca foi escavada. A Huaca de la Luna é uma ruína bastante impressionante, visita obrigatória para todos que estão na cidade. É muito diferente de tudo que havia visto antes, pois a forma como a Huaca foi construída fez com que as cores originais das pinturas se preservassem. Infelizmente só se tem acesso aos pisos superiores, pois caso os inferiores sejam escavados corre-se o risco de toda a Huaca desabar. Para voltar para o centro havia táxis parados no local, mas eles cobravam muito caro, então preferimos tomar uma van, que também para no estacionamento da Huaca, a van demorou uma eternidade para voltar para Trujillo, e de lá pegamos um outro ônibus, que nos levaria até a casa da Karina.

 

De lá fomos comer em um shopping próximo chamado Mall Aventura Plaza, fica na mesma reta que vai de Trujillo para Huanchaco. Lá tem algumas lojas que vendem eletrônicos baratos, incluindo a Saga Falabella, e também roupas de marcas conhecidas a preços bem mais em conta que no Brasil. Depois pegamos nossas mochilas na casa da Karina e pegamos um táxi até o terminal da El Dorado para ir a Trujillo. Nosso ônibus comprado como semi-cama na verdade era convencional (vendedores mentirosos no Peru, que novidade), era pra ter saído às 21:00, mas atrasou 30 minutos (serviço ruim no Peru, que novidade).

 

Gastos do dia:

Café da manhã no hostel: s/5

Ônibus para Trujillo: s/1,50

Táxi do centro para Huaca de la Luna: s/10

Entrada Huaca de la Luna: s/11 (estudante: s/6) guia incluso

Van para o centro: s/1,30

Ônibus: s/1,30

Lanche McDonalds: s/15

Alfajor: s/2,50 (tem um estande no Shopping, são muito gostosos)

Água: s/1,50

Táxi para El Dorado: s/3,50

Ônibus para Tumbes em presa El Dorado: s/55

 

Fotos:

1- Plaza de Armas / 2- Com o famoso cachorro peruano / 3- Huaca del Sol / 4- Dentro da Huaca de la Luna

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[align=justify][t3]Dia 13 – 29/12/2010 – Um dia de hippie[/t3]

 

Que fique bem claro que eu não tenho nada contra hippies! Mas depois de um dia inteiro dentro de alguns ônibus fedorentos, sem ar condicionado e sem tomar banho, era assim que eu estava me sentindo hehehehe.

 

Chegamos de manhã em Tumbes que também não tem terminal de ônibus. Na própria El Dorado nos informamos sobre onde havia ônibus para Guayaquil, e nos indicaram a empresa Cifa. Andamos algumas longas quadras até lá, e compramos passagens no próximo ônibus para Guayaquil, que sairia às 10:00, cerca de uma hora depois. Fizemos um lanche enquanto esperávamos o ônibus. Às 10:00 no entanto o ônibus ainda estava sendo lavado, saímos quase 11:00 (Ahhhh Peru!).

 

A maioria das pessoas não pega ônibus direto de Tumbes para Guayaquil, mas sim vai de táxi ou van até os escritórios de imigração, e pega o ônibus já dentro do Equador. Achamos que a possível economia não compensava a praticidade de ir direto, então lá fomos nós. O ônibus era um cacareco fedido e calorento. Chegamos em Guayaquil no final da tarde e sequer saímos da rodoviária. Fizemos um lanche lá mesmo, a rodoviária é muito grande e tem muitas opções de alimentação. Ali já no primeiro dia neste país descobrimos uma das maravilhas do Equador: o dulce de quatro leches da Sweet and Coffee. O dulce de três leches é tradicional no Equador, mas nem chegamos a provar, afinal por quê comer 3 se você pode comer 4? Hahahahaha. Gente, é sério, vocês precisam comer isso, é maravilhoso hehehehe.

 

Àquela hora já não havia mais ônibus direto para Montañita, que era nosso destino final, então tivemos que ir até Salinas pela empresa Libertad Peninsular, que tem saídas a cada 5 minutos. Finalmente um ônibus bom! Na verdade bom até demais! Tinha ar condicionado e umas luzes estranhas que davam um clima de boate rsrs. Fica na memória como o único ônibus bom do Equador. Chegando em Salinas pedimos para descer onde param os ônibus para Montañita, que é em uma esquina qualquer. Demos sorte e já tinha um ônibus parado lá quando chegamos (ou azar, porque era mais um ônibus caindo aos pedaços).

 

Finalmente chegamos em Montañita por volta de 20:00, e logo descendo do ônibus algumas pessoas vieram oferecer hospedagem. Ficamos com o primeiro que nos abordou, não estávamos nem um pouco a fim de procurar muito, e como não gostamos muito do lugar, que mais parecia um cativeiro, resolvemos dormir e procurar outro no dia seguinte.

 

O lugar que dormimos não posso recomendar aqui porque sequer tinha nome rsrsrs. Era simplesmente uma suíte com cinco camas e porta para a rua, algo como um anexo da casa do dono. As camas não eram das melhores, mas pelo menos o banheiro era bem limpo. Não tinha água quente, mas nenhuma das hospedagens baratas de Montañita tem. Lá faz calor e não é um sacrifício tão grande tomar banho frio. A hospedagem em Montañita é bem cara para os padrões equatorianos, principalmente nos dias perto do ano novo, quando a cidade fica lotada, principalmente de argentinos e chilenos, brasileiro ali é raridade. Pagamos $8 por essa noite, mas no dia seguinte o preço aumentaria para $12.

 

Fomos em um bar/balada muito famoso chamado Hola Ola, relaxar um pouquinho e sentir o clima da cidade antes de ir dormir.

 

Gastos do dia:

Ônibus de Tumbes para Guayaquil CIFA: s/24 ou $8

Lanche na aduana do Equador (tem umas barraquinhas do lado): $2

Pizza Hut: $4,90

Sweet and Coffee: $2

Ônibus de Guayaquil para Salinas: $3,30

Ônibus de Salinas para Montañita: $2

Hola Ola: $5[/align]

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[align=justify][t3]Dia 14, 15, 16 e 17 – 30 e 31/12/2010 e 01 e 02/01/2011 – Danza Kuduro[/t3]

 

Nada mais justo que nomear a parte de Montañita da viagem com o nome de seu maior hit musical! Esses dias vou relatar todos juntos, porque na verdade foram todos muito parecidos uns com os outros, sempre no esquema praia-bar. Vou separar apenas os gastos diários.

 

Montañita é uma cidade bem pequena, a parte turística se resume a umas 6 quadras que são lotadas de albergues, bares, restaurantes, barraquinhas de artesanato e artistas de rua. Isso tudo confere à cidade uma energia fantástica. Muita música o dia inteiro, gente bonita, super alto astral. Numa das ruas que dão na praia ficam várias barraquinhas que vendem drinks o dia inteiro, mas principalmente de noite, e são bem baratos, $2 o copo pequeno e $2,50 o grande. Nós fomos freqüentadores assíduos da Coqueteleria do Eugênio, ele faz as melhores bebidas dali e é muito simpático, mas só abre de noite.

 

A cidade tem vários restaurantes excelentes e relativamente baratos pela qualidade da comida. Já o serviço deixa muito a desejar, o atendimento lá é muito lento em todos os lugares. Vou deixar aqui a dica de um dos lugares que eu mais gostei, o restaurante Karukera (não tenho o endereço, mas pode ter certeza que você vai encontrar). O café da manhã lá é muito bom e um dos mais baratos que encontramos, a comida também é muito boa e as sobremesas maravilhosas.

 

Nestes outros dias em Montañita nos hospedamos em um local chamado Hostal de Ricky. Fica na mesma rua onde são vendidas as passagens da Libertad Penisular, logo ali do lado. Pagamos $15 por pessoa por noite, em um quarto privado para 5 pessoas, com banheiro e sem café da manhã. O quarto era muito bom, mas o banheiro tinha problema sério nos encanamentos, tão nojento que nem merece ser relatado aqui. Fato é que tínhamos que ficar alternando entre o banheiro do quarto e o do corredor para usar o menos pior... Na última noite, como já havia passado o período de preços mais altos perto do ano novo, pagamos apenas $10 por pessoa.

 

Ficamos todos apaixonados por Montañita, e fomos embora meio que a contragosto, mas não tinha jeito, tínhamos que seguir viagem... Mas de uma coisa eu tenho certeza, um dia voltamos para mais um ano novo em Montañita!

 

Gastos do dia 30/12:

Almoço: $5

Bebidas: $5

Janta: $5,60

Internet: $1,15

Hola Ola: $6,75

Hostal de Ricky: $15

 

Gastos do dia 31/12:

Almoço: $6

Internet: $0,40

Janta: $5,50

Bebida + lanche: $8,35

Hostal de Ricky: $15

 

Gastos do dia 01/01:

Café da manhã: $7,30 (não se espantem com o preço, eu comi que nem um boi nesse dia hahahahahaha)

Lanches + bebidas: $14,30

Hostal de Ricky: $15

 

Gastos do dia 02/01:

Almoço: $6

Internet: $0,75

Janta: $10

Hostal de Ricky: $10

 

Fotos:

1- Praia / 2- Praia / 3- Rua da praia (foto do Rafa) / 4- Ano Novo na Coqueleteria do Eugênio / 5- Por do sol na praia

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[align=justify][t3]Dia 18 – 03/01/2010 – Cinema?[/t3]

 

Saímos muito cedo de Montañita, antes das 6 da manhã. Ao chegar na rodoviária de Guayaquil já compramos logo as passagens de ônibus para Cuenca para o dia seguinte. Compramos o horário mais tarde que havia para podermos passar a noite no ônibus, mas a viagem é curta e mesmo assim chegaríamos em Cuenca ainda de madrugada.

 

Tomamos café da manhã na rodoviária e então pegamos o Metrovia para ir ao centro. Para conhecer o Malecón deve-se descer na estação Boca 9 e caminhar algumas quadras. Guayaquil é a maior cidade do Equador, mas pela parte turística não tem muito a oferecer... Então caminhamos um pouco ao longo do Malecón, ficamos um bom tempo lá vendo a vida passar, com direito a alguns joguinhos de fliperama. Numa das pontas do Malecón existe um bairro histórico chamado Las Peñas que fica em uma montanha onde se sobe uma escadaria. Eu não cheguei a subir, mas o André, o Junior e a Luana que foram gostaram.

 

Cansados da monotonia do Malecón resolvemos procurar algum Shopping Center, nos indicaram um chamado Mall Del Sol, e lá fomos no cinema. Quando já estava anoitecendo fomos até a rodoviária esperar o horário do ônibus para Cuenca.

 

Gastos do dia:

Passagem de Montañita para Guayaquil pela Libertad Penisular: $5,50

Café da manhã: $6

Passagem Metrovia: $0,25

Jogo: $0,50

Internet: $0,50

Almoço Pizza Hut: $6

Táxi do Centro para o Mall Del Sol: $3

Cinema: $3,50

Sweet & Coffee: $4,30

Táxi do Mall Del Sol para a rodoviária: $2

Janta: $3

Ônibus para Cuenca empresa San Luis/Alianza: $8

 

Fotos:

1- La Rotonda / 2- Malecón

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Editado por Visitante
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[align=justify][t3]Dia 19 – 04/01/2010 – A terra do chapéu Panamá[/t3]

 

O ônibus chegou ainda antes do horário previsto, e às 3:30 da manhã já estávamos na rodoviária de Cuenca. Para piorar a situação o ônibus que viemos era horroroso, muito apertado, não conseguimos dormir nada. Eu e o Rafa resolvemos pegar um hotel ali por perto da rodoviária mesmo. Saindo por trás da rodoviária, por onde entram e saem os ônibus, há várias opções de hotéis com um ótimo custo benefício. Ficamos em um chamado Hostal Fenix, fica atrás da rodoviária seguindo um pouco para a direita, atravessando a rua. Foi a melhor hospedagem da viagem, o problema é que fica afastado do centro. O restante preferiu ficar na rodoviária mesmo.

 

Dormimos até tarde e depois fomos para o centro deixar nossas coisas no hostel onde ficaríamos. O Hostal Turista Del Mundo (Calle Larga 5-79) fica bem pertinho do centro e foi uma ótima hospedagem. Pagamos $5 por pessoa por noite e ficamos praticamente em uma casa privada. Era um anexo do hostel, com três quartos privados, banheiro no corredor só nosso, sala de TV e cozinha, tudo excelente! E o dono é super simpático, e nos deu várias dicas da cidade. Altamente recomendado. Almoçamos em um lugar com menu por $2,50 incluindo a bebida, chamado Tzar Peter (Cordova 8-34). A quantidade de comida não é tanta, mas dá para ficar satisfeito, recomendo.

 

O centro histórico de Cuenca é lindo, tudo muito bem preservado, principalmente no Parque El Calderon, que é a praça principal da cidade, onde ficam as duas catedrais. A catedral nova em estilo gótico de um lado da praça, e do outro lado a antiga, onde a visitação é paga. Tem várias outras igrejas próximas a praça que também são muito bonitas. A cidade tem um clima muito agradável de lugar histórico, e nos deu a impressão de ser uma cidade mais rica que Guayaquil ou Quito, embora bem menor.

 

À noite jantamos em uma pizzaria excelente chamada La Fornace, recomendo! É uma rede de pizzarias bem conhecida em Cuenca, e recomendada pelos guias de viagem, os endereços são os seguintes: Borrero 8-29 y Sucre; Av. Remigio Crespo 5-13 y Imbabura; Centro Comercial de Las Americas; Gran Colombia y Benigno Malo.

 

Gastos do dia:

Hostal Fenix: $8

Táxi da rodoviária para o centro: $2

Almoço: $2,50

Entrada catedral antiga: $1

Janta La Fornace: $6

Hostal Turista Del Mundo: $5

 

Fotos:

1- Catedral nova / 2- Catedral antiga

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  • Membros de Honra
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[align=justify][t3]Dia 20 – 05/01/2011 – Foram os ETs ou foram os peruanos?[/t3]

 

Tiramos o dia para conhecer as ruínas de Ingapirca, incialmente contruidas pela cultura Cañari, que depois foi dominada pelos incas, que adicionaram seu estilo arquitetônico único ao sítio.

 

Para ir de Cuenca a Ingapirca não há muitas opções de horários, deve-se tomar o ônibus da empresa Cañar que sai da rodoviária às 9:00 ou 12:20 e deixa diretamente na entrada das ruínas. Nos finais de semana só existe o primeiro horário. Apesar de serem só 80Km de distância de Cuenca até as ruínas, a viagem demora quase 3 horas, porque o ônibus é um pinga-pinga dos infernos...

 

Chegamos em Ingapirca quase meio-dia, e esperamos alguns minutos até se formar um grupo para a visita guiada, que é inclusa no preço do ingresso. A visita dura cerca de 45 minutos, de modo que quando terminou já estava quase no horário do ônibus da volta. Para a volta as duas opções de horários são 13:10 e 15:45 (finais de semana só 13:10). Ainda não havíamos visto a Cabeza Del Inca e o museu do sítio, para conhecermos teríamos que esperar o ônibus das 15:45, mas seria muito tempo esperando para pouca coisa para fazer por lá, então preferimos voltar logo no de 13:10 mesmo. Mais uma viagem interminável e chegamos de volta em Cuenca no final da tarde. Aproveitamos a ida até a rodoviária para já comprar as passagens para Ambato no dia seguinte e de lá irmos a Baños.

 

Chegando na cidade fomos almoçar em um restaurante excelente que fica na praça chamado Raymlpampa. A comida lá é excelente e os pratos são bem servidos, recomendo. Depois fomos até uma loja de chapéus panamá chamada Museo Taller de Sombrero, fica na Calle Larga 10-41, vale a pena para ficar brincando um pouquinho de experimentar os chapéus, mas eles são um pouco caros e acabei sem comprar nada. Os chapéus panamá são típicos da cidade de Cuenca, então vale à pena conhecer uma loja.

 

Na Calle Larga onde estávamos hospedados há vários bares, mas estava tudo meio parado, então fomos até o Eucalyptus, que fica na Gran Colombia 9-41 com Benigno Malo. O lugar é bem animado e tem música ao vivo.

 

Gastos do dia:

Táxi do centro para a rodoviária: $2

Café da manhã: $1,20

Ônibus para Ingapirca empresa Cañar: $2,50

Taxa do terminal: $0,10

Entrada Ingapirca: $6 (estudante para $3)

Ônibus para Cuenca: $2,50

Táxi do terminal para o centro: $2

Almoço no Raymlpampa: $7

Lanche: $1,80

Bar: $6

Hostal Turista Del Mundo: $5

 

Fotos:

Ingapirca

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Editado por Visitante
  • Membros de Honra
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[align=justify][t3]Dia 21 – 06/01/2011 – Josias![/t3]

 

No nosso último dia em Cuenca fomos conhecer o Parque Nacional Cajas. Os ônibus para o Cajas saem de uma outra rodoviária que é o Terminal Sur. Esse terminal está ainda em construção, então os ônibus param em um ponto em frente. A Cooperativa Transporte Occidental tem ônibus para o parque às 5:30, 6:15, 7:00, 10:20, 12:00, 13:30, 14:00, 16:00 e 17:45. A viagem leva uma hora e o parque abre às 8:00, então para quem quiser aproveitar o máximo é melhor pegar o ônibus das 7:00. Mas existem na verdade muitas outras opções do horário, pois os ônibus para Guayaquil que passam nessa rodoviária também param na entrada do parque e passam com maior freqüência, foi esse que nós pegamos por volta das 8:30.

 

Chegando na entrada do parque já é possível ver a Laguna Toreadora, que é uma das maiores e mais bonitas. O parque tem uma estrutura muito boa, ao pagar a entrada recebe-se um mapa bem completo com todas as opções de trilhas disponíveis, e os guardas também ajudam a escolher a melhor de acordo com o tempo disponível. Optamos por fazer o circuito 1, que passa por várias lagunas e é relativamente plano, com duração de cerca de 5 horas saindo da Toreadora e voltando para ela. Não vou colocar aqui o mapa do parque porque ele é muito grande e vai dar muito trabalho para scannear, mas se alguém precisar é só pedir.

 

Começamos a trilha descendo por uma escadinha de madeira que vai até a beira da Toreadora, e depois seguimos margeando-a. O terreno é gramado e estava bem encharcado, matamos as saudades da lama do Santa Cruz. Depois começamos a subir numa parte mais baixa do Cerro San Luis, de onde se tem uma bela vista de cima de algumas lagunas pequenas. Todos estávamos achando a trilha meio chata, a paisagem é meio monótona e repetitiva, a mais bonita das lagunas é mesmo a Toreadora. Então o Rafa e eu resolvemos voltar, já o Junior, a Luana e o André continuaram para ver se podia aparecer alguma coisa de melhor...

 

Voltamos para a estrada e pegamos o próximo ônibus para Cuenca, ao chegar no Terminal Sur pegamos direto um táxi para ir ao Mirador Turi, que fica nos arredores de Cuenca e tem uma bela vista da cidade. Dizem que o por do sol ali é muito bonito, mas quando fomos ainda era cedo. Lá também tem algumas lojas de artesanato legais. Na volta comemos mais uma vez no deliciosa Raymlpampa.

 

Para ir ao mirador Turi saindo do centro de Cuenca há duas opções: a melhor porém mais cara é ir de táxi, mas também há um ônibus para Turi que pode ser pego na Av. Fray Vicente Solano (do outro lado do rio). O problema é que o ônibus só passa de hora em hora, no primeiro dia em Cuenca tentamos ir de ônibus mas ficamos uma eternidade esperando e desistimos, então nessa segunda oportunidade nem pensamos e fomos de táxi.

 

Voltamos ao hostel para tomar um banho, combinamos com a senhora de pagar $1 pois já havia passado o horário do check out. Deixamos as mochilas e fomos passear um pouco mais pela cidade, porque o ônibus só saía às 23:15. O centro estava muito movimentado, muitas pessoas fantasiadas, era festa de Dia de Reis, que é muito comemorada em Cuenca. Fomos dar uma olhada na festa até que se aproximou a hora de ir para a rodoviária, e foi aí então que começou um dos momentos mais emocionantes da viagem... rsrsrsrs

 

Pegamos nossas mochilas, tudo certo, vamos agora então pegar um táxi para o terminal. Acontece que estávamos muito perto da festa e o trânsito não era dos melhores. Muitos táxis passavam cheios, e os poucos que passavam vazios por algum motivo não queriam parar nem para nós nem para nenhuma das outras pessoas na rua. Fomos caminhando em direção à praça para nos afastarmos um pouco da bagunça da festa, mas não adiantava, não conseguíamos parar um táxi de jeito nenhum. O tempo foi passando e começamos a ficar preocupados e pensamos na possibilidade de pedir carona. Mas nós éramos cinco pessoas com mochilas, e todos os carros já passavam cheios, com pessoas indo ou voltando para a festa. Quando deu 23:00 e já estávamos sem esperanças finalmente conseguimos uma carona! Um carro só com o motorista e mais ninguém, era nossa única chance. Oferecemos $5, o que é pelo menos o dobro do preço normal, para que ele nos levasse até a rodoviária, e ele topou. O único problema agora era colocar 6 pessoas, 5 mochilões e 4 mochilas menores dentro de um gol com a mala já lotada! Acredite se quiser, mas coube. Eu só sei que eu estava pisando em cima de uma das mochilas pequenas e com dois mochilões no colo. Acredito que os outros estavam em situação semelhante, mas eu não conseguia ver, porque minha cabaça estava virada para o teto, único lugar onde eu conseguia uma brecha de ar. Nosso motorista foi no melhor estilo Velozes e Furiosos, e chegamos na rodoviária às 23:10, 5 minutos antes da partida do ônibus... UFA!

 

Nosso ônibus para Ambato era da empresa Transporte Ocidental. Não há ônibus direto de Cuenca para Baños, então tivemos que tomar este para Ambato, que é a maior cidade da região. De Cuenca a Ambato seriam 7 horas de viagem, e chegando lá mais 1 hora até Baños.

 

Gastos do dia:

Táxi do centro ao Terminal Sur: $2,50

Ônibus para o Parque Cajas: $2

Entrada do Parque Cajas: $2

Ônibus de volta para Cuenca: $2

Táxi do Terminal Sur para o Mirador Turi: $2

Táxi do Mirador Turi para o Centro: $2,50

Almoço Raymlpampa: $6,50

Café: $4

Janta: $6

Banho: $1

Carona para o terminal: $5

Taxa do terminal: $0,10

 

Fotos:

1- Laguna Toreadora / 2- Parque Cajas visto do Cerro San Luis / 3- Mirador Turi

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Eu só sei que eu estava pisando em cima de uma das mochilas pequenas e com dois mochilões no colo. Acredito que os outros estavam em situação semelhante, mas eu não conseguia ver, porque minha cabeça estava virada para o teto, único lugar onde eu conseguia uma brecha de ar. Nosso motorista foi no melhor estilo Velozes e Furiosos, e chegamos na rodoviária às 23:10, 5 minutos antes da partida do ônibus... UFA!

 

Imagino o desepero! ::ahhhh::::ahhhh:: Ainda bem que deu tudo certo! Fico me imaginando sozinha passando por uma dessas! Espero que nunca aconteça! ::hein:

 

Estou acompanhando o relato igual capitulo de novela! ::lol4::::lol4:: Está ficando ótimo! ::cool:::'> ::cool:::'>

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