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COLÔMBIA 13º Dia - Passeando em Johnny Cay e Acuario (06/05/2017)

Além da volta de carrinho na ilha, outro passeio turístico dos mais procurados de San Andrés é conhecer as ilhas de Johnny Cay e o Acuário, este último que se localiza ao lado da Haynes Cay.

Johnny Cay, cujo nome oficial é Islote Sucre, bem como Haynes Cay, tratam-se de Cayos (Cay em inglês), palavra de origem antilhana para denominar pequenas ilhas formadas na superfície de um arrecife de coral com praias de baixa profundidade. Este tipo de formação é muito comum em ambientes tropicais como o Caribe e também no oceano pacífico.
 
Novamente tomamos nosso café da manhã e fizemos uns sanduíches a mais para levar de almoço, agora tendo certeza que não iríamos encontrar opções baratas para almoçar durante o passeio. Como estes cayos tem entrada e permanência limitadas, para chegar lá é somente com passeios turísticos. Todo hotel e hostel em San Andrés oferece este passeio mas, pra evitar pagar alguma taxa ou comissão a mais, fomos direto no píer da Marina Tonino comprar o passeio diretamente nos guichês de venda do passeio. Os barcos saem a partir das 9h de 15 em 15 minutos e são muitos, não sendo necessário comprar com antecedência.
É possível fazer o passeio só para Johnny Cay ou só para o Acuário, mas como essas ilhas são minúsculas e para economizar, resolvemos fazer o passeio padrão e mais procurado sempre, que é: visita à Johnny Cay de manhã e visita ao Acuário à tarde. Pagamos na época 25.000 COPs cada um este passeio. Este valor dava direito somente ao transporte de barco para Johnny Cay e Acuário e mais nada. Vende-se na Marina, por 10.000 COPs a mais, a versão que chamavam de "VIP" deste mesmo passeio que, além do barco, dava direito à guia e um passeio extra no final, aos manguezais de San Andrés. Como no horário que chegamos éramos os únicos que havíamos comprado o pacote "básico", a moça do guichê acabou nos encaixando com um grupo VIP sem cobrar nada a mais (um "upgrade" gratuito). Ficamos bem felizes com a noticia, mas depois percebemos que o tal de passeio VIP não tem quase nenhuma diferença do passeio padrão, sendo apenas uma forma de arrancar dinheiro a mais dos turistas. O guia na verdade é um carinha que, ao chegar na ilha só explica em 5 minutos a logística do passeio (horário de almoço, hora de saída, etc), e o passeio aos manguezais qualquer um consegue fazer lá no fim, só entrar num barco que vai para lá (por isso que a moça nos encaixou no passeio VIP sem hesitar).
9h então partimos de barco rumo à Johnny Cay, trajeto que dura só uns 20 minutos e que faz tu já chegar lá já encharcado com a água que o barco levanta, o que é tri bom pra ir espantando o calor.
 
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Partindo para Johnny Cay

Chegando na ilhazinha, o "guia" reúne então o pessoal e passa as instruções: horário de saída da ilha, onde dá pra almoçar (apesar de minúscula, tem vários restaurantezinhos pequenos por ali) e que para almoçar já teria que pedir o prato agora para dar tempo do pessoal preparar até o meio-dia, em torno de mais ou menos 20 reais o prato, explica um pouco sobre a formação do caio e era isso, já nos libera pra curtir a ilha. Fim do serviço de guia. Como já tínhamos providenciado nosso próprio "almoço", pegamos nossa canga e corremos então para curtir a praia, e aí, que espetáculo!
 
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Johnny Cay!

Em torno de toda a ilhota ficam várias formações corais entre a areia e o mar que acabam formando piscinas naturais cristalinas sensacionais, arrisco a dizer que são as praias mais bonitas de toda San Andrés.
 
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Piscinas naturais que se formam no Caio

O lado leste da ilha (se considerar que o local onde atracam os barcos é o sul), é a melhor parte, onde ficam as piscinas maiores que dá pra ficar horas boiando e curtindo e, apesar de bem rasinho, dá pra fazer snorkel e avistar alguns peixinhos e ouriços.
 
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Olha a transparência dessa água!

Estendemos nossa canga embaixo de um coqueiro por ali e estacionamos, junto com nossos sanduiches e uma sacola com gelo e umas cervejas que levamos para o passeio.
 
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Passando trabalho!

O único cuidado que tem que ter são com os vários lagartos que habitam o lugar. Bem pequenos e ligeiros, eles estão acostumados com as pessoas e às vezes entram nas tuas coisas que ficam na beira da praia e roubam tua comida sem tu nem perceber. Encontramos vários, inclusive uns de coloração azulada bem bonitos!
 
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Bichinho traiçoeiro

 

Depois fomos conhecer o entorno da ilha. Em menos de meia hora dá pra dar a volta em toda ela. Somente no ponto oposto de onde atracam os barcos (que seria o norte) não possui faixa de areia, então tivemos que dar uma atalhada por dentro numa mini trilha bem bonita em meio aos coqueiros. Essa parte conta com o dobro de lagartos perambulando por ali. No lado oeste e no local onde atracam os barcos, o mar é mais aberto mas igualmente calmo e transparente, permitindo mergulhar tranquilamente. Por ali deu até pra avistar algumas arraias de snorkel!
 
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Mais umas fotinhos

Os barcos começam a chamar o pessoal para ir embora lá pelas 13h, ou seja, ficamos umas 4h na ilha, tempo mais que suficiente para curtir ela bastante, quase a ponto de enjoar, hehehe.
Quando chegam os barcos no entanto, é uma muvuca desgraçada. Os barcos são todos iguais e é bem difícil no meio da bagunça tu achar o mesmo que te trouxe. No meio da "fila" que se formou, uma das guias gritou que tinha dois lugares sobrando num barco e acabaram nos colocando nesse mesmo, só precisamos apresentar o recibo da compra do passeio para embarcar. No fim tanto faz o barco que tu pegar, já que todos vão para o Acuário mesmo.
O Acuario sim fica um pouco longe, o barco demora uns 50 minutos para chegar na oficialmente denominada Islote Cordoba:
 
Islote Cordoba, popularmente conhecido como Haynes Cay, é outra formação coral que fica a leste da ilha de San Andrés. A grande atração que atrai os turistas e ponto principal deste passeio não é o caio em si, mas as piscinas naturais que ficam a mais ou menos 100 metros dali, com águas reprisadas por várias paredes de corais, formando um verdadeiro aquário, com muita vida marinha para se observar.
 
O Acuario e Haynes Cay é a ilha que se avista da praia de Rocky Cay em San Andrés, bem próxima aos navios naufragados. A maioria dos turistas nem chega a pisar em Haynes Cay, fica só na parte do Acuario mesmo.
O barco desembarca ali no Acuario, num minúsculo pedaço de areia (que não dá pra chamar de ilha) onde cabem só umas barracas que alugam snorkel, coletes, e armários para guardar os teus pertences, já que não tem faixa de areia ali para deixar as coisas (pelo menos não suficiente para todo o povo que desce ali).
 
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Minúscula "ilha" onde atracam os barcos para a visita ao Acuário

Nessa hora vimos como foi útil ter comprado a mochila à prova d´água na Tailândia a uns meses atrás! Pudemos levar nossas coisas conosco todo o tempo sem correr o risco de molhar e assim economizar uns 10.000 COPs não tendo que utilizar o guarda-volumes.
 
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Waterproof bag sendo posta em ação!
 

Outra coisa bem importante que nós não tínhamos mas é muito recomendado por ali são os sapatos para entrar no mar (sapatilhas aquáticas), pois ali ficam muitos ouriços e a probabilidade de pisar em um é bem grande, mas encaramos com nossos chinelos mesmo e bastante atenção e não foi necessário alugar um e correr o risco de pegar uma frieira.

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Ouriços traiçoeiros que ficam em meio aos corais
 

Prontos então, seguimos em direção ao Acuário. Outro lugar fantástico! São vários "tanques" com água pela cintura, que parecem até feitos de propósito, delimitados simetricamente por barreiras de corais onde ficam vários peixes diferentes, ouriços, moreias, e até arraias.

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Acuário de San Andrés

Aliás, um dos "serviços" que o pessoal que fica por ali oferece é observar as arraias: um mergulhador pega uma arraia no fundo do mar e traz na mão para os turistas darem uma olhada. Nem preciso dizer que não fomos nessa e repreendemos totalmente esse tipo de turismo exploratório.
Ficamos fazendo snorkel entre os diversos "tanques", um com mais peixes que o outro. Para passar de um para outro você tem que atravessar as paredes de corais, e é aí que se corre o risco de se pisar em um ouriço, já que ficam vários no meio das pedras, uns bem grandes. Mas é só olhar bem aonde pisa que não tem perigo, já que a água é cristalina.
 
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Os mergulhos no Acuário são espetáculares!

Depois do Acuário, fomos dar uma conferida na ilha Haynes Cay. Para se chegar lá, dá pra ir caminhando por um banco de areia. Dá pra ir nadando também, porém o perigo ali é pisar numa arraia, já que tem muitas por ali.
Haynes Cay é a metade do tamanho de Johnny Cay, mais "descampada" e sem faixa de areia, mas bem charmosa, vale a pena dar uma conferida sim.
 
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Haynes Cay (ao fundo da primeira foto, a ilhazinha onde fica o Acuário)

No centro da ilhota fica somente um bar de Reggae com cervejas super faturadas. Como não é sempre e o clima estava espetacular, topamos pagar 3.000 COPs por umas long necks pra tomar ali na beira da ilha, observando aquele paraíso. Uma hora tivemos a companhia de um pelicano também, que fez a alegria da turistada, pescando uns peixes por ali.
 
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Pelicano nos fazendo companhia para tomar nossas águilas

No Acuário sim, daria pra ficar tranquilamente bem mais tempo por ali curtindo mas, chegando a hora da saída dos barcos, fomos retornando para o local de embarque. Na volta conseguimos pegar o mesmo barco da vinda, mas poderíamos ter entrado em qualquer um pois não pediram documento nenhum para embarcar.
Como o nosso passeio era o "pacote VIP", ainda tínhamos mais uma parada, os manguezais de San Andrés. No caminho passa-se bem perto dos navios naufragados que ficam em torno da ilha. Acontece que San Andrés fica circundada por uma enorme barreira de corais, a terceira maior do mundo, e esses navios ou não sabiam, ou tentaram atravessar a barreira e não conseguiram (caso das centenas de embarcações ilegais que tentam entrar na ilha todo ano, grande maioria para o tráfico de drogas), ficando encalhados nos corais sem chance de resgate. Inclusive, um deles, o maior e mais famoso dali, o guia do passeio nos contou umas histórias de que este seria um navio mal assombrado (pelo jeito o pessoal de San Andrés gosta que tudo seja mal assombrado...).
 
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Navio encalhado "assombrado"

Também a barreira de corais é a proteção que faz com que San Andrés conte com águas calmíssimas e transparentes em suas praias bem como impeça a passagem de tubarões vindos do oceano atlântico, tornando muito mais seguro o mergulho dos visitantes da ilha. Adentrando no manguezal, que fica ao norte bem próximo da praia de Rocky Cay, parece que estamos em um lugar completamente diferente, tipo uma Amazônia ou coisa assim, e não mais no caribe.
 
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Manguezais de San Andrés, ou "manglares" em espanhol

É lá que foi filmado o filme "Anaconda", com a Jennifer Lopez, o que ajudou o local a se tornar um destino turístico em San Andrés, apesar do filme ter sido um fracasso.
E ao final dos manguezais, chega-se no curioso "posto fronteiriço" da Colômbia com a Nicarágua. Ficamos nos perguntando porque um posto fronteiriço com a Nicarágua e por aqui ali nos meio dos manguezais? Acontece que, como explicou o guia do passeio, essa é uma rota muito utilizada por embarcações transportando drogas da Colômbia para a Nicarágua. Como a ilha fica próxima deste país, as embarcações provenientes da Colômbia acabam utilizando San Andrés como ponte para ingressar na Nicarágua de forma facilitada, sem ter que atravessar os diversos países que ficam entre os dois no continente. Como forma de frear esse tráfico, o governo nicaraguense decidiu instalar um posto fronteiriço na ilha, no exato local utilizado pelos traficantes para o transporte de drogas, visto que como os manguezais são uma passagem mais "escondida" e com águas mais profundas, ali é o local mais utilizado por esses traficantes para adentrar na ilha. Em frente ao posto inclusive, ficam vários barcos "naufragados" que dizem ser todos barcos utilizados para o transporte de drogas que foram abatidos pelos guardas da fronteira e que ficam ali expostos para servirem de alerta para os traficantes que ousarem passar por ali.
 
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Posto fronteiriço da Nicáragua e em frente os barcos supostamente de traficantes abatidos

Infelizmente, chegamos então ao fim do passeio de dia inteiro. Voltamos pro hostel dar uma descansada e, à noite, pra variar, fomos dar uma voltinha de leve na rua Peatonal olhar o movimento e dar uma passadinha nos free-shops. Cansados do dia inteiro de passeio, voltamos cedo pro hostel pra dormir.
 
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Passeadinha básica na noite no centrinho de San Andrés (como dá pra ver na foto, a influência rastafari na ilha é muito grande)

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COLÔMBIA 14º Dia - Se despedindo de San Andrés (e da Colômbia) (07/05/2017)

Infelizmente, chegou o dia de se despedir de San Andrés e da Colômbia. Como não tínhamos nada programado neste dia, tomamos o café-da-manhã no hostel bem tranquilos, dessa vez sem precisar estocar sanduíches para levar. A ideia era pegar o transporte público e ir visitar algum dos pontos de mergulho em volta da ilha, a princípio Westview, o qual achamos o mais legal. A linha de ônibus que circula toda a ilha era bem barato, 2.000 COPs a passagem, mas, pelo menos na época, passava bemmm de vez em quando.

No fim ficamos com preguiça e resolvemos nos dar mais um dia "de férias" mesmo, ou seja: dia de não fazer nada! Só curtir a praia.

Outro destino que vale a pena para quem tem mais tempo em San Andrés é visitar a outra ilha caribenha da Colômbia "Providencia", cujo acesso é somente através daqueles aviões pequenos que voam baixo (e com as janelas abertas) saindo de San Andrés. Esta é uma ilha mais roots e bem menos procurada que San Andrés, mas com praias igualmente fantásticas com o mesmo mar do caribe de sete cores. Como os vôos não são muito regulares, tem que ter pelo menos uns 3 dias a mais para poder ir e voltar tranquilamente (fica para uma próxima).

Cedo então já rumamos em direção à Spratt Bight estender nossa canga e ficar naquela vida ruim de se revezar entre se espreguiçar na areia, dar um mergulho e ir nos Free Shops de vez em quando buscar uma cervejinha.

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Aproveitando o finzinho de viagem

Neste dia resolvemos "trair" o nosso restaurante predileto para almoçar e resolvemos encarar um que era um pouquinho mais "chique" (com almoço à 12 reais), mas nos demos mal, a comida neste era bem sem graça e vinha bem menos quantidade do que o nosso restaurante (quem mandou querer inventar né?).

À tarde ficamos mais um tempo de preguiça em Spratt Bight. Perto do por-do-sol, fomos caminhando pela beira da praia até o famoso letreiro "I love San Andrés", igual a estes letreiros que tem em todas as cidades turísticas do mundo. No dia anterior havíamos passado por lá de carrinho de golfe e parecia ser bem longe, mas caminhando pela praia em uns 15 minutos mais ou menos já estávamos lá.

O letreiro fica num lugar bem legal, do lado do aeroporto, dando pra ver os aviões chegando e saindo bem de pertinho, quase raspando nossa cabeça.

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Letreiro "I Love San Andrés" (não é muito fácil de caber todo na foto não)

Fica em frente também ao Parque Ecológico de San Andrés, uma área de proteção ambiental com um ecossistema bastante rico, que possui uma parte que dá pra visitar que possui uns jardins bem bonitos e um parquinho para a criançada. Dali do letreiro também parece ser um bom lugar para admirar o pôr-do-sol, já que fica bem na ponta da ilha com vista tanto para o leste quanto para o oeste, mas como começou a nublar no fim da tarde não pudemos ter certeza.
Por ali também é um bom lugar para curtir a praia com mais tranquilidade, já que não tem quase turistas, embora bastante locais escolham esse ponto para fincar seus guarda-sóis (talvez para fugir dos turistas hehehe), só que o mar por ali não é tão bom para fazer snorkel, mais escuro e revolto. De qualquer forma ficamos mais um tempinho ali até cair a noite.
 
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Fazendo palhaçada na praia

Já noite, voltamos pro hostel para tomar um banho, descansar um pouco e se preparar para curtir nossa última noite na Colômbia.
Como era nossa última noite, resolvemos fazer tudo com bastante calma. Passamos por vários locais que não a rua Peatonal, observando como é a noite de San Andrés fora do eixo turístico. Numa dessas ruas passamos em frente a uma igreja batista, das várias que existem na ilha, muito da influência da colonização britânica no caribe. Com os sermões sendo proferidos em inglês creole, e bastante cheia e com os padres cantando músicas gospel junto com o coral, além de um típico ônibus escolar aqueles típicos de escolas norte-americanas em frente, utilizado para transportar os fiéis, até se esquece que se está na Colômbia.
 
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Ônibus da igreja

Continuando a caminhada, pegamos umas long necks e seguimos pela avenida beira mar em sentido contrário à rua Peatonal. Quando começou a dar fome, encontramos numa travessa do calçadão um food truck daqueles bem típicos norte-americanos, bem diferentes dos food trucks "gourmet" que hoje em dia são febre no Brasil. Como é uma coisa que não é comum para nós, não perdemos a oportunidade de experimentar uma hamburguesa e um salchipapas, uma batata-frita com salsichas. O preço também não tem nada a ver com os nossos food trucks hiperfaturados do Brasil, seguindo a mesma linha dos norte americanos, que são sinônimo de comida de rua e barata.

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Food Truck estilo americano

Já tarde da noite, seguimos então em direção ao "fervo", na esquina da rua Peatonal com a beira mar. Depois de curtir um tempo ali que está sempre movimentado e é bastante agradável, resolvemos ir conferir o movimento em frente à tão badalada danceteria Coco Loco. Numa Farmácia/Mercadinho estrategicamente localizado bem em frente à danceteria, pegamos umas cervejas e entramos madrugada a dentro sentados ali na calçada acompanhando o fluxo de turistas encarando as longas filas para entrar e chacoalhar o esqueleto no Coco Loco (nossos colegas de hostel batiam o ponto toda noite lá).

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Fechando a noite conferindo o movimento em frente ao Coco Loco

E assim se despedimos da Colômbia, este país espetacular que não vemos a hora de retornar. No outro dia pela manhã pegaríamos o avião da Copa Airlines em direção a Porto Alegre com conexão no Panamá!

Esperamos do fundo do coração que tenham gostado do relato e se divertido lendo tanto como nós nos divertimos escrevendo. Que tenhamos conseguido mostrar pelo menos uma partezinha das belezas da Colômbia e te inspirado a conhecer esse maravilhoso país.

Agradecemos quem deixar comentários, dizendo se gostou do relato, se não gostou, se achou muito longo, se gostaria que fosse mais reduzido, que tivessem mais fotos, menos fotos, mais informações, menos informações. O que nos inspirou a começar esse blog é mostrar que viajar não é um bicho de 7 cabeças ou coisa de quem tem dinheiro. Pelo contrário, viajar expande os nossos horizontes, muitas vezes é mais barato do que ficarmos na nossa cidade e, nos dias de hoje, em que o discurso de ódio tem se sobressaído à tolerância e o fascismo se faz vivo e ativo em diversos países, é uma atividade essencial para que possamos conhecer e respeitar o "outro", desenvolvendo nossa empatia e humanidade. Obrigado por lerem!

E fiquem ligados, em breve, novos relatos das nossas outras viagens pelo mundo!!!

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Roteiro resumido - San Andrés

Segue abaixo o resumo (com mapas) da nossa passagem de 5 dias por San Andrés, lembrando sempre que os preços das atrações aqui listados são de 2017, então certamente já estão defasados. Também sempre cabe ressaltar que este roteiro representa unicamente a NOSSA experiência na ilha, não tendo nenhuma pretensão de ser um "guia do que fazer em San Andrés", ou muito menos um "guia definitivo da ilha". San Andrés é bem pequena e tem poucos "passeios obrigatorios", então acho que 5 dias está de bom tamanho para conhece-la bem.

RESUMÃO: Ficamos 5 dias em San Andrés. Sendo que no primeiro dia chegamos no fim da tarde, então foram 4 dias "inteiros" na ilha, sendo que fomos embora no sexto dia pela manhã. Nossas atividades neste período ficaram divididas assim:

1º Dia: Se despedindo de Medellin, chegando em San Andrés

2º Dia: Conhecendo o centro de San Andrés, Praia de Spratt Bight

3º Dia: Volta na ilha de Carrinho de Golfe, Westview, La Piscinita, Playa San Luis, Playa Rocky Cay

4º Dia: Johnny Cay, Acuario e Haynes Cay

5º Dia: Se despedindo de San Andrés

Ficamos no El Viajero Hostel. Escolhemos ele pelo preço e pela localização e, são essas as únicas qualidades do hostel (café da manhã também é bom). Não existem muitos hostels em San Andrés (na época era o único) e, ao contrário de todo o resto da ilha, as acomodações são caras. Este hostel não era ruim, mas é um hostel muito grande e desorganizado, possui mais de 7 andares (e sem elevador diga-se de passagem), o balcão de atendimento estava sempre com fila e as geladeiras sempre lotadas e fedendo a alguma coisa estragada. Hoje pode ser que tenha melhorado, pois a nota dele no booking subiu bastante nos últimos anos.

1º Dia: Se despedindo de Medellin, chegando em San Andrés

1. Indo até o aeroporto de Medellin

  • A forma mais barata de se chegar até o Aeroporto Internacional de Medellin, que fica na cidade vizinha de Rionegro, é pegar um ônibus comum que fica próximo à Plaza Botero, no centro de Medellín, atrás do Hotel Nutibarra.

  • Pagamos 9.000 COPs na época a passagem.

  • O ônibus demora em média 1h para chegar no aeroporto.

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Local aonde saem os ônibus em direção ao aeroporto
 
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Local exato da rua onde saem os ônibus e o ônibus apontado na seta
 
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Trajeto de ônibus do centro de Medellin até o Aeroporto

2. Chegando em San Andrés

  • O aeroporto de Medellín fica do lado do centrinho da ilha, pudemos ir a pé para o hostel.

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Trajeto a pé do aeroporto até o hostel El Viajero
 

2º Dia: Conhecendo o centro de San Andrés, Praia de Spratt Bight

1. Praia de Spratt Bight

  • A praia de Spratt Bight é a praia do centro de San Andrés:

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Praia de Spratt Bight

2. Centro e noite de San Andrés

  • No mapa abaixo, principais pontos da ilha e para curtir a noite em San Andrés:

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Pontos de interesse marcados no mapa
 
  1. Bancolombia: lugar para trocar dinheiro na ilha (necessário levar passaporte);

  2. Coco Loco: principal danceteria de San Andrés;

  3. Esquina da rua Peatonal com a beira mar, principal ponto de encontro do pessoal à noite para fazer um "esquenta" para o Coco Loco;

  4. Hachurado em amaerlo no mapa, a Rua Peatonal, rua exclusiva para pedestres e principal de San Andrés com vários free shops, embora toda a região do centro no mapa acima contenha vários free shops e lojinhas.

3º Dia: Volta na ilha de Carrinho de Golfe, Westview, La Piscinita, Playa San Luis, Playa Rocky Cay

  • Principal rua para alugar o carrinho de golfe para dar a volta na ilha é a rua que fica "na esquina" nordeste da ilha. Rua à beira mar entre o Coco Loco e a Marina Tonino (tem várias na cidade toda, mas esta região especialmente tem uma do lado da outra).

  • O preço é o mesmo em qualquer locadora. Na época pagamos 120.000 COPs o aluguel pelo dia inteiro, retirando de manhã e entregando no final da tarde.

  • Não é necessário reservar com antecedência.

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Principal rua e trecho para alugar carrinhos na ilha
 
  • Os pontos visitados no passeio foram os seguintes, fazendo o trajeto em torno da ilha no sentido anti-horário:

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Pontos de interesse marcados no mapa
 
  1. Local de retirada do carrinho;

  2. Westview: 5.000 COPs a entrada;

  3. La Piscinita: 5.000 COPs a entrada;

  4. Hoyo Soplador: paga-se uns trocados para o guardador de carro;

  5. Playa San Luis: gratuito;

  6. Rocky Cay: 5.000 COPs o estacionamento.

DICA: Se for almoçar no caminho, opte por almoçar no vilarejo que fica entre a Playa San Luis e o Rocky Cay, pois é onde tem os restaurantes mais baratos.

4º Dia: Johnny Cay, Acuario e Haynes Cay

  • Fizemos o passeio de dia inteiro para Johnny Cay e Acuario.

  • Pagamos na época 25.000 COPs por pessoa o passeio básico, mas na hora, como eramos os únicos que iam fazer esse passeio, nos encaixaram no passeio "vip", que conta ainda com uma visita aos manguezais de San Andrés ao final.

  • Compramos os bilhetes diretamente na Marina Tonino, não sendo necessário comprar com antecedência.

  • A partir das 9h saem passeios de 15 em 15 minutos dali.

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Local onde fica a Marina Tonino
 
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Locais visitados no passeio
 
  • Locais visitados no passeio:

  1. Johnny Cay, pela parte da manhã

  2. Acuario, na parte da tarde, que fica ao lado de...

  3. Haynes Cay (Islote Cordoba)

  4. Navio Assombrado, encalhado em meio à barreira de corais

  5. Manguezais de San Andrés, no final do passeio.

5º Dia: Se despedindo de San Andrés

  • Dia livre, ficamos somente curtindo a praia de Spratt Bight.

  • No fim da tarde fomos conferir o por-do-sol no letreiro "I Love San Andrés", que também fica ao lado da estação ecológica de San Andrés.

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Local onde fica o letreiro "I Love San Andrés"
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@arielbrothersParabéns por ter conhecido e vivido um lugar pouco conhecido pelos brasileiros que preferem ser tratados como lixo e escolar um visto ao mal do mundo. Faltou ir ao Triângulo do Café e Bogotá, lá é outra Colômbia, faz frio,chove e a colonização é outra. O mal é ser a casa do fascismo citado por você o que provocou muitos protestos exibidos pela TV na semana passada.

  • Amei! 1

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