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Olá pessoal,

essa foi minha primeira viagem para o inesquecível Velho Continente, a Europa. E coloco aqui como foi a viagem e, principalmente, a preparação - meu amigo sempre me "cobrou" para que eu apresentasse para os outros o planejamento.

 

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Editado por claudio_aomundoealem
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Saudades dos tempos que andávamos por aí e era "barato".Bem diferente de hoje, quando nem podemos sonhar em visitar a Europa. Eu ia e ficava 3 meses,quando voltarei a ir?Só uma coisa,não fique pensando que a entrada é fácil para todos,como conta em seu relato ou sempre foi para mim,que também vi,dificultarem a vida de outros por lá. 

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Oi Fabiano

agradeço pela sua resposta

É, com o euro a mais de 6, ficou inviável. Pessoalmente, fiquei com a impressão de que o euro a pouco mais de 4 era uma cotação "justa" - nem caro, nem barato; é claro que tem produtos e serviços que serão sempre mais caros independentemente da cotação.

Antes de ter feito essa viagem, estava muito preocupado com a imigração. No entanto, a única vez que passei pela entrevista foi para acessar o Reino Unido - mas bastou mostrar as passagens e o que ia fazer para o agente da imigração carimbar.

No retorno da França, o oficial francês ficou meio desconfiado da foto com meu corte de cabelo atual - algo tão tosco mas que não gerou maiores consequências.

 

Talvez eu deva enfatizar que foi o que ocorreu comigo, mas não necessariamente vai ocorrer com todos que vão para a UE 

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Muito obrigado pelo relato super completo! Ainda não conheço nenhum dos dois países e pretendo conhecer em breve, quando as coisas estiverem mais tranquilas. Como o Fabiano disse não ache que é fácil assim pra todo mundo. Pra mim sempre foi também mas já implicaram com uma amiga minha - mesmo ela tendo até a certidão Italiana (ela estava no processo para tirar a cidadania).

Abraços,

Gustavo Woltmann

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23 horas atrás, gustavo.woltmann disse:

Muito obrigado pelo relato super completo! Ainda não conheço nenhum dos dois países e pretendo conhecer em breve, quando as coisas estiverem mais tranquilas. Como o Fabiano disse não ache que é fácil assim pra todo mundo. Pra mim sempre foi também mas já implicaram com uma amiga minha - mesmo ela tendo até a certidão Italiana (ela estava no processo para tirar a cidadania).

Abraços,

Gustavo Woltmann

Obrigado Gustavo

já me perguntaram como eu consigo lembrar de todos esses detalhes. Eu lembrei de uma vez que causaram na imigração - e na Argentina! Pediram o nome e o endereço do hotel. Ao que parece, a imigração deve ser meio aleatório, pelo jeito.

 

Espero ter ajudado na sua futura viagem.

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Argentina e Chile é assim com todos, mas qualquer endereço resolve,verdade ou não. Na Europa, quando perguntam não pode responder qualquer coisa.Agora,um lugar mais chato que todos até agora para mim, foi México. 

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21 minutos atrás, D FABIANO disse:

Argentina e Chile é assim com todos, mas qualquer endereço resolve,verdade ou não. Na Europa, quando perguntam não pode responder qualquer coisa.Agora,um lugar mais chato que todos até agora para mim, foi México. 

Na Argentina fomos num grupo de 8 pessoas, em 2 guichês distintos. O meu ficou perturbando; o outro, nada.

Bom saber que o Chile também causa. Quase que fui para lá ano passado.

No México? Jamais ia imaginar uma coisa dessa. Devem achar que queremos cruzar o Rio Grande rumo ao Texas...

  • 4 semanas depois...
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Gostei do relato. Uma escrita boa que dá gosto em ler.

 

Minha primeira viagem para a Europa também foi Portugal e Espanha e também fiz o roteiro de carro. Gostei de dirigir nos dois países, apesar de ficar tenso de dirigir em lugares que não conheço, ainda mais em terras estrangeiras. Mas percebi que, como motorista, não aproveitei a viagem igual minhas companheiras pois precisava ficar atento ao trânsito.

Na minha viagem seguinte para a Europa fui para a Itália e escolhi o trem como o meio de transporte entre as cidades. Achei que valeu tanto a pena que repeti a dose na França, deixando o carro para alguns passeios específicos, como percorrer parte da Côte D'Azur e o Vale do Loire.

 

Quanto a migração, felizmente nunca tive problemas. Na Europa sempre olharam pra minha cara, carimbaram o passaporte e liberaram, sem bom dia, boa tarde ou boa noite. Nos países que fui da América Latina também tudo sossegado. Só na Argentina que tive que brigar com o agente de migração uma vez porque ele fez a migração no sistema sem entregar nenhum comprovante (estava com o RG, não o passaporte), alegando que como eu iria sair da Argentina no mesmo dia não precisava. Mas como moro em cidade fronteiriça com os hermanos e sei o tanto que eles são chatos e inventam multas para "arrecadar" dinheiro, sabia que isso poderia me dar problema ao fazer a saída. Nas vezes seguintes sempre optei por levar o passaporte para evitar problemas.

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Em 26/01/2021 em 21:46, pedro.phma disse:

Gostei do relato. Uma escrita boa que dá gosto em ler.

 

Minha primeira viagem para a Europa também foi Portugal e Espanha e também fiz o roteiro de carro. Gostei de dirigir nos dois países, apesar de ficar tenso de dirigir em lugares que não conheço, ainda mais em terras estrangeiras. Mas percebi que, como motorista, não aproveitei a viagem igual minhas companheiras pois precisava ficar atento ao trânsito.

Na minha viagem seguinte para a Europa fui para a Itália e escolhi o trem como o meio de transporte entre as cidades. Achei que valeu tanto a pena que repeti a dose na França, deixando o carro para alguns passeios específicos, como percorrer parte da Côte D'Azur e o Vale do Loire.

 

Quanto a migração, felizmente nunca tive problemas. Na Europa sempre olharam pra minha cara, carimbaram o passaporte e liberaram, sem bom dia, boa tarde ou boa noite. Nos países que fui da América Latina também tudo sossegado. Só na Argentina que tive que brigar com o agente de migração uma vez porque ele fez a migração no sistema sem entregar nenhum comprovante (estava com o RG, não o passaporte), alegando que como eu iria sair da Argentina no mesmo dia não precisava. Mas como moro em cidade fronteiriça com os hermanos e sei o tanto que eles são chatos e inventam multas para "arrecadar" dinheiro, sabia que isso poderia me dar problema ao fazer a saída. Nas vezes seguintes sempre optei por levar o passaporte para evitar problemas.

Olá @pedro.phma

Obrigado pelo elogio.

Espantosa semelhança em ter ir de carro na Pensínsula Ibérica, trem na Itália e pertubação na imigração argentina - aconteceu o mesmo comigo.

Não esqueço na primeira vez quando entrei no carro no Aeroporto de Barajas. Tipo, sabe quando cai a ficha, de "caramba, estou em outro país, estou em outro continente, estou na EUROPA!!!"? Lembro-me até hoje de usar um lenço para secar as mãos de tanta tensão que estava quando entrei no carro - era como se o corpo percebesse que a recompensa chegou, a tão sonhada viagem.

E, felizmente, deu certo. Só não coloquei no texto a loucura de fazer uma viagem transoceânica até a Espanha e, não suficienete, dirigir até Portugal - percebia que estava abrindo muito as curvas a 120 km/h. Quando cheguei no hotel, dormi feito uma pedra.

Eu escrevi um texto acerca de alguel de carros (e, claro, fala dessa viagem), só não sei se devo subir aqui no mochileiros - mas se for de seu interesse, segue o link:

https://aomundoealem.blogspot.com/2020/07/aluguel-de-carro.html

Aliás, você teve problema com o Via Verde? - demorei um bocado para conseguir encontrar uma solução com o carro alugado na Espanha.

Mas, puxa, obrigado por esse "causo" dos hermanos - estava com o planejamento para ir ao Uruguai de carro e, pelo jeito, é melhor ir de passaporte (vai saber o que a imigração pode causar...).

 

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Postado
21 horas atrás, claudio_aomundoealem disse:

Olá @pedro.phma

Obrigado pelo elogio.

Espantosa semelhança em ter ir de carro na Pensínsula Ibérica, trem na Itália e pertubação na imigração argentina - aconteceu o mesmo comigo.

Não esqueço na primeira vez quando entrei no carro no Aeroporto de Barajas. Tipo, sabe quando cai a ficha, de "caramba, estou em outro país, estou em outro continente, estou na EUROPA!!!"? Lembro-me até hoje de usar um lenço para secar as mãos de tanta tensão que estava quando entrei no carro - era como se o corpo percebesse que a recompensa chegou, a tão sonhada viagem.

E, felizmente, deu certo. Só não coloquei no texto a loucura de fazer uma viagem transoceânica até a Espanha e, não suficienete, dirigir até Portugal - percebia que estava abrindo muito as curvas a 120 km/h. Quando cheguei no hotel, dormi feito uma pedra.

Eu escrevi um texto acerca de alguel de carros (e, claro, fala dessa viagem), só não sei se devo subir aqui no mochileiros - mas se for de seu interesse, segue o link:

https://aomundoealem.blogspot.com/2020/07/aluguel-de-carro.html

Aliás, você teve problema com o Via Verde? - demorei um bocado para conseguir encontrar uma solução com o carro alugado na Espanha.

Mas, puxa, obrigado por esse "causo" dos hermanos - estava com o planejamento para ir ao Uruguai de carro e, pelo jeito, é melhor ir de passaporte (vai saber o que a imigração pode causar...).

 

Interessante o texto sobre aluguel de veículos. Mesmo quando alugo carro no Brasil procuro não pegar empresas muito baratas para não cair em pegadinhas depois. Na Europa minhas experiências sempre foram com a Sixt. Gostei do serviço deles na viagem de Portugal e Espanha e repeti a dose nas duas locações que fiz na França.

Complementando o seu texto, vou colocar uma citação do que escrevi no meu relato da viagem para a França aqui no fórum sobre seguros de aluguel de carros no cartão de crédito:

"Obs: Tenho um cartão Visa Platinum, que dentre outras coisas possui um seguro para carros de locadora. Muitas pessoas que converso sobre viagens me perguntam por que não uso o seguro do cartão ao invés de pagar o seguro da locadora. Afinal é uma boa economia. O motivo é simples: caso haja algum sinistro, o seguro do cartão vai te reembolsar o valor do sinistro que você tem que pagar. E qual o problema? Imagina se você tem um carro alugado de 15 ou 20 mil euros que dê perda total? Você arca com o custo e depois solicita o reembolso junto à seguradora do cartão. Perceberam o problema em potencial?"

 

Sobre o pedágio em Portugal, utilizei o sistema Easytoll (ou Pedágio Fácil). Há quatro locais na fronteira entre a Espanha e Portugal que você pode vincular um cartão de crédito à placa do carro para que a cobrança do pedágio eletrônico possa ser feita automaticamente. Entrei em Portugal vindo da Espanha (última cidade que visitei foi Sevilha) pela rodovia A22. Ao cruzar a fronteira há um totem onde você insere o cartão e recebe um comprovante indicando a matrícula do veículo que foi vinculada. Uma taxa de menos de um euro é cobrada como serviço e a vinculação vale por 30 dias. Com o código constante no comprovante você também pode cancelar o vínculo antes do prazo.  

Passei por esse tipo de pedágio quando saí de Porto rumo a Salamanca na Espanha. E quer saber? É a coisa mais prática que vi até hoje em termos de pedágio. A velocidade de passagem indicada nesses pedágios eram de 100 km/h. Alguns dias depois apareceu os valores na fatura do cartão.

 

Por fim, fique tranquilo com o Uruguai. Visitei ele em 2013 entrando pelo Chuí. Fiz a migração com um RG emitido a mais de 10 anos com uma foto de quando eu era criança. Mas a vantagem do passaporte é ter o carimbo comprovando a data de entrada sem ter que ficar carregando formulário de migração.

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