Colaboradores Este é um post popular. Alan Rafael Kinder Postado Novembro 3, 2020 Colaboradores Este é um post popular. Postado Novembro 3, 2020 Buenas pessoas, dessa vez vim trazer um relato de uma aventura que fiz nesse final de semana com alguns amigos. Nosso destino foi Florianópolis, onde decidimos passar um dia acampando na Praia de Naufragados, no extremo sul da ilha. O deslocamento da ponte até a Caieira (onde começa a trilha que leva até a praia) é simples, porém demorado, pois o trajeto passa por uma ruazinha que disputa seu espaço com as casas próximas da costa. Chegando ao final da estrada, há opção de dois estacionamentos pagos (R$ 20,00 reais por 24 horas, com direito a banheiro e ducha fria). Não vi estacionamentos públicos (e não tem como deixar o carro na estrada sem bloquear o trânsito). O pessoal do estacionamento é bem receptivo e o lugar é protegido (não tivemos nenhum problema), e eles ficam logo no início da trilha. Começamos a trilha aí pelas 08:30 horas - é um caminho tranquilo, bem aberto e definido (possuí algumas saídas em alguns pontos, mas é fácil perceber qual o caminho correto). Todo ele é coberto e tem alguns pontos de água (inclusive uma bica). O percurso começa pelo estacionamento com uma elevação tranquila, e culmina com uma descida até a praia (sem muito sobe e desce) - o solo é de barro vermelho por vezes coberto por folhas (é escorregadio quando úmido), além disso tem muitas pedras para auxiliar. Deve-se passar em dois momentos por riachos bem rasos (há pedras para quem não quer molhar o calçado). Chegando à praia (a trilha dura cerca de 40 minutos), você logo dá de cara com a parte 'urbana' dela - há um acampamento pago a direita (com ducha e banheiro) e dois restaurantes a esquerda (ambos com banheiro e aceitam cartão de crédito - mas nem sempre tem sinal). Nós queríamos acampar por conta, perto do mar, e o acampamento pago era estabelecido mais ao fundo, pela orla, então nem cogitamos de nos instalar por lá (não sei os valores das diárias, mas a ducha saía por R$ 2,00 reais e tinha a opção de recarregar o celular por R$ 5,00 reais). Dos restaurantes frequentamos apenas um deles, o cardápio contava com pratos prontos, porções, pastéis e bebidas. Os valores eram altos, mas nada tão absurdo considerando o isolamento do lugar. Pois bem, logo após essa área urbanizada (é só a forma de falar), descemos logo para a areia e seguimos até a ponta oeste da praia (para onde desemboca o rio). É um trajeto por arreia compactada bem tranquilo, e o rio muda sua forma diversas vezes durante o dia - as vezes obrigando a passar por dentro dele (água rasa) e outras permitindo que pulássemos sobre pequenos vãos. Logo após o rio chegamos perto do costão de pedras, e depois de analisar um pouco o lugar, decidimos acampar perto de um casal de Rio Grande do Sul que já estava instalado por lá. Por mais que acampamos diretamente na areia de praia, os specs se firmavam muito bem - só era preciso tentar montar as barracas o mais próximo do paredão de pedras para aliviar o impacto do vento (que era constante). Passamos o dia por lá, levamos uma bola de futebol americano para brincar de passes, e também inventamos de subir nas pedras próximas para ter um visual bacana da extensão da praia. Em outro momento também fizemos a trilha pela costa que levava até parte da estrutura de defesa da ilha, que naquele ponto contava com três artilharias em um ponto alto de um dos morros - não seguimos até o farol (eu já tinha ido lá em outro momento e não via nada de interessante - você não consegue entrar nele). Tínhamos nos equipado de forma autônoma, mas era a primeira vez de algumas das pessoas que estavam conosco, e daí decidimos dar um pulo no restaurante e pegar uns pratos prontos. Ao final da tarde, fizemos nossa janta lá no acampamento mesmo (eu levei equipamentos novos então estava oportunizando o momento para testá-los). O dia não estava muito bonito, alternava entre períodos nublados e com garoa, e a noite não foi diferente - a temperatura abaixou bastante e a garoa virou chuva por algumas horas (com aquele vento de sempre). Dormimos cedo com o objetivo de tentar pegar o nascer do sol logo às 04:30 horas, mas o amanhecer foi com garoa e não deu de ver muita coisa. Após alguns momentos a garoa cessou e pudemos fazer nosso café com tranquilidade, para depois desmontar o acampamento e iniciar o retorno até o estacionamento. Na trilha enquanto voltávamos fomos abordados por um grupo grande de saguis (bem curiosos). Chegando ao estacionamento, nos despedimos de um casal de amigos e decidimos dar uma voltinha ainda pela ilha. DETALHES: - Apesar de ser uma praia isolada, há um movimento intenso de pessoas que passam o dia por lá (a trilha de acesso é muito fácil e há estrutura no lugar); - Há a opção de transfer de barco até a praia saindo da Caieira (não utilizamos e não perguntei o valor); - Almoço Comercial (servido no Bar do Andrino) sai por R$ 45,00 e serve bem duas pessoas; - Cerveja Lata sai por R$ 6,00 e Caipirinha de Cana por R$ 15,00 (pequena); - Pegamos água do banheiro do bar e estava tranquila (não pegamos água do rio); - Vimos diversos grupos acampando na orla (onde fica o acampamento pago) e além de nós, apenas outros dois grupos na praia; - Na hora de acampar é preciso analisar bem o solo para não correr o risco de ficar em um lugar onde a maré alta pode chegar (o mar avança bastante perto do rio). Bom gente, é isso! Eu gostei muito da experiência, serviu muito bem para meu objetivo de testar alguns equipamentos e não deixou de ser um final de semana agradável na companhia de bons amigos. 7 Citar
Membros Rodolfo de Oliveira Souza Postado Dezembro 17, 2020 Membros Postado Dezembro 17, 2020 Não sei Citar
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