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8 dias de um casal no RJ de carro (Costa verde e Região dos Lagos)


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Buenas,

em tempos de pandemia, tacamo as máscaras no rosto e metemos o pé na estrada.

Partimos de Sâo Paulo/SP no sábado de manhã 17/10/20, rumo a Paraty.

a idéia era ir pela Rodovia Tamoios e parar em Trindade, antes do Centro de Paraty, porém o dia amanheceu bastante nublado e chuviscando, meti o pé na Dutra mesmo para pegar a estrada Paraty-Cunha e já sair no centrão, Trindade ficaria pra outro dia (segunda-feira 19/10).

antes disso, paramos no Santuário de Aparecida do Norte, fazia anos que não íamos lá, tá bem diferente, obviamente, agora tem até um bondinho que dá acesso a um mirante com uma vista bem bonita da Igreja/Cidade, valeu a pena a visita, que Deus abençoe o rolê (e abençoou). 

partimos enfim para estrada Paraty-Cunha, nunca tinha andado por lá, gostei bastante, apesar de alguns trechos que requerem bastante atenção, porque fica estreito e só passa uma mão, de resto a estrada é bem estruturada, não achei perigosa como dizem, mas claro, é bom descer engatado, sem querer inventar.

já na descida, antes de entrar na cidade de Paraty, bem na beira da estrada fica a Cachoeira do Tobogã e o Poço do Tarzan, junto com os famosos alambiques da cidade (esse tour custa em média R$60,00 por pessoa para quem vai com as agências saindo de Paraty), na entrada da Cachoeira do Tobogã tem uma igrejinha e junto dela um estacionamento, custa R$10,00 a diária, a Cachoeira é bem legal, quem não se importou com a falta do sol estava escorregando nas pedras, que de fato forma um tobogã natural, a natureza é incrível...onde rola a queda do tobogã é um pouco fundo, importante saber nadar...o poço do Tarzan é mais tranquilo de ficar. 

Em frente a igreja, fica o Alambique Engenho D'ouro, não achei esse tão interessante e preferi descer um pouco mais a estrada até chegar em uma estradinha a esquerda, antes de uma ponte, vai nessa estradinha até o fim, cerca de 3 minutos, lá fica o Alambique Paratiana, dei uma borrifada no álcool em gel pra entrar, era feito de cachaça, achei sensacional. Na hora que estávamos degustando as cachaças e os licores, tem muitos, chegou uma galera do tour, a atendente disse que poderíamos participar do tour pela fábrica junto com o grupo sem pagar, ela conta a história do alambique e explica todo o processo de fabricação, é bem interessante. Voltamos para a loja, lá fabrica e vende a famosa cachaça Gabriela  Cravo e Canela, que na real parece mais um licor, é boa demais, só que um pouco caro, R$47,00 a garrafa de 700ml, trouxe uma pra casa. (a vendedora disse que ainda esse mês os preços iriam aumentar, mas não sei se foi papo de vendedor).

voltamos para a estrada, nessa mesma estradinha do Alambique fica aqueles tradicionais letreiros das cidades turísticas (eu amo Paraty).

agora fomos de fato para o centro de Paraty, ficamos hospedados a 3 quadras do centro histórico, uns 5 minutos de caminhada, a cidade está sem bloqueio de acesso, a maioria das pessoas usam mais a máscara quando vão entrar em algum estabelecimento (por ser obrigatório), andando nas ruas vimos bastante moradores sem, os turistas normalmente estavam o tempo todo de máscaras.

ficamos na Pousada Brisa do Leste (inclui café da manhã e tem garagem, únicas exigências que eu tinha) de resto a pousada é super simples, mas atendeu muito bem, a dona super atenciosa, ela nos contou sobre a crise financeira causada pela pandemia, pagamos R$ 462,00 por 3 diárias, guardamos as malas e fomos caminhar no Centro histórico e almoçar.

de fato o centro histórico de Paraty é apaixonante, andar e trupicar nas pedras é algo único, toda aquela arquitetura das casas, todas iguais com cores diferentes, onde não entra carro, amamos andar por ali...a variedade de restaurantes é grande, nesse primeiro dia almoçamos no Candeeiro, pedimos um salmão grelhado, não era exatamente filé, tinha uns espinhos, já comi melhores, ali tomei meu primeiro Jorge Amado (primeiro de muitos) drink da cidade feito com a cachaça Gabriela, mais a adição de maracujá e limão, é sensacional de tão boa, imperdível. 

caminhamos bastante pelo centro e fomos conhecer a cervejaria Caborê, aos sábados rola um tour pela fábrica as 17h, fomos sem agendamento prévio e conseguimos um encaixe na segunda turma, foi bem interessante...lá mesmo na fábrica tem um bar, onde é possivel pedir a régua que vem 6 shots, sendo possível degustar todas as cervejas, pelo preço R$16,00, achei que compensou...depois óbvio que pedi um chopp da que mais gostei, a IPA.

após voltar pro hotel, saímos a noite para centro histórico novamente, paramos em um barzinho chamado  Prosa, tinha música ao vivo, tinha o drink Jorge Amado, noite completa, super recomendo esse lugar, preços juntos e bem aconchegante...na volta passando por uma das lindas ruazinhas sentimos um cheiro de doce sensacional, vinha da sorveteria Miracolo, tivemos que perguntar de onde vinha todo aquele perfume, era das casquinhas dos sorvetes, eles fabricam lá mesmo, pedi um sorvete de Mirtilo, sensacional!

fim do dia, no domingo iríamos pro passeio de escuna.

continua...

 

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18/10/2020 (domingo)

fechamos o passeio com a Paraty Experience pelo whatsapp da empresa, escolhemos o trajeto da Escuna Ilha Rasa por R$140,00 o casal.

e escuna está atendendo com a capacidade reduzida, a bordo é obrigatório o uso de máscaras, porém a maioria fica bebendo algo e tals, aí sabe como é...

o embarque é feito pelo cais, em frente a famosa igreja de Santa Rita de Cássia,  cartão postal da cidade.

a escuna saiu pontualmente as 11hrs, retorno previsto para as 16hrs. Tendo pausa de 1h em cada lugar.

os funcionários são bem alto astral, ponto positivo.

a primeira parada foi na Ilha Rasa, ilha que dá o nome pra escuna, tem uma pequena prainha em alto mar, a vista é linda, valeu a pena conhecer.

a segunda parada foi na Ilha Comprida, chamada de Aquário natural de Paraty, excelente pra mergulhar junto os peixinhos que aparecem ao redor da escuna, os funcionários fornecem flutuantes e até coletes pra quem pedir primeiro.

saindo daqui até o ultimo destino é servido almoço na escuna, pagamos R$35,00 o strogonoff de frango, valeu a pena...e também servem Jorge Amado, clarooo.

a terceira e última parada é na Praia da Lula, praia paradisíaca que só é possível chegar através de barco, tudo mundo desembarca e vai até a praia em botes, foi ótima pra descansar após o almoço.

voltamos para a pousada, a noite sairíamos pra jantar, dessa vez escolhemos pizza, na real fomos abordados por uma funcionária na porta enquanto andávamos pelo centro histórico, era uma argentina bastante simpática, recomendo muito a Pizzaria da Cidade, massa e recheios incríveis, experimente pedir azeite para o garçom, ele trás uma variedade de azeites temperados, bão demais! Nesse restaurante também tem um chopp IPA que gostei muito, da cervejaria Maré, que fica em Angra dos Reis.

na manhã seguinte vamos conhecer Trindade.

continua...

 

 

 

 

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19/10/2020 (segunda-feira)

Partimos umas 9hrs para Trindade, só voltar uns 40 minutos pela BR-101 sentido São Paulo, fomos direto para um estacionamento localizado na Praia do Meio, pagamos R$15,00 a diária, no estaciomento tem banheiro e ducha.

fomos caminhando rumo as piscinas naturais do Cachadaço,

a primeira trilha bem curtinha, cerca de 10 minutos no máximo,  nos deixa na Praia do Cachadaço, passamos reto por ela, no final, subindo umas pedras chega a trilha que dá acesso as piscinas naturais, aqui a caminhada é um pouco mais intensa, por ser bastante íngreme, cerca de 20 minutos (tem a opção de barco-táxi até a Praia do Meio) fomos de boa, chegamos inteiros nas piscinas...lindas como nas fotos, adoramos lá, a maré estava bem baixa no dia, estávamos de boa, até eu querer ir mais pro fundo e cortar o pé em uma pedra, mas ok, nada grave, só evitem ficar andando muito dentro das piscinas...nesse dia inclusive estavam todos lá em alerta, por conta de águas vivas passando bem perto das pessoas, nos resta apenas respeitar, os intrusos somos nózes.

pensamos em voltar de barco-táxi, mas resolvemos encarar a trilha mesmo...paramos pra descansar na praia do Cachadaço, praia de areia bem firme, não é de tombo, dá segurança em entrar e mergulhar, adoramos lá...comemos queijo coalho por lá, 3 por R$20,00.

voltamos para a Praia do Meio, ficamos um pouco e nos despedimos de Trindade, por ser um destino perto de SP, ficamos com a sensação que voltaremos, valeu muito.

voltando pra Pousada, saímos a noite pra jantar e respectivamente nos despedirmos de Paraty e seu centro histórico apaixonante.

queríamos lanche, e pesquisando, fomos até a hamburgueria Van Gogh, tudo muito caprichado, batata deliciosa, valeu muito!

na manhã seguinte partimos para Búzios.

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20/10/2020 (terça-feira)

tomamos café no primeiro o horário e metemos o pé pela BR-101 rumo a Região dos Lagos.
até a Av. Brasil foi tranquilo, porém na hora de acessar a ponte Rio-Niterói a alça de 
acesso estava bloqueada por obras na pista, 
o GPS deu aquela leve recalculada no trajeto, 
momentos de tensão, aquele medo de entrar em ruas erradas em um RJ um tanto quanto perigoso, 
mas grazadeus foi de boa, logo estávamos na ponte Rio-Niterói sentido Búzios, 
dirigimos por cerca de 6hrs com uma parada na Casa do Alemão para tomarmos um lanche,
foi o melhor chucrute que já comi, digassi de passagi.
e entrada em Búzios tá sendo controlada, tivemos que apresentar a reserva do hotel na barreira da Polícia Federal.

ficamos hospedados no Colonna Park Hotel, 
investimos um pouco mais nessa estadia pois estávamos de lua de mel, que foi adiada por conta da pandemia.
esse é um hotel 4 estrelas sensacional, o hotel tem uma escadaria própria que dá acesso as praias de João Fernandes e João Fernandinho,
chegamos por volta das 16hrs, ainda fomos caminhar e conhecer as praias do hotel,
a praia de João Fernandinho é incrível, com sombra natural, excelente pra praticar mergulho, ficamos a maior parte do nosso tempo em Búzios nessa praia,
no fim do dia fomos privilegiados com um pôr-do-sol da janela do hotel.
o jantar foi no próprio hotel, caro para um prato normal, foi mais ou menos,
não quisemos ir pro Centro, pois já tinha dirigido demais e a Rua das Pedras ficava á 10min de carro do Hotel.

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21/10/2020 (quarta-feira)

Amanheceu com bastante sol, passamos o dia na praia de João Fernandinho,
águas cristalinas, é possível avistar os peixes ao redor, lugar sensacional
voltaria com certeza...possui aluguel de snorkel, colete, stand up, quiosque bem estruturado,
único porém é a temperatura da água, um pouco fria, mas é normal do sudeste.
na parte da tarde/noite fomos conhecer o centro de Búzios, Rua das Pedras e Orla Bardot,
baixei um app de créditos zona azul (Summer Búzios), achei uma vaga próximo ao centro e ativei 4 hrs,
pegamos um por do sol bem bonito por lá, é um charme total andar por aquele calçadão.
Mais a noite paramos para jantar no Madame Bardot, restaurante beira-mar,  super recomendo,
pedimos uma moqueca carioca, sensacional, em dias de semana tem "promoção" de pratos para duas pessoas por R$99,00.

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22/10/2020 (quinta-feira)

No nosso último dia em Búzios fomos explorar mais praias, ficamos no hotel curtindo a piscina até a hora do check-out,
partimos para a Praia Brava, ficava a 8min do hotel, também funciona por estacionamento rotativo, usamos o app.
Praia de altas ondas, linda vista, no final dela, no canto direito, começa a trilha de 20m até a praia Olho de Boi,
não é uma praia oficial de nudismo, mas praticam isso por lá, até pensamos em ir, mas desistimos no caminho, deu pra avistar ela lá do alto no meio da trilha, a praia é bem pequena, tinha um pouco de movimento, enfim, não sentimos segurança,
voltamos e ficamos um tempo curtindo a praia Brava...
próxima e última praia do roteiro foi a Praia da Tartaruga, falam que é a água mais quente de Búzios, achei bem agradável de fato, tem um estacionamento oficial da praia, R$10,00 a diária.
ficamos o resto do dia lá, a noite iríamos nos despedir do Centro de Búzios, pois pela manhã partimos para Arraial do Cabo.
passamos essa noite em uma pousada mais em conta, super recomendo pela sua localidade, 8min a pé da rua das Pedras, tem café da manhã e estacionamento, a pousada se chama Salomé Beach House.

continua...
 

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