Colaboradores isabela vs Postado Janeiro 13, 2011 Colaboradores Postado Janeiro 13, 2011 (editado) Mais um relato saindo! Fiz essa viagem com o meu namorado, de dezembro de 2009 a fevereiro de 2010. Desculpe a demora do post... A minha viagem começou de forma tradicional: cheguei a Santiago dia 16/12/2009, de avião, saindo do Rio. A viagem do Leo tinha começado uns 04, 05 dias antes. Ele tinha saído de moto de Cusco, passando por Arequipa, Tacna, Arica, Iquique e La Serena. Santiago – Chile: Santiago é bem interessante! Apesar de ser uma cidade grande, as pessoas não parecem viver na mesma correria que a gente aqui no Rio. Mesmo no centro, tudo parece mais lento, mais calmo. E também encanta com a grande quantidade de praças e jardins, onde as pessoas costumam ficar sentadas na grama conversando, tomando sol, tranquilamente. Outra grande diferença (comparando com o Rio, pelo menos) é a eficácia do metrô, mesmo nos horários mais cheios... De metrô dá para chegar a muitos lugares legais! Andamos muuuito pela cidade, mas aleatoriamente, só passeando mesmo, sem nos preocuparmos por onde... Era engraçado porque só começava a anoitecer às nove da noite! A gente se perdia no tempo! O Mercado Central é bem bonito e tinham vários frutos do mar diferentes... E o Leo ainda comentou que não havia quase nada, pois a melhor época é no inverno. Outro lugar super charmoso é o mini-bairro Paris/Londres, um cantinho em pleno centro da cidade. São duas ruas minúsculas que te fazem viver um pouco do passado de lá, bem legal! Fomos a um bairro bem legal chamado Lastarria, onde tem um ótimo museu (Museo de Artes Visuales), e vários barzinhos bem agradáveis na rua. Também tomamos um sorvete muuuito gostoso no Emporio La Rosa! De lá continuamos andando pelo Parque Forestal e saímos em frente ao Museo Nacional de Bellas Artes, ótimo passeio! Também gostei muito do Cerro Santa Lucía, fica ali do lado. Foi onde Pedro de Valdivia fundou a cidade, ainda hoje existe uma antiga fortaleza, e tem também o sepulcro do Vicuña Makeña. O cerro é muito bonito, e é muito gostoso caminhar pelas suas praças e jardins. Lá do alto pode-se ter uma vista panorâmica da cidade. Mas existem várias outras praças legais, como o Parque Bustamante (tem uma pista de skate), o Parque San Borja, onde vivem três cachorros fofos, da raça husky siberiano. Eles são super carinhosos, tem casinha e tudo! As pessoas vão lá brincar com eles, levam comida, muito legal! Muitas vezes um parque vai imendando com o outro, e você nem se dá conta disso, enquanto passeia pela cidade! Fomos a uma praça perto do hostel, Plaza a La Aviación, que é uma prolongação do Parque Balmaceda. Lá existe um chafariz enorme, e de noite eles colocam uma iluminação bem bonita, é praticamente um show (só seria mais bonito se as luzes não fossem verde e rosa! rss...) é bem gostoso passear por ali, vários casais vão namorar, pais levam crianças para brincar, é bem tranquilo! Para quem gosta de shopping, os de Santiago são um troço!! E mesmo para quem não gosta de shopping, mas gosta de esporte, um programa imperdível é ir ao Mall Sport, em Las Condes! Lá tem tudo quanto é tipo de loja, com tudo quanto é tipo de artigo esportivo que vocês possam imaginar! E tem pista de skate, rampa de bicicleta, parede de escalada, piscina de ondas... É muito legal mesmo, bem diferente! Como o Leo ficou doente e perdemos uns dias com isso, decidimos ficar mais tempo em Santiago, e tivemos que mudar de hostel. Estávamos no Ventana Sur Hostel, ótimo!!! Os donos são muito gente boa, toda sexta tem churrasco... Mas, infelizmente, nosso quarto já estava reservado e só tinha vaga para os outros dias nos quartos compartilhados. Como ficamos amigos dos donos, fomos chamados para passar o Natal com eles. Foi muito divertido, mas de Natal mesmo não tinha nada (só as rabanadas que o Leo fez e a gente levou! ). Na verdade parecia mais uma festa de Reveillon, com todos bebendo e dançando! E foi muito mais divertido que o Reveillon verdadeiro, que passamos em Mendoza! Do Ventana fomos para o Eco, que era perto. Também é bom, limpo, e também tem quarto de casal com ou sem banheiro. Mas, pagamos mais caro por um quarto sem banheiro lá do que no Ventana (com banheiro). E, mesmo o Eco sendo bem maior, não havia uma integração legal dos hóspedes... E a recepcionista deles foi muito, mas muuuito grossa com a gente, na véspera de irmos embora. Veio nos cobrar na frente de todo mundo, perguntando se não íamos fechar a conta, falando como se fôssemos dois golpistas querendo fugir sem pagar!!! Ficamos muito sem graça e com muita raiva! O Leo deu uma baita bronca nela! Afinal, não tínhamos a menor obrigação de saber que não teria ninguém na recepção na manhã seguinte... Muito menos, de saber o horário de saída dela, nem que ela estava cansada e que estava só esperando a gente pagar para ir embora!!! Enfim... Na minha eterna busca pela neve perdida, pegamos a moto e fomos até as montanhas lá perto, onde funcionam as estações de ski no inverno (e que não estavam funcionando, claro). Mas na mais alta, Valle Nevado, tinha neve (bem lá em cima!)!!! Andamos à beça, mas valeu a pena! O visual é lindo! Na véspera da nossa partida para Mendoza, fomos conhecer uma vinícola. Queríamos ir à Undurraga, que tem um vinho MA-RA-VI-LHO-SO!!! Mas a única que ia abrir naquele dia era a Concha y Toro... Bem, lá fomos nós... Nos perdemos no caminho e, por cinco minutos, não perdemos a última visita (fizemos uma curva errada e demos a volta ao mundo! o pior: estávamos a 50 metros da entrada deles! custava colocar uma placa: “Concha y Toro - 50m à direita”???). Foi legal, mas se for para pagar um tour, vá à outra vinícola! Na Concha y Toro dá para ir de metrô (não sei onde tem que saltar, mas é só perguntar que vão informar qual estação tem o ônibus que vai para lá). O que fizemos: Mercado Central, Cerro Santa Lucía, Cerro San Cristobal, Plaza de Armas, Palacio de La Moneda, Paris/Londres, Parque Forestal e Museo Nacional de Bellas Artes, Museo de Artes Visuales e arredores, Parque Balmaceda, Plaza a La Aviación, Shopping Parque Arauco, Mall Sport, Valle Nevado, Concha y Toro. Onde comemos: Mc Donalds!!! Foi o melhor que já comi!!! Mercado Municipal - Donde Augusto Sorveteria Emporio La Rosa Onde nos hospedamos: Hostel Ventana Sur Comprando no Mercado Central; Cerro Santa Lucía; Paris/Londres Lastarria; Chegando ao Museo de Artes Visuales; Sorveteria Emporio La Rosa Em busca da neve perdida... ; lááá no Valle Nevado!! Trajeto Santiago/Mendoza: atravessando La Cordillera de Los Andes!!! O plano era sair bem cedo e ir parando no caminho. Claro que não conseguimos fazer isso! Como saímos tarde, praticamente não paramos em nenhum desses lugares porque o frio era insuportável (pelo menos para mim, né!). Acordamos tarde e demoramos demais para arrumar as coisas na moto. Até agora não sabemos como coube tudo, foi hilário! O dono do hostel disse para o Leo guardar um tensor (que amarra as bagagens na moto) para me enforcar!!! Isso já não foi tão hilário! Outros motociclistas paravam para olhar e ficavam espantados. Todo mundo olhava para a gente como se fôssemos dois loucos (e na verdade éramos, né?!)... Tiramos fotos, porque contando ninguém ia acreditar! Acabamos saindo beeem atrasados de Santiago, então pegamos engarrafamento na cidade e entramos tarde na estrada. A gente ia parar em Portillo e fazer um trekking de leve, para eu ver neve de novo, mas quando passamos por lá estava tããão frio que só fiz um sinal para o Leo dizendo "não", e ele riu e nem parou! A viagem de moto foi super tranquila, de verdade. Tanto que quase não senti medo! Quando começamos a subir os famosos Caracoles (aproximadamente 30km de estrada para subir um desnível de 670m), começou o frio. Na parte mais alta, e na fronteira, senti bastante frio... Mas só! Também, não tinha como, acho que chegamos a uns 5 mil metros! O Leo diz que eu sentia tanto frio que esqueci o medo! A fronteira também foi bem tranqüila. A única parte chata foi que demoramos um tempinho para fazer o seguro carta-verde (moto não precisa, mas a polícia na argentina é tão corrupta que é melhor não bobear)... A cordilheira é liiinda! Vi o Aconcágua pela primeira vez! Se não fosse o frio, o cansaço e a moto transbordando coisas, a gente teria parado mais e tirado mais fotos! Chegamos de noite em Mendoza, depois de mais ou menos 10 horas de viagem. e aí? vcs acham que a moto aguenta?! ; Los Caracoles; Tunel del Cristo Redentor; Chegando ao lado argentino Mendoza: Me sinto até um pouco mal, mas preciso confessar que fiquei bem decepcionada... Mendoza não é como eu imaginava, sabe quando a expectativa é tão grande que acaba atrapalhando? Pensei que lá fosse uma cidade pequena, mais charmosa, mas nem é... E também não é grande, é aquele meio termo chato... E as melhores atrações são longe... Acredito que a melhor época para ir deve ser mais perto do inverno, porque no verão eles deixam tudo ao deus dará... As praças ficam mal cuidadas, o chafariz desligado... E a cidade não parece turística, parece que por acaso existem turistas por lá e isso em nada modificou a rotina deles. É muito esquisito, as lojas fecham de 13h às 17h para almoço!! Sábado de tarde e domingo, o dia todo, nada abre!! Dava muito nervoso, era realmente estressante!! Não tenho muita coisa para dizer sobre a cidade em si, como fiz sobre Santiago... Apenas histórias, que talvez expliquem o porquê da minha má impressão... Um dia fomos almoçar num restaurante tipo buffet, e às 14:30h eles já tinham fechado! Fomos a outro, e nesse, ao entrar, fomos avisados que teríamos menos de uma hora para comer. Porque lá era assim: quando dava a hora de fechar o restaurante, eles recolhiam a comida mesmo tendo cliente lá dentro, um horror! Bem, sentamos e o garçom nos perguntou o que iríamos beber, respondemos que, naquele momento, nada... Só que ele ficou tentando nos explicar que nós tínhamos que pedir alguma coisa. Demoramos um tempão para entender que éramos obrigados a consumir uma bebida cada um... E na saída ainda tinha um policial na porta, do lado de dentro do restaurante, completamente sem noção!!! O Reveillon também é bem diferente do que estamos acostumados, as ruas ficam totalmente vazias, cidade fantasma... Até aí, tudo bem... Mas junto com os fogos, as pessoas ficavam atirando para cima, pela janela! Muito tiro mesmo! Fui andando pela rua morrendo de medo, me esgueirando pelos muros e árvores! De verdade, sinistro! Passamos a virada no hostel e depois fomos a uma festa na hípica, que fica no parque da cidade. Até que foi legal (bem, eu com a minha "memória seletiva", só me lembro das partes legais! que ninguém pergunte a opinião do Leo! ). Muita gente de preto... Sei que essa tradição de branco, ou roupas claras, é uma coisa nossa, mas é estranho, nem parecia ano novo. A festa estava bem vazia, e cheia de gente esquisita! Só tinha bebida para comprar e nada para comer... Uma prima do Leo e uma amiga ficaram com a gente uns dias, e um dos passeios queríamos fazer com elas era o trekking em Portillo, que não tínhamos feito na vinda de Santiago... Para isso, tentamos alugar um carro... Péssima idéia... Mais uma vez eu digo: Mendoza parece que é uma cidade turística por acaso, e que ninguém faz questão de se mexer para atender as pessoas que estão por lá... Nós reservamos um carro pela internet para fazer o passeio, com antecedência, justamente para não termos problema. Um dia antes, resolvemos ir checar na agência, só por precaução. Foi a nossa sorte, porque eles simplesmente não tinham feito a nossa reserva! Disseram que o site não estava funcionando e que eles não tinham mais carro disponível! Nenhuma agência tinha, na cidade inteira (que estava às moscas)! No dia seguinte tentamos no aeroporto e, com muito custo e muita paciência, conseguimos um carro para dois dias depois. Mas como iríamos cruzar a fronteira, o funcionário ainda ia verificar se o carro tinha a documentação para isso (porque ele não sabia informar). Se tivesse, além do aluguel, a gente teria que pagar mais uma grana por essa documentação extra! Desistimos, claro! E eu estou contando a história resumida, porque foi um rolo e um vai e vem até chegar nesse ponto, fomos vááárias vezes ao aeroporto, que é bem distante do centro da cidade... Mais um estresse... Como não conseguimos o carro, fomos de moto, no dia que as meninas pegaram o ônibus para Santiago... Mas não conseguimos sair cedo, como sempre! Dessa vez, fizemos as paradas que gostaríamos de ter feito quando estávamos no sentido Santiago-Mendoza. Fomos ao Parque do Aconcágua, e fizemos um pequeno circuito bem sem gracinha ali na entrada. O Leo ainda me perguntou se eu não prefiria continuar ali e fazer um trekking mais para dentro do parque, mas a teimosa quis continuar viagem rumo ao Chile. Quando chegamos à fronteira Argentina/ Chile: tcharam! Uma mega fila!!! Por causa da lerdeza e chatice dos chilenos, demoramos umas 3 horas para atravessar, sem brincadeira!!! E a gente ainda estava no frio esperando, de moto, ideia de jerico, total... O chileno na aduana ainda mandou o Leo tirar os tensores e abrir o baú, para depois mal olhar lá dentro antes de nos deixar passar, ele queria enforcar o homem! Bem, depois disso, mais 5 minutos de estrada e estávamos em Portillo! Mas aí já estava tarde de novo, frio de novo... Sem chances de ainda fazer um trekking lá para dentro da montanha, para se enfiar na neve... Dá para acreditar?! Mas não é só apenas isso!! Agora chegou a melhor parte! A conclusão dessa história toda: estávamos exaustos, o Leo estava passando malzão, ficou mais perto dormir em Santiago do que voltar para Mendoza!!! Só a gente mesmo... Fomos para o Ventana Sur, onde ficamos em dezembro, e foi muito engraçado porque ninguém entendeu nada! O Ivan, dono do hostel, não acreditou quando nos viu! Estava tendo um “barbecue”, e ele apresentava a gente para todo mundo como os seus "amigos brasileiros que estão em Mendoza e vieram fazer uma visitinha e jantar com a gente hoje!". Muito bom! A prima do Leo e sua amiga, que tinham ido para lá naquela manhã, também não entenderam nada quando nos viram! E foram elas nos salvaram, pois não tinha vaga no hostel, então colocamos um colchão e dormimos no quarto delas!!! No dia seguinte acabamos voltando de noite, pois acordamos tarde (claro!) e o Leo ainda estava se sentindo mal. Não satisfeitos em cruzar a Cordilheira dos Andes como quem troca de roupa, resolvemos cruzá-la, de moto, de noite! E eu quase congelei! A sorte foi que, como a gente ia para a neve, casaco não faltou! E, bem, se a cordilheira é bonita de dia, de noite é linda demaaais!!! Para não perder o costume, paramos em Portillo para fazer um lanchinho! Chegamos a Mendoza já amanhecendo, e dormimos o dia seguinte inteirinho... Depois de tanto rolo, resolvemos ir embora já no outro dia. Para isso, eu tinha que despachar a minha mala para o Brasil, pelo Correio. Ai, ai... Chegando lá, o horário para encomendas internacionais era só de segunda a sexta, até meio dia (isso era numa sexta, depois das 12h)... Nem preciso dizer que saímos de lá bufando, preciso? Tivemos que ficar mais dois dias na cidade, querendo matar um! Depois de nos acalmarmos um pouco, tentamos pensar no que fazer nesses dois dias, porque tudo era longe e eu não queria me aventurar de moto, pois já estava cansada depois da última cilada! Tinha um programa bem legal, um parque de águas termais, mas era longe e eu descartei por causa da moto, e o Leo não iria de jeito nenhum com uma van de passeio turístico... Resolvemos procurar mais uma vez uma vinícula... E lá fomos nós... Eu ainda não contei, mas nós já tínhamos ido um dia visitar uma bodega (como eles chamam por lá). Como fomos de maneira autônoma, não ganhamos um mapinha da região, daqueles que todos que alugam uma bicicleta ganham... Bem, se todo mundo acha as bodegas, e todo mundo diz que é uma moleza, que fica uma do lado da outra, a gente também ia achar fácil, né? Não... Pelo menos não essa dupla de dois que vos escreve... Enfim, a primeira foi fácil! Era enorme e até que bem sinalizada: Bodega Lopez. Foi legal, e de lá tentamos ir para outra... Você achou? Nem a gente... Chegamos à conclusão que as agências de turismo arrancam as placas para que você seja obrigado a contratar um passeio (isso se é que um dia tenha existido alguma placa, o que eu duvido!). Isso foi no primeiro dia: rodamos, rodamos, rodamos... Paramos para pedir informação duas vezes, no mesmo posto, para o mesmo frentista, sem perceber, num intervalo de uma hora, o que nos fez cair na gargalhada (menos o Leo)! Até que desistimos e fomos embora. Nesse segundo dia não foi diferente: rodamos, rodamos, rodamos... Achamos uma placa do tipo “você está aqui!” e ficamos uns 10 minutos olhando para ela sem conseguir entender onde era esse AQUI a que ela se referia... Simplesmente não fazia sentido, sério mesmo!!! O Chile e a Argentina são muito mal sinalizados... Bem, depois achamos umas duas, inclusive a Chandon, mas já estavam fechadas!!! E, finalmente, achamos a Roberto Bonfanti, uma bodega pequena, familiar, muuuito boa, que valeu todo o perrengue! Último dia: fomos ao Correio despachar a minha mala. É meio chato, tem que chegar bem cedo porque faz fila. Não tem como ser diferente, afinal tem todo um trâmite internacional. Só que é caríssimo fazer isso... Principalmente se você quiser mandar bebida, pois como eles tem essa fama toda de super produtores de vinho, eles enfiam a mão mesmo! Eu ia enviar bebida também, mas nem era vinho, era uma cerveja Andes, para o meu pai... Claro que desisti... O que fizemos: Bodegas Lopes e Roberto Bonfanti Parque San Martin - é imenso, tem praticamente 2/3 do tamanho da cidade (tomar cuidado de noite) Ruínas da cidade (Área Fundacional) - Mendoza foi arrasada por um terremoto em 1800 e blau, e sobrou pouca coisa, o resto foi todo reconstruído (é numa parte meio esquisita da cidade) Zoológico Onde comemos: Sorveteria Grido Churrascaria Rodízio (depois coloco o nome...) Na Av. Sarmiento existem vários restaurantes legais, mais arrumadinhos, fomos comer uma parrillada num deles, mas não lembro o nome! Pizzaria De um Rincon de la Boca Onde nos hospedamos: Hostel Puertas Del Sol - como chegamos bem no reveillon, não tinha mais lugar no hostel, então depois de dois dias passamos para um AP bem legal que eles tem, num prédio na mesma rua. Tinha ar condicionado, frigobar, microondas, TV, um luxo!!! Dica: nem só de vinho se vive em Mendoza, não deixem de experimentar as cervejas Andes e Patagônia! Maravilhosas, com certeza foi o melhor da cidade!!! Cordilheira dos Andes (locais para visitar): Portillo Cerro Aconcagua Puente Del Inca Potrerillos - cidadezinha que fica a uns 50km de Mendoza, tem um lago lindo demais, nossa vontade foi mergulhar! Fotos da aventura do "trekking em Portillo": vista do lago de Potrerillos desde a estrada; lago de Potrerillos; entrada do cerro Aconcagua; cerro Aconcagua de novo; fila desgraçada da aduana chilena; Portillo Fotos de Mendoza: entrada e lago do Parque San Martin; parte das Ruínas da cidade; Bodegas Roberto Bonfanti; hora de morfar: dessa vez a moto está mais vazia, não deu para perceber??? Editado Abril 30, 2011 por Visitante Citar
Colaboradores isabela vs Postado Janeiro 13, 2011 Autor Colaboradores Postado Janeiro 13, 2011 (editado) Trajeto Mendoza/Córdoba: Após despacharmos a mala e arrumarmos a moto: on the Road again!!! Nós tínhamos calculado umas 8 horas de viagem... Paramos num posto lá em Mendoza e o Leo pediu ao frentista uma informação sobre a rota que ele havia traçado. Mas o cara respondeu que havia outro caminho muito melhor, mais reto e mais rápido!!! Caraca, que vontade de voltar lá e esganar esse cara!!! Nós acreditamos nele e foi muuuito mais longe! Acabamos chegando a Córdoba às 6h da manhã, depois de 14 horas de viagem!!! Demos uma volta absurda... Passamos pela serra, e por vários rios, então fez um frio do cacete, tanto que cheguei a chorar de frio... Foi horrível... Córdoba Todos dizem que o melhor de Córdoba acontece à noite: boates e festas. Como lá é uma cidade essencialmente de estudantes, e a gente foi nas férias, estava meio vazia. Dizem que fora isso não tem muitos atrativos, mesmo assim gostei de lá. Achei Córdoba bem mais legal que Mendoza, mas não tenho muito o que dizer, pois ficamos pouco tempo... Demos uma volta pelo centro, que é bonitinho, só que o calor sempre nos fazia procurar refúgio no ar condicionado do shopping! Que tem boas opções de restaurantes! E lojas para compras (era época de promoção!). Mas o motivo principal mesmo para termos ficado apenas dois dias foi o hostel, que era HORRÍVEL!!! Para vocês terem uma idéia, o apelidamos de Mofão! Sério, não recomendo a ninguém o Morada Hostel... É longe de tudo, ficamos num quarto no primeiro piso e as paredes eram mofo puro (para disfarçar, eles forravam a parede com madeira e deixavam o mofo por trás), e o banheiro fedia demais... Para melhorar, estava tendo uma obra no restaurante que ficava do lado de fora do quarto... No primeiro dia, quando chegamos de noite, eles tinham utilizado a técnica de esconde-esconde com madeira, e passaram verniz em tudo!!! Quase morremos sufocados!!! A gente tentava ficar o máximo de tempo na rua para não ter que voltar para lá... Vocês devem estar pensando: por que a gente não mudou de hostel? Nós tínhamos feito reserva... E também, estávamos exaustos depois de 14 horas de estrada, numa moto... Sinceramente, não tínhamos energia para fazer novamente as malas e mudar de lugar... Resolvemos sair da cidade... Fomos passar um dia em Santa Rosa de Calamuchita, que fica nas serras de Córdoba, e nos apaixonamos! Conseguimos um chalé para o final de semana e não pensamos duas vezes! Só voltamos ao Mofão para pegarmos nossas coisas! Tenho vontade voltar a Córdoba e conhecer melhor a cidade, e a noite de lá! O que fizemos: Centro Histórico, Plaza de Armas e arredores Onde comemos: Patio Olmos Shopping Plaza de Armas e seus arredores Shopping: o refúgio!!; quarto do Mofão!! Trajeto Córdoba/ Santa Rosa de Calamuchita (Serras de Córdoba): Alta Gracia: é uma pequena cidade, bem agradável, tem uma Estancia Jesuitica (um complexo construído no século XVII pelos jesuítas). Além de ter sido lá onde viveu Che, dos seus 4 aos 16 anos (sua antiga casa hoje é um museu, mas não tivemos tempo de ir). Villa General Belgrano: a cidade é muito fofa, a mais turística da região, onde se realiza a oktoberfest da argentina. Lá eles fazem várias cervejas artesanais e uns alfajores maravilhooosos!!! (o melhor alfajor do mundo: Süss Dulzuras). Até essa parte da viagem nós já tínhamos engordado uns mil quilos cada um!!! Eu despachei a minha mala pelo correio de Mendoza com uns 10kg e a moto parecia que estava mais pesada! Dique los Molinos: é uma represa, que forma um lago bem bonito. A região é linda e o turismo se desenvolveu na área. Dava vontade de ter um barco e passar o dia dentro da água! Alta Gracia Villa General Belgrano Dique los Molinos Santa Rosa de Calamuchita Uma das melhores coisas que fizemos na viagem foi ter passado um final de semana lá... Na verdade, se não tivesse tudo lotado, com certeza teríamos ficado mais tempo! Fica a 96km de Córdoba, é bem pequena e rústica, nas margens do rio Santa Rosa. E o melhor: a água do rio é quente! Bem, comparando com os rios aqui do Rio de Janeiro, né! Primeiro a gente pretendia explorar a região, que tem lugares lindos (como La Cumbrecita) e várias coisas para fazer: trekking, mountain bike, etc... Mas acabamos lagarteando no rio os dois dias inteiros! Até porque a gente precisava descansar para pegar a estrada para Buenos Aires... Resumindo, em Calamuchita foi bem gostoso! Foi realmente um sonho encontrar um rio que não tinha águas congelantes! E foi ótimo respirar ar puro depois do mofo que era o quarto em Córdoba! Onde Ficamos: http://www.apartelmanzanar.com.ar Onde Comemos: Restaurante Potrerillo Arte Bar (General Belgrano) Süss Dulzuras (General Belgrano) :'> :'> :'> Santa Rosa de Calamuchita e a paz... ; mas, infelizmente chegou a hora de partir... Trajeto Santa Rosa de Calamuchita/ Buenos Aires: Saímos tarde de Calamuchita porque choveu muuito! Então esperamos o tempo melhorar... O que foi bom, pois toda a estrada estava encharcada, e os acostamentos eram lama pura! Mesmo assim ainda pegamos um pouco de chuva no caminho. Quando eram umas 21h paramos em Rosário para descansar e ver o chafariz, que como em Santiago também tinha uma iluminação bonita. Só que lá rolava uma música cafona às alturas!!! Irc... Não conseguimos ficar muito tempo parados, pois não dava para ter paz ali... Na saída da cidade, o Leo pegou uma bifurcação errada, e quando foi parar no acostamento para fazer a volta, nós caímos e ele torceu o pé! O acostamento estava um lamaçal por causa da chuva, só que não dava para ver, pois por cima tinha grama. Cara, que merda!!! A gente não conseguia levantar a moto que pesava um milhão de toneladas! Sorte que ali perto tinha uma única casinha, o argentino tinha visto a gente cair e veio ajudar, com mais umas crianças bicho do mato. O Leo insistiu em continuar viagem, enquanto eu queria voltar para Rosário... Seguimos para Buenos Aires... Mas chegamos por volta de duas da manhã, sem reserva e com o pé do Leo enorme de inchado! Foi uma madrugada de cão, pois não tinha vaga em nenhum lugar na cidade! Paramos num restaurante com wi fi para tentarmos achar um hostel no hostelbookers. Anotamos uns 10 endereços, e mesmo assim, quando chegávamos lá, não tinha vaga! Sei que ficamos nessa até as seis da manhã, quando chegamos a Santelmo, no último endereço, e o recepcionista também disse que não tinha lugar... Putz... O Leo sentou na moto e eu fiquei encostada ali mesmo na porta, pois não sabíamos para onde ir... Ele mal conseguia apoiar o pé no chão, e estávamos exaustos... Até que o carinha abriu a porta do hostel e perguntou se era a gente que queria um quarto, ele havia se enganado e tinha um, sim! ãã2::'> Buenos Aires: Escrevendo esse relato percebi o quanto minha impressão de Buenos Aires é contraditória! Ao mesmo tempo em que escrevi: “a cidade é bem legal”, escrevi também: “fiquei um pouco decepcionada com a cidade.” Na verdade, ficamos bastante tempo por lá, mas nem por isso aproveitamos o melhor da cidade. Isso me deixou com a sensação de que tenho que voltar e dar uma boa segunda chance a ela! Afinal, já estávamos contando dindin, e o Leo estava com o pé torcido, né?! Com certeza não aproveitamos o que Buenos Aires poderia nos oferecer de melhor... É muito legal passear por suas ruas com vários prédios antigos, lindos, misturados com construções novas... Mas a cidade está suja, com cara de abandonada... Andamos muito por lá, apesar de o hostel ser perto de uma estação de metrô, o teimoso do Leo não queria poupar o pé! De qualquer forma, andando se conhece melhor os lugares. Como não poderia deixar de ser, conhecemos a Calle Florida (onde tem mais brasileiro que argentino, parece Búzios ao contrário! ) e Galerias Pacífico; Puerto Madero e sua Puente de la Mujer; o Caminito (onde tem aquelas casinhas coloridas, é bonitinho, mas estava lotado de gente!). Fomos ao Buenos Aires Design (na Recoleta) e sua famosa loja Morph, uma super melhorada Tok&Stok, que nos faz querer comprar tudo e trazer para casa!!! E, claro, a gente tinha que se perder também em BsAs! Lá foi indo para o Caminito! Fomos parar fora do mapa, nuns lugares horrorosos... Quando paramos para perguntar se o Caminito era para a direção tal, um cara nos disse que não, que não fôssemos para aquela direção de jeito nenhum, pois era muuuito perigoso! Mal sabia ele que estávamos vindo de lá! Ops! Mas a pior idéia foi ir ao Jardim Zoológico... Eu queria muito ir porque uma amiga que morou na cidade dizia que era muito legal. É bem legal, grande, com bichos que ficam soltos entre as pessoas... Mas era nosso último dia e existiam outros lugares que eu queria conhecer, e era domingo... Pois é, vocês imaginam o zoológico no domingo, né? Programa de índio total... Mas tudo bem, vivendo e aprendendo! Bem, ainda faltou muita coisa para uma próxima visita! Onde ficamos: Sabatico Hostel O hostel era muito bonitinho, em Santelmo, café da manhã gostosinho, mas era um pouco longe, e muito desanimado (quando dormimos uma noite lá em agosto de 2010, numa outra viagem, vimos que eles estavam fazendo umas programações para mudar um pouco isso). Recomendo, tinha uma estação do metrô perto e era perto do Congresso Nacional, mas achei os arredores do hostel bem sujo. Onde comemos: Mc Donalds (para variar! O de Santiago continua sendo o melhor!) Compramos muitas coisas no mercado (Disco, ruinzinho que só...) e cozinhamos no hostel, e comemos numa padaria na esquina do hostel. Sorveteria Freddo (acho que dispensa comentários!!!!) Congresso Nacional, perto do hostel; Galerias Pacífico, na calle Florida; e zoo Pirámide de Mayo (na Plaza de mayo); não fizemos o famoso tour pelo cemitério... estava fechado... ; el caminito Editado Fevereiro 11, 2011 por Visitante Citar
Colaboradores ROTA da AVENTURA Postado Janeiro 13, 2011 Colaboradores Postado Janeiro 13, 2011 uowww que da hora !! sempre que vejo uma motoca com as mochilas fico meio doido !!! ainda vou encarar uma trip dessas !!uns amigos foram no começo do ano mas não deu ainda pra mim !! e o Leo é uns dos responsavel por esta vontade toda , acompanhamos a trip dele e agora este retorno de vcs !! bem legal mesmo !! as fotos tão demais altos vizu !!! a motoca tava carregada einh hehehe !!!! falow Citar
Colaboradores isabela vs Postado Janeiro 13, 2011 Autor Colaboradores Postado Janeiro 13, 2011 (editado) hehehe... continuando... Trajeto Buenos Aires/ Montevideo: Essa foi uma das estradas mais bonitas, com certeza! Vários rios e lagos, com vacas e cavalos dentro da água, totalmente afundados e só com a cabeça de fora, era muito engraçado! Só que demoramos demais para chegar à fronteira... O paso onde iríamos cruzar estava fechado por causa de obras na estrada, então tivemos que ir a outro que ficava bem mais longe... Mas só ficamos sabendo disso na fronteira, pois como sempre não havia nenhuma sinalização na estrada... Pelo menos passamos por uma fronteira que era na beira de um rio, era lindo! E foi incrível! Vocês acreditam que não tivemos que preencher nenhum papel, nada, para entrar no Uruguai? Ninguém nem levantou da cadeira para olhar a moto, ou a bagagem! Só viram se o documento estava no nome do Leo, carimbaram os passaportes e tchau! Não sei dizer se é sempre assim, mas assim que foi! Bem, devo dizer que o sentido contrário da fronteira, para entrar na Argentina, estava um caos! Como aquele era o único paso aberto nas redondezas, tinha uma mega fila de carros... Coitados... Estava um sol e um calor horrível... Aproveitando o bom tratamento que recebemos, o Leo foi perguntar sobre o caminho até Colonia Del Sacramento. Havia um engenheiro, que estava lá justamente para dar entrevista sobre as obras, e ele disse que demoraríamos demais por causa delas... Somando essa demora ao atraso que já tínhamos acumulado, desistimos e fomos direto para Montevideo... Passamos por lugares maravilhosos, inclusive um onde nos deu muita vontade de ficar: Lagos de Andrezito! Chegamos à capital por volta de meia noite e penamos para achar o hotel: só para ter um pouco de graça no final da viagem, a gente tinha anotado o endereço errado! A melhor fronteira de todas!; estrada já no lado uruguaio; Lagos de Andrezito Montevideo: Simplesmente amamos o Uruguai... Montevideo é lindo... Nem parece capital de tão tranquilo que é... Os prédios são lindos, antigos, como uma mini Buenos Aires... E a gente se perde no tempo, e na época, andando por aquelas ruas da Ciudad Vieja! A única coisa que tínhamos que tomar cuidado era com os motoristas, na parte mais central da cidade: os uruguaios dirigem como loucos! Nem tente atravessar na frente de um ônibus, pois ele não vai diminuir para você passar! Em dois dias vimos uns atropelamentos terríveis na Av 18 de Julho e arredores! E tínhamos que ter cuidado redobrado com a moto, senão eles passavam por cima! Saindo do centro, a paz volta e as praias chegam! Essa foi outra surpresa agradável de Montevideo... O bairro de Pocitos é uma delícia! Lembra a orla de Ipanema... Pessoas caminhando calmamente na calçada, conversando até tarde na areia da praia... Tudo bem, as nossas praias são mais bonitas, mas não tem metade do “clima” de lá! Continuando pela orla (rambla), ver o pôr do sol lá de Punta Gorda é um espetáculo! Quase todos os dias nós íamos para lá... E é também um costume entre os uruguaios, todos os dias pareciam final de semana, com pessoas passeando, sentadas nas praças, pescando nas praias, andando de bicicleta... Quanto mais afastadas do centro, mais bonitas vão ficando as praias. Um dia nos empolgamos e fomos até uma praia depois de Montevideo, chamada El Piñar (uns 46km). É lindo, cheio de dunas, pinheiros... Uma praia enorme, marzão, lembrava algumas praias da Região dos Lagos, no Rio... Um dia tentamos achar um prédio no centro da cidade onde teria uma vista panorâmica (antes da viagem li aqui no fórum sobre isso), perguntamos a várias pessoas, em vários lugares diferentes, mas ninguém sabia informar e não encontramos... Chegamos a ir ao Palacio Salvo, mas é totalmente residencial... Então fomos ao Cerro de Montevideo, que fica bem mais distante. Bem, o Uruguai nos conquistou, e Montevideo com certeza foi a pérola da nossa viagem! Nossa vontade foi alugar uma casa e não sair mais de lá! Onde ficamos: Hotel Iberia (Maldonado, 1097 - esq Paraguay) http://www.internet.com.uy/hoiberia/home.html A princípio as ruas podem parecer vazias, o que para nós pode indicar um mau sinal, mas não tem nada a ver... Lá fica perto de tudo, dá até para ir andando para a Ciudad Vieja tranquilamente. Para quem está acostumado a ficar em hostel, uma cozinha faz falta. Em compensação, o ar condicionado, o frigobar e a hospitalidade de todos por lá nos fazem esquecer isso por completo! Onde comemos: La Otra - Parrilla: restaurante onde comemos uma das melhores carnes da nossa vida! Fica em Pocitos, Calle Tomas Diago, 758 esquina com J. M. Perez. MA-RA-VI-LHO-SO!!! Também comemos uma parrillada no Mercado Del Puerto, mas não lembro o nome do restaurante, nem recomendaria se lembrasse! Hahahahahaa! A comida veio ruim, pouca e cara... Sei que chegamos na hora errada, pois fomos tarde, e com certeza existem bons restaurantes por lá, mas nós erramos na escolha. Sorveteria Freddo (sim, lá também tem, na Sarandi, mas a atendente era mal educada e transformou o nosso Trifreddo em Unofreddo, rss... colocou muito menos sorvete do que eles serviram em Buenos Aires...) La Pasiva (da Plaza Independencia): comemos um Pancho (cachorro quente) bem ruinzinho... Revirei todos os meus papéis procurando um recibo de uma padaria que ficava na Calle San Jose, perto da Rio Negro, onde tem refeição na hora do almoço, e uns doces maravilhosos... Mas não achei, vou ficar devendo... O que fizemos: Mercado Del Puerto: mesmo se não for comer por lá, vale a visita, é lindo! Ciudad Vieja, Puerta de la Ciudadela e Plaza de la Independencia, Palacio Salvo El Pony Saltador: fomos lá uma noite e ficamos numa mesa do lado de fora mesmo (a música brasileira meio cafona não nos foi muito convidativa! ). Estava bem vazio e não demoramos muito, tomamos um drink e comemos uma batata frita bem chulé, pagamos caro e fomos dormir. Cerro de Montevideo / Museo Militar Fortaleza General Artigas (tem uma placa informando: visitas de quarta a domingo de 10 às 19h): vista panorâmica muito bonita da cidade e seu porto. É meio longe, fora da cidade, mas vale à pena! Foi desse cerro que veio o nome de Montevideo. Pôr do sol em Punta Gorda Praia de Pocitos e outra mais distante que não lembro o nome... Vista do cerro de Montevideo; vista da cidade Ciudad Vieja; Parque Rodó; mais Punta Gorda, com pessoas sentadas na grama em cadeiras de praia, conversando calmamente... Trajeto Montevideo/Punta Del Este: É bem pertinho, 134km. A estrada é bonita, mas foi tão rápido que nem tiramos fotos! Punta Del Este/La Barra: Não ficamos no centro de Punta, ficamos mais afastados, em Manantiales. Era bem legal, longe da badalação, bem natureza, e o pessoal do hostel era muito bacana. Toda noite comprávamos carne no mercado e rolava churrasco (infinitamente melhor que no Rio!). Aí sim ficamos doidos com a carne uruguaia!!! A linguiça então é maravilhosa, feita com carne de primeira, muito diferente da nossa... E tem de vários tipos diferentes. Para vocês terem uma idéia, era o mesmo preço da nossa picanha! Demos uma volta em Punta, na Av Gorlero, vimos a famosa “Mão do Afogado”, onde havia um formigueiro de brasileiros nos matando de vergonha, chegando a subir nos dedos para tirar fotos... Mas preferimos mesmo ficar nas redondezas do hostel, onde era lindo, tinha um bosque, a praia (Bikini Beach) era mais legal. Pena que não pegamos o tempo muito bom, choveu bastante... E já estávamos com os dias contados para voltar ao Brasil... Onde ficamos: El Hostalito http://www.elhostalito.com/ Muito legal o lugar, mas tem que entrar no clima de camping: em vez de ficar numa barraca você fica num mini quartinho! Os donos são muito gente boa! Só foi difícil de achar, pois não tem placa de indicação... Onde comemos: Mc Donalds (Av Gorlero, horrível!) Churrasco no hostel O dono do hostel nos recomendou o chivito do Marcos (Chivitería Marcos, Luis de la Torre y Sarmiento), acabamos não comendo (e me arrependi ), mas confio na indicação! Parece que tem em Montevideo também! A marina, na Playa Mansa; a lotada Av Gorlero Carvão?? que nada: churrasco uruguaio é feito com lenha!!; Leo e Gilberto, o mascote do hostel Trajeto Punta Del Este (Uruguai)/ Santa Cruz do Sul (Brasil): Começando a parte chata da viagem: a volta para casa... No Brasil foi só correria e pouco turismo, pois tínhamos data para chegar ao Rio de Janeiro e estávamos atrasados! Só paramos mesmo na casa de um casal de amigos em Santa Cruz do Sul na primeira parte da volta. Esse primeiro trecho, para variar, foi lindo! Ainda do lado uruguaio passamos por Piriápolis, que parece ser bem legal. Gostaríamos de ter conhecido Cabo Polônio, La Paloma e Punta Del Diablo, mas não foi possível... E só paramos mesmo na Fortaleza de Santa Teresa, para nos despedirmos com muita tristeza do Uruguai... Esta linda fortaleza, construída em 1762 pelos portugueses, foi o último lugar que visitamos antes de voltarmos a território brasileiro. Fica na entrada de um imenso parque, de mesmo nome, que tem praias e camping, mas não pudemos entrar para conhecer... Na fronteira, mais uma vez ninguém nos perguntou nada, tanto que passamos direto e só paramos na aduana brasileira, em Chuí. Lá, fomos informados que teríamos que voltar ao posto uruguaio para carimbarmos a saída do país no nosso passaporte... Fizemos isso e paramos de novo na aduana brasileira, mas por nossa própria vontade, e perguntamos se deveríamos fazer algum trâmite para entrar no país. Nos disseram que não, apenas se tivéssemos comprado algo lá fora... Eu não comprei nada, e você? Então entramos no Brasil sem sermos revistados, simples assim. Agora tenho que ir ao Oiapoque! Já no Rio Grande do Sul, passamos pela Estação Ecológica do Taim, imensa e cheia de animais. Vimos principalmente capivaras! Lindo demais! Mas, infelizmente, como a estrada cruza a reserva e não há nenhuma proteção para os bichos, a imprudência dos motoristas causa acidentes e havia algumas capivaras mortas no acostamento... Uma tristeza... Mais uma vez, nos preparando para ir embora...; Fortaleza de Santa Teresa: última vista do Uruguai Chegando ao Brasil: Chuí (rio de janeiro - 2.062 km); Estação Ecológica do Taim Brasil: Chegamos 2h da manhã a Santa Cruz do Sul, e fomos para a casa dos nossos amigos Cacius e Neiva, perturbá-los um pouco! Infelizmente a nossa correria só nos permitiu passar um dia lá com eles... E provar um pouco do calor insuportável que pode fazer no sul do Brasil! Resolvemos despachar mais alguns quilos de tralha pelo correio, para tentar aliviar a coitada da moto, mas era sábado e o Leo e o Cacius chegaram cinco minutos depois da agência ter fechado... Não temos sorte com Correios Conclusão: Cacius teve que enviar para a gente na segunda! Valeu! Bem, não temos mesmo sorte com Correios: a mala que mandei da Argentina chegou no Rio com uma rodinha a menos... De quem foi a culpa: deles ou dos brasileiros? Nunca saberemos... Enfim... Foto de turistão em Santa Cruz do Sul; com os amigos e anfitriões: último refúgio da viagem Depois desse um dia de descanso: on the Road again! No Brasil, nosso trajeto foi: Dia 1. Santa Cruz do Sul (Rio Grande do Sul) / Barra Velha (Santa Catarina) Essa parte nós fizemos pela BR 101, e foi a estrada mais perigosa que já pegamos... Demoramos horrores para chegar, e tivemos que esquecer a vontade de conhecer um pouco de Florianópolis, pois já era meia noite quando passamos por lá... A estrada estava toda em obra, mas muito mal sinalizada e com desvios muito mal feitos e perigosíssimos! Como fizemos esse trajeto no dia 06/02/2010, não sei dizer como está hoje em dia... Mas seria muito melhor se eles fizessem a obra num trecho de cada vez, em vez de deixar quilômetros inacabados... Dia 2. Barra Velha (SC) / Registro (São Paulo) Barra Velha é uma praia bem bonita, e a nossa vontade foi ficar lagarteando na areia! Mas não dava... A parte da estrada entre Curitiba e São Paulo é linda demais! Dia 3. Registro (SP) / Rio de Janeiro (RJ) Aqui o cansaço era medonho e a gente só pensava em chegar... O que finalmente conseguimos fazer no dia 08/02/2010, por volta das 23h... Agora a moto tá tranquila!!! ; chegando ao fim do caminho... Mais uma viagem que chegou ao seu fim... Que triste... Mas já tiveram outras depois dessa!!! :'> :'> :'> Espero que esse relato ajude vocês a programarem as suas viagens! Editado Fevereiro 12, 2011 por Visitante Citar
Colaboradores isabela vs Postado Janeiro 13, 2011 Autor Colaboradores Postado Janeiro 13, 2011 poxa, bruno... a moto tava tranquilinha!!! olha como ficou essa peça: (só não me pergunte o nome, vc deve saber!! ) faz uma dessa sim, vale a pena! se eu, que morro de medo, encarei... e gostei!!! imagina quem já é louco por moto! Citar
Membros de Honra Cacius Postado Abril 6, 2011 Membros de Honra Postado Abril 6, 2011 Mas tem um cara muito gato numa foto destas, hein? Loiro, olhos verdes e nada de modéstia! Bacana ter recebido vocês. Mas pode esculachar. Calor do cacete, dormir na sala por conta da transformação do quarto em closet, sem sequer um ventilador, colchão inflável furado, ser acordado às 7 da manhã (ok, daí foram pro ar condicionado), churrasco naquele calorão (mais quente fora da churrasqueira que dentro dela).... O relato tá show, a viagem deve ter sido muito boa mesmo! Sobre Uy: Punta Ballena é bacana, CasaPueblo é show. Piriápolis é muito charmosa, La Pedrera é lindo. Cabo Polônio é fantástico, um astral fenomenal. O Parque de Santa Teresa tem supermercado, pra terem idéia. E as estradas internas, muitas, são asfaltadas! Estou devendo este relato... Bjão, Isa! Voltem SEMPRE. Citar
Membros de Honra LeoRJ Postado Abril 7, 2011 Membros de Honra Postado Abril 7, 2011 Cacius, Acho que foi o melhor churrasco que já comi !! Aquela perna de ovelha então... Sempre que vejo uma, dá vontade de matar. A estada na sua casa foi muito legal, não teve nada esse perrengue ai. Mas que calor do caralho !!!! Nunca mais volto na sua cidade no verão. 46 graus eu nunca tinha visto na vida !!!! Vê se aparece por aqui e toma vergonha na cara e entra pra edição do Uruguai !! Abraço, Leo Citar
Colaboradores isabela vs Postado Abril 14, 2011 Autor Colaboradores Postado Abril 14, 2011 fala, cacius!! tava um calor do kct mesmo!!! mas foi muito maneiro, pena que tivemos que ir embora tão rápido... nem lembrava do colchão inflável furado!!! o único vacilo foi mandar a gente voltar por aquela estrada da morte... uma pena também que não pudemos conhecer melhor essa parte do Uruguai... temos que voltar, com certeza! o Uruguai é tudo de bom! estou esperando o seu relato pra pegar as dicas, senão você vai ter que ir como guia com a gente! beijos! Citar
Membros de Honra Pedrada Postado Junho 22, 2011 Membros de Honra Postado Junho 22, 2011 mais uma trip irada, tb adorei Montevidéo !! agora, vossa chegada em Buenos Aires, foi rir pra ñ chorar heeheehe deu muita vontade de alugar uma moto pra curtir as redondezas de Córdoba. Sabem algo sobre aluguel lá? (...mudança de roteiro) com certeza, lá tem os melhores alfajores do mundo !!!!!!!! valeu Citar
Colaboradores isabela vs Postado Junho 23, 2011 Autor Colaboradores Postado Junho 23, 2011 oi, pedrada! espero poder voltar com bastante tempo ao Uruguai, e conhecer também Colônia... e nossa chegada em Buenos Aires foi realmente uma tragicomédia!!! ãã2::'> infelizmente não sei nada sobre aluguel de motos em Córdoba... até passamos por uma rua (que ficava perto do Mofão onde nos hospedamos) onde existiam várias lojas e oficinas de moto, mas não lembro de ter visto nenhuma agência por lá... se você realmente alugar uma, se prepare para o frio!! não sei quando será a sua viagem, mas eu quase morri passando por aquelas serras de noite, no verão!! bem, mas parece que você já conhece a região, né?! se for à General Belgrano coma os alfajores por mim!!! Citar
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