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Quinze dias na Argentina!!! Buenos Aires, Mendoza, Patagônia


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Larissa, acho que está bom de atrações por lá! Quanto a agências, em Bariloche, não indico nenhuma. Porém, em Mendoza, entre as que fazem os passeios padrões, curti a agência do HI. Ela fica na rua principal, perto da praça.

Abs

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oI AMIGO FAREI UMA VIAGEM COM SEU ROTEIRO!! IREI EM 27/12 COM 2 AMIGAS! QUAL FOI O HOSTEL QUE FICOU EM BARILOCHE? O ONIBUS DE MENDOZA PARA BARILOCHE CUSTA QUANTO? ALGUMA RECOMENDAÇÃO? MUITO OBRIGADO!

 

Bariloche

(cinco dias – 18 a 22/10)

 

[align=justify]Os quatro dias inicialmente planejados para conhecer San Carlos de Bariloche não foram suficientes – acabei ficando cinco dias, mas deveria ter ficado pelo menos seis dias na cidade! Tem muita coisa pra se ver e se fazer, é uma cidade espetacular! Foi a melhor parte da viagem, que antes pertencia a Mendoza, outra cidade espetacular.

 

Bariloche é uma cidade linda demais. Fiquei hospedado no albergue Patagonia Andina e, logo quando cheguei, já deu pra sentir o clima local – olhando para um lado da rua, vi altas montanhas cobertas de neve e, do outro, o lago Nahuel Huapi envolto por outras montanhas geladas. Tudo debaixo de um sol forte, mas que exigia um certo agasalho. O albergue não é lá essas coisas, mas o pessoal é bom em dar conselhos. A diária foi $23.

 

Centro Cívico - Leonardo Caetano

[picturethis=http://images.leoduca.multiply.com/image/39/photos/17/1200x1200/15/DSC01609.jpg?et=xp3vxoNVBb9mSWzFCNR08g&nmid=15445301 320 240 Centro Cívico]Aproveitei o restante do dia da chegada para conhecer o Centro Cívico e dar uma caminhada na beira do lago Nahuel Huapi. Há muitos estudantes argentinos pela cidade que recebe estudantes de todo o país durante todo o ano. No Centro Cívico pode ser tirada uma tradicional foto com os cães São Bernardo. Deixei para o último dia, mas como era domingo, não havia cachorro algum. Acabei ficando sem a foto. Uma dica é saborear o pôr-do-sol do Centro Cívico, próximo ao lago – o sol só se põe perto das 21h, na primavera.

 

No dia seguinte, fiz o Caminho dos Sete Lagos, que percorre os lagos Lacar, Machónico, Falkner, Villarino, Correntoso, Espejo e o Nahuel Huapi. É um passeio bonito, mas de muitas horas dentro de um ônibus – cerca de 13h! O destaque no caminho vai para a aldeia Mapuche que é visitada, onde se pode comer deliciosas tortas fritas – parecidos com pastéis, mas sem recheio, que podem ser doces ou salgadas. Tudo isso a beira de um dos lagos do percurso. Outro destaque é conhecer Villa la Angostura, de forma rápida, e San Martín de los Andes. No mirante do lago Espejo pode-se procurar por pés de calafate para quem não quer esperar ou não vai conhecer El Calafate, mais ao sul da Patagônia. No caminho dos lagos, é fácil ver um cervo ou um lhama.[/picturethis]

No terceiro dia, me organizei para fazer o Circuito Chico e, sobrando tempo, iria ao Cerro Catedral ou Isla Victoria. Tudo por conta própria, pegando ônibus e descendo nos pontos próximos às atrações. O Cerro Campanário, minha primeira parada do circuito, é muito bonito, tem uma vista panorâmica alucinante de toda Bariloche. Antes do Campanário, pode ser visitado o Cerro Otto, onde há a confraria giratória. Deixei o cerro para depois e acabei não conhecendo. Depois fui até o ponto final do ônibus que fica no Hotel Llao Llao, outra parada do circuito. Realmente o hotel impressiona pelo conforto, tranqüilidade e sua vista. Conhecendo o hotel, conheci uma israelense que estava fazendo o circuito de ônibus também e acabamos seguindo juntos o resto do percurso.

 

Cerro Campanário - Leonardo Caetano

[picturethis=http://images.leoduca.multiply.com/image/32/photos/17/1200x1200/39/DSC01734-1.jpg?et=4B3Jw%2BpHa2tWNkl7Xh6A3g&nmid=15445301 670 162 Cerro Campanário][/picturethis]

Após o hotel, seguimos pela estrada e depois por uma trilha em direção de Villa Trakul – pequena vila de poucas casas próxima ao lago. É um bom lugar para dar um mergulho nas águas geladas do lago Nahuel Huapi. Como estava um vento frio, não mergulhei e segui em busca do Lago Escondido. Depois de uma boa caminhada, finalmente achamos o lago. É um lago bonito com uma vista para mais uma montanha gelada. No local, imitei alguns outros argentinos que estavam pegando um sol gelado no deck na beira do lago. Foi um momento de relaxamento muito bom.

 

Vai um chope de framboesa? - Leonardo Caetano

[picturethis=http://images.leoduca.multiply.com/image/23/photos/17/1200x1200/50/DSC01773.jpg?et=Yds1bg9QPq4f%2B8LFHEFTyg&nmid=15445301 320 240 Vai um chope de framboesa?]Pegando sol no deck, acabei conhecendo duas portenhas que estavam curtindo umas férias em Bariloche. Peguei várias dicas e arrumei até um programa para a noite, pois chegaram no local uns cinco argentinos que convidaram-nos para um show do irmão de um deles que aconteceria logo mais. Fiquei pegando um sol na preguiça de ir embora pela mesma trilha pela qual havia chegado lá. Acabei conseguindo uma carona com as argentinas na volta e paramos numa cervejaria caseira na beira da estrada, onde experimentei algumas cervejas esquisitas – porém gostosas – como o chope de framboesa.

 

“Brasiloche”, como é popularmente chamado entre os locais que trabalham com turismo, é um lugar engraçado. É o único lugar em toda a Argentina em que você fala português e é compreendido. Inclusive, há cardápios de restaurantes em português, os guias se esforçam em falar português e há muitas placas informativas com descrição em português![/picturethis][/align]

[align=right]Cerro Tronador ao fundo - Leonardo Caetano

[picturethis2=http://images.leoduca.multiply.com/image/28/photos/17/1200x1200/59/DSC01818.jpg?et=Ia3oHTI0kRrYgXPclgWR4Q&nmid=15445301 320 240 Cerro Tronador]Reservei o quarto dia para conhecer o Cerro Tronador. Com 3.554 metros de altitude, o cerro – um antigo vulcão – marca a fronteira entre Chile e Argentina e fica dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi. É o maior destaque do parque, mas há outras inúmeras atrações no parque para serem visitadas. O cerro é o único pico que possui neve eterna na Cordilheira dos Andes. Há um mirante para se avistar as avalanches do cerro que fazem um barulho gigantesco e surreal – esses sons parecidos com trovões é o que dá nome ao cerro. Consegui escutar uma dessas avalanches, mas vi pouco gelo deslizando. O som dura quase um minuto, com altos e baixos. É fantástico! Outra coisa fantástica no local é o Ventisquero Negro. É um glacial negro, com gelo escuro. É um fenômeno muito raro na natureza e é o único nas Américas. Seu gelo é misturado com um tipo de mineral escuro. A água formada desse glacial derretido tem uma coloração verde encantadora. Próximo ao mirante, é visitada uma área na base do cerro onde há muita neve. A caminhada nessa neve é perigosa devido ao enorme número de pedras que há embaixo dessa camada de gelo. Consegui afundar a perna até a altura do joelho caminhando por esse local, para se ter noção. Apesar da presença da neve, o local não é frio. Foi o primeiro local que vi neve em Bariloche. Rolou até uma guerra de neve com as peruanas, o paulista e os baianos que conheci no passeio.[/picturethis2][/align]

Cerro Catedral - Leonardo Caetano

[picturethis=http://images.leoduca.multiply.com/image/23/photos/17/1200x1200/76/DSC01905.jpg?et=o86H3Bq7sIl1os6rTFGZdA&nmid=15445301 320 240 Neve no Cerro Catedral]No quinto e último dia em Bariloche, fui conhecer o tradicional Cerro Catedral. Achei que não poderia esquiar fora de temporada, mas poderia perfeitamente. Claro que não tem o mesmo charme e número de pistas abertas como no inverno, mas havia duas pistas liberadas. Como não estava preparado acabei não esquiando. Me arrependo dessa decisão até hoje... O cerro possui apenas 1.030 metros acima do nível do mar, mas é absurda a quantidade de neve da montanha. Para se divertir horas e horas. Não deixe de ir bem agasalhado, inclusive não esquecer da luva!

 

No fim da tarde, tomei meu rumo para meu próximo destino: Puerto Madryn![/picturethis]

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