Eurotrip com a mãe - 25 dias entre França, Itália e Amsterdam

[Jonatas Elias]

Relato da viagem pela França

 

Relato da viagem pela Itália

 

Editado Março 10, 2022 por Jonatas Elias

[mixellett]

Aguardando o relato de Amsterdã 🥰

[Jonatas Elias]

DIA 20 - CHEGADA EM AMSTERDAM

Uma vista muito bonita que tivemos enquanto voávamos de Roma para Amsterdam foi sobrevoar o que acredito serem os Alpes.

A aproximação para Amsterdam também foi uma das mais bonitas (senão a mais?) que já presenciei.

Chegamos em Amsterdam pouco depois do meio-dia. No aeroporto fomos atrás de comer alguma coisa e depois comprar o cartão de transporte I Amsterdam City Card. Aqui é preciso cuidado, para o nosso roteiro foi calculado o uso de transporte público e valeu a pena. O hotel que ficamos era longe da área turística, tendo que pegar bastante os trams. Hospedagem em Amsterdam é tão cara quanto em Paris. Usamos o resto do dia para ir no mercado e descansar. A noite saímos para jantar em um restaurante na mesma rua do hotel.

Ficamos num hotel muito gostoso, chamado Lloyd, em Rietlandpark. A vista da janela era muito bonita.

Editado Fevereiro 26, 2023 por Jonatas Elias
Completei o texto e adicionei fotos

[Jonatas Elias]

DIA 21 - DESCANSO

Inicialmente não estava previsto um dia de descanso; entretanto, como já estávamos a vinte dias viajando, o cansaço bateu e tiramos esse dia para descansar. Decidimos no dia anterior. Claro que o roteiro tinha uma flexibilidade que permitiu, de modo que não teve nenhum prejuízo. Ficamos apenas no hotel, dormimos até mais tarde, saindo apenas para as refeições nas redondezas mesmo. Aproveitamos para ligar por chamada de vídeo para algumas pessoas e colocar o papo em dia. No mais, ficamos assistindo vídeos no celular, reorganizando o roteiro etc. Detalhe: era meu aniversário hahahaha. O presente veio em forma de um dia bastante nublado (não lembro se choveu), que não seria tão proveitoso rs. 

Editado Fevereiro 26, 2023 por Jonatas Elias
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[Jonatas Elias]

DIA 22 - Canais, Anne Frank Huis e Red Light District

Nosso primeiro dia de turistagem de fato em Amsterdam começou bem regrado. Como já faz quatro anos da viagem no momento em que escrevo este relato, não lembro mais nada em relação a horários. Mas o Ricardo Freire, do Viaje na Viagem, tem uma ótima sugestão de roteiro para os primeiros passos por Amsterdam. Seguimos praticamente à risca.

Começamos o dia saindo do hotel e pegando um tram para ir até a Estação Centraal. Não estávamos muito longe, algo em torno de 10 minutos de tram, mas ir a pé não era uma opção, tanto por que compramos o cartão de transporte quanto pelo fato de a linha do tram seguir um trajeto quase reto, e se fôssemos a pé teria que ir pelas ruas comuns. 

Partimos em caminhada da Estação Centraal aproximadamente duas horas antes do horário marcado para visitar a Casa de Anne Frank (ingressos comprados antecipadamente, ainda no Brasil). Seguindo o roteiro sugerido, flanamos em direção ao Prisengracht, passando pelo Canal Singel, pela Haarlemmerstraat e pelo Brouwersgracht. 

O clima de final de fevereiro estava muito agradável, e as roupas de frio foram mais que suficientes para proteger. Em alguns momentos chegava até a abrir um pouco a jaqueta para pegar um ar mais frio, por causa do calor da caminhada. 

No Café Winkel 43, saboreamos a famosa torta de maçã. Não me recordo o preço, mas não foi nada absurdo. O espaço é charmoso, porém pequeno, e a fila formada convida a não se demorar muito. 

Embora eu esteja descrevendo essa caminha de forma bem direta, andamos com calma e tranquilidade, apreciando a beleza dos canais, olhando a rotina dos moradores, parando para tirar fotos, enfim, flanando mesmo. Essa caminhada durou algo entre 1 hora e meia e duas horas. 

Antes de ir para a Casa de Anne Frank, demos uma passada no Museu da Casa Barco, que nada mais é que uma casa dentro de um barco. Para quem não conhece pode ser interessante, mas é uma atração totalmente dispensável, que não vale o ingresso, principalmente se você já visitou algum barco por dentro. Como tínhamos tempo e com o I Amsterdam Card era de graça, entramos.

Um ponto muito interessante do dia foi o Begijnhof, um jardim onde moravam freiras. O acesso é gratuito e se dá através de uma portinhola na Praça Spui. Vale muito a pausa para aproveitar.

Depois, entramos no “Anexo Secreto”. Aqui vai uma dica de ouro: se você ainda não leu o livro “O diário de Anne Frank”, recomendo que o faça assim que possível, independentemente se pretende viajar ou não. Embora não seja obrigatório, ajuda muito a se localizar pelo museu durante a visita e a entender melhor o que a Anne e seus familiares passaram naquele espaço. Posso dizer que aproveitei muito mais a visita do que minha mãe, que ainda não tinha lido. A visita levou cerca de duas horas. A visita é bem interativa, mas as informações são rasas.

Fomos então em direção ao Mercado de Flores e tiramos fotos com os famosos sapatos.

Partimos em direção a Rembrandtplein, passando pelo Pathé Tuschinski, apreciando apenas por fora.

A noite, fomos andar pelo Red Light District. Embora estivesse com minha mãe, não nos sentimos constrangidos. Naturalmente que não tiramos fotos das pessoas expostas.

Editado Março 4, 2023 por Jonatas Elias
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[Jonatas Elias]

OBSERVAÇÃO

No relato do dia 22 pode ser que as fotos e nomes dos canais e praças estejam trocados. Faz tempo desde a viagem e fica difícil organizar corretamente a ordem do passeio com o horário das fotos. Já peço desculpas, mas espero que isso não atrapalhe a leitura.

[Jonatas Elias]

DIA 23 - Van Gogh Museum, Albert Cuypmartk e Primark

Dia tranquilo. Acordamos mais tarde que o de costume, já que o roteiro estava tranquilo e folgado e ia ser um dia de compras. A atração do dia foi a visita ao Van Gogh Museum (também com ingresso já comprado no Brasil). O Museu é maravilho, mesmo para quem não se interessa muito por arte ou não conhece o artista. Diferente da Anne Frank Huis que é bom entender o contexto, o Museu do Van Gogh conta muito bem a história de vida e carreira do pintor.

O museu está localizado na Museumplein. Nesse dia o clima estava muito gostoso, não estava frio mas também o sol não esquentava. Muita gente fazendo piquenique nela.

Seguimos em direção ao Albert Cuypmarkt conhecer o famoso stroopwafel, que sinceramente achei mais bonito do que gostoso. Trata-se de uma bolacha em forma de wafer com uma calda de caramelo.

Assim como os macarons da França, achei caro e superestimado. Também vi o sanduíche de arenque (herring) cru, nem eu nem mamis tivemos coragem de provar. Pra matar a fome, almoçamos num restaurante tailandês, onde matei a saudade do delicioso pad thai e mamis conheceu a gastronomia asiática (ela não gostou rs, disse que o frango é "doce").

Encerrado o roteiro do dia, fomos às compras na famosa Primark. Não vou detalhar essa parte porque compras em viagem é algo muito pessoal, mas recomendo dar pelo menos uma "passadinha" para conhecer ela, que tem em várias cidades da Europa.

Editado Março 4, 2023 por Jonatas Elias

[Jonatas Elias]

Busca pela "I Amsterdam" sign

Descobri Amsterdam ao ver uma foto da famosa placa "I Amsterdam" em alguma página da internet. Fiquei muito interessado e fui pesquisar a respeito da cidade, onde nasceu a vontade de visitá-la. Naturalmente que eu gostaria muito de encontrar a sign pessoalmente para tirar a famosa foto clichê, mas desde o planejamento já saberia que ia ser quase impossível. Alguns relatos falavam que a prefeitura estava retirando elas por conta do fluxo de turistas atrapalharem os lugares onde estavam espalhadas, já outros relatos falavam que elas estavam sendo deslocadas para regiões menos turísticas numa tentativa de atrair pessoas para esses locais menos visitados. Na falta de informações oficiais, resolvi entrar em contato com o órgão de turismo de Amsterdam, através do messenger do Facebook. Apesar do atendimento impreciso e demorado, fui informado que havia uma placa dessas no Aeroporto Schiphol, o que poderia fazer no dia de ir embora, já que na chegada não tinha essa informação. No final acabou que não consegui nada, no dia de ir embora não deu tempo de zanzar pelo aeroporto à procura da placa, estava frio fora do terminal e escuro, não ia resolver muita coisa. De qualquer forma, a placa cumpriu a sua função de atrair mais um turista rsrs.

 

Editado Março 4, 2023 por Jonatas Elias

[Jonatas Elias]

 

DIA 24 - Voldenpark, Dam Square, Palácio Royal, Compras (again)

Dia mais tranquilo, com o roteiro quase completo. Acordamos mais tarde (tarde aqui é algo entre oito e nove da manhã). Como nosso hotel não tinha café da manhã, não havia aquela pressão pra acordar cedo rs. Também o que íamos fazer no dia não exigia horário marcado, além de que mesmo com o dia de folga o cansaço já estava batendo. Pegamos o tram e descemos na região do Museumkwartier,  onde contemplamos o Rijksmuseum apenas por fora, já que não compramos ingresso. Aqui fica um asterisco: como aproveitamos muitos museus na França e Itália, meio que estávamos "de saco cheio", mas hoje escrevendo este relato bate um arrependimento de não ter ido. Aí fica a dica: dose bem os museus que deseja visitar, não tem como visitar todos, foque no que mais te atrai; a maioria dos museus já permite uma consulta ao acervo online, ajudando até mesmo o que ver quando estiver pessoalmente.

Seguimos para o Voldenpark, onde fizemos uma deliciosa caminhada. O dia estava bonito e muita gente caminhando. O frio estava bem gostosinho. A paisagem de inverno também estava linda.

Voltamos para o Museumkwartier e pegamos um bonde até a Dam Square, onde contemplamos o Palácio Royal (Koninklijk Paleis te Amsterdam), onde também não entramos. Por ser a residência real, o palácio poderia estar melhor cuidado, pelos menos do lado de fora a pintura estava bem gasta. Continuamos caminhando pela Damrak e voltamos para a Primark hahahaha.

Editado Março 8, 2023 por Jonatas Elias

[Jonatas Elias]

DIA 25 - Zaanse Schans

Nosso último dia, já batia a tristeza de fim de viagem. Novamente acordamos mais tarde (agora na faixa das 10h). Saímos do hotel e tomamos um café da manhã bem caprichado e com um preço bem camarada em uma padaria em frente ao hotel.

Seguimos de tram até a Estação Centraal, de onde pegamos o ônibus 391 da Connexxion, na plataforma E. Mesmo com o I Amsterdam Card, a passagem para esse trajeto é paga por fora, 6 euros para ir e mais 6 para voltar. O trajeto é rápido, coisa de 45 minutos, ônibus confortável e a paisagem é muito linda. Também é possível ir de trem, mas ele te deixa numa estação que precisar caminhar mais uns 15 minutos pra chegar, então demos preferência ao ônibus mesmo. Chegamos em Zaanse na faixa do meio-dia.

Zaanse não tem muito o que falar, é mais aproveitar e curtir mesmo. Tem um museu lá, mas acho que estava fechado então não entramos. Os moinhos são lindos e tem várias lojinhas. Degustamos queijos maravilhosos também. Os campos de plantações junto com os moinhos e o céu de inverno formam uma paisagem única.

Passamos uma média de duas horas, voltando para Amsterdam pouco antes das 15h. Seguimos até o Mercado de Flores (Bloemenmarkt), onde ficamos até a noite, nos despedindo da cidade e comprando alguns queijos pra levar pro Brasil.

Não fomos ao Keukenhof ver as tulipas por causa da época do ano, já que elas florescem em abril. Também não conseguimos ir para Rotterdam, pois a passagem mesmo do trem regional estava muito cara. Como não pode faltar, vimos muitas bicicletas (eu quase fui atropelado por um ciclista).

Editado Março 8, 2023 por Jonatas Elias