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Muito bem redigido, fez-me recordar de minha viagem ao Peru no ano passado. A Foi uma pena não terem conhecido o Monastério de Santa Catalina, é cheio de histórias e uma visão dos costumes, funcionava como uma pequena cidade. Arequipa é para os brasileiros uma cidade subestimada e quase não há relatos sobre ela. Ollantaytambo todos só passam e vale e muito pernoitar e passar uma manhã  antes de seguir para Aguas Calientes, ou na volta. Belíssimas fotos.

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@FlavioToc Realmente foi uma pena, Flavio. Voltaremos a Arequipa com certeza e o Monastério não ficará de fora, assim como muitos outros lugares que não visitamos e ficamos na vontade. Tempo, tempo, tempo...

Logo postaremos sobre Ollantaytambo - que amamos, Aguas Calientes e Machu Picchu.

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Também achei isso após pensar melhor. Ter de acordar as 3 da manhã e retornar tarde da noite e ainda a possibilidade de não ver o tal bicho, ou seja, só pelo cânion, ânnn! No final das contas creio que ficamos no lucro em desfrutar mais da cidade. Embora tenha a pobre enorme entorno.

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Que relato! Tô aproveitando esse tempo sem viagens pra viajar aqui no Mochileiros, relendo meus relatos, relendo relatos antigos que usei pra programar outras viagens...e lendo relatos novos como o de vocês. Atualmente nesse mundo de blogs e youtubers tudo me parece muito superficial e ler relatos como esse, tão bem escrito, cuidadosamente elaborado, é um presente!!

Eu já fiz todo esse roteiro que vcs fizeram em períodos diferentes. Machu Picchu em junho de 2015, Santiago em março de 2018 e esse roteiro que vcs descrevem nesse relato eu fiz logo atrás de vcs em outubro de 2018. 

Não esperava toda essa beleza em Tacna, passei por lá assim de passagem...

Em 11/05/2020 em 22:39, Trip-se! disse:

o Cânion del Colca, imperdoável não termos ido, um arrependimento pra duas trilheiras,

Sim! Imperdoável!! Vou deixar meu relato aqui caso queiram ler nesses dias de quarentena, tem lá um trechinho do trekking. 

Sou louco pra voltar em Cusco do modo mochileiro, da primeira vez que eu fui não foi do "meu modo". Quero fazer a Salkantay, ver de novo tudo aquilo que foi até hoje o lugar que mais me impressionou nesse mundo. Aquele lance em Machu Picchu do sol nascer exatamente atrás do pico de cada montanha a cada dia 21 me deixou arrepiado...e tantas outras coisas...se tem um centro energético da Terra, ele se chama Plaza de Armas de Cusco. Não sei vcs mas eu me senti diferente ali...preciso voltar...

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@Rezzende Ah, que maravilha que você gostou do relato. Ficamos felizes porque o que mais gostamos de descrever são as sensações que cada lugar por onde passamos nos desperta e é lindo quando isso toca alguém.

Queremos muito voltar (e em tempos de pandemia, parece que viajar vira quase uma obsessão, né?), principalmente em Arequipa, onde ficou tanto por ver, e em Ollantaytambo (já estive lá 2 vezes, mas não me canso e sinto essa energia que você sentiu na Plaza de Armas em Cusco). Também gostaríamos de voltar com mais tempo para conhecer novos lugares. Há tanto para se ver e sentir. Haja tempo para tanto mundo!

Oba! Vamos ler já o seu relato pra passear contigo na sua viagem.

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Cusco > Ollantaytambo

Inúmeros meios ligam essas duas cidades tão energéticas. Para se conectar intensamente com o arredor, o melhor deles sempre é o que os habitantes usam. E assim, de mochila nas costas e ímpeto exploratório, caminhamos até a parte baixa de Cusco, de onde saem as vans que, só quando completam todos os lugares, saem em direção a Ollantaytambo.

Uma viagem de cerca de 1h30 por uma estrada por vezes sinuosa, que muito sobe. Lá do alto, uma vista fascinante. Flores amarelas altas margeando toda a estrada. A Cordilheira dos Andes ao fundo, com seus cumes brancos reluzentes e raios de sol rasgantes, que parecem ir, aos poucos, nos envolvendo numa espécie de dança contemporânea fugaz, esticando as montanhas, dobrando-as ao meio em cada curva e abrindo-as, de repente, em fendas, deixando o sol nos cegar. Uma paisagem de cores pastéis, chão bege, horizonte marrom, e filtro sépia pintado pelo sol nos coloca dentro de um quadro, que de tanta energia emergindo, torna óbvia a constatação de termos adentrado o Vale Sagrado.

E tivéssemos mais dentro da delicadeza do tempo real, e não do relógio, teríamos ali parado e visitado cada um dos sítios no caminho, que, pouco a pouco, vão discorrendo uma história tão envolvente e fantástica que, em lapsos de instantes, confundimos a era em que estamos. E nesse intervalo paralisado entre memória construída e realidade duvidosa, chega-se ao vilarejo mais charmoso e místico de todo o Vale, um lugar que mexe tanto com nossos instintos naturais que nos faz sentir dentro de um imenso útero enigmático e faz jus à mãe que chamamos de Terra.

 

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instagram.com/trip_se_

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