Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • Membros
Postado

@Trip-se! Tenho saudades de 2011 e 2015 quando fiz essa viagem. 

Mas os táxis coletivos são a maneira mais simples que há de passar essa fronteira. Só sai quando há 5 pessoas e em Chile não há plantações de coca,sim em Peru,o que torna o seu receio inócuo. Nem sabia que havia ônibus nesse trecho. 

Perdeu o monastério de Santa Catalina,minha opinião,junto com os museus de Sican e Sipan,além da cidade perdida de Chan Chan,são os mais interessantes do país. 

Esperando a continuação para matar a saudade de Machu Pichu.

  • Amei! 1
  • Vou acompanhar! 1
  • Membros
Postado

@Trip-se! animal essa viagem!!! fui ao peru em 2016 mas não passei por tacna -nunca tinha nem ouvido falar- e nem por arequipa e agora fiquei na vontade de conhecer essas cidades. também fiquei doido de vontade de comer esse burguer de cordeiro!!!!!

@D FABIANO amigo acho que mulheres ficam mais ressabiadas com esses taxis coletivos ainda mais na madrugada e em outro país, pra cruzar fronteira então!!!!

  • Membros
Postado

@Torres Rafa Todos andam com eles,são carros antigos de 5 lugares e só sai cheio.É desconfortável, mas há uma cooperativa de motoristas.É como em Chile,os colectivos que são opacas reformados ou Venezuela que também o serviço de perto é feito em carro. Equador também é assim.Comum em muitos países,esses conheço, mas tem outros. Se eu contasse o que presenciei na volta de Puerto Ordaz a Roraima você veria como são honestos e salvam as pessoas quando surge a dificuldade. 

  • Membros
Postado

@D FABIANO O Monastério Santa Catalina realmente deu uma dorzinha no coração de não termos tido a paciência de lidar com a imensa fila, ainda mais que era um dos lugares marcados em nosso caderninho. Mas Arequipa é uma das cidades onde queremos voltar e aí não perderemos a oportunidade de conhecê-lo, assim como Cânion del Colca. 2 dias não foram suficientes para tanto que gostaríamos de conhecer. Falta tanta coisa do Peru. Chan Chan, Nazca, Puno, Trujillo, Iquitos.

@Torres Rafa Foi isso mesmo. Nos sentimos inseguras por ser a primeira vez ali, por ser madrugada, e por sermos mulheres, o que infelizmente nos coloca numa posição de alerta constante. 

 

  • Membros
Postado

@Trip-se! Fui a isso tudo menos Iquitos.Falta Chiclayo nesta lista,lá está os museus dos Senhores de Siicán e Sipán.Pouquissimo divulgado por aqui,fiquei sabendo da existência pelo amigo @Humberto Antonio Siqueira,que tinha parentes e foi lá.Escreveu um relato aqui justo na época em que fui e adorei,apesar do norte de Peru ser muito pobre.

  • Amei! 1
  • Membros
Postado

CUSCO

Parte 1

De Arequipa seguimos para Cusco.

A partir dali até Machu Picchu, o clima e a altitude não são mais tão delicados com a raça humana. O céu azul é invadido por uma névoa baixa no fim da tarde, e o frio vai se tornando bastante cruel com o passar das horas do dia. Como vínhamos do Atacama, não sofremos de soroche — o mal de altitude, uma sensação de mal-estar ao sairmos do nível do mar para uma altitude alta. Mas nem por isso deixamos de seguir bebendo chá de coca todos os dias. Dica preciosa: balas toffee de coca. Não são as balinhas duras nem os caramelos, são as balas toffee!

coca-toffees-scaled.thumb.jpg.4ded18f4d13994e5f7eabc29190651f2.jpg

 

Fomos direto para San Blas, onde ficaríamos pelos próximos dois dias. San Blas é um bairro agradável e silencioso. O Mercado de San Blas não é muito grande, mas é um local bem interessante, com simpáticas mulheres fazendo sucos e sanduíches bem gostosos. Além da comida, o papo também é muito bom por lá. O bairro abriga uma pracinha com feira de artesanato local e artistas com trabalhos bastante especiais.

IMG_5834.thumb.JPG.d5c306468ace5fc7b3aa9d25f81d31ab.JPG

IMG_5833.thumb.JPG.ace5b355cf7f9c23bfdab4533ac26370.JPG

 

Cusco, “umbigo do mundo” em quechua, é cheia de praças, algo bastante providencial, pois é uma cidade em que estamos constantemente cansados. Muitas ladeiras e a brusca diferença de altitude nos deixa ofegantes a cada leviano passo mais rápido. O corpo começa a ser atingido e é muito necessário respeitá-lo. Parar, beber água e chá de coca, descansar, para poder seguir adiante com olhos e ouvidos atentos.

A antiga capital do Império Inca vai, aos poucos, revelando a grande mistura religiosa e cultural em que se transformou após a invasão espanhola. A arquitetura colonial sobre antigos arcos de pedra confundem os olhos, e não sabemos ao certo como apreciar algo que nos parece tão violentamente imposto.

IMG_1068.thumb.JPG.6059f331589c2f4bc48bc7e93f7aed46.JPG

IMG_8192.thumb.jpeg.c103c1863ebc681db5394fa8ac8127d9.jpeg

IMG_5831.thumb.JPG.03c790187089a040b6833d9fdbc2d1d5.JPG

 

A Plaza de Armas é um imenso respiro entre ruelas e calçadas estreitas. Enorme e toda rodeada pelas ruas de paralelepípedo do centro histórico, a praça tem duas imponentes igrejas com grande semelhança arquitetônica, ambas construídas sobre palácios incas e, diz-se, com pedras roubadas dos templos. É um certo alívio, portanto, ver a estátua de Pachacutec, o mais importante imperador Inca, no topo da fonte, fazendo o equilíbrio tão necessário com os arredores. Naquele ponto zero ensolarado e sedutor, é possível passar boa parte do dia nos bancos, observando a força de uma civilização que se recusou a ser esquecida.

IMG_1070.thumb.JPG.679166b033a69cd51b56ac0f53ed3c35.JPG

IMG_1073.thumb.JPG.f7e9bf41c1457d622fe2ac42dbaa366a.JPG

IMG_8223.thumb.jpeg.10394ad55ac24bce4914b262d9cebfe1.jpeg

 

O Mercado Central de San Pedro é uma bagunçada preciosidade. É enorme, com dezenas de corredores e todo tipo de tudo à venda. O único problema dali é também o que faz o mercado prosperar: nós, humanos, em excesso. Mas, como sempre, a visita ao principal mercado da cidade é a melhor forma de entendê-la em minúcias.

Resquício do muro de um dos antigos palácios incas, a pedra de doze ângulos costuma estar constantemente com turistas tirando fotos. Mas a paciência e a resiliência em voltarmos até ela em diferentes momentos, na tentativa de ouvir com as mãos uma história que foto nenhuma poderia contar, e no nosso tempo, compensaram cada investida frustrada. A perfeição dos entalhes e a precisão de cada encaixe nos fazem divagar se seres de carne, osso e sangue seriam realmente capazes de realizar tamanho primor. E essa foi uma sensação crescente e latejante em cada minuto seguinte dessa viagem.

IMG_5832.thumb.JPG.f18cfbb38475cb62294bdb5aab8acd77.JPG

 

- Onde ficamos:

Ficamos num Airbnb em San Blas. Quarto duplo, chuveiro quente, quintal para relaxar e lavar roupas, e casal anfitrião gentil e amável. Café da manhã simples. Bom custo-benefício.

- Onde comemos:

  • Justina Pizza y Vinos - Calle Palacio 110

Nessa primeira etapa em Cusco, não comemos muito bem, nada que valha ser mencionado, a não ser a Justina, que tem uma pizza bem saborosa. Voltamos pós Machu Picchu e aí sim, descobrimos delícias. Daremos as dicas no post que falarmos desse retorno.

- Onde fomos:

  • Plaza de Armas - Calle Plateros 326
  • Plaza Regocijo - Plaza Regocijo
  • Plazoneta San Blas - Cuesta de San Blas
  • Mercado San Blas - Pumapaccha 231  
  • Mercado San Pedro - Thupaq Amaru 477
  • Pedra dos 12 ângulos - Calle Hatunrumiyoc 480

 

No próximo post falaremos dos passeios que fizemos nos sítios arqueológicos de Cusco e arredores e o que sentimos em cada um deles.

 

Próximo post: Parte 2 - Sitios arqueológicos de Cusco.

https://www.instagram.com/trip_se_/

 

 

  • Amei! 4

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...