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6 horas atrás, D FABIANO disse:

@Luka IzzoAproveitando o assunto,e os controles que há entre os territórios ocupados e Israel propriamente dita?

Quando você deixa o território de Israel e entra na Palestina, existem as 'fronteiras armadas'. São pontos de fiscalização e revista.

No meu caso, fui de ônibus/coletivo e todos os passageiros precisaram descer, passar pela fiscalização e embarcar do outro lado.  
A presença das forças é bem acirrada nas fronteiras. Na cidade você praticamente nem vê. 

Outro lugar que vi forte controle é nas proximidades do Rio Jordão, e nem deveria ser diferente, pois o rio é uma das fronteiras entre os dois territórios.

Encontrei um brasileiro servindo no exército israelense e até acabei fazendo amizade com ele. 

é isso.... 
 

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Além do Rio Jordão, em Jericó, visitei também o Monastério (Monte da Tentação), Palácio de Hisham, o sítio arqueológico Tel es-Sultan a Figueira Brava de Jacóh, entre outros pontos.   
 

  • Amei! 1
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  • 2 meses depois...
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Em 06/07/2022 em 10:06, D FABIANO disse:

@Luka IzzoAproveitando o assunto,e os controles que há entre os territórios ocupados e Israel propriamente dita?

O controle existe nos check points. Para turista não há nenhum problema. Pediram uma vez meu passaporte, no ônibus, mas eu não tinha. Quando a soldada percebeu que eu era turista, sorriu e já foi dizendo que não precisava mostrar. Fiquei hospedada na Palestina e em Israel e fui bem tratada dos dois lados. 

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  • 9 meses depois...
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Em 20/04/2020 em 21:55, Renatao1502435084 disse:

Fala galera viajante. 

Nessa quarentena resolvi postar um pouco do mochilãozinho que fiz em Israel e Palestina. Também farei relato sobre Egito e Jordânia caso alguém se interesse só procurar na área dos respectivos países. 

29/01/2020 - Guarulho Tel Aviv: consegui comprar esse voo por 33 mil pontos na Latam + 150 reais. Resolvi fazer o upgrade para a classe executiva por mais R$ 1.250,00. Ao menos uma vez na vida resolvi me dar esse luxo já que a passagem saiu de graça.

30/01/2020 - Chegada em Tel Aviv no aeroporto de Ben Gurion após 15 horas voando. Li vários relatos da imigração em Israel. Após apresentar meu passaporte já ia ser admitido, mas pelo perfil de ser jovem, solteiro e viajando sozinho me mandaram para a "salinha". Após uns 20 minutos chegou um agente da polícia falando um português com sotaque carioca para minha surpresa. Perguntou-me quanto e como eu paguei minha passagem. Após responder firmemente me devolveu o passaporte e deu boas vindas à Israel.

 

O aeroporto fica bem longe da cidade e resolvi ir de ônibus. Ao contrário do resto do ano esta época fez um frio absurdo e já do lado de fora tive que retirar uma blusa reserva da mochila. Infelizmente esqueci meu casaco em cima de cama na minha cidade no interior de Goiás. Após 50 minutos de viagem cheguei ao centro de Tel Aviv e fui direto ao Hostel Abraham.

A viagem foi planejada de forma a conhecer as seguintes cidades:

1.      Tel Aviv

2.      Jerusalem

3.      Bethelen (Palestina)

4.      Masada

5.      Haifa

6.      Tiberiades

image.png.74ef099a2724fb757dbabdff81fe1bb3.png

 

 

31/01/2020 – Dia de Conhecer Old Jaffa e a orla de Tel Aviv

 

image.png.d1b07dba3246797ebea8fd8235640592.pngOld Jaffa: é uma das cidades mais antigas do mundo.

 

image.png.cbce37d57efc380dd6136962153e2288.pngPorto de Jaffa: dizem que Jonas saiu deste porto quando foi engolido por uma Baleia

 

image.png.125c03d8d1f76684f2aa333d56f70f34.pngOrla de Tel Aviv: dá para caminhar bastante. Ou alugar patinete ou bicicleta. Os valores são exorbitantes como tudo em Israel. Para comer sozinho gastava em torno de 50 reais quando barato 

 

 

Dia 1º/02/2020 - Cidade Branca de Tel Aviv

image.png.84ea8fb47ae1be8f3b7963eee0eaa21b.pngA Cidade Branca de Tel Aviv é a maior concentração do mundo de prédios no "International Style", mais conhecido como "Estilo Bauhaus". 

 

image.png.37baf23dcd493db5f5b45304676fdcbd.pngMuseu de Arte de Tel Aviv: o museu é gigante e custou 50 NIS.

 

image.png.6faa4e52616ce8cf83a51a3908ee0c39.pngCarmel Market: infelizmente não tirei nenhuma foto do mercado em si.  Fica em uma rua de Tel Aviv e parece com as feiras no Brasil.

 

2/2/2020: Dia de partir para Jerusalém: fui a pé para a rodoviária. De lá foi tranqüilo comprar o ticket. Os ônibus em Israel são muito pontuais e basta consultar o site da empresa (Egged). Na rodoviária de Jerusalém aproveitei para comprar um casaco pois estava um frio da gota. Fiquei no mesmo Abraham Hostel. De lá caminhei no mesmo dia para a Old Town

image.png.953f6b66e90ffed751bcda8af3c7a536.png

 

Jerusalém é um mundo à parte. Qualquer pessoa deveria visitar esse lugar. É uma energia incrível e basta se perder nas ruelas para encontrar milhares de anos de história. É possível passar muito tempo porque tem muita coisa: Bairro Judeu, Cristão, Armênio, Muçulmano. Várias igrejas, mesquitas e sinagogas. Locais históricos como muro das lamentações, Monte no Templo, Domo da Rocha, Via Dolorosa. É história e religião que não acaba mais. Você sente a tensão no ar entre a população. Muita cultura junta e misturada. É algo inexplicável.

image.png.24a89afa6f8f804ec6ffb3198b263f08.pngMuro das Lamentações

 

03/02/2020: Fiz um tour guiado. Famoso “Free Walking Tour”. Só lembrando que ao final do tour o guia pede uma gorjeta sendo o valor sugerido de 50 NIS.  Se estiver com inglês afiado vale a pena porque explica bem sobre vários monumento que em uma caminhada sozinho passa desapercebido.

image.png.47d64e2f009a94501f7dc324bf4989a7.pngTorre de Davi

 

 

Aproveitei ainda para ir ao Jardim de Getsemâni e ao Monte das Oliveiras. Fiz tudo à pé. Israel é extremamente caro. Tenha em mente que ir para lá vai gastar uma boa grana.

image.png.756f12b813b1e3518344c5c64222df41.pngJerusalém vista do Monte das Oliveiras

 

 

04/02/2020: Aproveitei para ir na área do Domo da Rocha. Horários são restritos porque esta mesquita está no mesmo local do Monte do Templo. Pelo fato de dois locais sagrados para duas religiões (islamismo e Judaísmo) estarem no mesmo local existe todo o conflito e a área é super vigiada.

No mesmo dia fui para Bethelen: basta pegar o ônibus em frente a cidade antiga.

image.png.4e44c1f1de65dfd8f09411534a1c779f.png

 

Em Belém vale a pena visitar a Igreja da Natividade e a Mesquita que fica em próximo. É interessante como uma cidade com um dos locais mais sagrados do cristianismo está em território Israelense com maioria da população palestina.

Outro local que vale a pena visitar é o muro que divide a Cisjordânia. Há muitos grafites nos muros que refletem o conflito no local. Vale a reflexão até que ponto o muro é uma forma de proteção dos israelenses e até que ponto provoca segregação populacional.

A volta de Belém para Jerusalém tem uma situação triste. No check point  é solicitado que todos os palestinos desçam do ônibus. Turistas permanecem e devem mostrar o passaporte ao soldado israelense. Uma soldada de um metro e meio com uma metralhadora maior que ela passou fazendo a revista. Os palestinos, na maioria jovens, submetem-se a revista, perguntas. Me passou pelo pensamento como é injusto o fato de que os palestinos estavam no território há centenas de anos. Os israelenses voltaram com o movimento sionista a partir de 1948. Quem é o dono da terra? Vale pensar e de uma certa forma a viagem para lá dá uma girada na chave em tudo que pensamos sobre o conflito Israel x Palestina.

 

05/02/2020: Masada. Este local é uma fortaleza no deserto. Tem uma história muito triste: os judeus fugiram para lá no ano de 63 a.C. Após algum tempo foram encontrados pelos romanos. Após perceberem que seriam mortos, ver os filhos escravizados e as mulheres possuídas pelos romanos decidiram pelo líder, Eleazar, e outros a suicidarem. Atualmente os recrutas do exercito israelense terminal o curso de formação no parque fazendo o juramento "Masada nunca mais"

image.png.fda31270e8eaa295d14b6a309156291b.pngÉ possível super até a fortaleza no “Cable car” ou caminhando através do Caminho da Serpente ou "Snake Path"

image.png.b892e4e4d5e2133291d2fc88409379b3.pngMar Morto visto de Masada. Paga uma taxa para entrar no Parque Nacional de Masada

Lá do alto é possível observar o Mar Morto. É possível conhecer os dois locais nos mesmo dia mas preferi ir no Mar Morto do lado jordaniano.

Fui de transporte público e é bem tranqüilo. Tudo na hora. Basta checar no site da companhia de ônibus.

 

 

Dia 06/02/2020:  Museu do Holocausto. Local é bem triste porque mostra todo o sofrimento do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial. Dá para passar algumas horas. É uma verdadeira aula de história.

image.png.211078fa0193c0dc108d17784c1451ac.png

07/02/2020: Sexta feira – início do Shabat. É bom ficar esperto porque muitas coisas funcionam somente até hora do almoço. Saí cedo de Jerusalém com destino a Haifa. Fui até esta cidade para conhecer os Jardins de Baha’is.

image.png.45f731f30c0007b3d080feb547abbcc7.pngEste é um dos níveis do Jardim que fica em Haifa ao norte de Israel

Infelizmente o dia estava fechado, mas nada que atrapalhe a beleza do jardim. O mesmo é o local supremo da religião Bahai. Esta religião é a junção do melhor do cristianismo, judaísmo e islamismo. Para adentrar o local tem que agendar previamente com um guia específico. Caminhei deste ponto até a parte de baixo pela rua. image.png.d4d40640b769d43d1420fef8b9ab4ff8.pngÉ uma caminhada e tanto. Tem mais coisas para fazer em Haifa mas optei por partir para o próximo destino, Tiberíades. 

 

08/02/2020 – Tiberíades: resolvi conhecer esta cidade porque fica à beira do Mar da Galileia. Na verdade trata-se de um lago de água doce de extensão quilométrica. Aqui Jesus teria andado sobre a água, acalmado a tempestade, feito o milagre da multiplicação dos pães e peixes.

image.png.8125a6c59ebbbb7817a71fd6f97cbb46.png

Caminhei na orla do lago e imaginando as histórias de Jesus. Para mim foi uma viagem de reflexão espiritual e histórica.

 

Dia 09/02/2020: Parti de Tiberíades para Jordânia.

Escolhi a fronteira ao norte porque não tinha interesse de ir para o sul de Israel e nem de através a King Hussein Bridge próximo a Jerusalém porque ouvi dizer que era bem complicado.

Tomei o ônibus cedo na rodoviária de Tiberíades para Betsaida. A rodoviária nesta última cidade fica bem afastada e as informações que encontrei na internet eram bem confusas acerca da travessia para a Jordânia.

Tomei o micro ônibus 16 que ia para um kibbutz (comunidade rural em Israel) próximo a fronteira, cerca de 2 km. Descido no ponto de ônibus fui caminhando até a imigração 

image.png.3d3db7caae75d69c4724c2d39b326849.pngTchau Israel. Só tenho a agradecer por esta viagem de conhecimentos incríveis sobre a religião, história. Israel é um país que todos deveriam conhecer pela riqueza que tem a oferecer. É um destino caro mas que vale a pena. 

Próximo post pretendo escrever sobre Jordânia. 

Obrigado a todos!

 

 

 

­­­­

Mano, pretendo fazer esse teu roteiro em fevereiro de 2024. Vou procurar me atualizar sobre a situação econômica atual por lá,  mas no geral vai ser isso aí. Aguardo teu post sobre a Jordânia. Abraço e obrigado!

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