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Diário Nova Zelândia

Resolvi conhecer Nova Zelândia, um lugar famoso por ser cenário de tantos filmes devido às suas belezas naturais, como lindas montanhas, praias, rios e cachoeiras.

Cheguei num domingo em Auckland e a primeira coisa foi procurar um lugar para alugar um carro, pois tinha lido relatos de que as Agências de Turismos não chegam na maioria dos lugares turísticos. Escolhi um carro econômico e que eu pudesse dormir dentro dele em caso de emergência.

Dirigir na mão inglesa é bastante complicado no início. A sorte é que consegui alugar o carro no domingo, onde o trânsito costuma ser bem mais tranquilo. Então pude treinar bastante com menor risco de acidente. Um dos perigos é que vc perde a dimensão do carro, então precisa ter bastante cuidado nas curvas e ultrapassagens.

Alugar o carro em que eu pude dormir dentro ajudou a economizar com hospedagens e também a economizar tempo, pois não precisava voltar à Cidade para dormir, assim consegui visitar muitos lugares dentro de 1 mês. Muito dos banheiros dos parques tem chuveiro e a água dizem que é potável. Como levei meu fogareiro, então minha casinha ambulante estava praticamente completa.

Em 21 dias rodei 5.768km e o aluguel do carro me custou U$1.060, incluindo uma multa de U$315 por excesso de velocidade. Tirei no Brasil uma permissão internacional para dirigir no exterior. É só ir no detran pagar a taxa e pedir. A maioria dos turistas alugam motor home, a desvantagem é que este tipo de automóvel só pode pernoitar em lugares específicos, como campings.

Fui até Paihia, que é a principal Cidade turística da Baía das Ilhas, no extremo norte da Ilha Norte da Nova Zelândia.  Depois fui para Cabo Reinga, que é o extremo noroeste da península de Aupouri, no extremo norte da llha Norte de Nova Zelândia.

Há um lugar onde é possível fazer uma piscina de água quente, o lugar chama-se Hot Water Beach. Águas minerais naturalmente aquecidas borbulham das profundezas da terra. São fontes termais de uma área vulcânica.

Depois fui para Whitianga, que é uma Cidade na Península de Coromandel, na região de Waikato, na Ilha Norte da Nova Zelândia. Fui visitar Cathedral Cove, que é uma rara formação rochosa na praia fazendo um imenso túnel, com a passarela de areia. O visual é um espetáculo!

Fui para a Cathedral Cove que é um arco enorme de pedra que mais parece um túnel que liga as duas enseadas. A água do mar é gelada mesmo no verão, mas dá para encarar se estiver calor. No final da Cathedral Cove, há um grande pináculo de pedra, chamado de “The Hoho”, que foi esculpido pela força do vento e da água ao longo de milhares de anos.

Depois fui para Hobbiton Movie Set, onde serviu de cenário para o filme Senhor dos Anéis. Todo o processo de construção durou 2 anos. As filmagens da Trilogia Senhor dos Anéis tiveram início em dezembro de 1999 e continuaram por 3 meses. As filmagens da Trilogia O Hobbit começaram em outubro de 2011 e levaram apenas 12 dias. Hoje é feito manutenções diárias no local para manter a magia viva. A arquitetura é riquíssima em detalhes. Gostei muito de fazer essa visita!

Depois fui para as cavernas de Waitomo, onde os insetos Glowworms fazem parecer um céu estrelado dentro da caverna. Os passeios são todos agendados, tem horário marcado, portanto, às vezes é preciso esperar com paciência. Tem umas cavernas com muitas formações bonitas de estalactites e estalagmites. As cavernas foram formadas por correntes subterrâneas passando pelo calcário macio durante milhares de anos. Muitas possuem estalactites incríveis crescendo do teto e estalagmites crescendo do chão, cones pontudos de rocha em camadas formados durante séculos pelo gotejamento de água.

Depois fui para Tauranga conhecer o monte manganui. As trilhas não são longas, o acesso é fácil, mas o topo tem uma bela vista panorâmica da Cidade e do litoral.

Depois fui para White Island onde fica um vulcão ativo, situado numa ilha a 48 km da costa leste da Ilha Norte da Nova Zelândia. O cheiro de enxofre é bastante forte, então é recomendável usarmos máscara durante a caminhada. Por ser um vulcão ativo, é comum sermos atingidos por pedras que são cuspidas pela erupção, então é obrigatório o uso de capacete.

Fui conhecer o Parque Nacional Nelson Lakes. A lagoa Blue Lake, que é considerado o lago com as águas mais claras do mundo. A visibilidade dentro da água chega a ser de até 80 m. Ela é muito frequentada pelos pescadores e trilheiros.

Depois fui para Rotorua que é conhecida por estar localizada numa área de muita actividade geo-termal. Tem muitos geysers, fumarolas, nascentes termais de água quente e lagoas da lama quente, localizadas praticamente dentro da cidade.  A cidade tem um odor característico por causa da grande concentração de enxofre por conta do vulcão, que segundo alguns nativos ainda está em atividade.

Depois fui para Rainbow Mountain ainda em Rotorua. A maioria das trilhas que fiz baixei do wikiloc. É uma excelente ferramenta pra quem quer fazer as trilhas de forma autônoma. Eu abro as trilhas com o aplicativo GPX- viewer.

Depois fui para o Waimangu Volcanic Valley, o qual surgiu após a erupção do vulcão Tarawera, na Ilha Norte da Nova Zelândia. Waimangu é uma palavra em língua maori que significa "água negra". Esse nome vem da água que foi lançada pelo gêiser Waimangu, que estava preto de lama e pedras. Na visitação inclui um serviço de ônibus de cortesia que percorre a estrada de cascalho privada através do vale entre o centro de visitantes e o Lago Rotomahana e um cruzeiro de barco no Lago Rotomahana. O ônibus opera parando em três pontos, onde a estrada de cascalho se cruza com a pista de caminhada pelo vale. Ele fornece uma programação de nove viagens de ida e volta por dia - acesso ilimitado e ele está incluído na taxa de inscrição.

Depois fui para Taipo visitar Huka Falls, a coloração e força da água que desce pela corredeira de Huka Falls  impressiona os turistas, que observam do mirante os mais de 220 mil litros de água que passam a cada segundo. Esse é o rio mais extenso da Nova Zelândia.

Depois fui ao Tongariro National Park. Tem uma das trilhas mais procuradas da Nova Zelândia. É uma região com 3 vulcões ativos. A última erupção do Mount Tongariro aconteceu em agosto de 2012. Porém, isso não impede que as pessoas esquiem por suas encostas e escalem até as crateras. Há um sistema de monitoramento que avisa sobre as erupções com antecedência. A travessia dura o dia todo, mas como a minha idéia era fazer  um bate-volta, então tive que acordar bem cedo e caminhar rápido para que eu não faça a volta no escuro. Não é necessária a contratação de guias para realizar o trajeto, porém, caso se sinta inseguro, não deixe de adquirir um passeio para fazer a subida com mais tranquilidade. O custo do tour de um dia é de, em média, NZD 200. O percurso na neve é muito bonito. Em algumas subidas senti a falta do crampon, que é o solado de 12 pontas para não escorregar no gelo. Mas tomando bastante cuidado, consegui concluir. É uma região muito bonita que inclusive serviu de cenário para vários episódios da trilogia Senhor dos Anéis.

Depois fui pegar a balsa para travessar para a Ilha Sul, cuja Cidade principal chama-se Christchurch. A balsa é bem grande, tinha vários andares. A primeira Cidade da Ilha Sul que conheci foi Picton. Aproveitei que levantei cedo para conhecer a Cidade portuária e fazer algumas trilhas na região.

Depois fui conhecer o Abel Tasman Park. Tem uma famosa travessia que geralmente o pessoal faz em 3 dias. Outra opção seria fazer o percurso de barco.

Meu esquema era sempre fazer bate-volta, pois não levei barraca e tb não tinha como pegar uma condução no final da trilha para voltar até o carro. Então costumava dormir cedo, acordar cedo e aproveitar ao máximo o dia.

Depois fui a Punakaiki conhecer o Pancake rocks onde as rochas da costeira tem uns formatos exóticos pela ação da erosão e da água.

Praticamente nenhum parque cobra taxa de entrada. A cultura de preservação é muito grande e as trilhas são bem demarcadas.

Meu próximo destino foi Arthur Pass. Apesar do mal tempo, fiz belíssimas trilhas nas montanhas. A chuva me atrapalhou bastante, mas consegui percorrer boa parte.

Depois  fui para Franz Josef Glacier, que é um glaciar de vale situado no Parque Nacional Westland na costa ocidental da Ilha Sul da Nova Zelândia. Atualmente o glaciar possui 12 km de comprimento e termina a 19 km do Mar da Tasmânia.

Depois fui para o Lago Matheson, que fica próximo a geleira Fox, dependendo do horário do dia, ele reflete as imagens das montanhas. As águas do Lake Matheson são marrom escuro, então, em um dia calmo, criam um espelho ideal.

Depois fui ao Glaciar Fox. Os glaciares estão entre os mais fáceis de serem visitados em todo o mundo e são passeios imperdíveis para quem está na Nova Zelândia. As duas galerias são alimentadas pelos Alpes do Sul e se encontram com uma densa floresta temperada localizada a apenas 300 metros do mar. Em um mesmo dia, as geleiras se movimentam até quatro metros e, com um pouco de sorte, será possível ouvir o barulho do gelo em deslocamento. 

Visitei o lago Wānaka é o quarto maior lago da Nova Zelândia. O cenário é muito bonito com os alpes nevados bordeando o lago.

Depois fui para o Rob Roy Glacier, que é uma pequena geleira suspensa nos alpes da Ilha Sul. Está localizado no Parque Nacional Mount Aspiring. As geleiras estão ativas. No mirante, você pode ver e ouvir as avalanches e outros sinais de movimento. Cachoeiras espetaculares contornam os penhascos. A caminhada até o mirante é uma subida, mas a inclinação é gradual.

Depois fui para Glenorchy e fiz um belíssimo percurso no topo do Mount Alfred. A vista panorâmica do rio e das montanhas foi surpreendente. Uma caminhada muito bonita. A  trilha tem 9,3 quilômetros , é classificada como difícil, mas a recompensa de caminha sobre seu topo foi sensacional.

Depois fui para Routeburn track, ela tem uma trilha de 32 km, o qual geralmente é concluída iniciando-se no lado de Queenstown, no sul dos Alpes, no extremo norte do lago Wakatipu, e terminando no lado de Te Anau. É um percurso imperdível, as paisagens são incríveis.

Com montanha nevadas, vales enormes, cachoeiras e lagos que parecem joia, a trilha liga o Mount Aspiring National Parkao Fiordland National Park. O ponto mais alto da trilha fica a 1255 m acima do nível do mar. A longa subida até o Harris Saddle, o ponto mais alto da trilha, vale a pena. O belo Lago Harris recepciona você com águas que, dependendo do clima, são azul marinho ou cinza. A área tem muitos outros pequenos lagos escondidos em seus recantos.

Depois fui para Te Anau onde tem o maior lago da Ilha Sul.

Milford Sound é de tirar o fôlego em qualquer estação. As falésias do fiorde surgem verticalmente das águas escuras, os picos da montanha arranham os céus e as cachoeiras caem em cascata, algumas tão altas que chegam a 1000 metros. 

A maioria dos passeios em Milford Sound inclui cruzeiros, mas há várias outras atividades, incluindo trilha, caiaque e até mergulho .

Tive muita sorte de pegar tempo bom. Milford Sound é o lugar mais chuvoso da Nova Zelândia e um dos lugares mais chuvosos do mundo! chove em média 182 dias por ano. Os dois meses mais chuvosos são dezembro e janeiro, durante o verão da Nova Zelândia! Esse é um dos melhores lugares turísticos da Nova Zelândia. O Cruzeiro faz um percurso com paisagens encantadoras.

Depois fui para o Lake Marian que  é um lago alpino no extremo sul das Montanhas Darran, no Parque Nacional Fiordland, na Ilha Sul da Nova Zelândia. O lago é rodeado pelas montanhas nevadas com alturas de 2000m. A trilha leva em torno de 3h.

Depois visitei Lake Mirror , que é um conjunto de lagos que costumam refletir as montanhas nevadas quando o tempo ajuda.

Resolvi conhecer a trilha de Key Summit, que é uma caminhada fácil e extraordinária a partir da Milford Road. O cenário é impressionante!

Depois fui para Nugget Point que é um dos centros turísticos mais visitado da costa de Otago. Existe um farol que avisa os navios da presença de pequenos ilhéus rochosos. O farol está a 76 metros acima no nível médio do mar. O farol foi construído em 1869 e ainda está em operação. O nome do farol deriva-se das rochas, que o cercam e que lembram pepitas de ouro imersas no oceano na cor e na aparência, durante o pôr do sol e do amanhecer. O lugar é lar de muitas aves marinhas, incluindo pinguins, patos de pés azuis. Tb é possível avistar golfinhos, orcas e baleias.

Depois fui para o Tunnel Beach um belo local, que possui falésias de arenito esculpidas no mar, arcos de pedra e cavernas.

Depois fui conhecer a região do Mount Cook que é a mais alta montanha da Nova Zelândia. É um destino popular entre turistas, é também um destino favorito para os montanhistas. Ela tem 3.724m de altura. No centro turístico vc consegue um mapa das trilhas da região. Mas eu já tinha a maioria das trilhas baixadas do wikiloc, que é uma segurança bem maior para não se perder. Neste centro turístico também é comum agendar um vôo de helicóptero sobre as montanhas.

Depois fui para o Tasman Lake que é um lago proglacial formado pelo recente retiro da geleira Tasman na ilha sul da Nova Zelândia. No início dos anos 70, havia várias pequenas lagoas de água de derretimento na geleira Tasman. Em 1990, essas lagoas haviam se fundido no lago Tasman. O lago Tasman acelerou a retirada da geleira Tasman.

Depois fui para outro lugar turístico chamado de kea point

Depois fui para o Tasman Glacier que é a maior geleira da Nova Zelândia e uma das várias geleiras grandes que fluem para o sul e leste em direção à Bacia Mackenzie a partir dos Alpes do Sul na Ilha Sul da Nova Zelândia. 

Depois fui para o Hooker Valley , que é um dos passeios mais populares e frequentados no Parque Nacional Mount Cook. Atravessa o Hooker Valley ao longo do rio Hooker à sombra do Monte Cook. Esta trilha permite que veja algumas das paisagens mais bonitas dos Alpes do Sul, sendo uma das melhores excursões para se fazer em um dia.

Depois iniciei o dia indo para o Muller Hut, que é um abrigo localizado dentro do Parque Nacional de Mount Cook. Mueller Hut é um dos destinos mais espetaculares para uma caminhada de um dia no Parque Nacional  Mount Cook. Chegar à cabana não é uma simples caminhada no parque, exigindo uma subida de mais de mil metros de altura em pouco mais de cinco quilômetros.

Depois fui para o Lago Tekapo, localizado no centro da Ilha Sul e parte da região de Mackenzie, é famoso pelo intenso azul turquesa que toma conta da água e pelas lavandas em tons de lilás que compõem a moldura da paisagem junto aos Alpes do Sul. Além da coloração do lago e da bela vegetação, o céu também é destaque nessa região, onde a visibilidade durante a noite permite observar a imensidão de estrelas intensamente luminosas. O local é tão bom para observação astronômica que faz parte da única Reserva Internacional de Céu Escuro da Nova Zelândia, considerada também a maior do mundo. São mais de 4300 km² que compõem a Aoraki Mackenzie International Dark Sky Reserve, da qual também faz parte a região do Mount Cook. O Lago Tekapo, com mais de 83 km² de área, é especialmente interessante para quem deseja ser presenteado com belas imagens.

Fui ao Centro Internacional Antártico de Christchurch e acabei experimentando como são os tipos de veículos que eles usam na região antártica. Uma espécie de tanque a prova de qualquer terreno. Muito rústico, mas muito valente!

Pra quem quiser ver a edição das filmagens dessa viagem, estou deixando abaixo na ordem.

 

https://youtu.be/8ooCe6_r1kk

https://www.youtube.com/watch?v=UVAtTlbLuwQ

https://www.youtube.com/watch?v=TMic-zRT7Xo

https://www.youtube.com/watch?v=2mYYU9yZo3k

 

 

  • Amei! 4
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@takami ler seu relato é nostalgia, estive na NZ alguns anos atras e passei em alguns lugares pelos quais voce tambem passou. Lá realmente tem lugares incríveis! Ainda quero voltar lá novamente pra conhecer mais lugares e pretendo alugar um carro como voce fez, a liberdade de ir e vir nao tem preço. 

  • Colaboradores
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Sensacional sua viagem @takami

Nova Zelândia é um país incrível e você aproveitou bastante! Parabéns!

Também revivi um pouco minha viagem para lá lendo seu relato... deixo abaixo o meu relato de lá pra quem quiser também saber ainda mais sobre NZ. 

 

https://www.mochileiros.com/topic/77365-mega-relato-nova-zelândia-5-semanas-na-terra-dos-kiwis/

  • Membros
Postado
Em 17/04/2020 em 19:24, rodrs disse:

@takami Bela viagem! além do aluguel do carro, o total gasto nos 21 dias vc teria? e em que mês vc foi?

Cara, eu estive lá no meio de 2018 e acho que ainda tenho preços, notas fiscais de mercado etc. Se quiser, posso procurar e passar para você ter uma base..

Abs.

  • 4 anos depois...
  • Membros
Postado
Em 15/04/2020 em 19:48, takami disse:

Diário Nova Zelândia

 

Resolvi conhecer Nova Zelândia, um lugar famoso por ser cenário de tantos filmes devido às suas belezas naturais, como lindas montanhas, praias, rios e cachoeiras.

 

Cheguei num domingo em Auckland e a primeira coisa foi procurar um lugar para alugar um carro, pois tinha lido relatos de que as Agências de Turismos não chegam na maioria dos lugares turísticos. Escolhi um carro econômico e que eu pudesse dormir dentro dele em caso de emergência.

 

Dirigir na mão inglesa é bastante complicado no início. A sorte é que consegui alugar o carro no domingo, onde o trânsito costuma ser bem mais tranquilo. Então pude treinar bastante com menor risco de acidente. Um dos perigos é que vc perde a dimensão do carro, então precisa ter bastante cuidado nas curvas e ultrapassagens.

 

Alugar o carro em que eu pude dormir dentro ajudou a economizar com hospedagens e também a economizar tempo, pois não precisava voltar à Cidade para dormir, assim consegui visitar muitos lugares dentro de 1 mês. Muito dos banheiros dos parques tem chuveiro e a água dizem que é potável. Como levei meu fogareiro, então minha casinha ambulante estava praticamente completa.

 

Em 21 dias rodei 5.768km e o aluguel do carro me custou U$1.060, incluindo uma multa de U$315 por excesso de velocidade. Tirei no Brasil uma permissão internacional para dirigir no exterior. É só ir no detran pagar a taxa e pedir. A maioria dos turistas alugam motor home, a desvantagem é que este tipo de automóvel só pode pernoitar em lugares específicos, como campings.

 

Fui até Paihia, que é a principal Cidade turística da Baía das Ilhas, no extremo norte da Ilha Norte da Nova Zelândia.  Depois fui para Cabo Reinga, que é o extremo noroeste da península de Aupouri, no extremo norte da llha Norte de Nova Zelândia.

 

Há um lugar onde é possível fazer uma piscina de água quente, o lugar chama-se Hot Water Beach. Águas minerais naturalmente aquecidas borbulham das profundezas da terra. São fontes termais de uma área vulcânica.

 

Depois fui para Whitianga, que é uma Cidade na Península de Coromandel, na região de Waikato, na Ilha Norte da Nova Zelândia. Fui visitar Cathedral Cove, que é uma rara formação rochosa na praia fazendo um imenso túnel, com a passarela de areia. O visual é um espetáculo!

 

Fui para a Cathedral Cove que é um arco enorme de pedra que mais parece um túnel que liga as duas enseadas. A água do mar é gelada mesmo no verão, mas dá para encarar se estiver calor. No final da Cathedral Cove, há um grande pináculo de pedra, chamado de “The Hoho”, que foi esculpido pela força do vento e da água ao longo de milhares de anos.

 

Depois fui para Hobbiton Movie Set, onde serviu de cenário para o filme Senhor dos Anéis. Todo o processo de construção durou 2 anos. As filmagens da Trilogia Senhor dos Anéis tiveram início em dezembro de 1999 e continuaram por 3 meses. As filmagens da Trilogia O Hobbit começaram em outubro de 2011 e levaram apenas 12 dias. Hoje é feito manutenções diárias no local para manter a magia viva. A arquitetura é riquíssima em detalhes. Gostei muito de fazer essa visita!

 

Depois fui para as cavernas de Waitomo, onde os insetos Glowworms fazem parecer um céu estrelado dentro da caverna. Os passeios são todos agendados, tem horário marcado, portanto, às vezes é preciso esperar com paciência. Tem umas cavernas com muitas formações bonitas de estalactites e estalagmites. As cavernas foram formadas por correntes subterrâneas passando pelo calcário macio durante milhares de anos. Muitas possuem estalactites incríveis crescendo do teto e estalagmites crescendo do chão, cones pontudos de rocha em camadas formados durante séculos pelo gotejamento de água.

 

Depois fui para Tauranga conhecer o monte manganui. As trilhas não são longas, o acesso é fácil, mas o topo tem uma bela vista panorâmica da Cidade e do litoral.

 

Depois fui para White Island onde fica um vulcão ativo, situado numa ilha a 48 km da costa leste da Ilha Norte da Nova Zelândia. O cheiro de enxofre é bastante forte, então é recomendável usarmos máscara durante a caminhada. Por ser um vulcão ativo, é comum sermos atingidos por pedras que são cuspidas pela erupção, então é obrigatório o uso de capacete.

 

Fui conhecer o Parque Nacional Nelson Lakes. A lagoa Blue Lake, que é considerado o lago com as águas mais claras do mundo. A visibilidade dentro da água chega a ser de até 80 m. Ela é muito frequentada pelos pescadores e trilheiros.

 

Depois fui para Rotorua que é conhecida por estar localizada numa área de muita actividade geo-termal. Tem muitos geysers, fumarolas, nascentes termais de água quente e lagoas da lama quente, localizadas praticamente dentro da cidade.  A cidade tem um odor característico por causa da grande concentração de enxofre por conta do vulcão, que segundo alguns nativos ainda está em atividade.

 

Depois fui para Rainbow Mountain ainda em Rotorua. A maioria das trilhas que fiz baixei do wikiloc. É uma excelente ferramenta pra quem quer fazer as trilhas de forma autônoma. Eu abro as trilhas com o aplicativo GPX- viewer.

 

Depois fui para o Waimangu Volcanic Valley, o qual surgiu após a erupção do vulcão Tarawera, na Ilha Norte da Nova Zelândia. Waimangu é uma palavra em língua maori que significa "água negra". Esse nome vem da água que foi lançada pelo gêiser Waimangu, que estava preto de lama e pedras. Na visitação inclui um serviço de ônibus de cortesia que percorre a estrada de cascalho privada através do vale entre o centro de visitantes e o Lago Rotomahana e um cruzeiro de barco no Lago Rotomahana. O ônibus opera parando em três pontos, onde a estrada de cascalho se cruza com a pista de caminhada pelo vale. Ele fornece uma programação de nove viagens de ida e volta por dia - acesso ilimitado e ele está incluído na taxa de inscrição.

 

Depois fui para Taipo visitar Huka Falls, a coloração e força da água que desce pela corredeira de Huka Falls  impressiona os turistas, que observam do mirante os mais de 220 mil litros de água que passam a cada segundo. Esse é o rio mais extenso da Nova Zelândia.

 

Depois fui ao Tongariro National Park. Tem uma das trilhas mais procuradas da Nova Zelândia. É uma região com 3 vulcões ativos. A última erupção do Mount Tongariro aconteceu em agosto de 2012. Porém, isso não impede que as pessoas esquiem por suas encostas e escalem até as crateras. Há um sistema de monitoramento que avisa sobre as erupções com antecedência. A travessia dura o dia todo, mas como a minha idéia era fazer  um bate-volta, então tive que acordar bem cedo e caminhar rápido para que eu não faça a volta no escuro. Não é necessária a contratação de guias para realizar o trajeto, porém, caso se sinta inseguro, não deixe de adquirir um passeio para fazer a subida com mais tranquilidade. O custo do tour de um dia é de, em média, NZD 200. O percurso na neve é muito bonito. Em algumas subidas senti a falta do crampon, que é o solado de 12 pontas para não escorregar no gelo. Mas tomando bastante cuidado, consegui concluir. É uma região muito bonita que inclusive serviu de cenário para vários episódios da trilogia Senhor dos Anéis.

 

Depois fui pegar a balsa para travessar para a Ilha Sul, cuja Cidade principal chama-se Christchurch. A balsa é bem grande, tinha vários andares. A primeira Cidade da Ilha Sul que conheci foi Picton. Aproveitei que levantei cedo para conhecer a Cidade portuária e fazer algumas trilhas na região.

 

Depois fui conhecer o Abel Tasman Park. Tem uma famosa travessia que geralmente o pessoal faz em 3 dias. Outra opção seria fazer o percurso de barco.

 

Meu esquema era sempre fazer bate-volta, pois não levei barraca e tb não tinha como pegar uma condução no final da trilha para voltar até o carro. Então costumava dormir cedo, acordar cedo e aproveitar ao máximo o dia.

 

Depois fui a Punakaiki conhecer o Pancake rocks onde as rochas da costeira tem uns formatos exóticos pela ação da erosão e da água.

 

Praticamente nenhum parque cobra taxa de entrada. A cultura de preservação é muito grande e as trilhas são bem demarcadas.

 

Meu próximo destino foi Arthur Pass. Apesar do mal tempo, fiz belíssimas trilhas nas montanhas. A chuva me atrapalhou bastante, mas consegui percorrer boa parte.

 

Depois  fui para Franz Josef Glacier, que é um glaciar de vale situado no Parque Nacional Westland na costa ocidental da Ilha Sul da Nova Zelândia. Atualmente o glaciar possui 12 km de comprimento e termina a 19 km do Mar da Tasmânia.

 

Depois fui para o Lago Matheson, que fica próximo a geleira Fox, dependendo do horário do dia, ele reflete as imagens das montanhas. As águas do Lake Matheson são marrom escuro, então, em um dia calmo, criam um espelho ideal.

 

Depois fui ao Glaciar Fox. Os glaciares estão entre os mais fáceis de serem visitados em todo o mundo e são passeios imperdíveis para quem está na Nova Zelândia. As duas galerias são alimentadas pelos Alpes do Sul e se encontram com uma densa floresta temperada localizada a apenas 300 metros do mar. Em um mesmo dia, as geleiras se movimentam até quatro metros e, com um pouco de sorte, será possível ouvir o barulho do gelo em deslocamento. 

 

Visitei o lago Wānaka é o quarto maior lago da Nova Zelândia. O cenário é muito bonito com os alpes nevados bordeando o lago.

 

Depois fui para o Rob Roy Glacier, que é uma pequena geleira suspensa nos alpes da Ilha Sul. Está localizado no Parque Nacional Mount Aspiring. As geleiras estão ativas. No mirante, você pode ver e ouvir as avalanches e outros sinais de movimento. Cachoeiras espetaculares contornam os penhascos. A caminhada até o mirante é uma subida, mas a inclinação é gradual.

 

Depois fui para Glenorchy e fiz um belíssimo percurso no topo do Mount Alfred. A vista panorâmica do rio e das montanhas foi surpreendente. Uma caminhada muito bonita. A  trilha tem 9,3 quilômetros , é classificada como difícil, mas a recompensa de caminha sobre seu topo foi sensacional.

 

Depois fui para Routeburn track, ela tem uma trilha de 32 km, o qual geralmente é concluída iniciando-se no lado de Queenstown, no sul dos Alpes, no extremo norte do lago Wakatipu, e terminando no lado de Te Anau. É um percurso imperdível, as paisagens são incríveis.

 

Com montanha nevadas, vales enormes, cachoeiras e lagos que parecem joia, a trilha liga o Mount Aspiring National Parkao Fiordland National Park. O ponto mais alto da trilha fica a 1255 m acima do nível do mar. A longa subida até o Harris Saddle, o ponto mais alto da trilha, vale a pena. O belo Lago Harris recepciona você com águas que, dependendo do clima, são azul marinho ou cinza. A área tem muitos outros pequenos lagos escondidos em seus recantos.

 

Depois fui para Te Anau onde tem o maior lago da Ilha Sul.

 

Milford Sound é de tirar o fôlego em qualquer estação. As falésias do fiorde surgem verticalmente das águas escuras, os picos da montanha arranham os céus e as cachoeiras caem em cascata, algumas tão altas que chegam a 1000 metros. 

 

A maioria dos passeios em Milford Sound inclui cruzeiros, mas há várias outras atividades, incluindo trilha, caiaque e até mergulho .

 

Tive muita sorte de pegar tempo bom. Milford Sound é o lugar mais chuvoso da Nova Zelândia e um dos lugares mais chuvosos do mundo! chove em média 182 dias por ano. Os dois meses mais chuvosos são dezembro e janeiro, durante o verão da Nova Zelândia! Esse é um dos melhores lugares turísticos da Nova Zelândia. O Cruzeiro faz um percurso com paisagens encantadoras.

 

Depois fui para o Lake Marian que  é um lago alpino no extremo sul das Montanhas Darran, no Parque Nacional Fiordland, na Ilha Sul da Nova Zelândia. O lago é rodeado pelas montanhas nevadas com alturas de 2000m. A trilha leva em torno de 3h.

 

Depois visitei Lake Mirror , que é um conjunto de lagos que costumam refletir as montanhas nevadas quando o tempo ajuda.

 

Resolvi conhecer a trilha de Key Summit, que é uma caminhada fácil e extraordinária a partir da Milford Road. O cenário é impressionante!

 

Depois fui para Nugget Point que é um dos centros turísticos mais visitado da costa de Otago. Existe um farol que avisa os navios da presença de pequenos ilhéus rochosos. O farol está a 76 metros acima no nível médio do mar. O farol foi construído em 1869 e ainda está em operação. O nome do farol deriva-se das rochas, que o cercam e que lembram pepitas de ouro imersas no oceano na cor e na aparência, durante o pôr do sol e do amanhecer. O lugar é lar de muitas aves marinhas, incluindo pinguins, patos de pés azuis. Tb é possível avistar golfinhos, orcas e baleias.

 

Depois fui para o Tunnel Beach um belo local, que possui falésias de arenito esculpidas no mar, arcos de pedra e cavernas.

 

Depois fui conhecer a região do Mount Cook que é a mais alta montanha da Nova Zelândia. É um destino popular entre turistas, é também um destino favorito para os montanhistas. Ela tem 3.724m de altura. No centro turístico vc consegue um mapa das trilhas da região. Mas eu já tinha a maioria das trilhas baixadas do wikiloc, que é uma segurança bem maior para não se perder. Neste centro turístico também é comum agendar um vôo de helicóptero sobre as montanhas.

 

Depois fui para o Tasman Lake que é um lago proglacial formado pelo recente retiro da geleira Tasman na ilha sul da Nova Zelândia. No início dos anos 70, havia várias pequenas lagoas de água de derretimento na geleira Tasman. Em 1990, essas lagoas haviam se fundido no lago Tasman. O lago Tasman acelerou a retirada da geleira Tasman.

 

Depois fui para outro lugar turístico chamado de kea point

 

Depois fui para o Tasman Glacier que é a maior geleira da Nova Zelândia e uma das várias geleiras grandes que fluem para o sul e leste em direção à Bacia Mackenzie a partir dos Alpes do Sul na Ilha Sul da Nova Zelândia. 

 

Depois fui para o Hooker Valley , que é um dos passeios mais populares e frequentados no Parque Nacional Mount Cook. Atravessa o Hooker Valley ao longo do rio Hooker à sombra do Monte Cook. Esta trilha permite que veja algumas das paisagens mais bonitas dos Alpes do Sul, sendo uma das melhores excursões para se fazer em um dia.

 

Depois iniciei o dia indo para o Muller Hut, que é um abrigo localizado dentro do Parque Nacional de Mount Cook. Mueller Hut é um dos destinos mais espetaculares para uma caminhada de um dia no Parque Nacional  Mount Cook. Chegar à cabana não é uma simples caminhada no parque, exigindo uma subida de mais de mil metros de altura em pouco mais de cinco quilômetros.

 

Depois fui para o Lago Tekapo, localizado no centro da Ilha Sul e parte da região de Mackenzie, é famoso pelo intenso azul turquesa que toma conta da água e pelas lavandas em tons de lilás que compõem a moldura da paisagem junto aos Alpes do Sul. Além da coloração do lago e da bela vegetação, o céu também é destaque nessa região, onde a visibilidade durante a noite permite observar a imensidão de estrelas intensamente luminosas. O local é tão bom para observação astronômica que faz parte da única Reserva Internacional de Céu Escuro da Nova Zelândia, considerada também a maior do mundo. São mais de 4300 km² que compõem a Aoraki Mackenzie International Dark Sky Reserve, da qual também faz parte a região do Mount Cook. O Lago Tekapo, com mais de 83 km² de área, é especialmente interessante para quem deseja ser presenteado com belas imagens.

 

Fui ao Centro Internacional Antártico de Christchurch e acabei experimentando como são os tipos de veículos que eles usam na região antártica. Uma espécie de tanque a prova de qualquer terreno. Muito rústico, mas muito valente!

 

Pra quem quiser ver a edição das filmagens dessa viagem, estou deixando abaixo na ordem.

 

https://pix-bet.io

 

https://youtu.be/8ooCe6_r1kk

https://www.youtube.com/watch?v=UVAtTlbLuwQ

https://www.youtube.com/watch?v=TMic-zRT7Xo

https://www.youtube.com/watch?v=2mYYU9yZo3k

 

 

Nossa, que relato inspirador! Deve ter sido uma experiência única viver tanto tempo na estrada e conhecer tantos lugares incríveis. A Nova Zelândia é realmente um país dos sonhos para quem ama natureza e aventura. Sobre a sua pergunta, eu imagino que cozinhar em lugares tão diferentes deve ter sido um desafio e tanto! Mas tenho certeza de que cada refeição, mesmo que simples, acabou se tornando parte das memórias especiais da viagem. Aliás, qual foi o lugar mais remoto onde você conseguiu cozinhar?

 

  • 4 semanas depois...
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Em 16/08/2024 em 10:48, bandsmet disse:

Nossa, que relato inspirador! Deve ter sido uma experiência única viver tanto tempo na estrada e conhecer tantos lugares incríveis. A Nova Zelândia é realmente um país dos sonhos para quem ama natureza e aventura. Sobre a sua pergunta, eu imagino que cozinhar em lugares tão diferentes deve ter sido um desafio e tanto! Mas tenho certeza de que cada refeição, mesmo que simples, acabou se tornando parte das memórias especiais da viagem. Aliás, qual foi o lugar mais remoto onde você conseguiu cozinhar?

 

Eu fiquei 14 dias cozinhando no Aconcágua. Para longas expedições o ideal é levar proteínas e nutrientes desidratados, liofilizados, pois não estragam. 

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