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Após a viagem para a Itália comecei a pensar qual seria o nosso próximo destino internacional para janeiro de 2020, época em que minha esposa pode tirar férias. Queria conhecer algum lugar com passagem mais em conta. Pensei inicialmente em passar uma semana em algum lugar do Caribe, mas os preços das passagens estavam semelhantes aos da Europa. Voltei a focar novamente no velho continente. Existiam várias possibilidades: conhecer o Reino Unido, ou o trio Holanda, Bélgica e Luxemburgo, ou ainda a Alemanha. No fim escolhi a França.

As passagens foram compradas ainda em junho de 2019. Consegui novamente pela LATAM um voo direto de Guarulhos para Paris por R$ 2.497,69 por pessoa através do Maxmilhas, com direito a mala despachada e marcação de assento. De todas as vezes que fiz simulações antes e depois da compra, só vi preço menor para a mesma época em um voo da Aeroméxico com escala no México, algo em torno de R$ 100,00 a menos, mas com a viagem durando o dobro do tempo. A saída do Brasil ficou para o dia 16/01, às 23h30, e a saída da França no dia 30/01, às 21h30. Na prática, teríamos 14 dias para aproveitar o país.

 

Roteiro

Definida as datas, era hora de montar o roteiro. De certeza eu só tinha duas: Paris e Nice. Achei que 4 dias inteiros em Paris, com um bate-volta em Versalhes, e 2 dias em Nice, com outro bate-volta em Mônaco, seriam suficientes. Para Nice foi. Como era inverno, não via muita lógica em conhecer as diversas cidades da Côte d’Azur. Além de Mônaco, aproveitaria para dar uma passada em Èze e Saint-Jean-Cap-Ferrat. Para Paris, os 4 dias seriam suficientes se fossem no começo da viagem, mas como deixei para conhecer a cidade no fim, o cansaço bateu forte e um quinto dia teria sido muito bem vindo. Saí da cidade com a certeza que deixei coisa para trás e com a certeza maior ainda de que voltarei lá na próxima ida para a Europa.

Os outros locais escolhidos para visitar foram Marselha ou Cassis, por conta do Parque Nacional dos Calanques, Carcassone, e o Vale do Loire, montando base em Tours. Deixei o Monte Saint Michel de lado. Era ele ou Carcassone. Preferi a segunda opção. O deslocamento de Paris para Nice poderia ter sido feito de trem ou avião em um dia. Pensei também em fazer uma parada de 1 dia para conhecer Lyon, mas as atrações da cidade não me chamaram tanta atenção. Como tinha alguns dias em aberto, resolvi adotar uma solução diferente. Peguei um trem de Paris à Basileia, pernoitei na cidade suíça, depois peguei outro trem para Milão para atravessar a Suíça e poder conhecer as paisagens dos Alpes. Por fim, mais um trem até Nice.

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O roteiro ficou assim:

16/01 – Saída do Brasil

17/01 – Paris

18/01 – Basiléia

19/01 – Milão

20/01 – Nice

21/01 – Nice/Mônaco

22/01 – Marselha

23/01 – Carcassone

24/01 – Tours

25/01 – Tours

26/01 – Paris

27/01 – Paris

28/01 – Paris/Versalhes

29/01 – Paris

30/01 – Retorno ao Brasil

Algumas decisões foram acertadas, outras nem tanto. O deslocamento até Nice passando pela Suíça e Itália tomou bastante tempo, mas valeu a pena pela paisagem única. Também gostei de Nice. Sobre Mônaco, eu tinha uma expectativa meio exagerada da cidade por ser a sede de uma das maiores corridas de carro do mundo. É apenas um local bacana. Como estava com duas idosas junto comigo, não cogitei fazer o passeio de trilha pelos Calanques de Marselha ou Cassis. A ideia sempre foi o passeio de barco, mas no inverno é muito difícil dele ocorrer, seja pela baixa temporada, seja pelos fortes ventos que costumam soprar no local. Carcassone infelizmente não foi possível visitar devido a problemas climáticos que relatarei mais a frente. Dois dias em Tours para conhecer o básico do Vale do Loire foi mais que suficiente. Como dito antes, os quatro dias em Paris seriam suficientes se fossem no início da viagem, quando ainda estava descansado.

O que eu mudaria no roteiro? Primeiramente, focaria em Paris no início da viagem. É a cidade mais interessante e é bom estar bem disposto para as inúmeras atrações. Descartaria a visita aos Calanques se o foco for o passeio de barco no inverno. Apesar de ter me surpreendido com Marselha, também tiraria ela do roteiro se não for para conhecer os Calanques. Esse dia a mais eu usaria para visitar o Monte Saint Michel ou ainda Mulhouse, por conta do Museu do Automóvel espetacular que a cidade tem. Se focasse a viagem totalmente na França, os dois dias que usei para Basileia e Milão provavelmente seriam transferidos para conhecer a Normandia ou Estrasburgo.

Os deslocamentos entre as cidades foram todos feitos de trem. Aluguei um carro em duas ocasiões: conhecer o Vale do Loire e fazer o percurso de Nice a Mônaco, além de andar pelas mesmas ruas onde é disputada a corrida de Fórmula 1. Inicialmente também tinha a ideia de ir de Nice a Marselha com parada em Cassis de carro, mas alterei a forma de deslocamento no meio da viagem por motivos que exporei adiante, e acabei fazendo esse trecho também de trem.

 

Algumas curiosidades antes de continuar o relato

Vamos começar pela comida. Alimentação é algo muito importante na França, provavelmente o país com a gastronomia mais famosa do mundo. E não é por menos. Come-se muito bem lá. O preço de uma refeição em um restaurante razoável é equivalente ao da Itália, mas a comida é muito mais bem servida e mais variada. Esqueça aquelas coisas de televisão onde é servido um pouquinho de comida por um preço absurdo. Talvez seja assim em restaurante chique. Um prato francês normalmente já vem completo, com uma opção de proteína e carboidrato, quase sempre alguma variação de batata nos pratos mais básicos. Mas para quem estiver disposto a experimentar coisas novas, há diversos carboidratos diferentes. Por exemplo, comi um purê de beterraba em Marselha que era coisa de outro mundo.

Os franceses amam tanto sua culinária que os funcionários e, não raras vezes os próprios chefs de cozinha, vinham à mesa perguntando se a comida estava gostosa. Isso mostra a preocupação em servir alimentos de qualidade.

Ainda na onda da comida, li antes de viajar que os franceses são bem pontuais. Isso vale também para o horário de fechamento dos restaurantes, em especial o funcionamento da cozinha. Se um local diz que encerra suas atividades as 14h00, não ache que vai chegar nele para almoçar 13h50 e ainda sim terá seu prato preparado. Passei por isso em duas ocasiões. Em uma delas, no primeiro dia, cheguei para jantar às 19h30 numa cafeteria que fechava a cozinha às 20h00. O garçom perguntou se iria comer ou só beber. Como disse que iria comer, ele foi perguntar ao cozinheiro se ainda poderia servir comida. Felizmente o cozinheiro aceitou. Em outra ocasião, não tivemos tanta sorte. Num dia para ficar no esquecimento, chegamos a Tours às 21h45 morrendo de fome. Foi um dia de muito azar. O restaurante do hotel encerrava as atividades às 22h00, mas já não queria mais servir comida. E não havia outras opções de restaurantes próximas. Resultado, fomos na estação de trem pegar salgadinho e suco nas máquinas de self-service para não morrer de fome.

Outra questão é o uso do inglês na França. Há uma lenda de que o francês não gosta de falar inglês. Até pode ser verdade, mas acredito que tudo vai depender de como será sua abordagem inicial. Estudei francês por três meses antes de viajar. Antes eu não sabia nada, mas consegui aprender o básico a ser usado num museu, restaurante ou hotel. Na maioria das vezes o pouco que aprendi de francês foi suficiente, mas em algumas situações eu não tinha vocabulário para manter uma conversa de qualidade. Por exemplo, quando tive problemas com o trem para Carcassone, precisei tirar dúvidas que só conseguiria me expressar em inglês. Comecei o diálogo assim:

“Pardon. Je parle peu français. Parlez-vous anglais?”

Seria algo como, “Desculpe, falo pouco francês. Você fala inglês?”. Todas as vezes que perguntei isso, quando recebia um não como resposta a pessoa pelo menos fazia o esforço de procurar algum colega que falava para poder me ajudar.

Para quem fala só português, não se preocupe. O Google tradutor está aí para ajudar. A versão aplicativo dele permite até traduzir textos em tempo real através da câmera do celular. Mas claro que saber o básico de idioma local ou o inglês permite ter conversas mais fluídas.

Por fim, dei muito azar de a França entrar em greve antes de viajar e de permacer assim no decorrer do passeio. O serviço mais afetado foi o transporte. Felizmente não tive maiores problemas por conta disso em relação aos trens, pelo menos. Para piorar ainda mais, no meio da viagem começou a aparecer os primeiros casos de coronavírus na França, mas até então não havia tanta preocupação com a doença. Só que uma coisa ficou nítida, principalmente nas atrações turísticas mais famosas: não havia muitos chineses. Era até estranho. Outros asiáticos, como japoneses ou coreanos, eram bem presentes, mas o chineses que sempre estão aos montes nas atrações turísticas, simplesmente sumiram. Era como se o governo chinês estivesse impedindo a saída de seus nacionais da China.

Chega de papo. Hora de continuar o relato.

 

16/01 – Saída do Brasil

O voo estava marcado para sair do Brasil às 23h30 e chegar a Paris às 14h50. O embarque ocorreu normalmente e dentro do horário, mas a fila de aviões em Guarulhos fez com que nossa decolagem fosse próxima das 00h30.

 

17/01 – Chegada em Paris

A viagem ocorreu normalmente. Pela primeira vez eu e minha esposa conseguimos dormir razoavelmente bem em um voo tão longo. O serviço de bordo da LATAM também foi bom. Nenhuma queixa em relação às refeições e ao atendimento das aeromoças.

Pousamos em Paris no Aeroporto Charles de Gaulle com um pouco de atraso, às 15h30 no horário local. Saímos do avião e seguimos as placas até chegar à migração. Na mão, uma pasta com diversos documentos e reservas. Como renovei o passaporte e ele estava sem carimbos, trouxe o passaporte antigo que mostrava que já havíamos viajado ao exterior outras vezes, para o caso de acharem que estávamos indo na França para ficar. Prefiro me precaver. Quando chegou minha vez, o oficial de migração pediu em espanhol que fosse uma pessoa de cada vez no guichê. Cumprimentei com um “bonjour”, ele olhou para a minha cara e não fez nenhum questionamento. Carimbou a entrada e chamou o próximo.

Depois de pegarmos as malas procurei por algum local onde pudesse comprar um chip de celular para usar na França. Havia lido que no Terminal 1 era possível adquirir no atendimento ao turista um chip da “Orange”, mas como não achei fácil o local e não estava muito a fim de procurar, deixei para comprar depois.

Fomos para a fila de táxi e pegamos um em direção ao centro de Paris. A viagem saiu por 50 euros, preço tabelado. Como estávamos em quatro pessoas, foi vantajoso. O percurso durou cerca de 1 hora e 20 minutos. Havia muito trânsito, provavelmente ainda mais agravado devido à greve dos transportes.

Hospedamo-nos no Hotel Viator, o único que deixamos para pagar na França. Todos os outros estavam com as diárias pagas no Brasil. A grande vantagem dele é ficar a menos de 5 minutos a pé da Gare de Lyon, local onde pegaríamos o trem no dia seguinte, além de ter um preço acessível para o padrão Paris. Conseguimos reservá-lo por 105 euros o quarto de casal sem café da manha e taxa turística. É um bom hotel. Recomendo.

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Descansamos um pouco e fomos atrás do chip de celular. Vi que era possível comprar na Relay, uma loja bem comum na França. Havia uma na Gare de Lyon, e lá fomos. O plano “Orange Holiday” com 20GB de internet e 120 minutos de ligação com validade de 14 dias saiu por 40 euros. A instalação do chip pode ser feita pelo próprio usuário. Na verdade é só colocar ele no aparelho e a configuração é feita automaticamente.

Obs: o chip funcionou bem 95% do tempo. Algumas poucas vezes ele ficava sem sinal, geralmente em deslocamento de trem entre cidades. Sobre o roaming em outros países, é preciso ficar atento, pois a Suíça não faz parte da União Europeia. Algumas operadoras forneciam planos mais em conta, porém com roaming restrito à União Europeia, sem incluir a Suíça.

Na rua fazia frio e chuviscava um pouco. Estávamos com bastante fome, então procuramos algum lugar para comer. De início procuramos por alguma “boulangerie” (um tipo de padaria) próxima. Apesar de encontrarmos algumas que a vitrine enchia os olhos, elas não tinham espaço para comer dentro, e minha esposa não queria abrir mão de comer sentada em um ambiente aquecido. Então o jeito foi procurar algum café ou restaurante.

Paramos para comer no La Consigne. Comemos um sanduíche e uma omelete no capricho mais as bebidas, tudo bem servido. Para o casal saiu por 25 euros.

Depois de comer, fomos no mercado comprar algumas coisas. A água mineral na França é cara, bem mais que na Itália, por exemplo. E o gosto de várias marcas é bem ruim, principalmente aquelas sem gás. Acabávamos comprando Perrier ou San Pellegrino, que eram muito boas, porém ainda mais caras.

Obs: teoricamente a água das torneiras na França é potável. Nos restaurantes é comum servirem uma garrafa de água da torneira de graça, e com gosto bem melhor que de muita água mineral sem gás vendida no mercado.

Após, retornamos ao hotel para descansar.

Gastos do dia:

50 euros de táxi do aeroporto até o centro de Paris

40 euros do chip de celular

25 euros do jantar no La Consigne

0,70 euros em suprimentos no mercado

 

18/01 – Ida para Basileia

Dormimos até um pouco mais tarde para descansar bem. Por praticidade resolvemos tomar café da manhã no próprio hotel. O preço não era dos melhores, custando 11 euros por pessoa, mas pelo menos poderíamos comer à vontade e daria para aguentar até a hora do almoço. Fizemos o check out no hotel e acertamos tudo, ao custo total de 135 euros por conta dos cafés da manhã e taxas turísticas.

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Seguimos para a Gare de Lyon e pontualmente às 10h22 o trem partiu rumo a Basiléia. A passagem foi comprada no Brasil com bastante antecedência, e saiu por 29 euros (R$ 153,37 na fatura do cartão). Faltando alguns dias para o embarque havia dúvida se esse horário de trem partiria por conta da greve. Havia trens fazendo a rota, mas em número reduzido. Dois dias antes do embarque recebi a confirmação da SNCF que o horário seria cumprido.

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O trem é bastante confortável mesmo na classe econômica. Em alguns momentos chegou a passar dos 300 Km/h. A paisagem também é bem bonita.

Às 13h26 chegamos pontualmente à Basileia. Desembarcamos na estação Bahnhof Basel SBB e fomos direto para o Hotel City Inn Basel, que ficava literalmente na frente da estação. A diária já estava paga desde o Brasil, ao custo de R$ 385,81 sem café da manhã e taxa turística. Reservei pelo Hoteis.com pela possibilidade de pagar direto em reais. O idioma mais falado na Basileia é o alemão, do qual não sei nada. Mas consegui me virar bem com o inglês quando precisei. Como o dinheiro na Suíça é o franco suíço, fiz o câmbio na recepção do hotel. Troquei 100 euros por 102 francos suíços.

Uma coisa bacana de Basileia é que os hotéis “dão” para o cliente um voucher que dá direito a usar o transporte público da cidade de graça e você pode escolher um museu para pagar metade do valor. Para quem não sabe, Basileia é a capital cultural da Suíça, e há diversos museus pela cidade. Esse voucher não é totalmente um brinde porque para isso precisamos pagar 4 francos suíços (CFH) por pessoa de taxa.

Quando saímos do hotel já passava das 14h00. Não havia muitas opções de restaurantes abertos. Um dos poucos era o Tibits, especializado em comida vegetariana, que tinha um horário de funcionamento bem amplo. Ele tem um tipo de serviço raro na Europa, mas bastante popular no Brasil: comida a quilo. Mesmo eu sendo carnívoro, gostei bastante da comida do local. Minha comida e a da esposa saiu por 20,30 CHF com bebidas, um valor muito bom para a Suíça.

Do restaurante, fomos bater pé pelo centro histórico da cidade, que ficava a menos de 10 minutos caminhando do hotel. Primeira parada foi na Marktplatz, uma pracinha com uma feira e onde estava localizado o Rathaus Basel-Stadt, a prefeitura da cidade. É uma construção de 500 anos de idade com uma cor única, um vermelhão bem forte. De lá partimos para a atração que eu mais queria ver na cidade: o Naturhistorisches Museum Basel (Museu de História Natural Basiléia). Por quê? Tinha uma réplica de um mamute em tamanho real, além de outros animais pré-históricos, como o tigre dentre-de-sabre e a preguiça gigante. Na verdade não sei se todos os animais eram réplicas ou realmente estavam empalhados, mas a qualidade dos modelos era incrível. Tinha também esqueletos de dinossauros, como um pterodátilo e um ictiossauro. Simplesmente fantástico. Segundo minha esposa meus olhos brilhavam quando eu vi o mamute. Eu devia estar me divertindo mais que as crianças no local. Aqui usamos o voucher e pagamos metade do valor do ingresso. De 7 CFH por 3,50 CFH por pessoa.

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Saindo do museu fomos em direção a Basel Minster, a Catedral de Basiléia, também numa coloração vermelha. Não entremos no local. Apenas apreciamos de fora. Depois seguimos até uma ponte sobre o Rio Reno, um dos grandes rios da Europa Ocidental. Apesar de o frio estar bem suportável na cidade, em cima da ponte o vento era muito forte e deixava tudo muito mais gelado. Só consegui ir até o meio da ponte e tirar umas fotos. Corremos do vento e nos dirigimos a uma rua com bastante movimento de pessoas e diversas lojas. Entramos em algumas, mas o preço era mais caro que da mesma loja em outros países. O único lugar que compramos alguma coisa foi no mercado: água e uns chocolates suíços. Tudo custou 4,05 CFH.

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Voltamos caminhando em direção ao hotel, mas passamos antes numa espécie de praça de alimentação gigante. No local, diversos tipos de restaurantes. Decidimos jantar no Acento Argentino, que era comandado por um argentino (se não me engano) e um brasileiro. Pedimos pratos com carne e empanadas, todos acompanhados de saladas. Tudo muito gostoso e bem servido. O preço saiu em 48 CFH para o casal. Após o jantar voltamos para o hotel e fomos descansar.

Basiléia fica na fronteira tríplice da Alemanha, França e Suíça. Do lado alemão, a cidade mais próxima é Lörrach, e a Floresta Negra está localizada bem próxima. É uma cidade que entrou por acaso no roteiro, mas deu para ter uma noção do que esperar da Suíça em termos de custos numa futura viagem. Hospedagem e alimentação não são baratas, mas achei que seria pior. A diária do hotel, por exemplo, saiu mais barata do que a de Paris por um quarto muito maior e mais confortável. Fiquei animado para um dia conhecer melhor este país.

Gastos do dia:

135 euros de hospedagem no Hotel Viator em Paris

58 euros para duas passagens de trem Paris -> Basiléia (R$ 306,74)

385,81 reais de hospedagem no Hotel City Inn Basel

8 CFH de taxa turística para duas pessoas em Basiléia

20,30 CFH de almoço no Tibits

7 CFH em dois ingressos no Museu de História Natural de Basiléia

4,05 CFH em mercado

48 CFH de jantar no Acento Argentino

 

19/01 – Ida para Milão

O trem para Milão iria partir tarde, então seria mais um dia para poder dormir bastante. Quando acordamos, resolvemos tomar café da manha no próprio hotel. Saiu 25 euros por pessoa, bem salgado, mas o café era espetacular. A outra opção seria um Starbucks do lado do hotel, mas eu e minha esposa não somos muito fã da rede. De bucho cheio, ficamos mais um tempo relaxando no quarto. Depois fizemos o check out e fomos para a estação de trem.

A passagem já estava paga, saindo por 39 euros por pessoa (R$ 196,51 na fatura do cartão). O trem para Milão partiu às 11h03. Existem várias combinações possíveis para chegar à Milão. O que pegamos iria direto, com algumas paradas. Cruzaria os Alpes Suíços antes de entrar em território italiano. E era esse o motivo de ter incluído Basiléia e Milão no roteiro: conhecer uma parte da paisagem desse pedaço da Suíça. E não nos arrependemos. É realmente muito bonita. Pena que havia menos neve do que esperávamos.

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Chegamos à estação Milano Centrale às 15h50 e nos dirigimos ao Hotel Gram Milano para o check in. A diária já havia sido paga no Brasil, R$ 404,71 com direito a café da manhã e jantar no hotel. Restou pagar 10 euros para duas pessoas de taxa turística. Como são caras as taxas turísticas na Itália.

Largamos as malas e corremos para a estação de metrô. Queríamos estar na Piazza del Duomo antes de escurecer. O ticket custa 2 euros por pessoa. Aqui há uma diferença para outros sistemas de metrô que já peguei. É necessário passar o ticket tanto para entrar quanto para sair das plataformas de embarque.

Descemos na estação de Duomo. Ao sair para a superfície, damos de cara com o Duomo di Milano. Realmente ele possui uma fachada única, muito bonita. Tiramos algumas fotos no local e fomos fazer um lanche, afinal não havíamos almoçado nesse dia. Primeiro paramos no Caffè Vergnano 1882, onde tomamos café e alguns doces. Para o casal saiu por 12 euros. Depois pegamos uns tipos de pastéis no Il Panzerotto del Senatore. Três unidades saíram por 6,50 euros.

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Como ainda havia algum tempo até a hora do jantar, que foi agendado para as 20h30 no hotel, ficamos batendo pé. Passamos pela Galeria Vittorio Emanuele II, que estava abarrotada de pessoas. Depois andamos por algumas lojas da cidade. Quase todas estavam com liquidações de inverno. E uma coisa que constatamos depois é que os preços na Itália são bem mais atraentes que os da França.

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Pegamos o metrô na estação Montenapoleone e voltamos ao hotel. O jantar estava muito bom. Era no estilo self-service, com bastante variedade de pratos. Somente as bebidas não eram inclusas. Elas saíram por 11 euros para duas pessoas.

O quarto do hotel era bem confortável e moderno, com o visual totalmente oposto ao dos outros hotéis que ficamos na viagem da Itália de 2019. Para melhorar ainda mais tinha uma banheira pra relaxar.

Gastos do dia:

50 euros de café da manhã no Hotel City Inn Basel

78 euros para duas passagens de trem Basiléia -> Milão (R$ 393,02)

404,71 reais de hospedagem no Hotel Gram Milano

10 euros de taxa turística

8 euros em quatro tickets do metrô de Milão

12 euros de lanche no Café Vergnano 1882

6,50 euros de lanche no Il Panzerotto del Salvatore

11 euros de bebidas no jantar do hotel

 

20/01 – Ida para Nice

Hoje acordei cedo. Como novamente o trem partiria um pouco mais tarde, aproveitei para conhecer outras atrações de Milão. Deixei minha esposa descansando e fui para a estação de metrô. Desci na estação Lanza, bem próxima ao Castello Sforzesco, para onde fui logo em seguida. É uma construção do século XIV que foi restaurada diversas vezes ao longo dos séculos. Hoje conta com diversos museus. Não entrei neles, pois não daria tempo. Restou caminhar pelos arredores do castelo e aproveitar o belo nascer do sol no local, aproveitando a luminosidade para tirar algumas fotos.

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Caminhando por Milão vê-se como ela é bem mais moderna que as outras cidades turísticas italianas. Seguindo pelas ruas cheguei ao Giardini Pubblici Indro Montanelli, um parque no meio da cidade bastante arborizado. Como diversos outros parques da Europa, o chão é de um tipo de areia grossa.

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Obs: Cabe aqui uma curiosidade que percebi nas três idas ao velho continente. Excetuando bitucas de cigarro que em alguns lugares se vê aos montes, as ruas das cidades são extremamente limpas. Mesmo que ande nesses parques de areia, o solado dos calçados não suja. Parece até que não tem poeira nas ruas. Um dia andando na cidade em que moro, que visualmente falando parece limpa, sujou mais meu calçado do quê quatorze dias na França.

Voltei pra hotel e fomos tomar café da manhã, que era tão bom quanto o jantar. Arrumamos as malas e nos dirigimos para a estação Milano Centrale, onde pegaríamos o trem para Nice, que partiu às 11h10. A passagem saiu por 22 euros por pessoa (R$ 110,84 na fatura do cartão). Milão me surpreendeu. Foi pouco tempo na cidade, menos de 24 horas, mas deu para ir ao Duomo, que era a atração mais aguardada e pude conhecer também o exterior do Castello Sforzesco, além das belas ruas e prédios do lugar. Mas só a incluiria no roteiro da Itália de 2019 se tivesse tempo sobrando ou fosse usar o aeroporto de lá.

O trem que pegamos era da empresa Thello, pertencente à empresa Trenitalia, a mesma que foi responsável pela viagem de Basiléia a Milão. Uma coisa que ficou nítida nesses 14 dias é que os trens das empresas francesas são muito mais limpos que os da Itália. E olha que a França estava em greve e nem todo o serviço estava funcionando 100%.

De Milão o trem seguiu em direção a Gênova e depois foi até Nice beirando o Mar de Ligúria por todo o caminho. A paisagem era linda, mas há algo que com certeza o inverno atrapalha um pouco. A latitude das cidades nessa região do globo terrestre varia entre 43º e 44,5º. Isso é quase metade do caminho entre a Linha do Equador e o Polo Norte. No inverno do hemisfério norte, quanto maior a latitude, menor é a duração do dia. Mas não apenas isso. Nessa época o sol nunca fica a pino. Sempre está numa posição de que acabou de nascer ou estar pra se por. Essa angulação faz com que a luz solar reflita muito no mar (no caso das praias voltadas para o sul). Assim, o mar nunca fica tão bonito como ficaria em outras épocas do ano.

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Chegamos em Nice às 15h50 na Gare de Nice Ville. O hotel que escolhemos, Villa Bougainville by Happyculture, ficava a cinco minutos caminhando. As duas diárias foram pagas no Brasil, custando 560,98 reais com café da manhã incluído. É um hotel pequeno, com quarto pequeno, mas bem aconchegante.

Deixamos as malas no quarto para aproveitar o restante da luz solar que tínhamos. Seguimos direto para o mar, saindo na Promenade des Anglais no rumo do Hotel Negresco. O calçadão na beira mar estava com pouco movimento, provavelmente devido á época do ano. Dali, fomos até a Place Massena procurando por algum lanche, pois novamente não havíamos almoçado. Achamos umas barracas de crepes, mas só tinham de doce. Fizemos então uma pausa na Boulangerie Blanc e pegamos alguns salgados para comer enquanto caminhávamos. Chegamos na Colline du Château para pegar um elevador até o topo, mas já estava fechado. Felizmente ainda dava para ir de escada. Não são muitos degraus, uns dois minutos subindo, mas ninguém quis ir comigo. Fui sozinho. Lá em cima, têm-se uma bela vista panorâmica de Nice. Depois que desci fomos passear pela praia, que na verdade é pura pedra. Provavelmente isso contribui para o mar ficar bem bonito no verão, já que não tem areia para as ondas remexer e deixar a água turva.

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Ficamos mais um tempo caminhando e tirando fotos aguardando a hora do jantar. Nice não é tão fria, mas venta bastante, e com o cair da noite o vento já estava incomodando. Fomos almoçar no restaurante Casa Leya. A dona é uma simpatia de pessoa. Para melhorar ainda mais e para a alegria das minhas companheiras, falava espanhol. A comida também era deliciosa. Comemos muito e muito bem. Dois pratos de massa, um carpaccio e bebidas saíram por 58 euros.

Voltamos em direção ao hotel caminhando pela Promenade des Anglais. A fachada dos prédios iluminadas de noite fica bem bonita. O Hotel Negresco, por exemplo, fica muito charmoso. Chegando no quarto, fomos descansar de um dia com bastante caminhada.

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Gastos do dia:

2 euros em um ticket do metrô de Milão

44 euros em duas passagem de trem Milão -> Nice (R$ 221,68)

1 euro de água na estação de trem

560,98 reais em duas diárias do Hotel Villa Bougainville by Happyculture em Nice

4,70 euros de lanche no Boulangerie Blanc

58 euros de jantar para o casal no restaurante Casa Leya

 

21/01 – Uma volta pela Côte d’Azur

O roteiro de hoje previa um passeio por parte da Côte d’Azur localizada a leste de Nice. Tomamos café da manhã cedo no hotel e fomos à Gare Nice Ville. Lá se encontra diversas locadoras de carro, inclusive a Sixt, escolhida por nós. Fiz a reserva do veículo por um dia. Paguei a diária ainda no Brasil, ao custo de 69,98 euros (353,06 reais na fatura do cartão). No fim das contas, acabei pegando o seguro completo, o que custou mais 37 euros. Não foi barato, mas o valor da diária é proporcional ao número de dias da locação. Como eu queria fazer esse roteiro de carro, me sujeitei a isso.

Havia reservado uma BMW Series 1 ou similar, mas não tinha nenhuma disponível na hora da retirada do veículo. Por isso, a atendente nos ofereceu uma Mercedes Classe E. Para quem entende de carro, sabe que é um veículo de uma categoria bem superior. Infelizmente a razão me fez recusar o modelo. Ele é muito grande, e como imaginava que passaria por ruas estreitas, um modelo menor seria mais apropriada. No fim, ficamos com um Skoda Scala Hatchback.

Apesar de não ter problemas com carros, sempre fico tenso quando dirijo em outros países. Algumas placas de trânsito bem comuns na França não existem no Brasil, por isso é bom dar uma estudada no significado das placas antes de pegar estrada e não fazer besteira. Mas dirigir pela região da Côte d’Azur foi bem tranquilo, pelo menos no inverno quando as ruas estão bem mais vazias.

Há três estradas saindo de Nice que vão para o leste da Côte d’Azur: basse corniche, a mais próxima do mar, moyenne corniche, a do meio, e a grande corniche, a mais ao alto de todas. Pegamos a moyenne corniche e seguimos em direção ao Èze Village, mas primeiro fizemos uma parada no Villefranche Belvédère para aproveitar um pouco do visual. O sol ainda estava nascendo. Ao chegar em Èze, o estacionamento estava interditado com faixas policiais. Alguma investigação estava ocorrendo lá e os parquímetros estavam lacrados. O policial até falou que poderíamos estacionar. Mas preferi deixar de lado. A ideia aqui era visitar o Le Jardin Exotique no topo do vilarejo e apreciar a vista do mar lá de cima, mas como o dia ainda não estava claro o suficiente para aproveitar mais a vista, achamos melhor seguir viagem.

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Descemos então para a basse corniche. Queria entrar em Mônaco vindo por essa estrada para evitar os possíveis túneis que poderiam haver na entrada a partir da moyenne corniche. Túneis e GPS de celular não combinam. Já passei alguns perrengues em Madrid por conta disso.

Chegando ao Principado, me dirigi direto para a largada. Contornei a Sainte Devote e segui forte, a 40 Km/h, pela Beau Rivage. Passei pelo Cassino de Monte Carlo, que estava com a fachada em reforma, contornei a Mirabeau Haute e desci pela curva do hotel. Quando vi, já estava rasgando por dentro do túnel. Na saída dele, não havia chicane, mas quem se importa? Após algumas obras, já estava na piscina, e depois na La Rascasse. Pronto, havia acabado de completar uma volta no Grande Prêmio de Mônaco. Andar nas ruas do circuito a 40 Km/h não passa adrenalina, mas a emoção de circular por um trajeto que tantas vezes vi na televisão e em jogos de videogame não tem preço. Era incrível, cada curva que eu contornava, cada reta que eu passava, era como se já estivesse estado lá. Tinha o circuito todo traçado na cabeça.

Voltando pra realidade, deixei o carro estacionado no Parking de la Colle, próximo de Mônaco Ville, onde está localizado Le Palais des Princes de Monaco e a Cathédrale de Monaco. Até chegar à parte alta, tem que subir um bocadinho. Lá de cima, têm-se uma bela vista do Port Hercule e do Port de Fontvieille. O Palácio tem a fachada bem sem graça, mas vale a visita para ver, próximo de 12h00, a troca de guarda. A Catedral, ao contrário, possui uma bela fachada. O seu interior é simples, mas elegante. A entrada é gratuita. Nas redondezas, também caminhamos pelas ruas estreitas e charmosas do local.

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Depois de ver a troca de guarda, descemos para a marina do Port Hercule. Lá estaria o restaurante onde iríamos almoçar, o Stars 'n' Bars. Tirando o McDonalds e outras lanchonetes, é tido como um dos lugares mais baratos para uma refeição descente em Mônaco. Meu almoço e o da esposa saiu por 70 euros, em dois pratos bem servidos e gostosos com carne, arroz, salada, batata frita e bebidas. No local há outros pratos mais em contas, como sanduíches, comida tex-mex e pizzas.

Caminhamos mais um pouco pelas ruas do Principado e voltamos para o estacionamento onde deixamos o carro. As cerca de 5 horas que ficamos em Mônaco nos custou 14,10 euros de estacionamento.

Seguimos pela basse corniche e fomos para Saint-Jean-Cap-Ferrat, onde visitaríamos a Villa Ephrussi de Rothschild. Havia obras na entrada do vilarejo, então sem entender a sinalização acabei fazendo umas barbeiragens para conseguir acessar o local. A entrada da Villa Ephrussi custa 15 euros por pessoa. Há estacionamento gratuito no local. Trata-se de um palácio construído à beira-mar pela Baronesa Béatrice Ephrussi de Rothschild. Além disso, possui nove jardins com diferentes temáticas. Tirando o Roseiral, que estava prejudicado por conta do inverno, todos os outros jardins estavam espetaculares. Do palácio temos ainda belas vistas do Mar Mediterrâneo.

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Finalizando o palácio, seguimos para Nice. Antes paramos em um posto de combustível para colocar gasolina. Na maioria deles nós que abastecemos. Em alguns é preciso pagar antes, em outros, paga-se depois que abastece. Nos que pagamos antes, caso não gaste todo o valor em combustível, o troco é devolvido. Depois de deixarmos o carro na Gare Nice Ville, fomos descansar no hotel.

Já de noite, sem muito ânimo para passear, resolvemos almoçar em uma hamburgueria ao lado do hotel. Um lanche para duas pessoas saiu por 15 euros. Não era um sanduíche fantástico. Estava no nível daquelas versões gourmet do McDonalds. Mas deu para matar a fome. Depois fomos a um mercado para comprar algumas coisas. Por fim, voltamos ao hotel para dormir.

Gastos do dia:

69,98 euros de aluguel de carro na Sixt pago no Brasil (R$ 353,06)

37 euros da diferença do aluguel do carro (R$ 197,91)

70 euros em almoço no Stars 'n' Bars em Mônaco

14,10 euros de estacionamento em Mônaco

30 euros para duas entradas na Villa Ephrussi de Rothschild

14 euros de gasolina

15 euros em jantar no Tacos Burger em Nice

7,02 euros de mercado em Nice

 

Em breve continuarei com o restante do relato...

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Em 11/04/2020 em 02:46, Yunes disse:

Acompanhando, ótimo relato! Fez minha curiosidade em conhecer essas cidades francesas além de Paris aumentar ainda mais.

A França é magnífica. Possui lugares para todos os tipos de viagem: história, gastronomia, artes, natureza... É bem difícil escolher o que fica e o que sai do roteiro.

Vou tentar dividir o relato por partes. A próxima vai ser sobre Marselha e o Vale do Loire.

  • 2 semanas depois...
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22/01 – Mudança de planos

Hoje era dia de conhecer o Parc national des Calanques. Para quem nunca ouviu falar, as calanques são falésias de calcário que recortam o litoral, em alguns lugares formando praias magníficas. O melhor jeito de conhecer as calanques seria fazendo as trilhas a pé a partir de Marselha ou Cassis. O inverno é uma boa época pra fazer as trilhas, pois como não há risco de incêndio elas estão abertas a qualquer hora do dia. Como eu estava acompanhado de duas idosas, as trilhas nunca foram uma opção. Restou o passeio de barco. Em Marselha ele não é feito durante o inverno. Em Cassis o passeio ocorre no ano todo, mas depende das condições do vento no local. Se estiver muito forte, o que é comum no inverno, o passeio não ocorre.

Quando acordei a primeira coisa que vi foi a previsão do tempo para o dia. Os ventos estavam muito fortes e não tinha previsão de melhorar. Eu ainda não sabia, mas o provável causador disso foi a Tempestade Glória, a pior na região desde 2003, que naquela manhã estava em Barcelona e no dia seguinte iria estragar nossa viagem para Carcassone.

Havia reservado um carro para ir de Nice até Cassis e depois Marselha. Como a estação de trem de Cassis fica longe do litoral e não há tanto trem para lá, o carro parecia ser a melhor opção de deslocamento. Mas devido à impossibilidade de fazer o passeio de barco, cancelei a locação do carro e fui à Gare Nice Ville comprar passagens de trem para Marselha. Cada uma saiu por 28,50 euros. Como não é um trem regional, a passagem fica mais cara quanto mais próximo do dia do embarque ela é comprada. Felizmente, por conta da greve a SNCF estava com diversas promoções e a passagem não saiu tão cara. No fim, saiu mais barato do que se tivéssemos mantido o aluguel do carro.

Obs: As máquinas para compra das passagens dos trens Intercity e de Alta Velocidade aceitam somente cartão. Para comprar no dinheiro tem que se dirigir a algum guichê da SNCF. Na viagem da Itália usei bastante as máquinas para fazer troco de notas de euro grandes (50 e 100 euros). Na França isso ficou mais limitado.

Tomamos café da manhã no hotel, acertamos as despesas pendentes no check out e fomos para a estação pegar o trem. O percurso entre a Gare Nice Ville e a Gare Saint Charles em Marselha durou pouco menos de três horas em um trem Intercity. Depois de Toulon a viagem proporcionou belas paisagens litorâneas.

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Chegando a Marselha, era nítido o tanto que a cidade era mais degradada que outras grandes cidades visitadas na França. A Gare Saint Charles é grande e muito bem cuidada, pelo menos no interior. No exterior havia diversas pessoas mal encaradas que não encontrei em outros lugares da França, mas nada muito diferente do quê se vê próximo das rodoviárias na maioria das grandes cidades brasileiras. Sem paranoia, o negócio é ficar atento e cuidar dos pertences.

O hotel escolhido, o Holiday Inn Express Marseille Saint Charles estava localizado na frente da estação de trem. Era bem moderno. A diária com café da manhã já estava paga, por 326,79 reais o quarto de casal. Deixamos as malas nos quartos e fomos atrás de algum restaurante para almoçar. Caminhando nas ruas e superando o choque inicial com a aparência da cidade, nota-se que o seu centro é um canteiro de obras. Diversos trabalhos de revitalização estão sendo feitos para melhorar a fachada dos prédios e ruas, possivelmente para tentar atrair mais turistas. E a cidade mais antiga da França tem diversos atrativos interessantes para conhecer.

Almoçamos no Restaurante Les Allées. A fachada parece meio derrubada, mas o interior é aconchegante. Uma senhora bem simpática nos atendeu. Pedi um prato de carne acompanhado de purê de beterraba. Foi uma das melhores refeições que tive na viagem. Comida saborosa, bem servida e por um preço muito bom para a qualidade da comida. O almoço para o casal acompanhado de bebidas saiu por 45 euros.

Depois do almoço, fomos direto para o Porto Velho de Marselha. Ainda não havia desistido do passeio de barco para as calanques. Vai que... Mas infelizmente o que eu já sabia foi confirmado. A empresa Croisieres Marseille Calanques não opera durante boa parte do inverno. O passeio às Ilhas Frioul e ao Château d'If também estavam suspenso. Uma pena.

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Sem muito rumo, pois não tinha feito um plano B para o dia, começamos a andar pelo Porto Velho e paramos no quiosque do Les Petits Trains de Marseille, aqueles trenzinhos que ficam andando pelas cidades turísticas. Resolvemos fazer o roteiro que passava pela Basilique Notre-Dame de la Garde, ao custo de 8 euros por pessoa. O trenzinho contornou o Porto Velho e seguiu pelo litoral em direção ao sul. Depois ele entra para o meio da cidade e começa a subir (e que subida) para a Basílica. Além de ser um belo templo religioso, lá de cima têm-se uma das melhores vistas panorâmicas da cidade. Infelizmente esqueci minha câmera no hotel e estava somente com o celular, se não daria para tirar muitas fotos bonitas. Depois de cerca de 20 minutos, o trenzinho começou o passeio de volta para o Porto Velho.

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Do Porto Velho, fomos para algumas ruas comerciais de Marselha, já próximo da noite. No fim de uma dessas ruas dei de cara com a Prefecture of the Bouches-du-Rhône, que já se encontrava com sua bela fachada toda iluminada.

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Voltamos para o hotel e resolvemos jantar por ali mesmo. A comida nem de longe se comparava ao que era servido nos restaurantes, pois era comida pré-preparada esquentada no forno pela recepcionista do hotel, que fazia isso ao mesmo tempo que realizava o chek in dos hóspedes de chegavam e ainda atendia telefonemas. Mas o meu prato, uma mistura com carne de pato que esqueci o nome, até que estava gostoso. O custo foi de 21,80 euros para o casal.

Durante o jantar, recebi a confirmação da SNCF por e-mail de que o trajeto Carcassone a Tours de trem estava confirmado. Era meu maior medo, pois naquela região da França a greve ainda estava forte e a maioria dos horários estava sendo cancelados. Recebi também a confirmação do trecho Marselha a Carcassone.

Marselha me surpreendeu. Coloquei-a no roteiro somente por conta das calanques, mas a cidade é bem legal. Há diversas atrações culturais, pena que não planejei muita coisa aqui. O Musée des Civilisations de l'Europe et de la Méditerranée, perto do Porto Velho, parece ser interessante, bem como o complexo do Palácio Longchamp. O passeio de barco às Ilhas Frioul e ao Château d'If também entraria no meu roteiro caso tivesse mais tempo disponível. Enfim, é uma cidade que, a meu ver, demanda pelo menos dois dias para ser mais bem aproveitada. Deveria estar no roteiro de quem quer conhecer o sul da França ou tem muitos dias (pelo menos 20) para passear por todo o país. Mas para um roteiro mais enxuto tem locais melhores para conhecer.

Gastos do dia:

8,80 euros de taxa turística para duas pessoas em Nice

57 euros em duas passagens de trem de Nice a Marselha

326,79 reais em uma diária no Hotel Holiday Inn Express Marseille Saint Charles

3,30 euros de taxa turística para duas pessoas em Marselha

45 euros de almoço para duas pessoas no Les Allées em Marselha

16 euros para duas pessoas no Le Petit Train Touristique

21,80 euros em jantar no hotel de Marselha

 

23/01 – Quando tudo deu errado

Hoje o dia começou bem. Acordamos cedo e fomos tomar café da manhã do hotel, que era muito bom. Depois, fizemos o check out e fomos para a Gare Saint Charles, onde ainda aguardaríamos 30 minutos para embarcar no trem rumo a Carcassone, que sairia às 09h30. Cada passagem, comprada no Brasil, saiu por 11,20 euros (56,37 reais na fatura do cartão).

Enquanto aguardava o trem, recebi um e-mail da SNCF de que a viagem havia sido cancelada. Não li direito o e-mail, mas achava que era por conta da greve. Como estava sendo permitida remarcação sem custo em caso de viagem cancelada pela empresa, peguei o celular e comecei a procurar outros trens que faziam o trajeto. Consegui alterar as passagens para um trem que iria para Lyon e depois para Carcassone, saindo às 09h50. Dessa vez conseguimos embarcar.

Durante a viagem para Lyon, a coisa foi ficando tensa. Recebi outra mensagem de que a viagem até Carcassone havia sido cancelada de novo. Dessa vez li com atenção o e-mail. O motivo era o mau tempo em alguns trechos da viagem. E relendo o e-mail do primeiro cancelamento, o motivo tinha sido o mesmo. A tal Tempestade Glória, que provavelmente atrapalhou nosso passeio nas calanques, certamente estava dificultando nossa vida até Carcassone. Estava chovendo tanto que a linha férrea na região de Narbona estava debaixo d’água.

A viagem ainda poderia seguir até Montpellier, que era a cidade mais próxima de Carcassone que o trem poderia me levar. Comecei então a pesquisar formas alternativas para chegar ao destino final. Todas as linhas de trem que iam até Carcassone eram canceladas. Cogitei então pegar um ônibus a partir de Montpellier, mas não tinha certeza se conseguiria. Caso desse errado, dormiria em Montpellier.

Chegamos a Lyon na Gare Lyon Perrache e pegamos outro trem para a Gare Lyon Part-Dieu, de onde sairia o trem para MontPellier. Embarcamos, e estava lançada a nossa sorte. No vagão em que estávamos conhecemos uma brasileira que morava na Espanha e estava passeando pela França. Ela começou a conversas com o fiscal que passou conferindo as passagens. Ele disse que nenhum trem chegaria a Carcassone por conta da chuva e o pior, no dia seguinte teria nova paralisação geral na França. Mesmo se conseguisse chegar a Carcassone, haveria grande chance de no dia seguinte nosso trecho de Carcassone a Tours ser cancelado por conta da greve.

Decidimos então que o melhor a fazer era tentar chegar até Tours. Descemos então na primeira estação que o trem parou, na cidade de Valence. Isso já era 13h00. E lá vou eu ver as possibilidades para chegar até Tours. Os trens que partiriam nos horários mais próximos estavam com a passagem custando a partir de 150 euros cada uma. Totalmente inviável. Acabamos comprando uma passagem para um trem que sairia às 16h30 e faria conexão em Paris. Cada passagem saiu por 68,50 euros. Mas não era só isso. Perderíamos a reserva do hotel em Carcassone, que já estava paga (444,30 reais), e também a passagem de trem de Carcassone até Tours, que havia nos custado 27,30 euros cada (137,42 reais na fatura do cartão). Precisava ainda reservar mais uma diária no Hotel em Tours.

Enquanto esperávamos o trem em Valence, fizemos um lanche na padaria Paul, localizada dentro da estação. A refeição saiu por 16,40 euros para duas pessoas. Às 16h30, pontualmente, o trem partiu rumo a Gare de Lyon, em Paris. Lá, precisávamos trocar de estação e então pegamos um táxi para a Gare Montparnasse, ao custo de 23,30 euros. Às 20h30 o trem partia rumo a Tours. Deixamos para jantar no vagão restaurante que havia no trem, mas que infelizmente já estava com as atividades encerradas.

Chegamos a Tours às 21h45, cansados e com fome. Na verdade ficamos em Saint-Pierre-des-Corps, cidadezinha ao lado de Tours. Fomos direto para o Hotel Kyriad Tours, que estava localizado ao lado da estação. A diária nos custou 115 euros. Perguntamos pelo restaurante do hotel e a atendente nos disse que ele já estava encerrado. Para piorar, não havia muitas opções próximas e estava muito frio na rua para sair andando pela cidade procurando qualquer coisa. Então voltamos na estação de trem, já vazia, e tivemos que nos contentar com os snacks vendidos na máquina de autoatendimento existente lá.

Pela primeira vez passei por tantos imprevistos em uma viagem. Não bastasse não conseguir chegar ao destino pretendido, ainda tivemos bastante prejuízo com o que havia sido pago e com os gastos não previstos, pelo menos 1200 reais. Mas para quem quiser conhecer Carcassone, saiba que é uma das cidades muradas mais bem preservadas da Europa. E o hotel reservado parecia ser o melhor da viagem. Uma pena. Mas quem sabe uma próxima vez.

O dia foi tão ruim que nem consegui tirar foto :(

Gastos do dia:

22,40 euros em duas passagens de trem de Marselha a Carcassone (R$ 112,745)

444,30 reais em uma diária no Soleil Vacances Hotel les Chevaliers em Carcassone (perdida)

54,60 euros em duas passagens de trem de Carcassone a Tours (R$ 274,84) (perdida)

137 euros em duas passagens de trem de Valence para Tours

16,40 euros em lanche na Padaria Paul da estação de Valence

23,30 euros em Taxi de Paris

3 euros de água em Paris

115 euros em uma diária no Hotel Kyriad Tours, em Saint-Pierre-des-Corps

4,80 euros em lanche de máquina na Gare Saint-Pierre-des-Corps

 

24/01 – Então vamos conhecer Tours

No roteiro original, hoje o dia estava reservado apenas para o deslocamento entre Carcassone e Tours, que seria o maior e mais demorado da viagem. Mas quando acordei fiquei feliz que não insistimos mais em chegar a Carcassone no dia anterior. Recebi no e-mail que o trecho da viagem de Carcassone a Bordeaux foi cancelado devido ao clima e o trecho de Bordeaux a Tours foi cancelado pela greve.

Não tínhamos um roteiro pra Tours, nem estava previsto visita à cidade. Na verdade, estávamos em Saint-Pierre-des-Corps, cidadezinha ao lado de Tours, porque a locadora de carro que eu precisava tinha um escritório na estação de trem da cidade e aceitava devolução de carro fora de horário.

Depois de tomar café da manhã no hotel, acertei na recepção a reserva original, que já estava paga, custando 671,76 reais em mais duas diárias, valor bem mais baixo do que paguei na diária do dia anterior.

Fomos para a estação e pegamos um trem para Tours. Há uma linha que só faz o trajeto entre Tours e Saint-Pierre-des-Corps. Ela sai de hora em hora. Essa linha tem dois valores, dependendo da máquina que você comprar: 3 euros se comprar a passagem na máquina para trem regional e 1,40 euros se comprar a passagem na máquina para trens de longa distância. Não me perguntem o porquê disso. Como só fiquei sabendo depois, comprei a passagem de 3 euros.

A viagem entre as duas cidades dura 5 minutos. No roteiro meio improvisado, pensamos em passear pelos comércios da cidade e pelo centro histórico. E foi para esse último que resolvemos ir direto. Saímos caminhando pelas ruas da cidade passando por belas praças, até chegarmos à Place Plumereau, um local com diversas construções no estilo enxaimel. Após rodar um pouco nas redondezas, passamos no Café du Vieux Murier para almoçar. Mais uma boa refeição nesse país de tão boa comida. O custo para o casal foi de 46,50 euros.

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Depois de almoçar, caminhamos ao longo das margens do Rio Loire até a altura da Pont Wilson, quando minhas companheiras resolveram seguir por uma rua cheia de comércios. Eu continuei andando sozinho pela cidade. Segui pela margem do rio e encontrei o “The World War I Tours American Monument”, um monumento dedicado aos americanos que serviram na Primeira Guerra Mundial. Depois fui até a Pont de Fil, de onde se tinha um belo panorama do Château de Tours e das ilhas do Rio Loire. A seguir, fui até a Cathédrale Saint-Gatien, onde a entrada era gratuita. Ela é feita no estilo gótico e em seu interior há belos vitrais.

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Resolvi me juntar novamente com as companheiras. Em certa altura, entramos na Galeries Lafayette. Alguns minutos depois que estávamos lá dentro, várias portas começaram a baixar e uma multidão tomou conta das ruas. Eram os grevistas em mais uma passeata. Na hora me lembrei de uma situação que ocorreu em Paris quando os “coletes amarelos” vandalizaram alguns prédios, dentre eles uma Galeries Lafayette, por ser a representante do “capitalismo do mal”. Chamei minhas companheiras e saímos rapidamente por um acesso lateral. Não passou de um susto, mas com medo da manifestação tomar maiores proporções, resolvemos pegar um trem de volta para Saint-Pierre-des-Corps.

A linha da primeira passagem que compramos, dessa vez pelo preço de 1,40 euros por pessoa, acabou sendo cancelada por conta da greve. Como a próximo sairia (ou não) uma hora depois, comecei a cuidar das telas que mostram o status das viagens. Quando um trem que passaria por Saint-Pierre-des-Corps teve a viagem confirmada, corri na máquina para comprar a passagem, mas pagando 3 euros por pessoa.

Antes de ir para o hotel, fomos a um supermercado comprar alguns mantimentos. No caminho que fizemos não se via muita coisa, exceto casas e alguns poucos comércios. E a cidade também estava quase morta. Parece ser uma cidade-dormitório.

Chegando ao hotel, estávamos empolgados em provar a comida do restaurante anexo a ele, a Brasserie Le Parvis. As avaliações não eram empolgantes, mas o cardápio tinha pratos interessantes por um preço muito bom. Para nosso azar, uma excursão da terceira idade que estava no hotel reservou todas as mesas existentes no local. O pessoal do restaurante, para não deixar a gente no cheiro, ofereceu a possibilidade de servir pizza para comermos na recepção do hotel. Sem saco para procurar outro local, aceitamos. Pelo menos a pizza estava gostosa. A conta foi rachada por dois, e minha parte e da esposa saiu por 22 euros.

Tours não possui grandes atrações, mas é uma cidade bonita. Vale uma passada para quem monta base nela para visitar o Vale do Loire.

Gastos do dia:

671,76 reais em duas diárias no Hotel Kyriad Tours, em Saint-Pierre-des-Corps

6 euros em duas passagens de trem entre Saint-Pierre-des-Corps e Tours

46,50 euros em almoço no Restaurante Café du Vieux Murier em Tours

2,80 euros em duas passagens de trem entre Tours e Saint-Pierre-des-Corps (perdida)

6 euros em duas passagens de trem entre Tours e Saint-Pierre-des-Corps

4,60 euros de mercado em Saint-Pierre-des-Corps

22 euros em jantar na Brasserie Le Parvis

 

25/01 – Visitando os castelos do Vale do Loire

Hoje foi o dia com a temperatura mais baixa da viagem. A temperatura de manhã estava negativa. Do lado de fora dava para ver a geada forte em cima dos carros. Tomamos café da manhã no hotel e fomos retirar o carro na Sixt localizada ao lado da Gare de Saint-Pierre-des-Corps, às 08h00. A diária já havia sido paga no Brasil, por 78,98 euros (398,53 reais na fatura do cartão), mas novamente incluí o seguro completo, custando mais 40 euros.

Obs: Tenho um cartão Visa Platinum, que dentre outras coisas possui um seguro para carros de locadora. Muitas pessoas que converso sobre viagens me perguntam por que não uso o seguro do cartão ao invés de pagar o seguro da locadora. Afinal é uma boa economia. O motivo é simples: caso haja algum sinistro, o seguro do cartão vai te reembolsar o valor do sinistro que você tem que pagar. E qual o problema? Imagina se você tem um carro alugado de 15 ou 20 mil euros que dê perda total? Você arca com o custo e depois solicita o reembolso junto à seguradora do cartão. Perceberam o problema em potencial?

Novamente o carro reservado era para ser uma BMW Series 1 ou similar. Escolho esses carros por que a diferença de valor para um basicão não é tão grande, e é a chance que tenho de dirigir um carro que dificilmente dirigiria no Brasil. Mas de novo a locadora não tinha o modelo disponível. Fiquei então com um Audi Q2 a diesel. Tá bom também :). Quando enfim tínhamos o carro em mãos, tivemos que esperar uns minutos até que a camada de gelo do para-brisa derretesse.

O primeiro castelo a visitar no Vale do Loire foi o Château de Chambord. Ele dista pouco mais de 70 km de Tours indo por via sem pedágio. Como abre somente a partir de 09h00, daria tempo de percorrer a distância até ele. As estradas da região são bem tranquilas e no caminho passamos dentro de algumas cidadezinhas.

O Château de Chambord é o maior do Vale do Loire. O ingresso para visitá-lo custa 14,50 euros por pessoa. Também há uma taxa de 6 euros para o estacionamento de carro. Não há estações de trem próximas. Teria que pegar um até Bois e de lá arranjar um ônibus ou táxi até Chambord.

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Do lado de fora o Château se mostra imponente, principalmente pela beleza da arquitetura no estilo renascentista francês. Em seu interior, os cômodos são imensos e há muita área para circulação. Mas o Château não parece ser uma moradia. De fato, ele era utilizado como um pavilhão de caça pelo Rei Francisco I.

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Saindo do Château, próximo das 11h30, o clima ainda não tinha esquentado muito. Fomos ao Restaurante Le Saint Louis, do lado da bilheteria do Château, para almoçar, mas a cozinha só iria começar a partir de 12h00. Mesmo assim a dona do local deixou nós esperarmos no interior do restaurante. Enquanto esperávamos, víamos uma mesa aonde toda hora chegava comida. Achamos que estávamos sendo deixados de lado. Depois percebemos que eram os funcionários do restaurante fazendo sua refeição antes do serviço. Deu 12h00 e todo mundo se levantou, pegou seu uniforme e começaram a trabalhar. O almoço saiu por 41,50 euros para duas pessoas.

Voltamos para a estrada, dessa vez para conhecer o Château de Chenonceau. De Chambord, daria cerca de 60 Km em via sem pedágio voltando em direção a Tours. Dessa vez o GPS (do Google) me induziu a alguns erros. Acabei fazendo uma entrada em rodovia meio errada e chegando ao Château, ele me mandou para uma estrada de terra bem estreita e deserta, que depois percebi que era paralela a rua que levaria ao Château.

O ingresso do Château de Chenonceau custa 15 euros por pessoa e o estacionamento não era cobrado. Dos castelos que visitamos na França, esse é o mais impressionante pelo conjunto da obra. Não é grande que nem o Château de Chambord e nem tem o luxo do Palácio de Versalhes, mas o local onde ele foi construído, seu interior ricamente mobiliado e as construções anexas ao Château dão uma atmosfera única a ele. A impressão é que não estamos visitando um Museu, mas uma casa onde alguém ainda moraria.

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Parte do Château está construída sobre o Rio Cher, uma galeria de 60 metros de comprimento que servia de salão de baile. A cozinha, que ocupa o subsolo, possui diversos utensílios e móveis antigos. Os quartos são espetaculares. Os jardins também são muito bonitos e bem cuidados. O Château conta ainda com uma fazenda, uma horta imensa e um jardim em formato de labirinto no meio da mata.

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Já próximo da hora de fechamento do Château de Chenonceau, pegamos o carro para voltar a Saint-Pierre-des-Corps, tendo que percorrer ainda mais 30 Km. Paramos em um posto chegando ao destino e completamos o tanque antes de deixar o carro na locadora. Como a Sixt já estava fechada, estacionei próximo da locadora e deixei a chave em uma caixa de depósito, conforme solicitado pelo atendente.

Minha esposa queria ir a uma loja em Tours, então pegamos um trem na estação. Pagamos 2,80 euros em duas passagens na linha que faz apenas o trajeto entre uma cidade e outra. Passeamos um pouco pela cidade e voltamos para Saint-Pierre-des-Corps, dessa vez pagando 6 euros em duas passagens.

Como o restaurante anexo ao hotel não abria aos sábados, saímos pela cidade para procurar algo que estivesse aberto. Fomos jantar na Pizza Vio, uma pequenina pizzaria comandada por um casal. De longe a melhor pizza que já comi na Europa e uma das melhores que já provei na vida. Pedimos três pizzas mais bebidas, e a parte do casal saiu por 16,50 euros.

Voltamos para o hotel e fomos descansar.

Gastos do dia:                                                                                           

78,98 euros de aluguel de carro na Sixt pago no Brasil (R$ 398,53)

40 euros da diferença do aluguel do carro

29 euros em dois ingressos para o Château de Chambord

41,50 euros em almoço no Restaurante Le Saint Louis

6 euros no estacionamento do Château de Chambord

30 euros em dois ingressos para o Château de Chenonceau

11 euros em combustível

2,80 euros em duas passagens de trem entre Saint-Pierre-des-Corps e Tours

6 euros em duas passagens de trem entre Tours e Saint-Pierre-des-Corps

16,50 euros em jantar no Vio Pizza em Saint-Pierre-des-Corps

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  • 2 semanas depois...
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Postado
Em 10/04/2020 em 21:19, pedro.phma disse:

O preço de uma refeição em um restaurante razoável é equivalente ao da Itália, mas a comida é muito mais bem servida e mais variada.

Discordo dos dois aspectos! Para citar Roma onde voce paga algo em torno de 25 Euros por antipasto (paes, frios) + primeiro prato (geralmente uma massa) + segundo prato (proteína) + sobremesa + café (Claro que faltou o "contorno" e limoncello ai...mas por esse preço, ne!?). Onde acha isso em Paris por este preço? Normalmente um menu com dois pratos sai por 20 euros e o café por 3 euros. Quanto a variedade voce esta correto.

 

Em 10/04/2020 em 21:19, pedro.phma disse:

Um prato francês normalmente já vem completo, com uma opção de proteína e carboidrato, quase sempre alguma variação de batata nos pratos mais básicos.

Não, "normalmente" não vem! Voce esta se referindo ao "Formule" ou "Plate de Jour", são equivalentes ao nosso Almoço Executivo e PF respectivamente... seria um combo. Fora isso, principalmente no jantar, as refeições mais simples são feitas em 3 cursos (entrada, prato e sobremesa). Existem refeições em 5 e  7 cursos nos estrelados da vida.

Em 10/04/2020 em 21:19, pedro.phma disse:

Estudei francês por três meses antes de viajar. Antes eu não sabia nada, mas consegui aprender o básico a ser usado num museu, restaurante ou hotel.

Fez o dever de casa e descobriu a chave para abrir as portas da cidade! Um belo bonjour falado de forma tranquila e pausada, com um belo sorriso no rosto, seguido de um S'il vous plaît ... deixa qlq Frances na sua mao.

O pessoal chega na França e vai soltando Ingles sem a menos pedir licença, sem dar um bom dia, um mero por favor ... vai ser mal tratado sim, vai ser ignorado sim... "Em Roma, faça como os Romanos".

Em 10/04/2020 em 21:19, pedro.phma disse:

Hospedamo-nos no Hotel Viator, o único que deixamos para pagar na França. Todos os outros estavam com as diárias pagas no Brasil. A grande vantagem dele é ficar a menos de 5 minutos a pé da Gare de Lyon,

Ótima localização custo x beneficio. Estação poderosa a disposição (Bastille). Perto da vida noturna de Bastille em Rue de la Lappe e la Roquette (não espera a noite "branca" de Paris)... chega fácil na região da Avenue Oberkamp com suas dezenas de restaurantes. De pronto me lembro do Ober Mamma (Um italiano concorridíssimo, salvo engano não fazem reservas). O famoso Bataclan fica por ali e o estrelado Septime (Abaixo de 50 euros).

Atenção apenas nas conexões de metro em Place de la Republique a noite. Nada demais, somente atenção.

Achei bem realistas os preços e bastante corrido o roteiro (não é meu estilo).

 

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Postado
Em 30/05/2020 em 19:38, Rafael_Salvador disse:

Não, "normalmente" não vem! Voce esta se referindo ao "Formule" ou "Plate de Jour", são equivalentes ao nosso Almoço Executivo e PF respectivamente... seria um combo. Fora isso, principalmente no jantar, as refeições mais simples são feitas em 3 cursos (entrada, prato e sobremesa). Existem refeições em 5 e  7 cursos nos estrelados da vida.

Quando digo completo me refiro ao nosso prato executivo, que você citou. É o tipo de refeição que satisfaz a maioria dos brasileiros. Não é tradição em nosso país pedir entrada, prato principal e sobremesa.

 

Tentarei completar o roteiro ainda esse mês. Achei que a pandemia iria me dar mais tempo, mas foi justamente o contrário.

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Postado
15 horas atrás, pedro.phma disse:

 Não é tradição em nosso país pedir entrada

"Quando em Roma... faça como os Romanos fazem" kkk

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