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11 dias pela Itália em Janeiro/2019 [+ custos]


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Comecei a escrever esse relato faz uns 6 meses, mas por falta de tempo acabei deixando de lado. Aos poucos vou publicando o relato e tentarei terminar ele o mais breve possível.

 

Em 2018 fiz junto com minha esposa nosso primeiro passeio pela Europa. O primeiro destino escolhido foi Portugal e Espanha, e da viagem fiz um relato que se encontra nesta seção do fórum.

Em 2019 foi a vez de conhecer a Itália. Durante 2018 vínhamos planejando nova viagem para a Europa caso aparecesse passagem aérea com bom preço para janeiro/2019. Até que em setembro apareceu passagem para Roma com voo direto saindo de Guarulhos pela LATAM. A passagem saiu por R$ 2734,56 por pessoa, com direito a bagagem despachada e marcação de assento, algo que está cada vez mais raro de se conseguir gratuitamente. Embarcaríamos no dia 14/01 com retorno ao Brasil no dia 26/01, um total de 11 noites na Itália. Já havia mais ou menos definido quais cidades gostaria de conhecer. Só foi necessário encaixá-las de acordo com o tempo disponível.

Uma mudança importante em relação à viagem com Portugal e Espanha é que dessa vez o deslocamento entre as cidades seria feito de trem.

 

Roteiro

Em suma, pernoitamos em Roma, Florença, Bologna e Verona. Não incluí Milão no roteiro, primeiro porque teria que tirar dia de alguma outra cidade para encaixá-la e segundo porque achei que não haveria tantas atrações interessantes para valer o deslocamento. Alguns bate-voltas foram feitos, como Nápoles, Pisa, Modena e Veneza.

Nota: Em 2020 fui novamente para a Europa e acabei passando por Milão. Apesar de não ter tantos monumentos históricos como outras cidades da Itália, é uma cidade muito interessante. Mas isso fica para outro relato...

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14/01 Guarulhos/Roma

15/01 Roma

16/01 Roma

17/01 Roma/Pompéia/Roma

18/01 Roma

19/01 Roma/Florença

20/01 Florença/Pisa/Florença

21/01 Florença/Bologna/Modena/Bologna

22/01 Bologna/Verona

23/01 Verona/Veneza/Verona

24/01 Verona/Roma

25/01 Roma/Fiumicino

26/01 Fiumicino/Guarulhos

 

Preparativos no Brasil

Procuramos reservar hotéis que fossem próximo de estações de trem, já que esse seria nosso principal meio de transporte. E na maioria dos casos também conseguimos ficar a uma curta distância de caminhada das atrações. Quase todas as reservas foram feita pelo Hoteis.com, principalmente pela possibilidade de poder pagar no Brasil em reais, não ficando refém da variação cambial. Outras poucas foram feitas pelo Booking. A maioria dos hotéis da Itália tem cafe da manhã incluído na diária, bem diferente da Espanha, onde geralmente era necessário pagar um valor a mais.

Passeios mais concorridos, como o Coliseu e Museu do Vaticano foram comprados no Brasil com antecedência. Dependendo da demanda há o risco de não conseguir ingresso na hora ou de pegar filas gigantes, apesar de estarmos viajando em baixa temporada.

Os trens de longa distância também foram pagos com antecedência no Brasil. Aqui vale a lógica das passagens área: comprar com antecedência para economizar. Para os trens regionais não há essa preocupação, pois o preço das passagens não varia.

Nota: Algo que notei para alguns trechos é que quando eu pesquisava o preço para mais pessoas (estávamos em quatro pessoas) ficava mais em conta que pesquisando para apenas uma pessoa, uma espécie de "passagem família".

Novamente aproveitei a Black Friday e comprei os seguros de viagem. O plano EUROPA STANDARD pela Mondial Travel saiu 122,54 reais para cada pessoa.

Preferi levar dinheiro para a viagem. Deixei o cartão de crédito para alguma emergência. Levei cerca de 10 mil reais, ou 2.190 euros.

Decidimos também fazer o trecho até Guarulhos de carro. Seria uma viagem de quase 1mil Km a partir do oeste catarinense, mas o valor total gasto entre estacionamento, gasolina e pedágio foi estimado entre 25% e 30% do que gastaríamos para quatro pessoas com passagens áreas a partir de Chapecó (a passagem estava bem mais cara que janeiro/2018).

 

Total de gastos com passagem aérea, carro e seguro viagem para duas pessoas:

R$ 5.469,13 pela LATAM, ida e volta de Guarulhos a Roma.

R$ 245,08 do seguro de viagem para duas pessoas pela Mondial Travel.

R$ 731,27 em combustível, R$ 147,00 em pedágios e R$ 160,00 no estacionamento do aeroporto de Guarulhos, total de R$ 1038,27 reais.

 

Clima e o que levar nas malas

Eu e minha esposa levamos uma mala média cada. A minha foi pesando 8 quilos e a dela foi pesando 10 quilos. Levei as roupas que uso no inverno brasileiro. Para mim foi suficiente. Só reforçando que moro numa cidade com o inverno frio onde a temperatura frequentemente cai para menos de 10ºC, registrando algumas vezes temperaturas negativas. Se não tiver muita roupa de frio, deixe para comprar lá. Era época de liquidação de inverno e pelo menos o preço das roupas para o frio eram mais em conta que no Brasil. Roupas da United Colors of Benetton e GAP, marcas com qualidade descente e com bastante lojas na Itália, saiam por preços bem melhores que os brasileiros para os mesmos tipos de vestimentas.

Também levei numa mochila uma câmera fotográfica, carregador portátil e uma extensão de tomada. Não tive problema com nossos plugs de tomada em nenhuma cidade da viagem, pelo menos não com os de dois pinos.

 

12/01 e 13/01 – Saindo do oeste catarinense

Longo caminho até São Paulo. Seguimos primeiro até Curitiba, onde dormimos no Curitiba Palace Hotel Inn, ao custo de 162 reais o quarto de casal. No dia seguinte fomos até São Paulo. Viagem tranquila. Chegamos lá por volta de 15hs. Hospedamo-nos no Hotel Heritage Comfort Inn, na região da Paulista e Consolação, com reserva feita pelo Booking. A diária saiu por 280 reais o quarto de casal, paga na acomodação. 

No domingo a Avenida Paulista fecha para os carros. Estava ocorrendo um desfile celebrando o cultura boliviana no local. Bem interessante.

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14/01 – Saindo do Brasil

Nosso voo tinha previsão de partida às 16hs em Guarulhos. Saímos de São Paulo por volta de 12hs e quando chegamos ao aeroporto deixamos o carro num estacionamento ao lado do terminal 3. Havia uma promoção de 12 diárias por R$ 140,00 especificamente para esse estacionamento, bem o prazo que precisávamos. Os R$ 20,00 a mais foi pelo dia excedente.

O avião saiu no horário previsto. A aeronave era um Boeing 767-300. As poltronas na classe econômica eram dispostas no padrão 2-3-2, excelente para quem viaja em par. O conforto e atendimento a bordo foram bons. O único porém é que já não tinha opção de escolha para o café da manhã ao chegar na nossa vez (estávamos na antepenúltima fileira da aeronave).

 

15/01 – Chegada em Roma

O avião chegou em Fiumicino pouco antes do horário previsto, que era 07:05h. Seguimos direto para a migração, que foi bem tranquila. O policial não fez nenhuma pergunta. Simplesmente carimbou o passaporte e nos entregou. Mas caso fosse solicitado, eu estava com uma pasta contendo as reservas de hotéis, trens e passeios, além do seguro de viagem obrigatório para o espaço Schengen. 

Após pegar as malas, a ideia era comprar um chip de celular. Ainda dentro do terminal comprei um chip da TIM com foco em internet por 25 euros. Como o que aprendi de italiano era insuficiente para qualquer comunicação mais complexa, a comunicação com o atendente se deu em inglês. 

Do aeroporto fomos para Roma de táxi, saindo por 50 euros para todos os passageiros e as malas. O valor do táxi era tabelado. Cerca de 40 minutos depois estávamos na porta do hotel.

A hospedagem reservada foi o Hotel Lirico, cerca de 5 minutos de caminhada da Estação Roma Termini e não muito longe de algumas atrações turísticas, como a Fontana de Trevi e a Basílica de Santa Maria Maggiore. A reserva de 4 diárias foi feita pelo Hoteis.com e paga ainda no Brasil, saindo por R$ 907,74 o quarto de casal. Havia ainda uma taxa turística total de 32 euros (16 euros por pessoa) paga no check-in.

Chegamos ao hotel bem cedo, muito antes do horário do check in. Mas mesmo assim fomos prontamente atendidos. Como havíamos reservado dois quartos (viajamos em quatro pessoas) e apenas um deles estava pronto, deixamos todas as malas em um dos quartos e saímos para tomar café da manhã. Fomos no Morganti Cafè, pertinho do hotel. Refeição para duas pessoas saiu por 6 euros.

Após, resolvemos dar uma volta pela cidade até que os dois quartos estivessem prontos. Fomos até a Fontana de Trevi, que estava lotada de turistas. Depois, vencidos pelo cansaço da viagem, retornamos ao hotel para descansar.

Acordamos próximo da hora do jantar. Resolvi procurar uma loja próxima para comprar algumas roupas de frio. Fomos na Coin da Roma Termini, uma loja de departamento comum na Itália. Os preços de um modo geral eram mais caros que a El Corte Ingles da Espanha e tinha bem menos variedade de roupas, mas consegui uma boa jaqueta por 30 euros.

Jantamos no Restaurante Doveralù, próximo do hotel. A refeição para o casal mais bebida saiu por 27 euros. Em seguida fomos ao The Gelatist experimentar um sorvete italiano. Voltei nessa sorveteria outras vezes. Tinha várias delas por Roma. Foi um dos melhores gelatos que tomei e o preço era excelente. Depois fomos a um Carrefour do lado do hotel em que estávamos para comprar água e outros mantimentos. Por fim, voltamos ao hotel para descansar.

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Total de gastos no dia:

R$ 907,74 por quatro diárias do Hotel Lirico (pago no Brasil pelo Hoteis.com)

32 euros de taxa turística para quatro dias paga no hotel

50 euros de táxi do aeroporto até o hotel em Roma

25 euros por chip da Tim

6 euros em café da manhã no Morganti Cafè

27 euros em jantar no Restaurante Doveralù

5 euros em dois gelatos no The Gelatist

1,70 euros no Carrefour para água e outros mantimentos

Nota: não vou incluir gastos com compras supérfluas tais como roupas, calçados ou lembrancinhas. Todos os preços das refeições que eu colocar já inclui a gorjeta, quando era o caso, e que normalmente eu dava 10% do valor total.

 

16/01 – Passeio no Vaticano

Hoje seria dia de visitar o Museu do Vaticano, um dos passeios mais aguardados por mim. Mas primeiro tomamos café da manhã no hotel, com o valor já incluído na diária. Café justo pelo valor da diária, com uma variedade razoável de comida.

Saímos do hotel em direção à estação Roma Termini para pegar o metrô até a estação Ottaviano, onde descemos e fomos caminhando até o Vaticano. O custo do metrô é de 1,5 euros por pessoa e, em minha opinião, a qualidade do serviço prestado é pior que o de São Paulo, mas pelo menos te leva para quase qualquer canto da cidade.

Compramos o ingresso para o Museu antecipado, pagando 21 euros por pessoa. O horário marcado para entrar era 09:30h. Minha sogra e sua irmã não quiseram ir ao Museu. Elas foram assistir a Missa do Papa, que ocorre todas as quarta feiras. Para assistir a Missa é necessário solicitar o ingresso gratuito antecipadamente, mas por ser baixa temporada é possível conseguir um lugar se chegar com antecedência.

Sobre o Museu, a visita foi um misto de fascínio e decepção. As coleções egípcias, romanas, etruscas e de civilizações da Mesopotâmia são incríveis. Mas senti certa decepção com a Capela Sistina. Ela é bonita, os afrescos são incríveis, mas não tem a mesma imponência de outros templos religiosos. Praticamente toda ornamentação da Capela é feita com as pinturas, não contando com tantos detalhes esculpidos em pedra ou talhados em madeira. 

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Saindo do Museu fomos visitar a Basílica de São Pedro. É incrível a grandiosidade do local. A entrada é gratuita e mesma na baixa temporada tinha uma fila considerável para passar pelo esquema de segurança. Dentro da Basílica se encontra a Pietà de Michelangelo. Que obra de arte!

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Pagando 10 euros por pessoa é possível fazer uma visita na cúpula e ter uma visão panorâmica do Vaticano e de Roma. Recomendo fortemente.

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Fomos almoçar no restaurante Tre Pupazzi, que fica próximo do Vaticano. A refeição para o casal saiu por 40 euros. Nesse dia percebemos que o gasto com alimentação dificilmente ficaria na meta dos 50 euros diários para o casal (acabou ficando em 70 euros diários em média).

Nota: Óbvio que há locais e formas mais baratas de alimentação na Itália, mas para mim a culinária é provavelmente a atração mais importante em uma viagem e não abro mão de comer minimamente bem. Também não tenho dinheiro para comer só em restaurante galático, então sempre procuro o custo benefício, pesquisando avaliações no Google Maps e no Tripadvisor.

Depois do almoço fomos caminhando até o Castelo Sant'Angelo, onde admiramos apenas por fora. Após algumas fotos cruzamos o Rio Tibre pela ponte em frente ao Castelo. Como minhas companheiras estavam cansadas de caminhar, propus voltarmos para o hotel de ônibus. Queria evitar a todo custo usar táxi em Roma por conta de alguns relatos de malandragem. Compramos as passagens por 1,5 euros por pessoa em uma loja com um símbolo “T” bem grande na fachada. Esses são os pontos de venda de passagens, conhecidos como "tabacchi". Importante lembrar que toda passagem, seja de metrô, trem ou ônibus, tem que ser validada no local específico. O ônibus estava lotado. Depois de uns 20 minutos chegamos a um ponto perto o hotel.

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Após descansar um pouco saímos para jantar. O restaurante escolhido foi o Alessio, perto do hotel. A refeição do casal saiu por 30 euros. Antes de encerrar o dia aproveitamos para mais uma passada no Carrefour ao lado do hotel para comprar água e outras coisas.

Total de gastos no dia:

3 euros para duas passagens no metrô

3 euros para duas passagens de ônibus

42 euros para dois ingressos no Museu do Vaticano (pago no Brasil)

20 euros para dois ingressos na Cúpula do Vaticano

40 euros em almoço no Tre Pupazzi

30 euros em jantar no Ristorante Alessio

2,70 euros no Carrefour para água e outros mantimentos

 

17/01 – Bate-volta para Pompeia

Após tomar café da manhã no hotel, seguimos para a estação Roma Termini. Iríamos pegar o trem até Nápoles. Compramos a passagem antecipadamente no Brasil, pagando 14,90 euros pela Italo Treno. Saímos de Roma 09h11 e chegamos pontualmente em Nápoles às 10h20, desembarcando na estação Napoli Centrale. Seguimos então as placas que indicavam o trem Circunvesuviano. Compramos a passagem no guichê, ao custo de 2,80 euros por pessoa. Ao comprar a passagem, informei que iria até a estação Pompéia Scavi Villa Misteri, que é a mais próxima da entrada do sítio arqueológico. Atenção aqui, pois também há uma outra estação chamada apenas de Pompei.

A estação Pompéia Scavi Villa Misteri fica a uma curta caminhada de uma das entradas do sítio arqueológico de Pompéia. O ingresso, comprado na hora, saiu por 15 euros por pessoa.

Pompéia é grande, mas com cerca de 3~4 horas no local dá para conhecer as principais atrações. Começamos o passeio pela Porta Marina, passando pelo Fórum, Terme Stabiane, Casa della Venere in Conchiglia e Praedia Di Giulia Felice, até chegar ao Anfiteatro de Pompeia, que se encontra num belo estado de conservação. Seguimos para o Orto dei Fuggiaschi, onde é possível ver os corpos carbonizados dos antigos habitantes da cidade. Fomos até o Teatro Grande e Teatro Piccolo e depois voltamos ao Fórum.

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Perto do Fórum há um restaurante. Não é grande coisa, mas dá pra matar a fome. O almoço para duas pessoas saiu por 17,40 euros.

Com a barriga cheia, seguimos caminhando ao ponto mais isolado do sítio, a Villa dos Mistérios. Por fim, visitamos a Casa del Fauno e o Lupanar.

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Andar por Pompéia é um espetáculo. Provavelmente será a melhor amostra de como era uma cidade na época do antigo Império Romano. Posso afirmar sem sombra de dúvida que, sob a temática histórica, é o melhor passeio que fiz na Itália.

Saímos do sítio arqueológico por onde entramos e seguimos até a estação para comprar a passagem de volta para Nápoles pelo Circunvesuviana.

Inicialmente tínhamos planejado fazer um passeio por Nápoles e comer uma pizza enquanto aguardávamos o trem de volta para Roma. Mas estávamos tão cansados e de barriga cheia pelo almoço tardio que acabamos desistindo e aguardamos na estação Napoli Centrale. O trem de retorno saiu 17h36, com horário previsto de chegada às 19h30 em Roma Termini. Compramos a passagem antecipada no Brasil, pagando 9,90 euros por pessoa pela Trenitalia. Foi um trem mais lento que o de ida. Em relação ao conforto, não vi muita diferença entre as duas empresas que operam na Itália.

Já em Roma, fomos jantar no Ristorante del Giglio, ao custo de 35 euros o casal. Após, retornamos ao hotel para descansar.

Total de gastos no dia:

29,80 euros duas passagens no trem de Roma a Nápoles pela ITALO (pago no Brasil)

19,80 euros duas passagens no trem de Nápoles a Roma pela TRENITALIA (pago no Brasil)

11,20 euros para quatro passagens no Circunvesuviano (ida e volta)

30 euros para dois ingressos no sítio arqueológico de Pompéia.

17,40 euros em almoço no restaurante do sítio arqueológico de Pompéia

35 euros em jantar no Ristorante del Giglio

 

18/01 – Dia do Coliseu

Novamente tomamos café no hotel e rumamos para mais uma atração imperdível de Roma: o Coliseu. O ingresso foi comprado com antecedência no Brasil, ao custo de 14 euros por pessoa, com entrada marcada para 08h35. Mesmo comprando com cerca de um mês de antecedência e em época de baixa temporada, já não consegui mais ingresso para visita ao subterrâneo, apenas o ingresso padrão. Então fica a dica: reserve com bastante antecedência.

Pegamos o metrô até a estação Colosseo. Saindo da estação nos deparamos com aquele monumento imenso. E é realmente muito grande. Enquanto esperávamos na fila, começou a cair uma chuvinha chata que nos acompanhou durante quase todo o dia. O passeio no Coliseu não é muito demorado, podendo ser feito em pouco mais de uma hora.

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Do Coliseu partimos para o Foro Romano, ou o que sobrou dele. Confesso que depois de ter visto Pompéia, o Foro Romano não me chamou tanta atenção, mas há algumas construções legais. E dele também se tem uma vista privilegiada do Coliseu. Depois de cerca de 2 horas no local, partimos novamente para a estação Colesseo e pegamos o metrô até a estação Spagna.

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Na região compramos algumas coisas e depois seguimos para o Ristorante Pizzeria La Francescana, onde o almoço saiu por 35 euros para o casal. Deixo aqui um comentário em relação às refeições na Itália. Elas consistem em um primeiro prato, essencialmente carboidrato, e um segundo prato, essencialmente proteína. Quando dizem que a Itália é a terra da massa, não é exagero. 90% dos primeiros pratos são algum tipo de massa. Chega um ponto que enjoa. Palavra de quem gosta bastante de comida italiana. Então o que eu e a esposa fizemos em vários restaurantes era pedir uma massa e uma carne para racharmos entre nós. Assim conseguíamos variar o cardápio na maioria das vezes. A conta saía mais cara, pois o prato com proteína sempre era mais caro, mas se comia melhor. Outra opção é procurar restaurantes com o menu do dia, que possibilita comer pratos diversos a um preço mais camarada que pegando cada prato separadamente, mas não vi tantos desse tipo como tinha na Espanha.

Depois de comer, caminhamos novamente em direção ao Vaticano. Iríamos fazer o passeio na Necrópole do Vaticano. Não confundir com sala onde estão as tumbas de diversos papas, acessível por dentro da Basílica de São Pedro através de uma escada para o subsolo. A Necrópole fica ainda mais embaixo. Reservamos o passeio ao custo de 13 euros por pessoa com antecedência de dois meses, tudo através de troca de e-mails seguindo passo-a-passo disponíveis na internet. Nos foi agendado a visita guiada em português as 14h30. Por conta desse passeio tive que ajustar os demais passeios em Roma nos dias que sobraram.

Não sigo nenhuma religião e também não tenho uma crença em qualquer divindade, mas sou apaixonado por história. E esse passeio foi uma aula nesse ponto. Você terá a oportunidade de visitar a cripta mais antiga do Vaticano, anterior à construção da primeira basílica, onde eram enterrados os primeiros cristãos. No local há tumbas de quase 2 mil anos de idade e claro, a cereja do bolo, que é a tumba de São Pedro. Passeio imperdível. A visita termina em uma capela bem pequena, mas muito bonita, e depois saímos no interior da Basílica de São Pedro. Infelizmente não era possível tirar fotos na necrópole.

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Fomos fazer um lanche no 200 Gradi, local que serve diversos tipos de sanduíches dos mais variados recheios. Minha parte e da esposa saiu por 15 euros, com três sanduíches e bebidas.

Pegamos novamente o metrô e descemos na estação Barberini. Enquanto minhas companheiras faziam compras fui bater pé por algumas atrações da cidade. Visitei a Fontana de Trevi, Panteão, Templo de Adriano e Piazza Navona. Antes de voltar para o hotel, nós paramos para um jantar em uma cafeteria que não recordo o nome.

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Total de gastos no dia:

9 euros de metrô para a aquisição de seis bilhetes.

28 euros para dois ingressos para o Coliseu (pago no Brasil).

35 euros em almoço no restaurante Ristorante Pizzeria La Francescana.

26 euros para dois ingressos para a Necrópole do Vaticano (pago no Brasil).

15 euros em lanche no 200 Grandi.

8,90 euros em jantar numa cafeteria/lanchonete.

 

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10 minutos atrás, D FABIANO disse:

Acompanhando...

Que língua vocês falaram lá na Itália?Existe a opção,como na Espanha e Portugal de comprar comida no supermercado?

 

Na maior parte das vezes usava o pouco do italiano que aprendi. Mas boa parte das palavras no italiano que não são semelhantes ao português, são semelhantes ao espanhol. Então quanto a conversa evoluía um pouco eu acabava apelando para o portunhol. Usei o inglês pouquíssimas vezes. Mas ele é bem aceito nos hotéis, nos restaurantes que fui e nas atrações turísticas.

 

Só fui em mercado pequeno, mas aqueles que fazem parte de alguma rede normalmente tem comida refrigerada para vender. O Carrefour Express, por exemplo, que tem em tudo que é canto.

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19/01 – Ida à Florença

Último café da manhã no Hotel Lirico. Boa estadia, equipe cordial e excelente custo benefício. Creio que a meta para Roma foi cumprida. Conseguimos visitar tudo que planejamos sem correria. Algumas atrações não incluí no roteiro por não ser de nosso interesse.

Hoje era dia de pegar o trem até Florença. A passagem foi comprada no Brasil com antecedência, pela ITALO, ao custo de 23,90 euros por pessoa. O trem estava marcado para sair da estação Roma Termini às 09h45 e chegada na estação Firenze S.M.N. às 11h17.

Desembarcando em Florença fomos direto para o hotel deixar as malas. A hospedagem escolhida foi o Hotel Mia Cara & Spa, localizado a poucos minutos a pé da estação e com fácil acesso a outras atrações. A diária foi paga no local, ao custo de 130 euros para duas noites o quarto de casal e 16 euros de taxas turísticas.

Livre das malas, fomos bater pé pela cidade. Nossa primeira parada foi no Trattoria Pizzeria Nerone Firenze. Nosso objetivo era experimentar a Bisteca Fiorentina. O prato nesse restaurante não era o mais barato da região, tão pouco o mais caro. Mas das opções encontradas parecia ser aquele com melhor custo benefício. Não nos arrependemos. A bisteca estava deliciosa. A conta não. Minha parte e da esposa saiu por 60 euros (o preço da bisteca é pelo peso dela). Mas é aquele preço que você paga com gosto pois comeu bem.

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Satisfeitos pela bela refeição, seguimos caminhando para a Catedral de Santa Maria del Fiore. Se você só vai entrar nela, não precisa pagar ingresso, somente enfrentar a fila. O ingresso, 18 euros por cabeça, serve para visitar a cúpula da Catedral, o campanário e o batistério. Não sabia disso e acabei comprando um ingresso desnecessário, já que a esposa não quis encarar os degraus até o topo do campanário. A subida na cúpula deve ser agendada em um totem no local onde se compra o ingresso. Infelizmente para esse dia não havia mais vagas disponíveis, então marquei para tarde do dia seguinte.

O interior da Catedral é grandioso. Destaque para a cúpula. Após, minha esposa foi com as outras companhias fazer compras. Eu saí num passeio solo até o topo do campanário. São bastante degraus, mas há pontos de parada para quem tem pouco folego. Lá de cima se tem uma vista panorâmica de toda a cidade de Florença.

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Após reagrupar com as companhias, seguimos caminhando pela cidade, passando pelo Palazzo Vecchio, Loggia dei Lanzi e Ponte Vecchio. Mesmo sem estar com o tempo apertado, não tinha muito interesse em conhecer as diversas galerias de artes da cidade, apenas a Galleria dell'Accademia, principalmente por conta da escultura Davi de Michelangelo, algo que deixei para o dia seguinte.

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Passamos o restante do dia indo em lojas e comprando coisas. Voltando para o hotel, fizemos um lanche no Sabatino Café, por 8,60 euros para o casal, e depois tomei um bom gelatto no I Gelati del Bondi, por 4 euros.

Total de gastos no dia:

47,80 euros para duas passagens de trem entre Roma e Florença pela Italo Treno.

130 euros para duas diários no Hotel Mia Cara & Spa

16 euros de taxas turísticas para duas pessoas.

36 euros em dois ingressos para as atrações da Catedral Santa Maria  del Fiore.

60 euros em almoço no restaurante Trattoria Pizzeria Nerone Firenze.     

8,60 euros em lanche no Sabatino Café.

4 euros em um gelatto no I Gelati del Bondi.

                              

20/01 – Bate-volta em Pisa e estresse com os trens italianos.

Tomamos café da manhã no próprio hotel, já incluído na diária. Seguimos para a estação Firenze S.M.N., onde adquirimos a passagem para Pisa Centrale por 8,60 euros por pessoa.

Nota: Aqui vai uma dica. A passagem adquirida pela internet e impressa em papel não necessita de ser validada. A passagem adquirida na estação precisa ser validada antes de embarcar no trem.

Embarcamos no trem próximo das 08h30 e a viagem até Pisa durou pouco mais de uma hora. Como era um trem regional, ele parou em diversas estações pelo caminho.

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Chegando em Pisa, fomos caminhando para conhecer a famosa Torre de Pisa. Junto à torre, há também outras belas construções, como o Batistério e a Catedral de Pisa. Não pagamos ingresso para entrar em nenhuma das atrações. Após várias fotos, seguimos para o almoço. Comemos no Ristorante Osteria Dei Mille, uma boa refeição ao custo de 32 euros para o casal.

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Para voltar para Florença, a ideia era embarcar na estação Pisa S. Rossore, mais próxima da Torre de Pisa. Fomos até ela e compramos as passagens de volta, também pelo preço de 8,60 euros por pessoa. A estação estava bem vazia, com pouquíssimas pessoas e a presença de alguns elementos estranhos. De repente começou a aparecer no painel com o status das viagens diversos trens cancelados em direção a Florença. Depois de mais de uma hora de espera apareceu um trem que iria para Pisa Centrale. Perguntamos a um funcionário do trem se poderíamos embarcar e fazer baldeação em um trem para Florença e ele confirmou que sim.

Mas a sequência de cancelamentos de viagens não havia acabado. Em Pisa Centrale quase todos os trens para Florença apareciam cancelados ou extremamente atrasados em seu status. Depois de outros dois trens cancelados, eis que surge um trem para Florença com previsão de embarque quase imediato. Eu e mais um monte de gente saiu correndo em direção a plataforma onde ele se encontrava. Como o trajeto até Florença era diferente da passagem que eu havia comprado (mais caro e mais demorado), perguntei para a fiscal se poderia embarcar nele. Após confirmação dela finalmente conseguimos embarcar para Florença. Chegamos lá perto das 18h00, depois de 2h de trem, e por conta disso perdi a subida na cúpula da Catedral Santa Maria del Fiore, que estava marcada para 15h30.

Mas ainda havia tempo de visitar a Galleria dell'Accademia. O ingresso saiu por 12 euros por pessoa. O foco era a estátua de Davi, mas havia outras esculturas bem interessantes. No segundo andar haviam diversos quadros de arte cristã medieval, algo que nunca apreciei muito.

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Saímos para jantar, só eu e a esposa, no Ristorante Pizzeria Lorenzo de' Medici. A refeição nos custou 35 euros, com direito a duas pizzas e bebidas. Depois fomos em um mercado repor o estoque de água e outras coisas e por fim retornamos ao hotel para descanso.

Total de gastos no dia:

17,20 euros em duas passagens no trem regional da Trenitalia de Florença a Pisa.

32 euros em almoço no Ristorante Osteria Dei Mille.

17,20 euros em duas passagens no trem regional da Trenitalia de Pisa a Florença.

24 euros para dois ingressos na Galleria dell'Accademia.

35 euros em jantar no Ristorante Pizzeria Lorenzo de' Medici.

4,25 euros em mercado para compra de mantimentos.

 

21/01 – Visitando o Museu da Ferrari

Tomamos café da manhã no próprio hotel e seguimos para a estação Firenze S.M.N., onde pegamos o trem para Bologna. A passagem foi comprada no Brasil com antecedência, ao custo de 8,80 euros por pessoa. O trem estava marcado para sair da estação às 08h21 e chegada à estação Bologna Centrale às 09h42.

Usei Bologna como base para visitar Modena e Maranello, principalmente pela maior disponibilidade de horário para pegar o trem direto para o destino do dia seguinte. Se tivesse pernoitado em Modena, provavelmente teria que pegar trem com conexão para poder seguir para Verona, fora que as diárias dos hotéis em Modena estavam bem caras. Também cogitei ir de Florença direto para Modena e deixar as malas em um locker, mas não encontrei informações confiáveis de que haveria algum na estação de trem.

Chegando a Bologna, fomos caminhando para o Hotel Il Guercino. Mesmo chegando bem antes do horário do check in os quartos já estavam prontos. As diárias já haviam sido pagas no Brasil no valor de R$ 260,50. Restou pagar a taxa turística de 6 euros para duas pessoas. Eu e minha esposa deixamos as malas no quarto e voltamos para a estação de trem, enquanto as companheiras de viagem ficaram no hotel descansando. Lá compramos passagens no trem regional para Modena, ao custo de 3,85 euros por pessoa. É uma viagem rápida.

Saímos da estação de Modena e fomos caminhando em direção ao Museu Enzo Ferrari. Ele é focado na vida de Enzo Ferrari. Possui dois edifícios, um moderno e outro que era uma antiga oficina. No local há exposição de diversos carros da marca Ferrari e diversos motores utilizados ao longo do tempo. É um passeio para quem gosta de carro. Custou 27 euros por pessoa, dando direito também a visitar o Museu Ferrari em Maranello. Também é possível comprar o ingresso para cada museu em separado.

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Próximo da saída do Museu há uma loja que vende o transfer de ônibus de ida e volta para visitar o Museu Ferrari em Maranello. Custou 12 euros por cabeça.

Chegando a Maranello fomos procurar algum lugar para almoçar. Não havia nenhum restaurante interessante aberto próximo do Museu. Comemos na lanchonete que havia dentro do local. Já não tinha muita opção de comida, então nos restou pegar dois pratos de massa a bolonhesa bem sem graça, ao custo de 17,50 euros. 

Nota: enquanto procurávamos restaurantes próximos ao museu, fomos abordados diversas vezes na rua por pessoas, inclusive brasileiros, oferecendo passeios para dirigir uma Ferrari. O preço girava em torno de 130 euros. Se não tivesse chovendo no dia provavelmente eu teria pagado por uma chance dessa.

O acervo do Museu de Maranello é incrível. Lá se encontrava o carro que eu mais queria ver: a Ferrari F40. Simplesmente espetacular. A galeria de carros da F1 também era de encher os olhos. Enfim, fiquei um bom tempo apreciando e fotografando os carros existentes. Vale frisar que a exposição de carros nos dois museus é rotativa, então nem sempre encontraremos os mesmos modelos.

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Saindo do Museu, esperamos pelo transfer de volta para Modena e lá retornamos para a estação de trem para voltar para Bologna, pagando o mesmo valor na passagem.

Após descansar um pouco no hotel, saímos para jantar. Escolhemos o Ristorante Bolognese. Foram servidas excelentes massas. O custo para o casal foi de 55 euros. Depois fomos a um mercado e voltamos ao hotel para dormir. Nesse dia fazia um frio terrível em Bologna, com temperatura próxima dos 0 graus.

Total de gastos no dia:

17,60 euros para duas passagens de trem entre Florença e Bologna pela Trenitalia.

R$ 260,50 para uma diária no Hotel Il Guercino (pago no Brasil pelo Hoteis.com).

6 euros de taxa turística para duas pessoas.

7,70 euros no trem regional entre Bologna e Modena.

54 euros o ingresso para duas pessoas no Museu Enzo Ferrari e Museu de Maranello.

24 euros o transfer de ida e volta para duas pessoas entre Modena e Maranello.

17,50 euros em almoço na lanchonete do Museu de Maramello.

7,70 euros no trem regional entre Bologna e Modena.

55 euros em jantar no Ristorante Bolognese.

6,50 de água e mantimentos no mercado.

 

22/01 – Indo para Verona

Acordei bem cedo esse dia e resolvi bater pé pelo centro de Bologna. Era a chance que eu teria de conhecer um pouco da cidade. Fazia muito frio, com temperatura na casa dos 0 graus. Saí do hotel e fui em direção à Scalinata Del Pincio e o Parco della Montagnola. Depois segui para a Piazza Maggiore, onde fica a Basílica de São Petrônio, com sua fachada inacabada, e o Palazzo Re Enzo. Bologna é uma cidade muito bonita, mas esse passeio de manhã cedo me custou uma dor de garganta que durou o restante da viagem.

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Depois voltei para o hotel e tomamos café antes de pegar o trem com destino à estação Verona Puerta Nova. Compramos a passagem na estação de Bologna, pois era um trem regional, ao custo de 10,30 euros por pessoa.

Ao chegar a Verona, pegamos um táxi até o Hotel Scalzi. Apesar de não ser tão longe da estação, estava bastante frio pela manhã. As duas diárias já haviam sido pagas no Brasil. Restou a taxa turística que totalizou 4 euros para duas pessoas nos dois dias. Deixamos as malas no quarto e fomos almoçar no Angelucci, um restaurante próximo do hotel. O local acabou se tornando o ponto de todas as nossas refeições em Verona. A comida era gostosa e o preço era bom. O almoço para duas pessoas saiu por 40 euros, e comemos bastante. Nesse dia aprendi que a parmigiana também pode ser uma berinjela com queijo e molho de tomate.

Durante o restante do dia nos dedicamos a explorar as ruas de Verona. É uma cidade muito bonita que superou muito minha expectativa e entrou no roteiro meio que por acaso, pois minha sogra queria conhecer a casa de Julieta. A cidade vai muito além disso. Começamos pela Ponte de Castelvecchio, uma bela ponte medieval, e depois seguimos para a Arena di Verona. Não é gigante que nem o Coliseu romano, mas é muito bela e está num estado de conservação infinitamente melhor. Passamos também pela Piazza delle Erbe e então fomos até a Casa de Julieta. Apenas minha sogra entrou no local. Nós ficamos aguardando do lado de fora. Caminhando pelas ruas também chegamos na casa que seria de Romeu, mas não tinha 1% dos turistas que haviam na casa de sua amada.

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Separei-me das companheiras, que foram fazer compras, e fiz uma caminhada solo pela cidade. Fui até a Ponte Nuovo e depois até a bela Ponte Pietra. Passei pela Catedral de Verona e voltei para a Arena, onde a iluminação noturna já tomava conta da cidade. No local me reuni com as companheiras e fomos novamente à Ponte de Castelvecchio, que iluminada ficava ainda mais bonita.

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Jantamos no Angelucci, cada um comendo uma pizza. Saiu por 30 euros para o casal. Passamos num mercado para comprar água e voltamos ao hotel para descansar.

Total de gastos no dia:

20,60 euros para duas passagens de trem regional Bologna – Verona.

11,50 euros de táxi até o hotel em Verona.

637,49 reais no Hotel Scalzi para duas diárias (pago no Brasil pelo Hoteis.com)

4 euros de taxa turística.

40 euros em almoço no Angelucci.

3,62 euros em mercado para compra de mantimentos.

30 euros em jantar no Angelucci.

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2 horas atrás, D FABIANO disse:

Você só fala em comer massa,ou coisas parecidas,não há outra comida lá ou foi opção sua?

E se ao contrário de trem fosse de ônibus,havia como?

Tem outras coisas também. Mas massa é a maioria. Diria que 70% dos "primeiros pratos" em um restaurante é algum tipo de massa. O restante normalmente é risoto ou sopa/caldo. Daí tem o "segundo prato", que é alguma carne. Se quiser uma refeição completa estilo brasileira teria que pedir um primeiro e um segundo prato, mas para uma pessoa só fica muita comida. Por pelo menos três vezes eu cheguei a pedir risoto em vez de massa. E em outras duas oportunidades troquei o primeiro prato por uma entrada, tipo um tartare ou berinjela à parmegiana.

Se colocar lanches daí tem pizzas e sanduíches diversos como opção. 

 

Quando pesquisei as passagens de trem em um site que esqueci o nome ele dava também opção de passagens de ônibus. A Flixbus mesmo tem linhas entre diversas cidades italianas. Mas a vantagem do trem era principalmente velocidade, e se comprar as passagens com antecedência não sai muito mais caro que o ônibus, isso quando não é mais em conta.

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  • 1 mês depois...
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23/01 – Bate e volta para Veneza

Dia reservado para conhecer Veneza. Acordamos cedo e fomos tomar café da manhã no hotel. Aqui vai um relato sobre a estadia em Verona. Apesar da fachada estranha, foi a melhor hospedagem da viagem (também a mais cara). Os quartos são imensos e os recintos dão um ar medieval para o local. O café da manhã também é delicioso.

Seguimos para a estação Verona Puerta Nova caminhando. Pensa num frio que fazia na rua. Parecia pior que o frio que pegamos em Bologna. No fim, a baixa temperatura nos acompanhou durante todo o dia. Compramos as passagens para Veneza pela Trenitalia, ao custo de 9,25 euros por pessoa. A viagem até a estação Veneza St. Lúcia dura cerca de uma hora. No caminho havia neve em alguns locais, dando um toque especial à paisagem.

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Chegando em Veneza, saímos da estação e compramos duas passagens no Vaporetto, ao custo de 7,50 euros cada. Navegamos pelo Grande Canal, passando no caminho sob a Ponte de Rialto, até descer numa parada próxima da Praça de São Marcos. É realmente incrível ver com os próprios olhos que o principal transporte em massa da cidade é feito sobre as águas com diversos barcos.

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Do cais próximo da praça temos uma bela vista da Isola di San Giorgio Maggiore e da Igreja de mesmo nome. Na praça está localizada a Basílica de São Marcos, com entrada gratuita no seu interior, o Campanário, a Torre do Relógio e bem próximo o Palácio Ducal. Fora a Basílica, não entramos em qualquer outro local turístico de Veneza. Ficamos nessa região da cidade bastante tempo, tirando fotos e apreciando o local, que é muito belo. Depois nos afastamos um pouco da praça e fomos almoçar no Bar Trattoria Chinellato. O almoço para o casal saiu por 40 euros. Foi a única refeição do tipo menu turístico que comemos na viagem. Era um local frequentado por trabalhadores da cidade. Foi uma refeição mediana.

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Nosso próximo objetivo era fazer o passeio de Gôndola. A temperatura de 2ºC que fazia na cidade era um empecilho, potencializado pela umidade devido às águas, mas nossa vontade era maior que isso. O passeio custou 80 euros por gôndola, então se for em mais pessoas dá pra rachar o valor. A sensação dentro do barquinho é estranha. Ele fica inclinado para o lado o tempo todo. Dá a impressão que vamos cair na água, mas a rota pelos canais nos proporciona uma visão que compensa qualquer medo. É magnífico. Enquanto estávamos entre os pequenos canais, o frio estava tolerável, mas quando a gôndola foi para o Grande Canal o vento judiou. Me senti dentro de um bloco de gelo. Eis um dos problemas de viajar no inverno.

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Findo o passeio, começamos a caminhada em direção à estação de trem. Andar pelas ruas de Veneza junto com o passeio de gôndola é uma das melhores coisas que podemos fazer na cidade. Cada rua que passamos é diferente da outra, nos proporcionando gratas surpresas. No meio do caminho paramos na Suso Gelato para um sorvete. Depois passamos por cima da Ponte do Rialto. Após várias ruas e pontes estávamos de volta à estação Santa Lúcia. Como o trem iria demorar cerca de uma hora para sair, aproveitamos para esquentar o corpo com um cafezinho no Café Veneza Santa Lúcia.

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Veneza é uma cidade que mexe com o imaginário do turista, provavelmente por conta dos canais. Ao planejar a viagem fiquei na dúvida se pernoitava ou não na cidade. Por fim decidi fazer um bate-volta. Se não há planos de ir para as ilhas de Murano e Burano, acho que um bate-volta é suficiente para aproveitar a cidade. Se puder esticar a estada até a chegada da noite, melhor ainda, pois com certeza o local deve ficar lindo quando iluminado. Nós acabamos indo embora no fim da tarde pois o frio estava tenso. Minha esposa é friorenta e estava sofrendo bastante com isso. Tivemos muito azar de pegar uma frente fria que derrubaram as temperaturas no norte da Itália.

De volta à Verona, o frio continuava castigando. Paramos mais uma vez no Angelucci para jantar e depois seguimos para o hotel para um merecido descanso.

Total de gastos no dia:

18,50 euros para duas passagens de trem regional Verona – Veneza.

15 euros em duas passagens no Vaporetto.

40 euros em almoço no Bar Trattoria Chinellato.

80 euros no passeio de gôndola.

4 euros na Suso Gelato.

18,50 euros para duas passagens de trem regional Veneza - Verona.

4,90 euros no Café Veneza Santa Lúcia.

25 euros em jantar no Angelucci.

 

24/01 – Retornando para Roma

Nesse dia iniciamos nosso retorno à Roma. Acordamos cedo, tomamos café da manhã no hotel e pegamos um táxi até a estação Verona Puerta Nova. As passagens já haviam sido compradas pela internet, pela bagatela de 9,90 euros por pessoa com a Italotreno. O trem saiu no horário previsto, às 08h17. No caminho havia bastante neve na região de Bologna. Entre Florença e Roma fomos informados que o trem chegaria com atraso à estação Roma Termini devido a problemas de tráfego. Inicialmente era previsto que a viagem demorasse três horas. Durou quase quatro.

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Dessa vez reservamos o Hotel Impero, bem próximo da primeiro hotel que ficamos em Roma. A diária foi paga ainda no Brasil, restando pagar na recepção a taxa turística. Deixamos as malas no quarto e fomos almoçar. A refeição foi feita no Ristorante Cotto, próximo do hotel, e custou 60 euros para o casal. Nessa altura do campeonato, com o orçamento folgado, acabei exagerando no preço das refeições.

Não havia nenhuma atividade turística prevista para o dia de hoje. Iríamos usar nosso tempo para fazer compras. Pegamos o metrô e descemos na estação Spagna, próxima da bela Piazza di Spagna. Na região há diversas lojas para tudo que é tipo de bolso. Na Via dei Condotti há diversas marcas de grife e na Via del Corso há diversas lojas mais populares.

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A Europa não é conhecida por ter os melhores preços, mas é possível achar bastante coisa bem mais em conta que no Brasil. Em janeiro a maior parte do comércio está com liquidações de inverno. Lojas como a United Colors of Benetton e a GAP possuem blusas e calças de qualidade na casa dos 20 a 30 euros ou até menos. Há também lojas com preços bastante populares, como H&M, Mango e Bershka. Para as mulheres, minha esposa gostou bastante dos cosméticos da Kiko Milano. Nela é possível encontrar batons por menos de 5 euros.

No meio de tanta compra paramos para tomar um sorvete no The Gelatist da Via del Corso. Já retornando para casa, caminhando, paramos no Caffè Eliseo para uma janta rápida. Entramos no local sem ver as avaliações do Google Maps ou TripAdvisor, como costumo fazer. Se tivesse visto com certeza não tinha entrado. Os lanches não eram grande coisa e o local era extremamente caro, nos custando 28 euros em dois cafés com leite e dois lanches.

Antes de voltar ao hotel, paramos no Carrefour localizado próximo dele para comprar água e outros mantimentos.

Total de gastos no dia:

11 euros de táxi em Verona

19,80 euros em duas passagens de trem de Verona para Roma.

210,93 reais no Hotel Impero para uma diária (pago no Brasil pelo Hoteis.com)

8 euros de taxa turística.

60 euros em almoço no Ristorante Cotto

3 euros no metrô de Roma

3 euros em um gelato no The Gelatist

28 euros em jantar no Café Elíseo.

12,52 euros em água e mantimentos no Carrefour

 

25/01 – Quase no fim da viagem

Mais um dia sem nenhuma atividade turística reservada. Então aproveitamos para bater pé por Roma. Acordamos sem muita pressa e fomos tomar café da manhã no hotel. Depois ajeitamos as malas para deixar na recepção e reservamos um transfer para Fiumicino às 16h00. 

Começamos caminhando para o lado do bairro Esquilino, um local bem derrubado, mas havia uma loja de meu interesse no local. Sou aficionado por Lego, e no bairro está localizada a loja Pianeta Mattoncino, onde é possível encontrar alguns sets que já saíram de linha. Infelizmente não havia o que eu procurava lá. Fomos para a estação de metrô Manzoni e descemos na estação Ottaviano. Próximo de lá havia uma loja da The North Face que minha sogra queria ir. Voltamos para a estação de metrô Ottaviano e descemos na estação Flaminio, próxima a Piazza del Popolo. Seguimos para a Pizzerie Re, onde almoçamos ao custo de 57 euros para o casal. Comida muito boa.

De bucho cheio rodamos por mais algumas lojas na região e pegamos o metrô para voltar à estação Termini. De lá retornamos ao hotel para aguardar o transfer até Fiumicino. Antes de embarcar, pedi para o motorista nos deixar no Hotel Golden Tulip Isola Sacra, em Fiumicino, não no aeroporto que nem pedimos no momento da reserva. Ele atendeu prontamente. Fiz isso pois queria evitar usar os táxis de Roma, por conta da "boa fama" que eles tem.

Preferimos dormir em Fiumicino pois o nosso vôo sairia cedo no dia seguinte, às 08h55. A diária foi paga no local ao custo de 64 euros para o casal, além de 4 euros da taxa turística e 7 euros por pessoa do transfer para o aeroporto na manhã seguinte. Não havia nada para fazer no entorno do hotel. Era um bairro residencial. Então aproveitamos para descansar. Reservamos uma mesa para jantar no It Restaurante, anexo ao hotel. Custou 59 euros para o casal em uma deliciosa refeição. Depois fomos para o quarto dormir.

Total de gastos no dia:

57 euros em almoço no Pizzerie Re

9 euros no metrô de Roma

55 euros em transfer para Fiumicino.

59 euros em jantar no It Restaurante em Fiumicino.

82 euros no Hotel Golden Tulip Isola Sacra pagos no local

 

26/01 – Retorno ao Brasil

Acordamos cedo e preferimos pegar o transfer das 05h00 da manhã para o aeroporto. Em tese daria para tomar café da manhã no hotel e pegar o transfer das 06h00, mas achamos mais prudente ir logo para o aeroporto, pois ele é imenso e muito movimentado. Tomamos café da manhã em um quiosque já na área de embarque. Às 08h55 nosso vôo partia para Guarulhos. 

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De cima no avião pudemos apreciar a Sardenha, as Cordilheiras do Atlas na Argélia e o Deserto do Saara. Magnífico.

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Total de gastos no dia:

13,70 euros em café da manhã no Aeroporto

 

Contabilizando os gastos:

Ao fim da viagem, os gastos totais ficaram o seguinte:

  • Hospedagem: 2.016,66 reais e 194 euros para 11 diárias, além de 70 euros de taxa turística (aproximadamente 3.222,08 reais).
  • Passagens aéreas: 5469,13 reais do trecho internacional;
  • Seguro de viagem: 245,08 reais para duas pessoas; 
  • Deslocamento rodoviário no Brasil: 731,27 reais de combustível + 147 reais de pedágios + 160 reais de estacionamento no aeroporto de Guarulhos = 1.038,27 reais;
  • Passagens de trem: 134,80 euros para trens de longa distância e 118,60 euros para trens regionais (aproximadamente 1.157,02 reais)
  • Transporte público e transfer: 165,50 euros de táxi ou transfer, 24 euros de metrô, 3 euros de ônibus e 15 euros de vaporetto (aproximadamente 947,44 reais);
  • Refeições: 796 euros (aproximadamente 3.634,53 reais, média de 72,36 euros por dia)
  • Atrações: 340 euros (aproximadamente 1.552,44 reais)
  • Outros gastos (mercados, celular, água...): 56,29 euros (aproximadamente 257 reais)

Os gastos com táxi e transfer foram divididos por dois, pois sempre estávamos em quatro pessoas. Mas diferentemente do que fiz no relato de Portugal e Espanha, vou considerar o valor cheio, pois se estivesse em duas pessoas o valor também seria o mesmo.

Estimei um gasto com refeições de 50 euros por dia para duas pessoas, entre almoço, janta e lanches. Café da manhã estava incluído nas diárias dos hotéis. Mas como disse acima no relato, não consegui cumprir essa meta. A média para 11 dias ficou um pouco acima desse valor: 72,36 euros por dia.

Dessa vez não estimei um valor a gastar com os passeios. Consegui ir a todas as atrações planejadas. O preço por pessoa seria 170 euros, dividindo o passeio da gôndola por dois, mas não importa a quantidade de pessoas que for dentro dela, respeitando o limite, o valor será o mesmo.

Somando tudo, a viagem nos custou cerca de 17,5 mil reais para duas pessoas, desconsiderando os gastos com coisas supérfluas que compramos. No fim, dos 2190 euros que levamos em dinheiro, ainda sobrou 205 euros, e o cartão de crédito não precisou ser acionado durante toda a viagem.

Nota: Usei a cotação média do euro de 4,56 reais para 1 euro, baseado no valor médio que gastamos para comprar o euro em espécie no Brasil. Só para comparar o impacto do aumento do euro, se eu usasse o valor médio que comprei o euro em 2018 (4,16), a viagem da Itália teria saído por cerca de 15,9 mil reais.

 

Sobre o roteiro:

Conseguimos cumprir o estabelecido no roteiro, tirando a visita ao domo de Santa Maria del Fiore devido ao atraso nos trens de Pisa. Considero que o tempo destinado para cada cidade foi adequado. Levem em consideração que não sou um aficionado por pinturas e esculturas, a não ser que o local tenha algo realmente único, como Davi na Galleria dell'Accademia. Então por não visitar diversas galerias de artes existentes nas cidades, ganhei bastante tempo com isso.

Trocar o deslocamento de carro alugado (nosso meio de transporte em Portugal e Espanha) pelo trem foi uma sábia decisão. Mesmo com alguns atrasos, é um meio de transporte espetacular. Rápido, confortável e não sai caro.

 

Pretendemos um dia voltar à Itália. Um segundo passeio no país seria focado na parte sul e, quem sabe, na Sardenha. Mas o mundo é grande e cheio de outros lugares maravilhosos para conhecer.

Por fim, espero que tenham gostado do relato. Quando der, farei outro sobre nossa viagem em 2020.

 

Ci vediamo, bella Italia. Ritorneremo di sicuro.

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Em 03/03/2020 em 00:29, pedro.phma disse:

A sensação dentro do barquinho é estranha. Ele fica inclinado para o lado o tempo todo.

Ta ai uma coisa que pouca gente fala, fui com minha esposa e mais um casal, a sensação era a que iria virar a todos instante, não pode nem se mexer. 180cm 113kg. ai já viu né! 🤣 a água só faltava entrar na gondola!

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Em 04/03/2020 em 13:36, RodrigoDigão disse:

Ta ai uma coisa que pouca gente fala, fui com minha esposa e mais um casal, a sensação era a que iria virar a todos instante, não pode nem se mexer. 180cm 113kg. ai já viu né! 🤣 a água só faltava entrar na gondola!

Pois é. Quase um passeio radical 😂

Admiro quem foi nesse passeio e ficou tranquilo. De romântico é só o visual.

 

Editei o último post do relato com os custos da viagem.

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