Membros Priscilla Paciullo Postado Janeiro 30, 2020 Membros Postado Janeiro 30, 2020 Florianópolis é um local único! Isso nunca havia acontecido antes comigo, mas ao descer no aeroporto de Floripa e iniciar o percurso de Uber até a pousada, deu para sentir a vibe gostosa e leve do local. E olha que minha mãe que estava comigo sentiu o mesmo! No geral, você irá descobri muitas paisagens variadas entre as áreas da ilha (norte, sul, leste e centro) que irão lhe conquistar e render belas memórias e fotos. Não sei o que você irá sentir ao desembarcar lá, mas sei que você está querendo umas dicas de passeios desde já, então vamos lá! Quanto tempo devo ficar em Florianópolis? Isso irá depender se você gostaria de conhecer alguns municípios vizinhos. Caso não queira, indico uma estadia de cinco dias, sem contar a chegada e saída. Se você quer conhecer alguns municípios vizinhos a Florianópolis como Balneário do Camboriú, Brusque, Itajaí e Blumenau, indicaria acrescentar pelo menos um dia para cada local adicionado ao roteiro. Preciso alugar um carro? CLARO QUE NÃO. Ao contrário do que todos falam você não precisa alugar um carro. Considerando três locais diferentes nos quais irá passear em um dia, pagar um Uber sai mais em conta ou o mesmo valor do que a diária de um carro. Isso considerando um carro com km livre, seguro, ar condicionado, condutor adicional, direção hidráulica. Fora o fato de que usando Uber você não terá a preocupação em buscar um estacionamento para o carro (estacionar ou parar em local errado é multa ou guincho) e gasto com a gasolina. Além do Uber, você ainda tem a opção de usar o transporte público executivo ou de linha comum, que lhe leva a qualquer local da ilha a baixo custo. Para sua comodidade você pode baixar o aplicativo Floripa no Ponto, que lhe mostrará qual ônibus pegar de acordo com o seu destino e os horários de cada ônibus. Andar de ônibus por lá é bem tranquilo, tanto pela segurança como logística. Quando os pontos de deslocamento são distantes (ex. norte e sul, norte e leste), normalmente o ônibus para em um terminal de integração onde se pega gratuitamente um segundo ônibus para o destino final. Caso resolva tirar uns dias para conhecer os municípios vizinhos aí sim vale a pena alugar um carro. Nestes casos, o Uber sairá bem mais caro e de ônibus o tempo de viagem normalmente dobra. Andar a pé só num mesmo bairro, pois tudo é muito distante de verdade então sempre tenha uma opção de transporte. Onde me hospedar? A Lagoa da Conceição é um bom local para se hospedar, pois fica numa região central a todos os passeios e com mais escapes do trânsito, que em determinados horários ou dias (ex.domingos e feriados) pode lhe fazer perder horas no deslocamento pela ilha. Na Lagoa da Conceição também existe uma opção variada de coisas para se fazer a pé, o que é muito bom! Uma segunda opção, por uma visão particular, seria Canasvieiras por ter uma praia bem bonita e muitas coisas para se fazer a pé, tendo uma continuidade de atrações, assim como na lagoa da Conceição. Próximo a Canasvieiras também existem locais legais para se visitar como a praia dos ingleses e praia do forte em Jurerê que são bem bonitas. Em contrapartida, as saídas de Canasvieiras de Uber ou ônibus, se tornam mais distantes para outras regiões da ilha e até mais caras. Além disso, um ponto importante sobre a hospedagem, principalmente no verão, é verificar se sua pousada ou hotel tem ar-condicionado, pois poucas tem. Como foi a viagem? Nossa viagem foi realizada em janeiro de 2020, onde no primeiro dia, após a chegada no aeroporto no final da noite, partimos de Uber rumo a pousada Canto Leste na Barra da Lagoa, que fica numa região entre a praia Mole e praia da Barra (mais próxima da praia da Barra). O Uber até a pousada custou cerca de 35 reais. A pousada é muito boa, gerida por uma família local bem atenciosa e solícita a dar dicas do que fazer na cidade e como se deslocar. Próximo a pousada tem um mercadinho e poucas opções de restaurante, onde pela noite as opções são basicamente inexistentes. Por isso, mesmo a pousada sendo ótima, indico de fato hospedagens mais próximas a Lagoa da Conceição. Na avenida das rendeiras e próximo a ela tem algumas opções de camping (ex. Floripa Surf Camp e Hostel) e várias pousadas. Nesta viagem não estávamos com pressa, nem no desespero de fazer tudo num curto espaço de tempo, simplesmente estávamos de férias curtindo a tranquilidade de fazer o que quiser na hora que quiser. Então no segundo dia, acordamos um pouco mais tarde, saímos para o shopping Via da Lagoa na Lagoa da Conceição por ser um ponto fácil para direcionar o Uber e central na área. O shopping é bem pequenino e simples, mas tem caixa eletrônico 24 horas e bons restaurantes para almoço e lanche. Depois demos uma volta pelas avenidas principais passando em bancos, brechós, conhecendo as opções de restaurantes e cafés. De lá partimos para Santo Antônio de Lisboa. O bairro é charmosinho, mas de atração mesmo tem duas ruas principais com alguns poucos restaurantes na minha opinião. Tem uma igrejinha para conhecer e uns artesanatos bem diferenciados e bonitos. Vale a pena ir conhecer o local que tem um belo pôr do sol e o Santo Appetito Bistrô e Café, com incríveis gostosuras no cardápio (não deixe de pedir um dos bolos com sorvete de gengibre ou de iorgute) em um ambiente diferenciado e agradável. Em seguida, partimos para o mercado municipal no centro, onde tem uma roda de samba as quartas-feiras que é super animada e imperdível. No mercado você encontrará alguns bons restaurantes para comer e várias lembrancinhas para comprar. Ao redor do mercado existem algumas lojas para quem tiver interesse em fazer compras de mercadorias no geral, mas principalmente roupas e bijuterias. Por fim, depois de muito sambar e cantar, voltamos para o hotel. No terceiro dia fomos conhecer a praia da barra, as piscinas naturais e a praia da Joaquina (dava para ter ido a praia mole, mas optamos por não conhecer). Em seguida demos mais uma volta na Lagoa da Conceição para conhecer o que ainda não tínhamos visto. No geral, na Lagoa da Conceição existem restaurantes de massa, comida brasileira, comida peruana, japonesa, lanchonetes, cafés e sorveterias bem legais, mas se fosse para indicar algum diria o Querubim e o restaurante Tomato. O Querubim possui preços bem acessíveis (R$19,00 a R$26,00), com uma comida saborosa mais caseira, e se você não come muito, alguns pratos dão até para duas pessoas. O Tomato é um restaurante de comida italiana, com os preços um pouco mais elevados, onde tem pratos deliciosos, dentre eles um spaghetti a bolenhesa fantástico. Depois da lagoa, partiu para rota gastronômica dos coqueiros. Coqueiros é um bairro bem bonito, vale iniciar o passeio na praça dos coqueiros e seguir mais adiante até os restaurantes em frente a praia. Qual restaurante escolher será uma tarefa difícil, deixo a dica do Ostradamus. Depois disso, retornamos ao hotel. No quarto dia fomos a ilha do Campeche no horário mais cedo (as 9 horas, para evitar pegar a praia lotada), um passeio a parte que não dá para perder, custa entre R$120 a R$150 reais para ir de barco até ela. Chegando na ilha aproveite para nadar muito com snorkel, pois na própria praia onde se desembarca é possível ver uns peixinhos, devido a boa visibilidade na água. Se você quiser, na ilha também é oferecido um passeio de flutuação em pontos específicos onde é possível descobrir ainda mais sobre a vida marinha. Ao comprar o passeio verifique se o barco está registrado para realização do mesmo. Infelizmente a informação sobre as embarcações registradas não é bem divulgada, nem mesmo pela prefeitura, mas é importante saber. Somente as embarcações registradas contribuem com um valor de 5 reais por passageiro para o projeto de conservação da ilha, inclusive os apoiadores deste projeto são quem lhe recebem super bem no local, passando as informações necessárias a qualquer momento e lhe ajudando a descer das embarcações. Somente as pessoas que vão em embarcações registradas possuem o direito de realizar as trilhas guiadas e passeio de flutuação em pontos demarcados. Somente um quiosque da ilha aceita cartão, então se for almoçar por lá é bom levar dinheiro. Voltando das 4 horas bem aproveitadas na Ilha do Campeche, fomos de ônibus da praia da Armação para o Mercado Municipal onde comemos muito bem ouvindo a sósia, em voz, da Ana Carolina. Iniciando um novo dia em Canasvieiras, fomos na praia principal e conhecemos as várias ruas do bairro que possuem muita coisa para se conhecer andando, o que não tem em todo lugar de Floripa. Além disso, em Canasvieiras tem várias opções de restaurantes de buffet livre por preços bem em conta (R$23,00 a R$35,00) e comida boa. Depois da praia fomos para o P12 em Jurerê Internacional, assistir ao show do Alexandre Pires. O local é legal, pois sempre está ofertando bons shows a um preço justo quando comprado o ingresso com antecedência. Fora os shows, a casa é muito elitizada para o meu gosto, não sendo um local que iria em dias da programação de rotina, mas para quem gosta, possui ambientes diferenciados de palco, piscinas e sofás para descanso. Após um ótimo show, voltamos ao hotel. No último dia, antes do nosso retorno a São Paulo, demos mais uma volta em Canasvieiras, passamos pela praia dos ingleses (muito boa também) e finalizamos a viagem na praia do forte em Jurerê. 3 Citar
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