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SUDESTE ASIÁTICO 20º Dia - Contemplando a vista do The Peak (23/11/2016)

Último dia em Hong Kong, última oportunidade para visitar o tão aguardado The Peak. Para variar, o dia amanheceu nublado e com uma chuva fina novamente. A ideia pra esse dia era ir primeiro no The Peak, antes que piorasse o tempo, e depois, se por um milagre abrisse o sol, iriamos "brincar" no Ocean Park, um parque de diversões estilo Disney que dizem ser o melhor de Hong Kong (já que lá tem Disneylandia também), com dezenas de montanhas russas radiciais e o melhor: você pode alimentar ursos pandas!! Além disso, fica no outro lado da ilha de Hong Kong, o lado voltado para o mar aberto no Oceano Pacífico, o que permitiria conhecer uma outra parte diferente da cidade.

Sem mais delongas então, comemos um café da manhã horrível no 7 Eleven e rumamos de metrô para a estação Admiralty, na ilha de Hong Kong, estação que dá acesso ao ponto inicial do Peak Tram, dentro do Hong Kong Park, pegar o trem funicular que leva ao topo do The Peak. No caminho até a estação ainda pudemos dar mais uma voltinha no Hong Kong Park.

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Dando mais uma voltinha no Hong Kong Park

Pegamos o trenzinho acho que muito cedo, ou o dia estava ruim mesmo, pois estava com pouca gente e, pelo número de catracas, deve ser bem concorrido em dias "normais".

O passeio vale pelo ângulo que o trem faz durante a subida, quase 45º de inclinação, parece até que se está andando numa daquelas montanhas russas de parque e cria a ilusão de que os prédios avistados no horizonte estão caindo.

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Subindo no The Peak com o Peak Tram

Ele na verdade não anda, ele é puxado por cabos hidráulicos fixados aos trilhos (tipo um elevador). O trem que tem mais de 130 anos de funcionamento e já passou por diversas modificações, é um orgulho da engenharia honconguense e, antes de virar atração turística, era usado como meio de locomoção pelos habitantes da ilha. Ainda hoje ele é utilizado assim por algumas pessoas e é muito estranho quando ele pára nas estações, naquela inclinação toda, com as pessoas entrando todas "inviesadas" dentro do trem. Mas tirando isso, não é uma atração "imperdível", podendo o mesmo trajeto ser feito de ônibus que também sai da estação Admiralty por um preço muito menor.

Depois de um minutinhos, chegamos no topo, e o trem te deixa dentro de um shopping (pra variar). Lá em cima o tempo era completamente diferente do que estava lá embaixo, com muita nuvem, vento e chuva forte. A Juju, que estava pior da gripe, ficou dentro do shopping enquanto eu fui conferir a tão esperada vista.

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Um dos shoppings que ficam lá em cima do morro

O The Peak, como é conhecido este local, é o morro mais alto e famoso de Hong Kong, contando com toda uma estrutura turística com parques e shoppings além de mirantes. Inclusive há um mirante no topo do shopping, o Sky Terrace 428, que é pago e extremamente desnecessário (a não ser que você queira ter uma vista de Hong Kong mais do alto ainda).

Pois bem, me dirigi então ao mirante "não-pago" do monte e lá estava: aquela vista da baía vitória, que tanto havia me enchido os olhos no cinema. Que serviu de cena de abertura pra 9 de cada 10 dos fantásticos filmes de ninja do diretor Godfrey Ho (pra quem não conhece, procura aí no google. Pode procurar Tomas Tang também que é a mesma pessoa, o cara usava vários pseudônimos), muitas vezes até era a mesma cena reaproveitada. Pra mim um sonho realizado, estar ali, ao vivo, presenciando aquele cenário tão enigmático, só uma pena que o tempo estava horroroso, mas dizem que é muito difícil pegar um dia de sol com boa visibilidade em Hong Kong.

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Vista do The Peak

Fiquei um tempão lá embasbacado até que chegou uma hora que nublou de vez e não se enxergava mais um palmo a frente, daí resolvi voltar pro shopping pra encontrar a Juju.

O resto da manhã então ficamos passeando no shopping. A Juju aproveitou pra comprar umas roupas que estavam em promoção numa loja que devia ser a "Renner" de Hong Kong e depois subimos num outro andar que não tinha lojas mas sim uns pontos divertidos pra tirar foto e uma escultura de cera do "mestre".

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Atrações do Shopping The Peak

Também gastamos um dinheiro à toa numa máquina "a boca da verdade", que pra quem não conhece, é um fliperama italiano, que dizem ser a máquina de ler a sorte mais antiga do mundo, que já esteve presente em vários shoppings do Brasil aqui nos anos 1990. Nela você enfia a mão dentro da boca de uma estátua de um tiozinho e ele "lê" a tua sorte. Digo que perdemos dinheiro porque o bilhetinho que ele imprime a tua sorte era todo em chinês hehehehehe.

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Dando uma ajudinha pra economia de Hong Kong

Ainda antes de ir embora, a Juju tentou até dar uma conferida na vista do The Peak, mas a chuva e o vento tinham aumentado demais então fomos de uma vez pegar o trenzinho para descer.

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Mirante para apreciar a vista; ao fundo, no meio das nuvens o shopping onde fica o Terrace 428 e a Juju teve que observar a vista nas fotos depois...

Como a passagem ida e volta do trem era mais barata que comprar só um trecho e voltar de ônibus, foi essa que compramos e acabamos não conhecendo o trajeto de ônibus.

Descemos no parque novamente e, como a chuva apertou, abandonamos nosso plano de ir brincar no Ocean Park. No entanto, como ainda era cedo, demos uma olhada na nossa "lista de lugares para visitar em Hong Kong não imperdíveis" e escolhemos então o que parecia que tomaríamos menos chuva, visitar o mercado de Wan Chai, um mercado de rua que fica na ilha de Hong Kong no bairro de mesmo nome. O mercado é bem perto do Hong Kong Park (uma estação de metrô de distância), mas por causa da chuva, não arriscamos ir a pé, pegamos o caríssimo metrô para ir até lá.

O mercado de Wan Chai é um dos mercados famosos de rua de Hong Kong, bem parecido com os demais mas mais conhecido pelo seu comércio de alimentos. Nas suas ruas, milhares de barraquinhas estilo camelô vendendo bugigangas e nos prédios em volta e nas ruas adjacentes milhares de lojas de comida, com destaque para frutas (muitas frutas), e açougues (muitas carnes). Não chegamos a conferir preços e nada mas acredito que seja um lugar barato para comprar comida e carne pois todas as lojas estavam lotadas com gente se amontoando em volta das estantes, uma muvuca só.

Não deu pra aproveitar muito o passeio por causa da chuva, mas deu pra ver que é um mercado muito mais "popular" digamos assim, do que os de Kowloon, praticamente só locais e produtos de pior qualidade. Não ficamos muito tempo e procuramos um lugar pra comer. Entramos no primeiro restaurante em que uma tiazinha muito simpática nos ofereceu o cardápio, e os preços eram um pouquinho mais baixo do que os que nós estávamos acostumados (mas caro igual).

Depois do almoço, voltamos pro hostel porque estávamos muito ensopados, e aproveitamos então para tomar um bom banho quente, um chá quente e passar a tarde embaixo das cobertas tirando um cochilo pra não correr o risco de ficar gripados (no caso da Juju, mais gripada ainda).

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Foto do nosso quarto e a "vista" da janela dele

A Juju acordou antes de mim e foi para a minúscula área comum do hostel tomar umas Tsingtao. Aproveitou pra perguntar pro guri da portaria o que que estava escrito ali no bilhete da leitura da mão que a gente recebeu da máquina da verdade, e era bem legal o que dizia no bilhete. Pra quem quiser saber, só ler o bilhete ali na foto de cima hehehe.
 
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Tsingtao, a cerveja de Hong Kong

Depois que acordei então, fomos dar nossa última volta na noite de Hong Kong, e graças a deus já tinha passado a chuva de vez. Seguimos então pela Nathan Road em direção ao calçadão à beira da Victoria Harbor, apreciar mais uma vez a vista das luzes e dos prédios da ilha de Hong Kong. Ficamos andando por lá sem pressa, a fim de aproveitar ao máximo, e acabamos descobrindo outros pontos do calçadão, como uma escadaria onde parecia ser o ponto de encontro dos jovens, vários reunidos comendo e bebendo, e umas espécies de "carrinhos" que você podia se sentar que imitavam como se você estivesse num gramado (com grama e árvores artificiais), surreal! Sabe um lugar hiper mega agradável de passear? Assim estava o calçadão nesse dia.

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Calçadão de Kownloon de frente à Victoria Harbour. Nas fotos de cima, escadaria onde se reuniam os "jovens" e estrutura imitando um gramado com árvore para se sentar.

Não havíamos descoberto ainda se podia beber cerveja na rua, mas vimos uns turistas o fazendo então resolvemos arriscar. Fomos no mercadinho e compramos uma latinha (uma só porque, não havia contado ainda, mas a cerveja em Hong Kong é caríssima, o valor era equivalente à 8 reais uma latinha!) e ficamos ali na beira da baía, curtindo a noite. Pra completar ainda começou a ser projetado um filmezinho de natal na parede do Centro Cultural de Hong Kong, que fica ao lado da torre do relógio, muito legal.

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Projeção de filme de natal na torre do relógio e na parede do centro cultural ao lado

Nos despedimos então de Hong Kong e seguimos nosso caminho de volta ao hostel pela Nathan Road, já tristes pelo pouco tempo que tivemos na cidade. Hong Kong é realmente tudo aquilo que eu estava esperando e muito mais. Uma cidade extremamente moderna e "estilo ostentação", mas que vive em função de suas origens, onde apesar de ser uma área de livre comércio e para muitos a "meca" do liberalismo, a presença do Estado de bem-estar social é forte, com a presença de parques, transporte público excelente, wi-fi liberado, muitos prédios populares, o que não evita também que, como toda nação rica, possua bastante pobreza. Com certeza vamos voltar um dia.
 
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Se despedindo de Hong Kong

  • Amei! 1
  • 2 semanas depois...
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Roteiro resumido: Hong Kong

 

Segue abaixo o resumo (com mapas) da nossa passagem de 4 dias por Hong Kong, lembrando que os preços das atrações aqui listados são de 2016, então certamente já estão defasados. Também cabe ressaltar que este roteiro representa unicamente a NOSSA experiência na cidade, não tendo a pretensão de ser um "guia do que fazer em Hong Kong", ou muito menos um "guia definitivo da cidade". 4 dias em Hong Kong é muito pouco tempo para o que a cidade tem a oferecer, então demos prioridade para as atrações mais "imperdíveis" para nosso gosto. Algumas atrações que estavam na nossa lista não conseguimos ir ou porque choveu no dia ou era muito longe, o que ia acabar prejudicando as outras atrações que queríamos visitar, mas no fim aproveitamos bastante e deu pra ter uma boa ideia do que é Hong Kong. Segue então o nosso roteiro abaixo:

 
RESUMÃO:
 
Ficamos 4 dias cheios em Hong Kong. Como na saída de Siem Reap viajamos de madrugada, chegamos em Hong Kong ainda pela manhã, sendo assim, nosso primeiro dia na cidade foi "cheio" e, apesar da noite mal dormida, conseguimos aproveitar bastante. Nossas atividades na cidade ficaram então divididas assim:
 
1º Dia: Chegando em Hong Kong, Garden of the Stars, Kowloon Park, Symphony of Lights, Temple Street Night Market
2º Dia: The Escalator, Hong Kong Park, Museu do Chá, Kowloon Walled City Park, Ladies Market
3º Dia: Teleférico de Lantau, Grande Buda sentado, Monastério de Po Lin
4º Dia: The Peak, Mercado de Wan Chai
 

Ficamos no Hoho hostel, hostel muito bom e muito limpo. Ficaríamos novamente com certeza, embora seja bem caro pros nossos padrões. Escolhemos ele pela localização que é perfeita, no meio de Kowloon e quase dentro de uma estação de metrô. A hospedagem mais barata em Kowloon é no Chung King Mansions, mas pelas avaliações e pela bagunça que é o local não quisemos arriscar. Tirando a Chung King Mansion, nessa localização que queríamos, o melhor preço era do Hoho hostel mesmo, então dá pra dizer que este era o "menos caro". Ele é meio dificil de achar que fica dentro de um prédio, mas hoje eles colocaram uma foto no booking mais exemplificativa:

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O link para o site do hostel no booking é este aqui: https://www.booking.com/hotel/hk/hoho-hostel.html
Essa é a avaliação que fizemos dele no booking:
 
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1º Dia: Chegando em Hong Kong, Garden of the Stars, Kowloon Park, Symphony of Lights, Temple Street Night Market

 

1. Chegando em Hong Kong

 
  • A primeira coisa a fazer no aeroporto é comprar um Octupus Card, o cartão que se usa para metrô, ônibus e compras em mercados de Hong Kong. O valor do cartão é 150 HK Dólares, sendo que 50 são de caução (te devolvem depois que você devolve o cartão) e 100 é crédito para você usar.

  • Do Aeroporto de Hong Kong até o centro, a forma mais barata de ir é pegando um ônibus até a estação de metrô mais próxima (Tung Chung) e de lá o metrô até o centro. Existe uma estação de metrô dentro do aeroporto, só que pegar apartir dali sai mais que o dobro do preço.

  • Valor total ônibus + metrô = 20,40 HK Dólares

  • Ônibus do Aeroporto até a estação Tung Chung: ÔNIBUS S1 ou S56

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Trajeto do ônibus S1, saindo do aeroporto
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Fim da linha do ônibus S1 e S56, ao lado da estação de metrô Tung Chung
  • Metrô da estação Tung Chung até a estação Jordan (trocar para linha vermelha na estação Lai King:

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  • Da estação Jordan até o Hoho hostel:

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Hoho hostel fica no segundo andar do prédio de esquina da Jordan Road com a Nathan Road, muito próximo da saída o metrô Jordan
  • Bom lugar para trocar dinheiro em Hong Kong: Chung King Mansion

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2. Garden of the Stars
 
  • Trajeto a pé saindo do hostel

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3. Kowloon Park
 
  • Trajeto a pé do Garden of the Stars até o Kowloon Park

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4. Symphony of the Stars
 
  • A Symphony of Lights ocorre diariamente às 20h, e dura cerca de 10 minutos, sendo totalmente gratuito

  • O melhor lugar para apreciar o espetáculo (e onde ficam as caixas de som que tocam as músicas que sincronizam com as luzes dos prédios) é na Avenue of the Stars, na baía de Kowloon ao lado da torre do relógio:

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Trajeto a pé até o ponto onde melhor se visualiza o espetáculo

5. Temple Street Night Market

  • O Temple street night market é um mercado de rua que acontece em Hong Kong diariamente das 16h à meia-noite.

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Trajeto da Avenue of the Stars até o Temple Street Night Market
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Rua em que ocorre a Temple Street Night Market (ela é sinalizada por dois portões chineses em suas extremidades)

2º Dia: The Escalator, Hong Kong Park, Museu do Chá, Kowloon Walled City Park, Ladies Market

1. The Escalator
 
  • Ida até a ilha de Hong Kong de Star Ferry: 2,70 HK Dólares

  • Pega-se o Ferry na Estação Tsim Sha Tsui e desce no Central Pier (Pier nº 7)

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Trajeto do Ferry (Ponto vermelho no alto do mapa é onde ficava nosso hostel)
  • A Escalator tem inicio na saída (ou seria dentro?) do IFC Shopping Mall

  • Dá pra chegar lá do Pier, somente atravessando passarelas e por dentro dos shoppings

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Caminho do Pier até o inicio das Escalators (as linhas verdes no mapa são passarelas)
 
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Trajeto total das Escalators (linha azul)
 
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Elas terminam neste ponto, na rua Conduit Road

2. Hong Kong Park e Museu do Chá

  • Descemos as Escalators e fomos a pé até o Hong Kong Park:

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Trajeto a pé até a entrada do Hong Kong Park
 
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Pontos que mais achamos interessante no Park:
 
  • Museu do Chá (Flagstaff House Museum of Tea Warehouse)

  • Aviário Eduard Youde

  • Taci-Chi Garden

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Mapa do Hong Kong Park marcado no mapa os pontos de interesse

3. Kowloon Walled City Park

 
  • Pegar o metrô na Estação Admiralty Linha vermelha em direção Tsuen wan

  • Trocar para a linha verde em qualquer uma das três estações que fazem ligação: Yau Ma Tai, Mong Kok ou Prince Edward

  • Pegar a linha verde em direção Tiu Keng Leng e descer na estação Lok Fu

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Estação Admiralty até a estação Lok Fu
  • Da estação Lok Fu até o parque, ir a pé:

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Trajeto a pé da Etação Lok Fu até o Kowloon Walled City Park

4. Ladies Market

 
  • Metrô da estação Lok Fu, linha verde até a estação Mong Kok:

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  • Rua onde acontece a Ladies Market:

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  • Volta pro Hostel a pé

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Trajeto do Ladies Market até o Hoho Hostel

3º Dia: Teleférico de Lantau, Grande Buda sentado, Monastério de Po Lin

1. Teleférico de Lantau
 
  • O teleférico fica ao lado da mesma estação de metrô que pagamos quando chegamos do aeroporto, estação Tung Chung, a última parada da linha laranja na ilha de Lantau

  • Pegar o metrô linha vermelha direção Tsuen Wan

  • Trocar para a linha laranja na estação Lai King

  • Pegar linha laranja até a última estação, Tung Chung

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Trajeto de metrô da estação Jordan até a estação Tung Chung
  • Teleférico Ngong Ping 360 fica praticamente ao lado da estação de metrô

  • Valor do passeio só de ida em cabine comum: 160 HK Dolares

  • Teleférico desce na Ngong Ping Village

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Pontos de inicio e fim do teleférico

2. Grande Buda sentado

 

  • O caminho para o Grande Buda sentado fica a poucos metros da estação, passando por dentro da Ngong Ping Village

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Caminho da estação de teleférico até o Grande Buda sentado
  • Embaixo do Buda fica um pequeno museu que o valor pode ser usado na cantina ao lado do monastério de Po Lin

  • Valor da entrada e "vale-lanche": 33 HK Dólares

 

3. Monastério de Po Lin

 
  • Monastério de Po Lin fica ao lado do Grande Buda

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Local do Monastério (ao lado a cantina onde pode-se usar o valor da entrada no museu do Buda Gigante
  • Atrás do monastério, uma pequena trilha leva ao "Wisdom Path", lugar muito bonito que vale a pena visitar

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Local onde se localiza o Wisdom Path
  • Para voltar para o hostel em Kowloon, a forma mais barata é pegar 1) Ônibus até o pier de Mui Wo; 2) Ferry de Muy Wo até o Central Pier e 3) Star Ferry do Central Pier até o Pier Tsim Sha Tsui

  • 1) Ônibus até o pier de Mui Wo

  • Valor: 17,20 HK Dólares

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Local da parada de ônibus mais próxima da Ngong Village
 
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A parada que pegamos é aquela ali que está cheia, não tem erro
 
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Trajeto do ônibus (o fim da linha é praticamente dentro do pier)
  • 2) Ferry do pier Mui Wo até o Central Pier

  • Valor: 13,80 HK Dólares

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Trajeto do Ferry
  • 3) Star ferry até o pier Tsim Sha Tsui em Kowloon

  • Valor: 2,70 HK Dólares

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Trajeto do Ferry
  • O resto do caminho até o hostel fizemos a pé:

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4º Dia: The Peak, Mercado de Wan Chai

1. The Peak
 
  • Para subir no The Peak, utilizamos o Peak Train

  • Para chegar até o ponto de saída do trem, fomos de metrô até a estação Admiralty:

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Trajeto de metrô da estação Jordan até Admiralty
 
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Caminho da estação Admiralty até o local de embarque no Peak Tram
  • Valor da passagem ida e volta de trem: 52 HK Dólares

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Trajeto Peak Tram
  • O fim da linha do trem é no meio de vários shoppings e ao lado do mirante

  • Lá em cima do Victoria Peak, há o Terrace 428, um lugar que se sobe para apreciar a vista, porém é pago. Ficamos somente ali no mirante gratuito.

 

2. Mercado de Wan Chai

 
  • O mercado de Wan Chai é apenas uma estação de metrô de distância do local de desembarque na volta do Peak Tram, facilmente se chega a pé:

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Trajeto a pé da Estação do Peak Tram até o Mercado de Wan Chai
 
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Ruas onde ocorrem o mercado de rua (Cross Street é a principal), marcado em vermelho o local da estação de metrô mais próxima
  • Para voltar para o hostel, pegamos o metrô na Estação Wan Chai até a estação Jordan:

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Trajeto de metrô até a Estação Jordan (trocar da linha azul para a linha vermelha na estação Admiralty)
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SUDESTE ASIÁTICO 21º Dia - Chegando na Malásia (24/11/2016)

Hora de se despedir de Hong Kong em direção à Malásia. Na noite anterior havia recebido um e-mail da Air Asia avisando que o horário do nosso voo tinha sido alterado das 13h para às 15h e pouco. Teríamos mais duas horinhas em Hong Kong. Aproveitamos então pra colocar o sono em dia e a Juju tentar se recuperar da gripe já que, devido a distância do aeroporto, não dava tempo pra fazer muita coisa mesmo na cidade nessas duas horinhas à mais.

Saímos então dentro do nosso padrão de 4 horas de antecedência para fazer o mesmo trajeto da chegada (o mais barato ou, menos caro), metrô até o terminal de ônibus de Lantau e depois ônibus até o Aeroporto.
 
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No caminho pro metrô passamos por este boneco de neve gigante, muito legal!

Chegando no metrô, quem disse que tínhamos dinheiro para pagar a passagem? Pra não morrer com HK Dólares no bolso havíamos gastado tudo no dia anterior. Corremos então para uma casa de câmbio trocar mais alguns dólares, a sorte é que tem casas de câmbio em todo canto em Kowloon.

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No metrô em direção ao aeroporto

Chegamos no aeroporto super cedo (pra variar) e aproveitamos para devolver nosso Octopus Card no guichê de venda dentro do aeroporto e receber o dinheiro dele de volta (se a ideia era não morrer com HK dólares na mão, acabou não dando certo). Aproveitamos também para dar uma volta e conhecer melhor o Aeroporto de Hong Kong, e ver que ele é mais enorme e espalhafatoso ainda do que achávamos, e isso que na época estava em obras para aumentá-lo ainda mais!

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Aeroporto "ostentação" de Hong Kong
 
Chegando perto da hora do voo, seguimos para a sala de embarque. Na hora de passar o portão de embarque, novamente o cartaz gigante dizendo para as pessoas com sintomas de gripe se apresentarem para a quarentena. Falei pra Juju não tossir nem espirrar e fingir que estava bem (hehehe). No fim passamos tranquilamente.

Já o voo, não dá pra dizer o mesmo, quando estava se preparando pra decolar, o avião sofre um apagão e recebemos uma mensagem dizendo que o voo atrasaria uma hora para conserto de uma falha elétrica. Nem preciso dizer que eu, que já tenho medo normal de avião, me caguei todo (não literalmente, é claro) e não consegui nem raciocinar nem respirar direito até a hora que aterrissamos no aeroporto de Kuala Lumpur, quase quatro horas depois (se não tive um ataque cardíaco aqui, é sinal que não terei tão cedo).

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Depois de várias reviravoltas, finalmente sobrevoando Hong Kong

Enfim, chegamos na Malásia! Já era noite e, cansados, depois de passar na imigração mais rápida da viagem (nem olharam na nossa cara) fomos direto procurar o local para pegar o ônibus que leva até o centro da cidade. Não foi difícil achar o guichê de venda das passagens (tinha um cartaz gigante apontando) e rapidinho compramos nossas passagens pelo equivalente a 12 reais e já estávamos embarcando. Existe também a possibilidade de pegar um trem dentro do aeroporto que leva direto à estação central em meia hora, mas era mais que o dobro do preço do ônibus.

No caminho, que demorou 1 hora e 20 aproximadamente, fomos observando o quão grande e urbanizada é a cidade, e lá no horizonte avistamos pela primeira vez as Petrona Towers iluminadas, sensacional!

O ônibus nos deixou na "Sentral Station", sim se escreve com "S" mesmo e isso é uma coisa muito legal do idioma Malaio. Além das letras que eles utilizam ser as mesmas romanas que nós usamos (foi o único país que visitamos na Ásia que não possui um alfabeto próprio), a fonética também não se altera nunca, não é que nem o nosso português ou inglês. Por exemplo: o "S" sempre tem som de "S", não acontece como aqui que entre vogais o "S" tem som de "Z". Também pra escrever, se tem que escrever uma palavra que tem um som de "S" no meio, vai se escrever sempre com "S", não tem essa de ter que descobrir se é Ç, ou C, ou SC, que nem nós aqui. Táxi por exemplo em Malaio, se escreve "TAKSI", nada de "X" que tem som de KS, muito mais simples não?

Voltando a Sentral Station, essa é a estação central da cidade, onde se juntam praticamente todas as linhas de metrô e ônibus de Kuala Lumpur e cidades ao redor. O nosso hostel ficava próximo da estação Pasar Seni (Central Market em Malaio), duas depois da estação central.

Para comprar o bilhete de metrô é barbada (e barato!), basta selecionar numa tela com uma lista, o terminal que você quer ir.

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Comprando ticket de metrô na maquininha

O difícil mesmo é chegar na plataforma certa e pegar o trem certo. Cada linha é de uma empresa diferente, algumas passam na mesma plataforma para lugares diferentes e a sinalização é meio precária (apesar das letras na Malásia serem iguais as nossas e o inglês ser a língua oficial do país), mas depois de uma boa pensada, conseguimos nos achar.

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Metrô de Kuala Lumpur

O hostel que escolhemos foi o Submarine Guest House Central Market (tem dois Submarine Hostel, o outro ficava a duas quadras do nosso hostel, mais longe da estação de metrô e do Central Market). Escolhemos esse pelo preço e pela localização: do lado do Central Market, o mercado central de Kuala Lumpur, da Merdeka Square, da Mesquita central e próximo de duas estações de metrô, a Pasar Seni e a Kuala Lumpur além do terminal do ônibus circular GoKL, enfim, localização perfeita!

Quando descemos do metrô na estação Pasar Seni, a saída era uma escadaria que dava num bequinho escuro, e que, devido ao horário, quase 22 horas da noite já, com todas as lojas e barraquinhas fechadas, e apesar da taxa de crimes à turistas da Malásia ser quase zero, nos deixou um pouco preocupados (somos brasileiros né). Seguimos a rua só pra pedestres que fica ao lado do Mercado Central e chegamos no nosso hostel, que ficava numa rua paralela, também bem escura e com bastante moradores de rua (foi a cidade da nossa viagem pela Ásia em que mais vimos moradores de rua, talvez devido a localização do hostel). Chegando no hostel, o Max, acho que dono e único funcionário do lugar, um dos hosts mais atenciosos que já tivemos em hostels em todas nossas viagens nos comunicou que havia dado um problema na nossa reserva. Que havíamos reservado duas camas em dormitório misto e agora só tinha disponível pra nós um quarto individual, daí perguntou se nós se importávamos de ficar no quarto individual pelo mesmo valor! Mas que pergunta besta! Escondemos um pouco a felicidade pela ocasião pra não dar pinta né e só concordamos fingindo estarmos sem graça: "sim, sem problema, acontece...".

Antes de dormir ainda fomos até um 7 Eleven para comer alguma coisa e ver como eram os preços na Malásia e também ficamos felizes de descobrir que a Malásia é muito barata!

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O equivalente à 80 centavos de real (à época) as latinhas de refri. Muito barato!

Porém com muito menos variedades de produtos nos 7 Elevens de lá em comparação à Tailândia. Também bebidas alcóolicas são caríssimas (8 reais uma lata de cerveja!). Como país de maioria muçulmana, religião que condena o uso de bebidas alcóolicas, a venda delas não é proibida, porém há um imposto altíssimo para quem à pratica, com o intuito de diminuir ao máximo o seu consumo no país. Estranhamente mesmo assim a Malásia, no ano em que estávamos lá, liderava o ranking da Ásia como o país que mais se consome cerveja (imagina se não houvesse os altos impostos para bebida?).
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SUDESTE ASIÁTICO 22º Dia - Explorando Kuala Lumpur (25/11/2016)

Acordamos cedo para iniciar nosso tour e, para nossa grata surpresa, Max havia comprado pão, manteiga, geléia e café pros hóspedes do hostel fazerem um "mini-café-da-manhã" (já falei que o Max foi um dos melhores hosts que já tivemos em hostels?). Enchemos a pança então e saímos para explorar. Antes fomos lá conhecer o outro hostel do Submarine e vimos que fizemos a escolha certa. O outro hostel ficava mais longe, num lugar com pouca infraestrutura próxima. No caminho até lá passamos e conhecemos pela primeira vez um templo hindu (um atual e em funcionamento, Angkor Wat não conta), bem colorido e com as esculturas características de várias divindades hindus em seu teto. Muito bonito, mas ficamos só observando de fora porque a Juju ficou com receio de entrar com medo deles acharem que estaríamos desrespeitando a religião deles.

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Belíssimo templo hindu

Dali fomos seguindo em direção ao Sentral Market (Pasar Seni), até que observamos numas das travessas a China town de Kuala Lumpur. Na verdade, todo aquele bairro ali que estávamos é considerado China Town, porém a parte que concentra as casas com decorações e comércio chinês mesmo é pouco mais de duas quadras, na rua Jalan Petaling, uma rua só de pedestres onde ocorre o night market da China Town.

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China Town logo ali atrás

Fomos então dar uma conferida rapidinho nessa rua e, apesar da maioria das banquinhas fechadas, já que o fervo mesmo acontece à noite, haviam várias já funcionando e pudemos dar uma pesquisada nos preços das mercadorias, tudo muito barato!

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Petailing Street, onde ocorre o Night Market da China Town de Kuala Lumpur

Chegamos então no Sentral Market, o "mercadão" principal da cidade e um dos mais antigos, fundado em 1888 para o comércio entre os mineradores que se deslocaram para a região onde hoje é Kuala Lumpur.

Lá pelos anos 1970 houveram tentativas de demolição do prédio por parte dos governantes da Malásia, como parte da "modernização" da cidade, porém, por intervenção da sociedade malaia de preservação cultural, esta não se concretizou, sendo o local tombado como patrimônio histórico e mais tarde, em 1985 sendo reformado para o prédio que conhecemos hoje.
Não sei se foram as reformas, mas o prédio em si, tanto por dentro quanto por fora, não tem nada de muito "histórico", sendo sua arquitetura bem "normalzinha" digamos assim...
 
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Sentral Market

Lá dentro, um prédio de dois andares daqueles típicos mercadões municipais, com produtos típicos, e outros de qualidade duvidosa, do tipo que nada tem preço e há que se pechinchar por tudo, cheio de barranquinhas atrolhadas de souvenires e camisetas turísticas "estive em Kuala Lumpur e lembrei de você". No entanto as lojas com roupas bem "típicas", todas coloridas e com influência indiana e muçulmana muito forte se destacam, tendo como carro chefe as mantas (ou scarfs) de diversos tecidos muito bem trabalhadas. Aliás, a Malásia é uma mistura de etnias bem interessante (indianos, chineses, ingleses, malaios) e isso é bastante perceptível na arquitetura, roupas e costumes da cidade e seus habitantes, ainda mais na capital, em que se acentuam todas essas.

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Juju acompanhando um programa de televisão de Boolywood e as roupas bem coloridas e de tecidos muito bonitos das lojinhas do Sentral Market

Uma coisa que nos chamou a atenção foi a grande variedade de chocolates malaios, todos muito bons e esse é um dos produtos em que a Malásia se destaca. Enchemos o bucho com várias provinhas e compramos uns pra levar de presente.
Outra coisa legal que ainda não conhecíamos e também experimentamos à rodo foram as barraquinhas de perfumes caseiros, tudo bem artesanal mesmo, vendidos em garrafas recicladas e que diziam simular perfumes de marca caríssimos, além de vários que possuíam fragrâncias bem bizarras.
Mas o que mais nos deixou embasbacados foi encontrar pra vender o famosíssimo café Kopi Luwak, considerado o café mais raro gostoso e caro do mundo (achávamos que isso era só uma lenda hehehe). Pra quem não conhece, é um café cujos grãos são processados pelo intestino de um animal chamado Civeta (sim, é o café do cocô do bicho), um animal que vive na Indonésia. Obviamente não provamos o tal do café, já que uma xícara dele custava 120 dólares!!!! (sim, você leu certo, uma xícara de 200 ml à custa de 120 dólares americanos) Mas foi legal saber que existe mesmo isso.
 
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O famoso (e caríssimo) Café Kopi Luwak

Quanto a comida, o mercado possui um prédio anexo, acessado por uma passagem interna, que concentra todas as suas opções gastronômicas mas, diferente do que se está acostumado neste tipo de mercado, é um local com restaurantes mais elitizados com comida bem cara (semelhante ao que acontece no mercado público aqui de Porto Alegre). Ao redor do mercado, nas ruas adjacentes sim, há opções mais populares de comida. Chegando na hora do almoço fomos dar uma olhada por ali pra ver se algo nos apetecia mas, num primeiro momento estranhamos um pouco a culinária da região e o fato das pessoas comerem com a mão (também uma influência da maioria muçulmana do país), então optamos por almoçar num fast-food de frango frito ali perto, até porque não estávamos com muita fome depois de tanto comer amostras grátis no mercado.

Depois do almoço seguimos em direção à praça da independência (Dataran Merdeka), um espaço enorme gramado com algumas esculturas e fontes em sua volta.
 
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Merdeka Square (Praça da Independência)
 
Local onde foi erguida pela primeira vez a bandeira da Malásia, em 1957 e hoje conta com um mastro com a bandeira, sendo este o maior mastro com a maior bandeira hasteada do país.
 
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Memorial da Independência e onde está hasteada a maior bandeira do país

O local é bem bonito, cercado de prédios históricos com uma arquitetura bem característica e com uma bela vista para a KL Tower, a maior torre e uma das atrações da Málasia (sim, maior que as Petronas).
 
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Merdeka Square e arredores (ao fundo pode-se observar tanto as Petronas como a KL Tower)

Na frente da praça um destes prédios históricos é um dos principais símbolos do país, o Sultan Abdul Samad Building, antigo prédio governamental dos tempos da dominação inglesa na Malásia e que hoje sedia diversas repartições de órgãos públicos do país, como o Ministério da Cultura e do Turismo.
 
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Sultan Abdul Samad Building

Dizem que pode-se visitar o prédio por dentro mas que, devido a uma inundação que ocorreu nos anos 1970 seguido de um incêndio, ele foi todo reformado e não manteve sua estrutura interna original (somente a faixada conserva a arquitetura original), sendo assim, por dentro é somente um prédio administrativo como tantos outros, então optamos por não entrar nele.
Ao lado da praça fica o letreiro I LOVE KL, bastante famoso no instagram e, como bons turistas não deixamos de tirar nossa fotinho.
 
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Letreirinho clássico!

Este letreiro fica bem em frente à outra atração turística bem conhecida na cidade, o Kuala Lumpur City Gallery e, a princípio imaginávamos que era uma coisa meio "pega turístista", então não estava nos nossos planos visitá-lo mas, como o hall de entrada se mostrou bastante interessante do ponto de vista histórico e o valor para entrar era uma coisa ridícula (menos de 5 reais para nós dois), resolvemos dar uma chance.
 
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O na época Museu da Música e ao lado, o Kuala Lumpur City Gallery

E não nos arrependemos! O local é bem legal e muito mais do que uma propaganda turística da cidade, trazendo muita informação de sua história desde os primeiros povos malaios até a descoberta de estanho na região da confluência de dois rios onde hoje se localiza a Masjid Jamek, a maior mesquita de Kuala Lumpur que significa justamente confluência de rios lamacentos. Essa descoberta fez com que chineses, indianos, ingleses e muçulmanos migrassem para a região, o que explica a grande miscigenação de povos que compõem hoje a Malásia. O legal é que os dois rios ainda correm e se encontram ali na região da Mesquita, não foram drenados nem soterrados pelo asfalto.

Na City Gallery, além de exposições de arte e informações escritas, há também maquetes e gráficos demonstrando as diferentes arquiteturas utilizadas na construção das edificações da cidade ao longo do tempo, que sofreu diversas mudanças principalmente devido a enchentes e incêndios que atingiram Kuala Lumpur muitas vezes ao longo da história, obrigando à sua reconstrução constante.
 
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Kuala Lumpur City Gallery, com informações históricas da cidade e a arquitetura de suas diferentes "reconstruções" e maquetes dos principais prédios, além de exposições de arte
 
Mas o "top" mesmo da City Gallery é um quarto escuro que você entra e então imagens em flashes de luzes projetados nas paredes vão contando a história de Kuala Lumpur, até que uma grande maquete da cidade é revelada no centro da sala, com a iluminação um a um de seus bairros junto com uma breve descrição narrada de cada um, muito legal!
 
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Maquete da cidade, se revelando aos poucos com a narração da história de cada bairro e depois toda iluminada

Depois da City Gallery, demos mais uma volta na Merdeka Square, tiramos mais algumas fotos, sentamos para descansar perto de um dos chafarizes da praça e ficamos observando os grupos de excursão de turistas chineses que visitavam o local.
 
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Dando uma descansada

Próxima parada do dia então, a Masjid Jamek (ou grande mesquita), a principal mesquita de Kuala Lumpur e que se localiza no encontro dos dois rios, encontro esse que dá nome à cidade. Todos esses locais que visitamos são muito próximos. A mesquita fica praticamente atrás do Sultan Abdul Samad, então rapidinho já estávamos ali.

Porém, infelizmente, a mesquita estava fechada devido a estar passando por reformas e, para piorar chegamos bem na hora da reza (pra quem não sabe, muçulmanos rezam 5 vezes ao dia, sendo que nos horários destinados a esta, param tudo o que estão fazendo e se dirigem ou para mesquita mais próxima para rezar ou para algum lugar mais próximo destinado a este fim). Mesmo fechada, o pessoal se reuniu para rezar em torno da mesquita, que tem uma parte externa com pátio muito bonita e é uma atração por si só, mas era muita gente, e assim que terminou a reza começou aquela multidão a se movimentar em sentido contrário ao nosso, quase fomos esmagados pela manada enquanto tentávamos atravessar o mar de gente rumo à mesquita, até que um rapaz (vendo nosso sofrimento hehehe) nos avisou e o Max depois confirmou que a Mesquita estava fechada por algumas semanas para reformas. Tivemos de nos contentar em apreciar ela de longe mesmo.
 
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Masjid Jamek, infelizmente, vista de longe

Com a mesquita fechada, olhamos pro relógio e ainda era cedo (umas 3 da tarde), então decidimos: vamos logo conhecer as Petronas Towers, e seguimos para a estação mais próxima pegar o metrô rumo ao momento que estávamos a muito tempo ansiosos, bem antes de chegar à Malásia!
Para quem não conhece, as Petronas Towers é um dos símbolos da Malásia (se não o principal símbolo do país) e foi, por muito tempo um dos maiores prédios do mundo, hoje encontrando-se no 14º Lugar (pra ter uma ideia, quando estávamos lá em 2016 ele era o 8º mais alto!), mas continuam sendo as torres gêmeas mais altas do mundo.
Construído com uma arquitetura que remete ao islamismo malaio ancestral, a edificação foi inaugurada em 1998 e pelo ineditismo da época, apareceu em diversos filmes, entre eles o Missão Impossível com o Tom Cruise e Armadilha com a Catherine Zeta Jones.
Talvez por ter sido adolescente nos anos 1990 e ter acompanhado esse monstro arquitetônico ser erguido com uma arquitetura que naquele tempo não era muito comum, acabou se tornando um dos meus sonhos (que na época parecia impossível) conhecer este bendito prédio e, estando tão perto, não podia deixar passar esse momento.
Chegamos então na estação de metrô Masjid Jamek, pegar o metrô em direção às Petronas. Na estação, novamente uma "certa dificuldade" pra acharmos a plataforma certa, já que na mesma estação funcionam duas linhas e a sinalização não era muito clara. Nem pedindo ajuda para os usuários frequentes do metrô conseguiram nos ajudar a pegar o trem certo, por muito pouco não fomos parar no errado, mas, depois de rodarmos um tempo feito umas baratas tontas, conseguimos achar a plataforma certa com destino a estação KLCC (Kuala Lumpur City Centre).
As Petronas Tower ficam numa parte mais "nobre" da cidade, onde se concentra o centro financeiro. Já vimos a diferença quando descemos na estação de metrô dentro de um shopping bem metido a besta, estilo o que acontecia nas estações de Hong Kong. É pisar na rua saindo do shopping e já se avista elas! As Petronas em toda sua magnitude. Muita emoção e sonho realizado!
 
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Saindo da estação de metrô, já se avistam as torres!

Rapidamente já fomos lá pra perto das torres gêmeas contemplá-las de frente e fazer aquelas quinhentas mil fotos clássicas.
 
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Como toda atração turística que se preze, o lugar é lotado de vendedores ambulantes querendo vender foto e tudo que é bugiganga pra turistas, inclusive lentes "olho-de-peixe" pra colocar no celular pra simular a lente da Go Pro, visto que na época não era uma função comum dos celulares e nem Go Pro eram tão populares.
 
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Selfie e Making of da Selfie

Dá pra subir nas torres também, mas o mais legal mesmo é observá-las de baixo (além de ser bem caro pra subir hehehe).
Como nossa ideia era observar as torres também à noite, com suas luzes acesas, fomos dar uma volta pela região pra conhecer e passar o tempo esperando o anoitecer. Atravessamos por dentro das Petronas e do outro lado, no que seria sua parte traseira, fica o Kuala Lumpur City Centre Park, ou KLCC Park, um parque grande, bem artificial mas muito bonito e de limpeza impecável, com um lago (artificial) com fontes e já estava até com uma árvore de natal gigantesca montada.
 
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Kuala Lumpur City Centre Park (atrás das Petronas)

Demos uma passeadinha rápida pelo parque porque essa hora já estávamos um pouco cansados de caminhar, mas deu pra ver que é um lugar bastante agradável e bastante utilizado pelos locais para caminhar, correr, passear e tomar sorvete. Ficamos um tempinho sentados observando o movimento das pessoas, muitas se revezando pra tirar foto com a árvore de natal montada.
No nosso roteiro da Malásia estava prevista a visita ao Aquaria KLCC, aqueles aquários gigantes onde você pode observar diversos tipos de peixes e animais marinhos, passar por túneis como se estivesse submerso em alto mar e fazer diversas atividades educativas. Na época esse tipo de atração (deste tamanho pelo menos) era privilegio de poucos países, então queríamos aproveitar a oportunidade para conhecer um (hoje já existe um aquário deste porte aqui no Rio de Janeiro e também na Argentina). Havia duas opções: ou visitar o aquário de Kuala Lumpur, ou o de Singapura, que dizem ser o maior do sudeste asiático. Por questão de preços (uma diferença gritante para falar a verdade), optamos por deixar de lado o de Singapura e colocamos o Aquaria KLCC no roteiro.
O Aquaria fica dentro do complexo de prédios comerciais que fazem parte do Centro Financeiro de Kuala Lumpur, praticamente ao lado das Petronas e de frente para o parque e a ideia era visitar o aquário em outro dia, mas, como já estávamos ali do lado, estávamos fazendo hora e não muito a fim de ficar caminhando pelo parque, resolvemos fazer a visita neste dia mesmo.
O Aquaria KLCC é um aquário artístico localizado no coração financeiro de Kuala Lumpur e conta com 5 mil espécies de animais aquáticos num espaço de mais de 5 mil metros quadrados.
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Aquaria KLCC

Confesso que pensava que o aquário era maior e mais "chique", já que na época ficava atrás apenas do Aquário de Singapura como o maior da Ásia. Porém parecia muitas vezes pouco "preservado", com vidros arranhados e iluminação meio deficiente em alguns locais. É um espaço que você vai seguindo linearmente, passando pelas diversas salas e atrações.
 
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Na sala de entrada há os animais "menores" digamos assim, com diversas explicações zoobotânicas e algumas interações, entre elas um tanque aberto em que você é convidado a "tocar" nos bichos (coitados), como estrelas do mar e até pequenos tubarões!! Aí a gente já se ligou que o tratamento dispensado aos animais do aquário era um pouco "questionável" pra não dizer outra coisa.

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Tanque que você pode tocar nos animais, incluindo um pequeno tubarão!

Outra atração legal que tem ali no inicio é uma em que você passa por baixo de uma estrutura e enfia a cabeça num tipo de redoma, simulando como se você estivesse dentro d´água com um escafandro. Era uma atração para crianças, mas óbvio que fomos experimentar.
 
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Tirando o lugar das crianças

Seguindo o passeio, mais adiante entra-se num "túnel" onde você passa por dentro do aquário, com se estivesse realmente submerso, com uma visão de 360 graus e volta e meia se deparando com tubarões, peixes e arraias gigantes ao seu redor. Essa é a parte mais legal do passeio. Você sobe numa esteira rolante e pedem para que você não caminhe nem retorne, justamente pro pessoal não ficar "monopolizando" o espaço.
 
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Túnel do aquário

É possível, por mais um valor bem salgado, entrar numa jaula embaixo d´água de verdade e ficar bem pertinho dos tubarões (o famoso shark cage).
 
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Shark Cage

Mas mais assustador que os tubarões são as arraias gigantes, nunca tínhamos visto arraias daquele tamanho.
 
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Arraias gigantes

Saindo dali, numa outra parte do aquário ficam os tanques com os peixes "exóticos", uns gigantes, outros minúsculos, uns que pareciam uma minhoca e até uns que saltavam metros e uns que te cuspiam (é isso mesmo).
 
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Peixes exóticos

E o mais legal, bem na hora que chegamos ali soou um gongo avisando que era a hora da alimentação acompanhada dos peixes: uma mocinha malaia bem simpática juntou então os presentes que quisessem acompanhar e começou a explicação (em malaio e em inglês) sobre como era feita a alimentação, com quais alimentos, enquanto funcionários do aquário começavam a realizá-la. É bem educativo e visualmente impactante, pois os peixes fazem um verdadeiro espetáculo para comer.

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Tanque de alimentação dos peixes, mocinha malaia explicando toda a função e a Juju fazendo amigos

O Aquário é bem divertido e legal pra passar uma tarde, mas não diria que é uma atração imperdível. Além disso, há que se questionar as condições dos peixes ali agrupados e se este tipo de turismo não é tão nocivo quanto qualquer outro exploratório de animais.
Saindo dali já estava anoitecendo, e no parque, a grande árvore de natal ficou ainda mais bonita e com a ocorrência de algum evento em sua volta que não descobrimos o que era pois tinha muita gente aglomerada.
 
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Árvore de Natal no Kuala Lumpur City Centre Park

Já noite, passamos novamente em frente às Petronas para conferi-las iluminadas e, realmente, estas ficam ainda mais bonitas. Ficamos mais um tempinho ali sentados em frente admirando aqueles prédios mais uma vez, realmente as torres são sensacionais.
 
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Petronas Towers à noite (infelizmente, nossa câmera para fotos noturnas é muito ruim)

Rumamos então para o metrô de volta ao nosso hostel. Chegando na nossa parada, voltamos pro hostel pra descansar? Claro que não! Fomos conhecer a noite na China Town, no caso, a feira noturna de rua da Petaling Street, a duas quadras do nosso hostel. A feira é como todas as outras feiras noturnas asiáticas (aquelas que gostamos muito!), com banquinhas de comida e todo tipo de venda de bugiganga falsificada e que nada tem preço, mais pechincha pela frente! Demos umas duas voltas negociando por ali, já que ela não é muito grande e consegui comprar minha camisa da seleção da Malásia por um preço bom, algo em torno de menos de 20 reais.
Apesar de bem menos que a Tailândia e o Camboja, observamos bastantes turistas gringos por ali, inclusive alguns bebendo cerveja em plena rua, desrespeitando a lei num país em que é terminantemente proibido beber na rua (depois são presos e se acham injustiçados e tem que fazer a embaixada perder tempo com esse tipo de coisa). Nós, como turistas respeitosos (hehe), compramos nossas latinhas caríssimas no 7Eleven e levamos pra beber no nosso quarto, até pra aproveitar o primeiro quarto em que ficamos sozinhos na viagem.
 
 
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SUDESTE ASIÁTICO 23º Dia - Conhecendo as Batu Caves (26/11/2016)

Dia de visitar as Batu Caves, talvez a segunda maior atração turística de Kuala Lumpur. Acordamos bem cedo e novamente, o Max havia comprado pão, manteiga e geleia para oferecer para o pessoal, o que nos permitiu novamente tomar café-da-manhã de graça! Mesmo assim, passamos no 7Eleven para comprar umas guloseimas para levar visto que havia informações de que comer lá perto das Batu Caves era meio caro. Seguimos então para a estação de trem Kuala Lumpur pegar nosso transporte. Eu digo estação de trem, e não metrô, porque essa é uma estação bem "clássica" mesmo, parece uma estação de trem antiga, inclusive dizem ser esta linha de metrô mais antiga de Kuala Lumpur. Bem bonita e apesar de antiga, bem moderna (e vazia) e, apesar de passarem duas linhas de trem na mesma estação, era muito boa a sinalização com painéis eletrônicos mostrando que trem era e quantos minutos faltavam pra cada um chegar.

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Estação de metrô Kuala Lumpur

Para chegar na estação é que é meio complicado, já que ela se liga com a Estação de metrô Pasar Seni (a que descemos quando chegamos do aeroporto), e as duas são ligadas por uma ponte que passa em cima de um riachinho tipo esgotão a céu aberto. Novamente, tem que cuidar para não entrar na estação errada.
 
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Separados por um riachinho, as duas estações que são interligadas

Pegamos o trem e, uns 40 minutos depois, já se avista da janela do vagão as montanhas e a estátua gigantesca da divindade hindu Murugan, uma estátua dourada de 42 metros de altura que se localiza na base das Batu Caves e é o principal símbolo do local.

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As Batu Caves

Também dá pra saber que se está chegando perto porque a essa altura do trajeto, a maioria dos moradores locais já desceram em suas paradas e só se enxerga gringos dentro do trem, todos indo conhecer a atração turística. Mas afinal o que são as Batu Caves?
As Batu caves são montanhas de calcário, localizadas na periferia de Kuala Lumpur, que abrigam diversas cavernas (batu significa rocha em malaio) e, por intermédio de um mercador indiano que se estabeleceu na região nos anos 1890, foi transformado em um lugar de adoração aos deuses, sendo instalada dentro das cavernas a primeira estátua sagrada, em adoração ao deus hindu Murugan.

Com o passar dos anos, mais e mais devotos começaram a frequentar o local e foram-se construindo diversos templos tanto dentro das cavernas quanto ao seu redor, além da construção da escadaria de 272 degraus que leva ao templo principal e a maior estátua do mundo do deus Murugan, bem em sua entrada, se tornando assim o principal templo hindu do mundo fora da Índia e um dos principais locais de peregrinação de hindus no mundo.

Descendo do metrô, numa curta caminhada já se chega na entrada do complexo (novamente, só seguir a leva de turistas), e no caminho mesmo já depara-se com diversas banquinhas de artesanatos e frutas, com destaque para a venda de bananas aos turistas para oferecer aos macaquinhos que ficam nas escadarias do templo (sim, são muitos e essa também é uma das atrações das Batu Caves). Eu, desde que o Canadense do nosso quarto em Bangkok contou a história de que foi mordido por um macaco, estava evitando ao máximo esses bichos, mas a Juju quis encarar a atração então compramos umas bananas superfaturadas ali nas banquinhas (superfaturadas para a Malásia, comparando aos preços no Brasil ainda era muito barato!) para oferecer aos macaquinhos.

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Juju preparada para alimentar os macaquinhos

Logo na entrada do complexo, que é gratuita, antes de se chegar nas escadarias e na entrada da caverna propriamente dita, já encontram-se diversos templos hindus e locais de adoração com estátuas muito bonitas e coloridas, entre esses um local de adoração do deus Rama, a Ramayana Cave. Não entramos em nenhum pois todos eram super abertos e pequenos, podendo-se apreciar de fora tranquilamente.

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Pequenos templos na entrada das Batu Caves

Para entrar em algumas partes porém, é cobrado a parte, como em alguns templos específicos ou para atravessar uma pontezinha que fica sob um lago muito bonito cheio de carpas, sempre um valor simbólico, mais a nível de doação mesmo.
 
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Laguinho cheio de carpas em volta das Batu Caves

Seguindo em direção à escadaria que leva às cavernas, ainda passamos por um outro templo que ficava no topo duma escadaria bem considerável e que, apesar de parecer mais "pomposo" que os outros ali da entrada, estava bem mais vazio (de certo o pessoal evita subir aquelas escadas ali pra guardar energia pra escadaria grande).
 
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Templo um pouquinho maior maior dentro do complexo das Batu Caves

Chegamos então às Batu Caves propriamente ditas. Infelizmente, quando estávamos lá, o local passava por algumas reformas (que dizem que duraram até 2018!) mas, felizmente, o acesso não foi suspenso e deu pra apreciar a beleza do lugar do mesmo jeito. As montanhas ao fundo e a enorme estátua muito detalhada de Murugan são muito impressionantes. Quem olhar as fotos atuais vai ver que hoje o local está ainda mais bonito, com as escadarias todas coloridas e com novos templos em sua volta, todos também muito adornados e coloridos.
 
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Muitas obras ocorrendo em torno do templo

Quando começamos a subida dos 272 degraus, não é que os responsáveis pelas obras no local tiveram uma ideia genial? Pra cada turista que começava a subida o pessoal da obra oferecia (meio que te obrigavam a carregar) um balde com cimento pra tu levar lá pra cima, como forma de contribuição com o templo e meio que uma oferenda ao deus Murugan. Com a multidão de turistas que sobem o dia todo, rapidinho já tava resolvido o transporte do cimento para as reformas (muito espertos não?).
 
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Dando a nossa contribuição na reforma do templo

Ali pelo meio da escadaria começam então a aparecer os macaquinhos fazendo graça e procurando comida entre os turistas. Obviamente, com tanta gente dando comida e querendo "pegar" nos bichinhos, eles se domesticaram e se acostumaram mal e ficam meio que "te olhando com cara feia" quando tu passa reto sem dar nada pra eles comerem. Ainda bem que a Juju estava municiada e se divertiu alimentando os animaizinhos (é tanta comida que eles pegam de ti, guardam com as patinhas e ficam pedindo mais) enquanto eu tentava manter distância e gritava pra ela cuidar os pertences dela.
 
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Macacada fazendo a festa com as bananinhas da Juju

Com tantas "atrações" no caminho, tu acaba subindo os 272 degraus num tapa, e quando vê já estávamos dentro das Batu Caves. Você se sente como se estivesse na Bat Caverna hehe.
 
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Caverna principal das Batu Caves e a Juju se achando o Batman

Dentro da "caverna principal", muitas obras, mas também esculturas e templos muito bonitos e coloridos, no meio daquele cenário então, ficava tudo muito magnífico. Não é a toa que é um dos principais lugares de peregrinação no mundo.
 
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Várias esculturas muito bonitas dentro da caverna

E por falar em cenário, esse é forjado por muitas estalactites e algumas aberturas que dão uma luminosidade toda especial. Realmente, é um lugar imperdível pra se visitar na Malásia.

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Enquanto a Juju dava mais uma volta pela caverna, fiquei observando atentamente como funcionava ali pro pessoal "tomar a benção" do sacerdote hindu, e era bem interessante com a finalização da cerimônia com a pintura da testa dos fiéis com açafrão vermelho. Não quis participar porque não entendo nada de religião hindu e não queria dar uma de "turista", fazendo algo que nem sei direito pra que serve.

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"Templo principal" no centro das Batu Caves, onde estava acontecendo a cerimônia religiosa. Na foto do meio de cima, o "padre" que a estava ministrando, sem camisa e com a careca pintada

Começamos então a descida de volta. No caminho, agora menos preocupado com os macacos (já que não tínhamos mais bananas), pudemos apreciar a bonita vista de Kuala Lumpur e vimos que há no meio do caminho outras cavernas que tu pode entrar também para visitar (porém essas eram pagas).
 
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Descida da escadaria das Batu Caves e alguma das cavernas "secundárias" que você também pode visitar

Lá na base das cavernas, demos mais uma volta nas lojinhas de souvenires que ficam em frente ao templo e nas barraquinhas de comida também. O preço dos pratos no final não era assim tão caro quanto havíamos escutado (e pareciam ser gostosos) mas, como ainda estava cedo pra comer, optamos por não almoçar por ali e seguimos pra estação pegar o metrô de volta pro centro.

Rapidinho pegamos o trem e já estávamos de volta à nossa estação, a Kuala Lumpur. Na descida passamos pelo Sentral Market e pudemos acompanhar um ensaio pra alguma apresentação que iria acontecer ali mais tarde, não soubemos do que se tratava, mas parecia um show de talentos com vários jovens ou cantando ou fazendo um teatro, bem engraçado, paramos ali um tempinho pra acompanhar.

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Ensaio para algum evento que ia ocorrer em frente ao Sentral Market

Chegando a hora do almoço, um impasse: eu queria experimentar comida de um restaurante caseiro e a Juliana queria comer no KFC, então se separamos. Segui então ali pelo centro em busca de um lugar pra comer enquanto a Juju foi no KFC em frente ao Sentral Market. Tratei de escolher então o restaurante mais fuleiro, mas dentre estes o mais cheio, de preferência de locais (sinal que a comida é boa) e fui. Achei então um buffet livre, e, como não vi nenhuma balança perguntei como funcionava. O garçom então me falou que era no olho, que era só eu me servir e depois ele cobrava ali de acordo com o que eu tinha pegado. Meio estranho né mas que seja, me servi de arroz, galinha, peixe e uns vários curries e no final deu o equivalente a 12 reais. Achei caro pros padrões malaios mas olhei a comanda do resto do pessoal na minha mesa e todos eram por aí mesmo o preço. Vendo que eu era turista, o garçom me alcançou talheres (garfo e colher. Pra quem não sabe e acho que eu não tinha comentado ainda, na Ásia não se usa faca para comer). Num primeiro momento comecei a comer ali com os talheres, ao contrário de todos os colegas de mesa que estavam comendo com a mão até que começou a ficar difícil comer o peixe e a galinha com colher. Nisso senta na minha frente um tiozinho com um turbante, vestido como um típico brâmane indiano, me dá oi e começa a comer ali com as mãos que estavam "um pouco" sujas, arroz, lentilha, os molhos... Larguei então de ser besta e me juntei a ele, larguei os talheres e mandei ver o resto do meu prato com as mãos mesmo, muito mais prático (só os molhos que era meio difícil)! Só passar depois no banheiro pra se lavar e tava resolvido a questão. O banheiro, aqueles bem típicos né, claro.
 
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Típico banheiro asiático

Encontrei com a Juju depois e, como eu demorei, ela aproveitou ainda pra cortar o cabelo numa barbearia que tinha ali na frente do KFC. Disse que foi meio complicado explicar pra cabeleireira o corte que ela queria mas no fim deu tudo certo. Voltamos então pro hostel se arrumar para mais tarde ir curtir a "noite malaia".

Pelas nossas pesquisas, o bairro mais boêmio e "democrático" digamos assim, de Kuala Lumpur era o bairro Bukit Bintang, e lá que resolvemos ir para curtir a noite malaia. Para chegar lá tem duas opções: de metrô, fazendo algumas baldeações e com uma coisa muito legal que tem em Kuala Lumpur que é o ônibus GoKL.

O GoKL é um ônibus circular (na verdade são várias linhas, cada uma diferenciada por uma cor, apesar de todos os ônibus serem roxos) gratuito, que circula por determinados pontos centrais e turísticos da cidade, criado com a intenção de diminuir o fluxo de carros particulares na zona central de Kuala Lumpur. Uma ideia genial de cidades que se preocupam com a mobilidade urbana. Aquelas coisas que a gente fica triste pois, no Brasil, onde transporte público é tratado como privilégio e não como direito, nunca acontecerá (pelo menos não a médio prazo). E a gente percebe como é uma iniciativa positiva pois quando fomos perguntar pro Max onde era a parada mais próxima do hostel vimos que ele se encheu de orgulho: "It´s purple! It´s beautiful!" dizia ele, hehehe.

Fomos então experimentar o tal ônibus grátis para ir até Bukit Bintang e se surpreendemos, além de limpo, com ar condicionado, ele ainda tinha um mapa dentro e avisava por voz a próxima parada, estilo metrô, ficando muito fácil para gente se achar.

Descemos uma parada antes da "oficial" de Bukit Bintang pra dar uma caminhada e conhecer o bairro. Numa primeira vista, trata-se de um bairro de extrema "ostentação". Muitas luzes, painéis eletrônicos, shoppings, carros e lojas de marca. Ficamos meio perdidos e se não fosse o GPS achando que estávamos no lugar errado.

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Parte "ostentação" da Bukit Bintang. Na última foto a Juju na frente de uma loja que frequentamos bastante (jura hehehehaeha)

Havia lido num blog que a melhor rua do bairro para bares e tal era a rua Jalan Alor, então fomos seguindo pra lá, devagar, curtindo o movimento. Mais lá perto já se encontram alguns camelôs e shoppings com roupas de procedência duvidosa, bem mais nossa cara hehehe. Quando chegamos na Jalan Alor, aí sim! Uma espécie de Khao San Road de Kuala Lumpur (bem menos muvucada, é lógico) cheia de de comércio de rua, barraquinhas de comida e tendinhas com mesas na rua, nos achamos! Demos uma boa volta ali com o inconveniente dos garçons dos bares não te deixando em paz um minuto te oferecendo os menus e resolvemos matar saudade da comida tailandesa comendo numa barraquinha de Thai Food um Pad Thai, que por sinal estava muito mais gostoso do que os que havíamos comido na Tailândia. Também aproveitamos pra tomar "umas" cervejinhas Carlsberg que, apesar de caras, como tudo na Malásia era tão barato (incluindo ônibus de graça), nos demos esse luxo.
 
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Comendo um Pad Thai e tomando umas Carlsberg na Jalan Alor

Depois da janta fomos seguindo sem rumo pelas ruas do bairro, algumas partes bem residenciais mesmo, com prédios bem humildes e mal iluminados e outras pura ostentação, cheio de luzes e rodeado de shoppings.
 
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Ruas de Bukit Bintang à noite

Já que tinham vários, fomos conhecer então os shoppings que tem por ali. Entramos em um bocado, uns tinham música ao vivo na praça de alimentação, outros eram só destinados a eletrônicos, mas o que mais nos chamou a atenção era um que tinha andares e andares de lojas de anime, video games e brinquedos colecionáveis. A maioria das lojas, àquela hora da noite, já estavam fechadas, então combinamos de voltar ali no outro dia para dar uma conferida.
 
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Shopping com vários andares de lojas de animes e brinquedos

Perto da meia-noite então, pra não ter que depender de Táxi, aproveitamos para pegar o metrô de volta ao nosso hostel (acho que pegamos o último metrô da noite).
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SUDESTE ASIÁTICO 24º Dia - Se despedindo da Malásia (27/11/2016)

Último dia em Kuala Lumpur, à noite pegaríamos o ônibus noturno em direção à Singapura. Como já mencionamos, nos dias "de trânsito" digamos assim, optamos, quando possível, sempre por não ter nada programado, usar o dia mais pra descanso mesmo e pra que não corramos o risco de perder o nosso transporte para o próximo destino. Nosso ônibus só sairia à noite, atravessaríamos a fronteira de madrugada e chegaríamos em Singapura somente noutro dia, economizando uma diária de hostel, portanto, nesse caso, teríamos o dia inteiro pela frente. Apesar de cidade grande, as principais atrações de Kuala Lumpur, ficam todas muito perto, e no fim, o que tínhamos programado para fazer nos 3 dias na cidade acabamos fazendo tudo praticamente no primeiro dia (visita às Petronas, Aquaria, Merdeka Square, China Town...). Ainda havia alguns lugares que eu tinha interesse em visitar, como o Estádio Bukit Jilal, um dos 10 maiores estádios do mundo e o templo Thean Hou, o maior templo budista da Malásia (tem também o jardim botânico com o parque das aves que parece ser muito bonito!), mas não estávamos afim de ir muito longe, então resolvemos passar o fim da manhã e a tarde em Bukit Bintang, conhecendo as lojas que tínhamos ido na noite anterior mas já estavam fechadas.

Tomamos o café-da-manhã no hostel então, sem muita pressa, fizemos check-out e perguntamos pro Max se podíamos guardar nossas mochilas lá até o fim do dia. Como o melhor host que já tivemos, ele prontamente disse que lógico que sim e ainda nos emprestou duas toalhas para que tomássemos banho lá antes de partir à noite (o Max é demais!), sem nem pedirmos!

Depois do café, partimos então, dessa vez de metrô (para fazer um trajeto diferente), para o bairro Bukit Bintang.

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Bukit Bintang, agora de dia

Chegando lá, no começo foi meio difícil achar, agora de dia, os shoppings que tínhamos ido no dia anterior à noite, mas, refazendo nosso trajeto, facilmente encontramos. Passamos o resto da manhã então entre andares e mais andares de lojas de animes, brinquedos colecionáveis, umas lojas com videogames raros (jogos de nintendo, mega drive), e o pior de tudo: tudo muito barato! E eu digo pior porque, devido a não termos espaço nas nossas mochilas, não íamos poder comprar nada, ficamos só olhando. Se viajássemos com bagagens a despachar, teria trazido um monte de legos, jogos retrô e robôs de montar do Gundam pra dar de presente pro meu irmão que coleciona essas coisas, tudo na média de 20 reais o que aqui no Brasil não se acha por menos de cento e poucos reais (na época)...

Chegando à hora do almoço, fomos dar uma olhada sem compromisso na praça de alimentação do shopping e, como as comidas eram baratas e pareciam boas, resolvemos comer por ali mesmo. Escolhemos uma lanchonete que dizia ser de comida malaia e o prato, escolhido a olho, era bem bonito, mas o gosto... foi a pior coisa que comemos na viagem! Não lembro agora o nome da comida pra dizer para quem for pra Kuala Lumpur para que não coma! Ainda bem que pedimos um prato para nós dois...

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Que comida mais ruim!

Depois do almoço, rumamos de volta para o centro. Como era cedo, resolvemos encarar o ônibus GoKL (pra economizar também hehe). Só que agora no volta, todo aquele deslumbramento que havíamos tido com o ônibus no dia anterior, foi por água abaixo. Primeiro na própria parada de ônibus que, apesar de bem agradável, com uma grama sintética pro pessoal poder sentar pra esperar, o mesmo demorou horrores no trânsito caótico e, quando chegou, estava tão lotado que passou direto, não conseguimos pegar.

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Esperando o ônibus GoKL na confortável graminha sintética da parada

Mais um tempo esperando e nesse meio tempo, vieram umas malaias pedir pra tirar foto com a Juju: ficavam olhando e apontando pro cabelo dela e achando o máximo, muito engraçado! Fizeram altas poses, revezando uma com a outra pra tirar foto.

Quando enfim conseguimos pegar o ônibus, tudo ia bem até que, pelo meio do caminho ele começou a encher, encher, encher mais um pouco, encher mais, até que ficamos literalmente esmagados dentro do ônibus sem espaço nem pra respirar (é sério).

Preocupados principalmente com nossos pertences, conseguimos chegar vivos e inteiros na nossa parada. Antes de voltar pro hostel e a essa hora estávamos muito agradecidos por podermos tomar um banho antes da viagem, compramos uns singapore dólares para levar pra Singapura (já que chegaríamos no país de manhã bem cedo) numa casa de câmbio ali perto, e demos mais uma volta no Sentral Market comprar umas lembrancinhas de presente.

Depois de encher o saco negociando preços, comprei um scarf pra dar de presente pra minha mãe numa loja de uma mocinha muito simpática, que contou um pouco de sua história: de que ela podia se dizer 100% malaia, já que o pai era chinês, a mãe indiana, o vô inglês e a vô malaia (não necessariamente nessa ordem hehehe), foi o scarf mais caro que achei no mercado, mas pela simpatia (e pela qualidade do produto claro), acho que valeu a pena.

O resto do dia, até a hora da saída do nosso ônibus, ficamos na área comum do hostel, esperando o tempo passar e ouvindo a conversa dos outros hóspedes, chegamos a ficar entediados...

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Esperando o tempo passar

Chegada à noite, nos despedimos do Max, agradecemos imensamente sua hospitalidade e seguimos em direção ao metrô, na estação Masjid Jamek. O caminho ali do centro até a estação é daqueles lugares que se fosse no Brasil você nunca iria andar a pé àquela hora: ruas escuras e com pouquíssimo movimento (tirando os moradores de rua pelas esquinas). Mas eis que atravessando a rua para chegar na entrada do metrô, olho de longe um cara com a camisa do grêmio, muita coincidência! Pena que estava longe e não pude falar com ele.

Pegando o metrô ali na parada, e agora já estávamos craques no sistema de metrô de Kuala Lumpur, rapidinho chegamos na estação TBS (Terminal Bersepadu Selatan), o terminal da estação de ônibus de Kuala Lumpur, que parece até um aeroporto de tão "grandioso". Como nossa primeira vez numa rodoviária deste nível, estranhamos um pouco. O esquema para pegar o ônibus é praticamente o mesmo de pegar avião: é preciso ir no guichê da companhia fazer uma espécie de check-in (na verdade só retirar o ticket que havíamos comprado pela internet), passar para a sala de embarque, onde conferem tuas mochilas num raio-x e depois tu aguarda no teu portão de embarque, dentro do prédio, olhando pelos painéis eletrônicos. Foi meio ruim porque no portão que estava marcado o nosso ônibus havia alguns ônibus atrasados que estavam saindo no mesmo portão. Mas como eram de empresas diferentes da do nosso ticket, não teve erro.

Chegando o ônibus, às 23h45 da noite, começou então nossa tumultuada viagem rumo à Singapura. O ônibus possuía as poltronas mais confortáveis que eu já sentei em ônibus na vida (até hoje continua sendo o melhor de todos) e já fiquei triste que a viagem ia ser tão curta: a previsão de chegada em Singapura, e o ponto final do ônibus era na rua da esquina do hostel que iríamos ficar, era um pouco antes das 6h da manhã, contando o tempo na imigração (muito perto!). Começando a viagem, começou o perrengue: primeiro, o motorista não falava uma palavra em inglês, e ninguém no ônibus que entendia estava muito disposto a servir de intérprete. Ele parou várias vezes no caminho e dava algumas informações as quais não entendíamos nada. Numa dessas ele parou, ficou falando alguma coisa prum guri que tava sentado lá na frente um tempão e o guri parado sem entender nada, até que ele desistiu e voltou pro volante. Mais adiante, lá pelo meio da madrugada, em mais uma parada, saiu do volante e começou a gritar com o pessoal, com ninguém entendendo nada, só todo mundo parado olhando pra ele, até que um rapaz lá da frente, com muita má vontade resolveu informar que ele tava pedindo pra todos descerem. Descemos todos então e quando vê nos dirigiram pra outro ônibus, com outro motorista... Não entendemos nada mas fomos né? Vai que o outro motorista tinha algum problema na justiça e não podia chegar perto da fronteira, sei lá...

Mais um minutos, e nisso o ar condicionado do ônibus a milhão nos congelando vivos, chegamos no posto de imigração da Malásia (ou seja, não dormimos acho que nem meia hora de tanta movimentação). Tranquilo, passamos rápido e voltamos pro ônibus para ir até a imigração de Singapura, e aí começou a muvuca.

Chegando na imigração de Singapura, parecia que havia brotado do nada milhões de ônibus com milhões de pessoas para passar na imigração. Gente correndo, formando filas quilométricas ali no meio da gente. Descobriríamos mais tarde que, devido à proximidade, a facilidade de deslocamento e a situação econômica de Singapura (o dólar de Singapura vale mais que o dólar americano, imagina pros malaios!), milhares de malaios atravessam a fronteira diariamente, antes do amanhecer para trabalhar em Singapura, ganhar dinheiro em dólares de Singapura, e no fim do dia retornam pra Malásia. Sendo assim, e meio patetas que fomos de não correr para as filas na hora que chegamos, acabamos demorando quase 3 horas pra passar a imigração. Pra completar ainda, o tiozinho do guichê foi o primeiro agente simpático de alfândega que conhecemos. Parava para conversar e dar risada com todo mundo. Inclusive quando passamos e ele viu no meu cartão de imigração que iriamos pra Krabi puxou papo de que morava na Tailândia e sentia muitas saudades de Krabi, que nós eramos sortudos e blá blá blá.

Passamos pro lado de lá da fronteira quando já era mais de 8 e meia da manhã, e do outro lado encontramos uma muvuca maior ainda com milhares de pessoas e milhares de ônibus atravessando. Ficamos até umas 9 e meia procurando e esperando nosso ônibus, sem saber se ele já tinha ido embora sem nós (o que parecia ser muito provável pelo tempo que demoramos). Quando o sol começou a castigar, desistimos então de esperar e resolvemos procurar um jeito de chegar no nosso hostel por conta própria.

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Roteiro resumido: Kuala Lumpur

Segue abaixo o resumo (com mapas) da nossa passagem de 4 dias por Kuala Lumpur, lembrando que os preços das atrações aqui listados são de 2016, então certamente já estão defasados. Também cabe ressaltar que este roteiro representa unicamente a NOSSA experiência na cidade, não tendo a pretensão de ser um "guia do que fazer em Kuala Lumpur", ou muito menos um "guia definitivo da cidade". Podemos dizer que 4 dias em Kuala Lumpur é suficiente para conhecer as atrações turísticas principais, mas é uma cidade que tranquilamente dá pra ficar muito mais tempo, pois além de agradável, é super barata. No pouco tempo que ficamos daria tempo até de ir numas atrações "alternativas" digamos assim, mas não fomos por preguiça, hehehe. Segue então o nosso roteiro abaixo:

 

RESUMÃO:

Ficamos 4 dias na Malásia, sendo 2 dias "inteiros" em Kuala Lumpur, um dia da chegada o qual chegamos a noite, e mais o dia da saída, que embarcamos também, bem tarde da noite. Nossas atividades na cidade ficaram divididas assim:

1º Dia: Saindo de Hong Kong, chegando em Kuala Lumpur

2º Dia: Sentral Market, Kuala Lumpur City Gallery, Merdeka Square, Masjid Jamek, Petronas Towers, KLCC Park, Aquaria KLCC e China Town

3º Dia: Batu Caves e noite na Bukit Bintang

4º Dia: Saindo de Kuala Lumpur de ônibus em direção à Singapura

 

Ficamos no Submarine Guest House Central Market, hostel com localização muito boa, o que apesar do quarto não ser lá essas coisas, compensou. Outro ponto forte do hostel também é o anfitrião Max, um cara muito gente boa e prestativo, nos ajudou bastante e inclusive comprava café da manhã para os hóspedes e deixou a gente tomar banho no último dia depois do check out sem nem termos pedido. Escolhemos ele pela localização e pelo preço. Mais pela localização já que há dois Submarine Guest Houses bem próximos, só que o outro ficava um pouco mais distante, numa zona sem muitos atrativos perto. Abaixo a avaliação que fizemos dele no booking (parece que tivemos sorte que, por um erro, acabamos ficando num quarto privativo, olhando as avaliações dos hóspedes de quartos coletivos no booking, elas são péssimas):

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1º Dia: Saindo de Hong Kong, chegando em Kuala Lumpur

 

1. Saindo de Hong Kong

  • Para ir até o aeroporto de Hong Kong, fizemos o caminho inverso do da vinda, pegando o metrô na Estação Jordan até a estação Thung Chung (trocar para a linha laranja na estação Lai King):
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Trajeto do metrô, estação Jordan até Estação Thung Chung
  • Da estação Thung Chung, pegar o ônibus S1 ou S56 com destino ao Aeroporto:
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Trajeto ônibus S1 da estação Thung Chung até o Aeroporto
  • Antes de embarcar, não esquecer de devolver o Octupus Card em algum guichê da companhia e receber o dinheiro caução e os créditos restantes de volta.

 

2. Chegando em Kuala Lumpur

  • Do aeroporto de Kuala Lumpur, pegamos o ônibus que leva até a estação central (KL Sentral): 12 Ringgits
  • O ônibus sai do terminal 2, o terminal dos vôos low-cost
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Trajeto de ônibus do Aeroporto até a KL Sentral
  • Da estação KL Sentral, pegamos o metrô até a estação Pasar Seni, linha 5 LRT LALUAN KELANA JAYA:441795_7a8d6d3c66384148bc3a4ea8f11cc37f~mv2.webp

Metrô da KL Sentral até a estação Pasar Seni (apenas uma parada)
  • Da estação Pasar Seni até o hostel, fomos a pé:
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Trajeto a pé da estação até o hostel
  • Pra trocar dinheiro, há várias casas de câmbio próximas ao Sentral Market, todas com a cotação equivalente (dentro do mercado também tem várias casas de câmbio)
 

2º Dia: Sentral Market, Kuala Lumpur City Gallery, Merdeka Square, Masjid Jamek, Petronas Towers, KLCC Park, Aquaria KLCC e China Town

 

1. Sentral Market, Kuala Lumpur City Gallery, Merdeka Square, Masjid Jamek

  • Todas essas atrações ficam bem próximas e podem ser percorridas a pé:
  • Única atração paga é a Kuala Lumpur City Gallery: 10 ringgits
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Lugares visitados marcados no mapa

2. Petronas Towers, KLCC Park, Aquaria KLCC

  • Pegar o trem na estação Masjid Jamek até a estação KLCC, linha 5 LRT LALUAN KELANA JAYA
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Estação Masjid Jamek
 
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Trajeto de metrô até a estação KLCC
  • Locais visitados marcados no mapa:

1 - Estação de metrô KLCC

2 - Petronas Towers

3 - KLCC Park

4 - Aquaria KLCC - Entrada por pessoa: 71 ringgits

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  • Para voltar para o hostel, pegar novamente a linha 5 LRT LALUAN KELANA JAYA da estação KLCC até a estação Pasar Seni
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Trajeto de metrô das petronas até a estação Pasar Seni

3. China Town

  • China Town é todo o bairro onde fica o Sentral Market, mas a rua principal, só pra pedestres, onde ocorre a feira noturna é a Petailing Street
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Local onde ocorre a Feira noturna da China Town
 

3º Dia: Batu Caves e noite na Bukit Bintang

 

1. Batu Caves

  • Pegar o trem na estação Kuala Lumpur
  • Para chegar na estação, apesar de parecer longe, dá pra ir por dentro da Estação Pasar Seni, atravessando uma passarela:
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Caminho até a estação Kuala Lumpur
  • Pegar o trem sentido na estação Kuala Lumpur destino Batu Caves:
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Trajeto de trem da estação Kuala Lumpur até a estação Batu Caves

  • O trem desce na frente das Batu Caves, não tem erro!
  • A entrada geral é grátis, sendo que em alguns templos lá dentro tem de pagar entrada à parte.
 

2. Noite na Bukit Bintang

  • Para ir até o bairro Bukit Bintang, pegamos o ônibus circular gratuito Go KL:
  • Pegar a linha PURPLE (Cuidar que todos os ônibus são roxos, o que muda é o nome da linha: purple, green, yellow, etc, que ficam somente no letreiro na frente) até a estação PAVILLION (ou Bukit Bintang, se quiser descer mais perto do fervo).
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Caminho do hostel até a parada de ônibus GoKL
 
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Terminal onde saem os ônibus GoKL do Sentral Market
 
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Trajeto Ônibus GoKL. Em vermelho a parada que descemos
  • Ruas que percorremos no bairro (embora todo ele possua diverso comércio):
  • Destaque para a rua Jalan Alor, que é fechada para pedestres e concentra as barraquinhas de street food do bairro.
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Ruas que percorremos no bairro, saindo da parada de ônibus PAVILLION. Destaque para rua Jalan Alor, de Street Food
  • Para voltar pro hostel, pegamos o metrô na estação Bukit Bintang:
  • Pegar a linha 8 LALUAN MONOREL KL até a estação Bukit Nanas, fazer baldeação para a linha 5 LRT LALUAN KELANA JAYA e pegar na estação Dang Wangi metrô até a estação Pasar Seni
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Local da estação Bukit Bintang
 
 
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Trajeto de metrô da Estação Bukit Bintang até a Estação Pasar Seni
 

4º Dia: Saindo de Kuala Lumpur de ônibus em direção à Singapura

 

  • Pegar o metrô na estação Masjid Jamek até a estação Bandar Tasik Selatan, linha 4 SRI PETALING
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Trajeto a pé até a estação Masjid Jamek
 
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Trajeto de metrô da estação Masjid Jamek até a estação TBS
  • O metrô deixa praticamente dentro da estação, só sendo necessário atravessar uma passarela:
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Terminal Bersepadu Selatan
  • Do terminal rodoviário, pegamos um ônibus noturno até Singapura:
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Trajeto de ônibus até a fronteira de Singapura
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SUDESTE ASIÁTICO 25º Dia - Passando um dia em Singapura (28/11/2016)

Atualizado: Jul 19

Depois que já estávamos cansados e já havíamos perdido a esperança de que nosso ônibus aparecesse, resolvemos ir à luta e descobrir como chegar no nosso hostel por conta própria. A sorte pra nós, atravessadores a pé de fronteira de primeira viagem, é que o posto de imigração de Singapura é bem diferente do que é costumeiro em postos de fronteira terrestre. Ele não fica no meio do nada e cheio de taxistas sedentos de dinheiro de turista em volta como se espera deste tipo de lugar. Pelo contrário, parece um shopping de tão organizado. Saímos do posto e ao lado já havia uma parada de ônibus, um mercado e residências, era como se estivéssemos na cidade já! E, pra completar, a parada de ônibus contava com um mapa reproduzindo o trajeto de todos os ônibus que passavam por ali, muito fácil! Vimos um que ia até uma estação de metrô e pegamos. O problema é que os ônibus em Singapura são com aquele sistema que pra nós brasileiros é, no mínimo, incompreensível: não tem cobrador, tu entra lá no meio do ônibus e enfia o dinheiro numa caixinha, ou passa o cartão, sem roleta sem nada. E antes que alguém pense que isso é por que em Singapura as pessoas são mais educadas e honestas, saiba que a multa pra quem for pego não pagando é o equivalente a 300 dólares!!! Acho que não vale a pena arriscar não? Aliás, há um trocadilho bem famoso e que está em todos os cantos em Singapura, principalmente nos lugares turísticos (e em canecas, camisetas, chaveiros, etc), que é: Singapure is a fine city! Em inglês, a palavra fine serve tanto para significar: legal, bom, agradável, quanto também significa: "multa". Singapura é o país-cidade considerado o que mais tem multas para qualquer coisa. A lista é imensa: atravessar fora da faixa, cuspir no chão, beber na rua, comer no metrô, fumar, comer a fruta fedorenta Durian em locais públicos (e olha que a fruta é um dos símbolos do país), e o mais louco de todos mas que faz todo sentido: mascar chiclete na rua (???). E todas elas são nesta base... 300 dólares!

Voltando a nossa missão, não tínhamos dinheiro trocado pra pegar o ônibus, então se dirigimos até um mercadinho próximo pra comprar alguma coisa e tivemos o nosso primeiro choque de realidade: o lugar mais caro que já conhecemos! Na época o Singapure Dólar valia mais ou menos 1,29 dólares americanos, e o preço das coisas em Singapura é tipo os preços em reais (só que na moeda deles). 2 SG dólares uma água, 2,30 SG dólares a passagem de ônibus... Enfim com o dinheiro trocado, conseguimos pegar o ônibus (embora tenhamos perdido um pouco de troco no pagamento já que o ônibus era 2,30 e nós só tínhamos notas de 5 trocadas) e fomos até a estação de metrô mais próxima, a Woodlands.

Pegamos o metrô então sem dificuldades (compra o ticket na maquininha informando a parada que tu quer ir) e uns 45 minutos e uma baldeação depois chegamos na estação Rochor, estação que fica no bairro "Little India", o bairro indiano de Singapura.

O bairro é muito bonito, bem colorido (um pouco fake pra falar a verdade), com montes de lojinhas de temperos dos mais variados, com cheiros muito bons e exóticos, roupas típicas indianas e todas tocando músicas indianas, acho que mais pra dar aquele clima de Índia mesmo, hehehe.

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Bairro Little India, com sua decoração e lojas indianas

Escolhemos esse bairro pelos seguintes motivos: primeiro, porque em Singapura tem dois bairros que são considerados os "menos" caros para se hospedar e pelo custo de vida em si, que é o bairro indiano e o bairro chinês. Como já havíamos visitando um monte de china towns pelo caminho, escolhemos o bairro indiano pra conhecer um pouco mais desta cultura. E segundo, porque o ônibus que viemos da Malásia, a parada final dele era exatamente na Little India, a uma quadra do nosso hostel (o que no fim das contas, não fez diferença né?).

Quanto ao hostel, foi um dos mais baratos que conseguimos encontrar no país mas o mais caro da viagem: 18 dólares a diária, enquanto nos outros países estávamos acostumados a pagar 5 dólares, 3... Com certeza era de um nível elevado comparado aos outros, com café-da-manhã incluído e bem limpo, no entanto, tivemos alguns problemas com ele e não recomendamos (não é a toa que tem uma nota ruim no booking). O hostel era o Campbell Inn (na época tinha um nome diferente).

Chegando no hostel, de cara já tivemos problema na reserva: tínhamos reservado um beliche pra nós por um preço e chegando lá a cama de baixo era mais cara que a de cima, daí tivemos que esperar o gerente chegar pra poder resolver a situação. Só que o gerente quando chegou, mandou eu falar com o atendente pra resolver... Aí perdemos um tempo nessa enrolação até que finalmente se resolveram os dois e seguiram o preço da reserva do booking.com. Depois, o hostel não fornecia toalhas. Tinha que comprar deles por 8 dólares!!! Pelo menos não era aluguel, pudemos levar a toalha embora pra casa, porém, acabamos depois esquecendo ela no avião... Pra completar, como era de manhã ainda, não deixaram a gente já ir para o quarto, tivemos que esperar o horário do check in às 14 horas, mesmo que o quarto já estivesse liberado. A alegação deles era que tinham que limpar antes e que o faxineiro só chegava depois do meio-dia. Só que essa tal limpeza deles, depois descobrimos, era um carinha com má vontade fingindo que passava uma vassoura no chão que já estava limpo.

A Juju então, morta de cansada da nossa viagem da madrugada em que não havíamos dormido praticamente nada, arranjou um canto na área comum do hostel e capotou. Eu, não muito afim de ficar ali com aquele pessoal antipático da recepção e já com "sede" de explorar o novo país, deixei a Juliana desmaiada ali com as mochilas e saí pra explorar a cidade.

Parti então rumo ao Arab Quarter, um quarteirão árabe de Singapura considerado o bairro muçulmano do país, embora a religião oficial do país seja a islâmica (como se observa facilmente na sua bandeira), que ficava relativamente perto do nosso hostel.

Essa área foi entregue ao Sultão Hussein Shah em 1819 como parte do tratado que transferiu o domínio de Singapura aos ingleses. Mais tarde, em 1822, foi apresentado e posto em prática pelos britânicos um plano de reestruturação do país, dividindo-o em várias áreas específicas para cada etnia diferente que o habitava (little india, china town, arab quarter...)
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Uma das entradas do Arab Quarter

O Arab Quarter é mais uma parte (de quase todo o país) que foi se globalizando com o passar do tempo e com o desenvolvimento tecnológico e financeiro de Singapura, e com isso perdendo um pouco da sua identidade original (o que não é necessariamente uma coisa ruim). Trata-se realmente de um quarteirão só, com diversos restaurantes e lojas de roupa da cultura árabe que dizem ser muito bons (estilo gourmet), porém a maioria das lojas da quadra são na verdade de souvenires e outras bugigangas turísticas. Em compensação no entanto, dentro da quadra fica a Mesquita do Sultão (Masjid Sultan), uma mesquita muito bonita e imponente, com uma cúpula dourada que pode ser observada de longe na cidade.

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Mesquita do Sultão, no final da rua só para pedestres dentro do Arab Quarter

A mesquita do Sultão foi construída em 1825 pelo Sultão Hussein Shah, considerado o primeiro sultão de Singapura, e tombada em 1975 como monumento histórico do país

Como eu estava com roupas adequadas (calça comprida e ombros cobertos), pude entrar na mesquita e ter a minha primeira experiência dentro de uma mesquita muçulmana. A parte interna dela é bem bonita, e funciona como uma espécie de museu na entrada, sendo o centro dela, nos tapetes onde se realizam as rezas, reservado somente para muçulmanos. Na parte em que os "não-muçulmanos" podem visitar, diversos painéis e fotos históricas contam um pouco da história tanto da mesquita como de Singapura e da religião islã em si. Depois de ler um pouco os cartazes, veio uma tiazinha que trabalhava meio como curadora, meio guia das exposições ali conversar comigo e me contar mais histórias sobre a mesquita e sobre o islamismo. Ela fez altas propagandas de como o islã era a religião mais respeitosa de todas, que reconheciam todas as outras religiões como igualmente válidas e tal, mas quando perguntei sobre o que eles achavam do budismo, ela disse que não achava nada porque budismo pra eles não é religião (vai entender...). Não falei que era ateu pra ela não tentar me converter ou coisa assim mas contei que vinha do maior país cristão do mundo, o qual ela se surpreendeu pois sempre achou que fosse a Itália. Pra mim que, apesar de nunca ter tratado o islã com o preconceito comum que a maioria dos ocidentais trata (homem bomba, terrorista, etc) mas que conhecia muito pouco sobre essa religião, foi muito legal a experiência, e pude reforçar mais ainda a minha noção de que o que assistimos na mídia sobre muçulmanos é eivado de ignorância e estereótipos preconceituosos.

Voltei pro hostel e a Juju continuava desmaiada, babando num canto. Acordei-a e finalmente nos deixaram ir para o quarto e aí assistimos ao vivo a tal "limpeza": o carinha passando uma vassoura no chão bem sem vontade. Ao entrar no quarto, mais um ponto negativo do hostel, o cara deu a chave do banheiro feminino pra Juliana e disse reiteradamente que era pra ela sempre que entrar no banheiro, trancar a porta, não esquecer (nos deixou bem ressabiados isso...)!

Enquanto a Juliana foi tomar banho, fiquei conversando com um tiozinho do nosso quarto, o cara, que era o típico indiano estereotipado, me contou que trabalhava numa empresa na Índia que possuía filial em Singapura (por causas fiscais, óbvio) e que vinha da Índia toda semana, às vezes ia e voltava no mesmo dia. Disse que é bem comum muita gente fazer isso, já que em Singapura o custo de vida é muito alto mas ganha-se muito bem, compensando morar em outro país e trabalhar lá, além da facilidade da entrada/saída de estrangeiros. Ele que nos contou que o que havíamos presenciado no início da manhã na fronteira é absolutamente normal.

Com banho tomado e as baterias recarregadas uns 10%, fomos então eu e a Juju desbravar os pontos turísticos de Singapura. Primeiro, procuramos um lugar pra comer ali por perto do hostel e, para nossa surpresa, haviam vários restaurantezinhos bem em conta, considerando os preços de Singapura. Comemos num botequinho de esquina duns tiozinhos chineses bem simpáticos, um arroz frito de frango e um lámen, pelo equivalente a 14 reais cada um, bem mais barato se comparado a Hong Kong. No entanto, as mesas do restaurante na rua, ficavam no meio de um monte de pombas, que não se intimidavam com os fregueses (só tinha nós no restaurante). A Juju, que já estava com fraqueza da noite não dormida, começou a imaginar que o frango que estávamos comendo era na verdade carne de pomba (hehehe) e começou a passar mal. Só que isso já tínhamos terminado de comer e já estávamos caminhando em direção ao metrô. Com medo de vomitar na rua e tomar uma multa (já que tem multa por cuspir na rua em Singapura, vai saber quanto é a multa pra quem vomitar), corremos prum shopping pra Juliana usar o banheiro e se aliviar. No fim foi até bom pois acabamos conhecendo um shoppinzinho bem legal no caminho, só de lojas indianas e árabes, com elevadores imitando palácios antigos.

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Shoppingzinho árabe com elevadores estilosos

Agora sim! Depois de vomitar as tripas, a Juju já estava agora com uns 30% das baterias recarregadas e pudemos finalmente aproveitar as ruas do país. Seguimos direto para o metrô rumo à parte mais famosa da cidade, que concentra praticamente todas as atrações turísticas do país, a Marina Bay. No caminho, pudemos dar uma boa observada na arquitetura pitoresca da cidade, com prédios com designs bem futuristas e outros bem coloridos.

 
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Primeiras impressões da arquitetura de Singapura

Outra coisa que nos chamou bastante atenção e pra nós foi uma das características mais marcantes de Singapura (depois dos preços exorbitantes) é, assim como na Malásia, a presença maciça de diversas raças e etnias. Porém lá essa presença é ainda mais forte, aliás, parece que não existe um "povo local", a sensação é que o país inteiro é formado somente por expatriados. Se observa na rua vários grupos diferentes falando sua própria língua entre sí (ingleses, chineses, malaios), e utilizando o inglês para se comunicar com pessoas de outros grupos. Uma coisa bem interessante, ainda mais pra nós brasileiros que estamos acostumados a falar e pensar que existe somente uma língua.

Com o eficiente transporte público, considerado um dos melhores do mundo (e pro desespero dos neoliberais ele é majoritariamente público), chegamos rapidinho no Marina Bay e, descendo do metrô, já avistamos de longe a roda gigante, o Marina Bay Sands e as árvores metálicas do Jardim Botânico Gardens by the Bay (descemos uma parada antes justamente pra ir avistando aos poucos no horizonte todos esses lugares hehehe).

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Descendo do metrô, já se tem a vista da Singapure Flyer e do Marina Bay Sands ao fundo

Primeiro demos uma volta pra desbravar o waterfront, que é sensacional, com uma vista espetacular para o Museu de Arte e Ciências, a roda gigante, além é claro, do Marina Bay Sands ao fundo.
 
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Marina Bay, com vista ao fundo, da esquerda pra direita: Roda-gigante Singapore Flyer, Helix Bridge, Marina Bay Sands, Museu de Arte e Ciências, prédios da zona financeira de Singapura, dou outro lado da baía e campo de futebol flutuante à frente.

Também tem ali um estádio de futebol flutuante muito louco, que não sei se um dia chegou a ser utilizado, mas era bem legal que tinham uns animaizinhos, espécie de lontras, que acho que estavam morando no campo ou na estrutura subaquática que ficavam saindo e entrando na água. Ficamos um tempinho observando os bichinhos.
 
 
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Exóticos "moradores" do campo de futebol mais exótico ainda

Atravessamos a Helix Bridge, outra estrutura muito legal e modernosa, uma ponte que cruza a baía e que o pessoal usa pra caminhar, andar de roller, patinete, etc, e chegamos ao shopping The Shopes at Marina Bay Sands, um shopping ostentação que ocupa praticamente toda uma quadra duma das margens da baía.
 
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Atravessando a Helix Bridge em direção ao Shoppes at Marina Bay Sands

Entramos no shopping pra dar uma olhada e pegar um ar condicionado (que a essa altura se fazia bastante necessário) e realmente é super moderno e de um design estiloso, com cafeterias, lojas de marca e outras que nem pensamos em olhar os preços. Conta também ainda com uma pista de patinação ao centro (como todo shopping burguês que se preze, hehehe).
 
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Shopping mega chique. O que mais gostamos (de olhar) foi o Super Heroes Café

Depois de curtir um ar condicionado, fomos então dar uma volta no Gardens by the Bay, o jardim botânico futurista de Singapura, que conta com os famosos jardins verticais em formato de árvores metálicas de um visual espetacular e também uma das imagens bastante famosas no instagram.
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O famoso Gardens by the Bay

A entrada no Gardens by the Bay é gratuita, no entanto algumas atrações dentro do parque são pagas a parte, como subir nas pontes suspensas que levam às árvores metálicas, passear de carrinho de golfe dentro do parque e também de barco nos diversos canais que este possui.

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Entrada do Gardens by the Bay

Também é pago a parte a entrada nas estufas de florestas tropicais que tem ali, que parecem ter saído de um filme de ficção científica com ETs, e dão também um visual incrível na paisagem. Os domos contam com espécies de plantas de diversas partes do mundo, sendo algumas extremamente exóticas, além de contar com cachoeiras e pontes suspensas. Acho que vale bastante a pena conhecer, apesar do preço. Como no dia que fomos a fila era grande (já que a entrada é por horários específicos) e estávamos nos guardando para outras atrações, acabamos não visitando eles.

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Domos futuristas ao fundo das árvores metálicas

Quanto ao resto do parque, que já é espetacular por si só, tentamos aproveitar ao máximo, apesar do calor e do cansaço pela noite sem dormir, passeamos bastante observando os lagos com peixes e os diversos caminhos, um mais bonito que o outro, sempre todos limpíssimos.

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O parque é muito bem cuidado, limpíssimo!

Uma coisa bem legal também são as intervenções artísticas dentro do parque, cada caminho sempre tem alguma, por mais "singela" que seja. Hoje, dando uma olhada no site do parque, dá pra ver que já são bem mais esculturas e atrações, algumas bem grandes e interessantes.
 
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Algumas intervenções artísticas dentro do parque

O próprio caminhozinho que leva às árvores metálicas é um show a parte, um córrego artificial feito em pedras numa escadaria, com diversos monumentos esculpidos em pedras, sensacional!
 
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Córrego artificial no caminho para as árvores metálicas

Chegamos às árvores metálicas, que ficam praticamente no centro do parque, e são inacreditáveis! Essas estruturas metálicas possuem 50 metros de altura e são uma amostra e uma tentativa de Singapura se dizer uma cidade sustentável. As árvores compõem-se de diversas plantas exóticas e células que captam energia solar, responsável pela própria iluminação delas e do parque à noite, além de servir de captação da água da chuva. À noite essas estruturas são ainda mais fantásticas, com iluminações altamente futuristas e com a ocorrência frequente de espetáculos de luzes e sons.
 
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As árvores futuristas vistas de baixo

Pode-se subir, pagando a parte, numa ponte suspensa que atravessa a copa das árvores. Dizem que inclusive numa delas há um café para os visitantes, porém como era caro e elas já são bonitas lá de baixo mesmo, achamos desnecessário.

O parque é enorme, e pode-se passar um dia inteiro dentro dele facilmente. Não conseguimos ir até a outra ponta, em direção ao sul das árvores metálicas por puro cansaço. Depois de conhecer a principal atração dele, sentamos então num banquinho na beira de um lago e, exaustos, demos uma boa cochilada pra recarregar as energias.

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Torcendo para que não desse multa dormir em lugares públicos

Mais uma boa andada no parque depois, passamos por várias pontes e curtimos mais um pouco o laguinho e fomos retornando em direção ao Shopping.

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Ficamos então num dilema do que fazer em seguida, já que nosso dinheiro não ia dar pra fazer tudo. Estávamos divididos entre duas opções que queríamos: subir no topo do Marina Bay Sands, o hotel aquele com três torres e o terraço em formato de navio, um dos símbolos de Singapura, que possui a famosa piscina de borda infinita sendo esta a maior do mundo na época ou, andar na Singapore Flyer, a na época segunda maior roda gigante do mundo, perdendo somente para a roda gigante de Las Vegas (neste momento ainda é a segunda maior do mundo, mas sabe se lá, tem-se construído tantas dessas que nem sabemos mais). Exatamente pela exclusividade, já que rodas gigantes deste tipo existem em tantos outros países, escolhemos então subir no topo do Marina Bay Sands, verificar se era real mesmo aquela piscina de borda infinita que tantos anos rondou nossa imaginação.

O Marina Bay Sands é um hotel e um Cassino, inaugurado em 2010 e construído com a ajuda da companhia Las Vegas Sand (daí o nome) com o objetivo de ter a mais alta e maior piscina de borda infinita do mundo.

O Marina Bay fica do outro lado de uma avenida movimentada que atravessa a baía, mas pra chegar lá é muito fácil, há uma passagem subterrânea bem sinalizada por dentro do shopping (muito moderno!).

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Caminho por dentro do shopping até o Marina Bay Sands

Mais fácil ainda é achar o local para comprar o ingresso para subir no bar que fica no topo do hotel (acho que o hotel ganha mais dinheiro com isso do que com hospedagem mesmo hehehe). 20 dólares de Singapura para subir e ter acesso ao bar que fica de frente da piscina, essa sim, só acessada por hóspedes. Uma facada de leve, mas pelo menos dava direito a consumir esses 20 no bar (o que deu pra tomar só um chope da Stella Artois, o chope mais caro da nossa vida). Inclusive há um elevador exclusivo para o topo do hotel, um elevador também podre de moderno que subiu os mais de 50 andares numa velocidade absurda, dá até um certo desconforto nos ouvidos e no estômago hehe. Rapidinho então já estávamos no bar, ao lado da tão famosa piscina, tomando nosso chopinho, e descobrindo que sim, é de verdade e é espetacular!

 
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Sendo rico uma vez na vida (mais ou menos né, já que a gente não tava na piscina)

Ficamos um tempão dando voltas no bar (tomando nosso chope em gotas pra render hahahah) esperando pelo por-do-sol, que não foi dos melhores visto que estava com um pouco de nevoeiro sobre o mar. Mas em compensação, já noite, o "skyline" dos prédios do outro lado da baía e a vista do Gardens by the Bay com as árvores metálicas iluminadas fez valer cada centavo investido.
 
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Vista do topo do Marina Bay Sands a noite. Na foto mais abaixo o Gardens By the Bay com suas estruturas gigantescas das estufas que parecem um cenário de ficção científica

Chegou uma hora que o garçom viu que não íamos consumir mais nada e entregou a conta na nossa mão sem a gente nem pedir. Com os 10% acabou dando mais do que 20 dólares cada chope!! Fomos embora então e ficamos ali pela entrada do shopping, dando uma volta na Helix bridge, curtindo o movimento que há essa hora já estava bem intenso comparado a hora que havíamos chegado.
 
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Marina Bay à noite: Helix Bridge, Museu de Arte e Ciências e Marina Bay Sands

Olhamos o relógio e faltava um tempinho ainda pra começar uma atração que ocorre diariamente ali na Marina Bay em frente ao shopping, que é o show spectra, um espetáculo diário que ocorre em dois horários, onde projetores instalados nos barcos que ficam na baía projetam imagens e filmes em fontes de água que ficam jorrando bem em frente ao píer, acompanhados de música e efeitos pirotécnicos. Aproveitamos pra pegar um bom lugar na espécie de arquibanca que fica no píer e ficamos aguardando.

Depois da decepção com o show de luzes em Hong Kong, não estávamos muito animados com essa atração, e pra falar a verdade nem estava em nossos planos assisti-la, mas já que estávamos ali e já ia começar né? Mas foi só começar o espetáculo, tocando nos alto falantes de alta definição Stevie Wonder, What a Wonderful World que vimos que estávamos enganados. Ficamos os 15 minutos da apresentção, entre imagens projetadas na água, fogos, efeitos sonoros, boquiabertos. O espetáculo é realmente demais! Acho que só perde para o espetáculo das águas de Lima, que na época ainda não conhecíamos. Quando acabou se viramos um pro outro e nos perguntamos embasbacados, quase instantaneamente: isso foi real?

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Show spectra na Marina Bay. Na primeira foto, nós meio ressabiados antes de começar o espetáculo

Extasiados, e agora já descansados, fomos caminhando então em volta da baía, curtindo a agradabilíssima noite singapurenha, com diversas famílias passeando e curtindo o píer.
 
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Decoração natalina já estava a toda no país

Hora de jantar então, havia visto que Singapura é famosa pelas suas Lau Pa Sat Food Courts, espécies de lugares que imitam praças de alimentação de shoppings ao céu aberto, com várias mesas na rua e diversos estabelecimentos para comer (uma espécie de primo rico das comidas de rua) e um dos mais famosos deles, o Telok Ayer Market, ficava muito próximo ali da Marina, e pra lá que nós fomos. O lugar é bem agradável e é idêntico a uma praça de alimentação de shopping (inclusive nos preços e nas marcas das lanchonetes) só que sem o shopping. Demoramos a achar algo que nos apetecesse, inclusive há em volta, já na parte de fora, algumas comidas de rua mesmo, espetinhos, etc, mas tudo com preços de shopping também. No fim comemos um bife a milanesa com fritas pra matar a saudade do ocidente. E se na Malásia a cerveja era cara por causa da religião, em Singapura nem tem pra vender na rua, vimos só em mercadinhos de procedência duvidosa na Little India e ainda por cima caríssimas. Inclusive observamos diversos cartazes em algumas ruas informando que não se podia vender cerveja depois de certo horário e nos fins de semana.

A ideia depois dali era ir até o Clarke Quay, o local que dizem que é onde ocorre a noite em Singapura, com vários barzinhos na beira do rio dos mais variados preços (inclusive muito famoso lá e dizem ser barato é a lagosta, mas barato só pra quem come lagosta pelo jeito), mas estávamos muito cansados e resolvemos voltar pro hostel, o dia já tinha sido bastante aproveitado! Singapura é uma cidade relativamente pequena, com todas as atrações próximas e muita cara, não nos arrependemos de ter ficado só um dia na cidade, mas com certeza teremos que voltar lá outras vezes para conhecer outras facetas desse país incrível.

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Roteiro resumido: Singapura

Segue abaixo o resumo (com mapas) da nossa brevíssima passagem por Singapura, lembrando que os preços das atrações aqui listados são de 2016, então certamente já estão defasados. Também cabe ressaltar que este roteiro representa unicamente a NOSSA experiência na cidade, não tendo a pretensão de ser um "guia do que fazer em Singapura", ou muito menos um "guia definitivo da cidade". Até porque ficamos somente um dia na cidade e fizemos o basicão. Deu pra aproveitar, mas aconselho pelo menos 2 dias no país/cidade (e mais dinheiro) para se ter uma experiência melhor e menos corrida. Segue então o roteiro abaixo:

 

RESUMÃO:

 

Ficamos somente 1 dia em Singapura, e as atividades que fizemos resumidamente foram essas:

Arab Quarter, Gardens by the Bay, Marina Bay Sands, Show Spectra, Lau Pa Sat Food Court

 

Ficamos no hostel Campbell Inn (na época era Checkers Inn se não me engano), que não aconselhamos. Não que tenha sido ruim ou nada disso, mas se consegue outras opções pelo mesmo preço em locais tão bons quanto. Não gostamos porque não forneciam toalhas (nem por aluguel, tivemos que comprar), pela confusão que fizeram com nossa reserva no Booking e por não nos deixarem fazer check in antes do horário sendo que o quarto estava liberado já. Além disso o staff toda hora frisava para a Juliana que ela tinha que trancar a porta do banheiro toda vez fosse usar, o que nos deixou meio expiados. Escolhemos ele pelo preço, por ficar na esquina do fim da linha do ônibus que pegamos na Malásia e para conhecer uma cultura diferente, já que ele ficava no bairro indiano de Singapura (que é o bairro mais barato para hospedagem por lá junto com o bairro chinês). Demos nota 6.3 pra ele no booking.

 

O link para o site do hostel no booking é este aqui: https://www.booking.com/hotel/sg/all-days-inn-checkers-inn.en-gb.html?label=opensearch-plugin;dest_id=-73635;dest_type=city;dist=0;group_adults=2;group_children=0;hapos=1;hpos=1;no_rooms=1;room1=A%2CA;sb_price_type=total;sr_order=popularity;srepoch=1595196005;srpvid=2d029ab2ab3900ab;type=total;ucfs=1&#hotelTmpl

Roteiro Singapura

 

1. Chegando no hostel

 

  • Como descrito lá no nosso post, nosso ônibus nos "esqueceu" no posto de imigração do lado Singapurenho da fronteira com a Malásia. Ali tem uma parada de ônibus bem na saída do prédio, onde pegamos um ônibus em direção à estação de metrô mais próxima, a Woodlands:

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Local da parada de ônibus, bem na saída do prédio da imigração passando a estação de táxis
  • Pode-se pegar o ônibus 178 e 911 (dá pra ir a pé também que não é tão longe):

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Trajeto do prédio da imigração até a estação de metrô
  • Da estação woodlands, pegamos o metrô até a estação Rochor, mais próxima do nosso hostel:

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Estação Woodlands até Rochor: trocar para a linha azul na estação Newton
  • Da estação até o hostel:

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Trajeto a pé da estação Rochor até o Hostel

2. Arab Squad

  • Até a Arab Squad, do hostel, fui a pé:

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Trajeto a pé do hostel até a Arab Squad, com destaque para a mesquita do sultão

3. Marina Bay

  • Pegamos o metrô na estação Rochor até a estação Promenade (há estações mais próximas, mas quisemos descer antes para ir vislumbrando a Marina Bay aos poucos)

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Trajeto de metrô da estação Rochor até a Promenade
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Da estação Promenade até a Marina Bay
  • Pontos que visitamos na Marina Bay (marcados no mapa:

  1. Singapore Flyer (a roda gigante)

  2. Helix Bridge

  3. Marina Bay Sands (hotel em formato de navio que possui a famosa piscina de borda infinita)

  4. Gardens by the Bay (o jardim botânico que possui aquelas árvores metálicas)

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4. Marina Bay Sands

  • A entrada do Marina Bay Sands pode ser feita pelo shopping que Shoppes by the Bay, cujo uma das entradas fica de frente pra baía, ao lado do Museu de Arte e Ciência.

  • Para subir até o topo do hotel e poder olhar (só olhar) a famosa piscina de borda infinita, pagamos 20 Singapure Dolares, valor esse que podia ser usado para consumir no bar que fica lá no topo.

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Shoppes by the bay (dentro há uma passagem que leva ao Marina Bay Sands, atravessando a Bayfront Avenue)

5. Show Spectra

  • O show de luzes spectra é gratuito e acontece em frente ao Shoppes by the Bay na Marina Bay todos os dias no seguintes horários:

  • De domingo à quinta: 20h e 21h

  • Sexta e sábado: 20h, 21h e 22h

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Melhor local para acompanhar o show (possui uma espécie de arquibancadas)

6. Lou Pa Sat Food Court

  • Praça de alimentação, fomos a pé da Marina Bay:

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Caminho a pé da Marina Bay até a Food Court

7. Voltando pro hostel

  • Pegamos o metrô na estação mais próxima, a Telok Ayer (Cuidar para pegar a linha azul em direção à estação Bukit Panjang, já que dá pra se confundir pois o metrô meio que "cruza" por cima da Estação Rochor na outra direção)

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Trajeto da Food Court até a estação de metrô mais próxima
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Trajeto de metrô da estação Telok Ayer até a Rochor
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SUDESTE ASIÁTICO 26º Dia - Conhecendo as famosas praias da Tailândia (29/11/2016)

Finalmente chegou o dia de conhecer as tão famosas praias do sul da Tailândia! Praias que depois do filme do Leonardo Di Caprio (A praia, 2000) fez com que milhares de turistas do mundo todo começassem a rumar para lá nas suas férias. Fez também com que turistas dos países desenvolvidos (os quais pra eles financeiramente, as coisas na Tailândia são praticamente de graça), começassem a frequentar para fazer festa como se não houvesse amanhã, ou como o nosso amigo canadense do hostel de Bangkok diria: "So much party!".

Nosso vôo de Singapura pra Krabi saía às 13h30, então acordamos tranquilos e fomos aproveitar o 1º hostel com café da manhã incluído da nossa viagem, e era bem bom! De hostel né, sem muita frescura (pão, manteigas, geléias, cereais, iogurte e frutas) mas ótimo, deu pra forrar bem o estomago.

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Esbanjando no cafezão

Pra completar, depois que arrumamos nossas coisas e descemos para a área comum fazer o check-out, havia um pessoal comemorando aniversário, cantando parabéns e comendo um cheese-cake e nos convidaram para participar. Felizes da vida, comemos um pedaço do bolo mais ruim da minha vida (a Juju adorou) mas, como eles não entendiam português, acho que não entenderam quando acabei falando isso em voz alta pra Juju hehehe. Mas o que importa é a gentileza né? Agradecemos imensamente e demos um abraço no aniversariante.

Pegamos o metrô em direção ao aeroporto e chegamos super cedo (pra variar...), o que foi bom dessa vez porque o aeroporto Changi, considerado um dos maiores do mundo, é gigantesco e cheio de atrações. Dizem até que tem um tobogã em algum lugar que tu pode ir de um andar pro outro mas não encontramos. O que estava rolando era uma promoção massiva do jogo do pokemon (Pokemon Go), com diversas propagandas e bonequinhos espalhados por todo canto, inclusive com um Pikachu gigante e a decoração do metrô interno que leva de um terminal para o outro (sim, tem um metrô interno no aeroporto) toda com tema do Pokemon.

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Todo aeroporto com tema do Pokemon pra promover o na época novo jogo de celular

Além disso o aeroporto conta com jardins verticais, espaços pra tirar fotos divertidas e etc.
 
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Aproveitando o modernoso aeroporto de Singapura

Descemos em Krabi acho que menos de uma hora depois. O aeroporto de lá é bem simplesinho, mas de qualquer forma tem também o guichê de health control o qual você tem que passar antes da imigração para mostrar a carteira de vacina de febre amarela. Estávamos meio ansiosos pois seria nossa terceira entrada no país em menos de um mês, mas foi tranquilo, acho que não dão muita bola pra isso e deve ser uma coisa bem normal que o pessoal faz, até pra renovar quando o período de visto tá acabando (vão pra um país do lado e depois voltam).

E de tantas praias paradisíacas no país, porque escolhemos Krabi? Bem, primeiro por causa do período em que estávamos visitando: a Tailândia possui praias igualmente belíssimas dos dois "lados": no mar de Andaman (à oeste) e no golfo da Tailândia (à leste), porém a época das monções é distinta em cada uma delas e, em novembro, a melhor opção são as praias do mar de Andaman, onde fica Krabi. Segundo, porque queríamos incluir no nosso roteiro Koh Phi Phi, e pra isso você obrigatoriamente tem que passar ou por Krabi ou por Phuket, locais onde saem o Ferry para Koh Phi Phi (não há vôos para lá). Pesquisando, vimos que Krabi possuía muito mais variedades de praias e estas pareciam muito mais "simpáticas" do que as de Phuket. Phuket dizem ter se tornado um "puteiro a céu-aberto", com um turismo predatório de drogas e sexo que se intensificou demais nos últimos anos. Tudo isso, somado ao fato de que o Ferry de Phuket é mais caro e mais demorado pra Koh Phi Phi do que em Krabi, fez com que escolhêssemos Krabi como destino (e muito acertado foi!). Escolhemos ainda a praia de Ao Nang como "base", pois vimos que lá tinha um calçadão a beira mar bem movimentado, com bastante lojinhas e comida de rua, além de ser o local de saída dos barcos para as demais praias da região.

Voltando, do aeroporto para a cidade e as praias não existia na época transporte público, portanto tivemos que nos contentar com o ônibus que sai do aeroporto em direção às praias, e pára de acordo com o hotel que tu está (os caras conhecem todos os hotéis da redondeza!). Pagamos 150 baths nisso aí (cerca de 15 reais). No caminho já fomos matando a saudade da Tailândia! E que saudades que estávamos! Nem parecia que tínhamos saído de lá a menos de 15 dias hehehe. Os 7Elevens baratíssimos, os templinhos budistas, a língua, o cheiro de coentro na rua, acho que não conseguimos achar nenhum ponto negativo no país (talvez os gringos europeus sem noção)...

Quanto ao hostel que tínhamos reservado, esse era excelente, quarto muito confortável, grande e limpo, pra só quatro pessoas, banheiros bem bonitos também com água forte, o único ruim é que não tinha cozinha, mas valeu muito a pena, até se arrependemos de, nos outros dias, ter ficado em hotéis mais top, sendo que a gente só volta pro hotel pra dormir, se soubéssemos que esse era tão bom era melhor ter ficado lá. Além disso, era muito barato, cerca de 25 reais por pessoa e quase na beira da praia de Ao Nang, na avenida principal (que não tem nome, o número dela é 4203) quase esquina com o calçadão. O hostel era o Ideal Beds.

Chegamos no hostel então, fizemos check in, guardamos nossas coisas, deixamos roupa pra lavar no hostel do lado (nosso hostel não tinha serviço de lavanderia) e mais que ligeiro corremos para conhecer a praia e também para ver se daria tempo de ver o por-do-sol, nossa primeira vez vendo o sol se pondo no mar!

Chegando na praia, tivemos então nosso primeiro contato com as rochas tão características e famosas que circundam as praias tailandesas, impossível não soltar aquele "uau"!

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Praia de Ao Nang (e o pessoal ainda diz que é feia... só se for comparada às vizinhas, e olhe lá)

A praia de Ao Nang é considerada "urbana" e não é muito utilizada pelo pessoal para banho. A água e a areia são mais escuras que as demais praias e ela é mais utilizada mesmo para transporte dos barcos para as praias vizinhas como Raylay Beach ou Phra Nang, ou pra passear e aproveitar o badalado calçadão, mas é belíssima do mesmo jeito. Como era cedo ainda, passamos no 7Eleven (que saudades!), compramos umas Changs e fomos curtir a beira mar. Arranjamos um lugarzinho na areia e ficamos ali, ansiosos aguardando pra ver o por-do-sol se pondo em alto mar pela primeira vez na vida, um espetáculo emocionante.

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Embasbacados!

Aproveitei e tomei meu primeiro banho de mar no oceano índico também e ficamos mais um tempinho curtindo a praia até anoitecer por completo.
 
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Curtindo o começo de noite na praia de Ao Nang (fizemos até amizade com um cusco)

Já noite, fomos voltando então procurar alguma coisa pra comer e, para nossa grata surpresa, Ao Nang, assim como as outras praias que fomos e dizem que praticamente todo o sul do país é assim, é tomada por restaurantes de indianos, que servem tanto comida indiana quanto tailandesa também, tudo muito bom e muito barato! O chato é que os garçons ficam te assediando incessantemente na rua pra tu entrar nos estabelecimentos, que ficam um do lado do outro pela avenida principal e pelo calçadão. Todos são meio parecidos, então cada dia fomos em um diferente pra experimentar e foi a semana da viagem que mais se esbaldamos em comida boa! Nessa primeira noite fomos de fried rice with chicken e a Juju foi de pineapple fried rice with shrimp, ou frango com arroz frito e camarão com arroz frito e abacaxi (que se tornou um dos pratos favoritos da Juju). Tudo com batata frita e cerveja ainda por cima dava sempre menos de 30 reais (quando no Brasil na beira da praia pagaríamos isso?)!
 
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Fried rice e Pineapple fried rice

Alimentados, fomos então passear pela avenida principal e a avenida a beira mar que possui um calçadão, ambas ruas repletas de lojinhas e galerias com mais lojinhas, aquelas mesmas, cheio de souvenires, camisetas turísticas e nada com preço, tudo negociável. O calçadão fica cheio a noite e é outro daqueles lugares hiper ultra mega agradáveis de se passear. Conta ainda com diversos barzinhos e artistas de rua que ficam na parte do calçadão que dá pra orla da praia. Depois de olhar as lojinhas então, fomos procurar um lugar para "estacionar" e, passando por um bequinho, ouvimos uma banda tocando uma sonzera muito boa, que parecia som mecânico até de tão bem tocado. Fomos ali conferir e era um barzinho bem roots, pintado com as cores do Reggae e com uma promoção de duas garrafas de cerveja por 140 baths (mais ou menos 14 reais). Se instalamos então e ficamos o resto da noite ali, tomando umas Changs e curtindo o som da banda, que era demais! Tocavam Red Hot, Pink, Pink Floyd, Rage Against the Machine, Nirvana... tudo com um sotaque tailandês hehehe, mas todos excelentes músicos!

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Barzinho que se tornou nossa parada obrigatória na noite em Ao Nang

Gostamos tanto que fomos depois do show "tietar" os músicos que além de bons eram muito simpáticos! Nos convidaram pra sentar com eles, tiramos fotos junto enfim, fizemos amizade. Descobrimos que eles são naturais de Ao Nang mesmo e tocavam lá naquele bar todas as noites e ficamos de voltar nos outros dias pra curtir. Pra quem quiser pesquisar o nome da banda era Art of Fury (era porque acho que não existe mais), mas como é banda cover não tinha site nem nada, só um facebook.
 
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Tietando os músicos tailandesas

Antes de voltar pro hostel pra dormir, fomos atrás de uma agência pra fechar o passeio do dia seguinte para a Hong Island, o que não foi nada difícil já que há barraquinhas de agências vendendo passeios a cada 2 metros ali na avenida principal. O primeiro que fomos perguntar o preço a guriazinha vendedora já baixou de imediato de 3000 baths por pessoa pra 1200 para os dois (a variação do preço dos passeios é absurda, tinha gente fazendo o passeio conosco que tinha pagado o dobro que nós). Nem pensamos duas vezes e já fechamos ali mesmo, para no outro dia de manhã cedo nos buscarem no hostel para visitarmos a Hong Island e arredores.
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