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Uruguai - 5 dias - Colonia, Montevideo, Cabo Polonio, Punta - informações detalhadas sobre todos os pontos turísticos


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Em 17/11/2019 em 12:11, Fernando Paiotti disse:

Olá pessoal! O que irei compartilhar com vocês foi uma compilação bastante abrangente de informações sobre todos os pontos turísticos do Uruguai, que reuni para montar minha viagem em 2019. As informações foram extraídas aqui do site e também de muitos blogs. Aproveitem!

 

ROTEIRO URUGUAI

 

 

 

COLONIA DEL SACRAMENTO

MAPAS E COMO CHEGAR À COLONIA:

Colônia del Sacramento (cidade)
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Colônia del Sacramento (centro histórico)
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Mapa com pontos turísticos destacados. Colonia del Sacramento – Uruguai 

 

Para visitar Colônia Del Sacramento, deve-se ir até a rodoviária Tres Cruces (trescruces.com.uy). Ela é bastante moderna e não cobra tarifas para uso dos banheiros.

Empresas possíveis de se utilizar: Copsa, Cot e Turil[1]. Há dois tipos de ônibus de viagem, um que vai direto para a cidade e outro que segue parando. A diferença de tempo de viagem é de cerca de 30 minutos, mais ou menos. A viagem dura em média 2:30 . São 180km. O preço da passagem é 403 pesos (veja horários e tarifas).
É muito importante informar-se exatamente em qual ponto descer em Colonia[2]. Lá é possível pegar um mapa da cidade. Seria muito interessante alugar uma bicicleta.


UM POUCO DE HISTÓRIA:

 

Colonia foi a primeira cidade do que hoje é o Uruguai. Foi fundada em 1680 por Manuel Lobo, um português que governava o Rio de Janeiro. Em agosto do mesmo ano, a cidade foi tomada pelos espanhóis. Esta foi a primeira de sete trocas do poder, em que os portugueses e espanhóis se alternavam no comando da cidade, até que em 1778, finalmente, ela passou a se tornar da Espanha em definitivo. Por causa desta disputa foi apelidada de “A maça da discórdia”.

Assim, portugueses e espanhóis travaram diversas batalhas pela conquista de Colonia Del Sacramento – brigas que hoje estão evidentes nas fachadas das casas, nos tipos de ruas e nas calçadas.

Isso pode ser observado nas diferenças nos estilos de construção das casas portuguesas (com telhas e paredes que não iam até o teto, deixando um ambiente mais aberto) e espanholas (sem telhas, teto reto e paredes que fecham todo o ambiente). O jeito de fazer ruas também se difere. Enquanto os portugueses faziam em V para a água escorrer pelo centro, os espanhóis preferiam o escoamento pela lateral – e há de se lembrar de que naquela época não havia esgoto, sendo todos os dejetos lançados nas ruas. 

 

Em 1995, a cidade de Colonia del Sacramento recebeu o título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela UNESCO. Quem visita a cidade tem a impressão de que ela parou no tempo, pois as ruas de pedra e os casarões ainda preservam o aspecto original. A maioria das casas tem portas e janelas fechadas e não dá para saber se alguém mora ali ou se elas ficam o tempo todo assim trancadas.

 

A cidade é bem pequena – são 26 mil habitantes. Com uma caminhada de menos de quatro horas é possível percorrer todo o centro histórico.

 

A parte histórica – e onde tudo começou – fica numa ponta, rodeada pelo Río de la Plata. Assim, a muralha foi construída na parte terrestre ligando um lado a outro para blindá-la. A muralha é alta e larga para proteger a cidade dos muitos ataques que Colonia sofreu ao longo dos anos de ocupação. Os combates não se davam pelo mar, porque os barcos atolavam nos bancos de areia que circundam a ponta.
 

Por fim, a igreja. Como todas as ocupações portuguesas, em Colonia, não poderia faltar uma igreja, já que tradicionalmente os portugueses escolhem o local mais alto do lugar e lá constroem uma templo. A de Colonia data de 1705, mas a versão que vemos hoje não é original, uma vez que ela sofreu ataques. E sendo Manuel Lobo devoto do Santíssimo Sacramento, esta imagem é a única que existe na igreja.  Já os espanhóis prezaram mais pelas praças – daí a Plaza Mayor ter tanto destaque.

 

 

ROTEIRO:

 

Basicamente, Colonia Del Sacramento se divide entre a parte antiga e a rua da orla da praia (Ramblas Costanera), onde ficam os hotéis mais modernos e as casas de veraneio dos argentinos.

 

Para conhecer a região, não há um roteiro bem definido a seguir. O bacana é caminhar sem rumo, pelas ruas antigas de pedras, observando os casarões históricos e as ruínas da cidade. O ponto de partida pode ser o Portón de Campo, porta de entrada da antiga cidade, que ainda conserva restos da antiga muralha que existia em Colonia. Junto ao portão há um centro de informações turísticas, bom para pegar um mapa turístico do local, que apresenta a localização e explicações breves de cada atração.

 

A maioria dos estabelecimentos abre perto das 11hrs.

Uma das primeiras ruas que surge é a Calle de los Suspiros, a rua mais antiga de Colonia Del Sacramento, onde as chicas de vida fácil ficavam. Uma casa rosa mais ao fundo marca o primeiro prostíbulo do Uruguai, onde a prostituição é legalizada desde 1930. A rua tem um estilo tipicamente português e ainda conserva as pedras de seu pavimento original. As casas antigas pertencem à época do primeiro período colonial. A rua é fechada para carros, mas os pedestres podem circular à vontade por ela.

 

 

Uma das paradas durante a caminhada foi no Farol da Cidade, finalizado em 1857 (ou 1695?), que está junto às ruínas do Convento de San Francisco, nos arredores da Plaza Mayor (principal praça da antiga colônia, construída assim que esta foi fundada, lotada de restaurantes). É possível subir nele, pagando apenas 15 pesos uruguaios (R$1,50). Lá do alto (118 degraus) é possível observar todo o centro histórico de Colonia e a cidade de Buenos Aires, assim como a movimentação dos barcos no rio. Em uma das extremidades da praça ficam as ruínas do Convento de São Francisco

Antigamente, Colonia era considerada uma espécie de chave para os rios, pois com sua localização estratégica era possível controlar o acesso das embarcações aos rios Uruguai, Paraná e Paraguai. Desde que o navegador espanhol Solís navegou por esses mares em 1516, vários espanhóis, portugueses, ingleses e holandeses visitaram a região com suas embarcações.

 

Há vários pequenos museus[3] no centro histórico de Colonia, a maioria deles ao redor da Plaza Mayor. Pagando para visitar um, você tem entrada franca em todos os outros. PREÇO: R$5,00. ELES FECHAM ÀS 16:45!!

O Museo Portugués exibe réplicas de móveis e uniformes utilizados pelos portugueses. O Museo Municipal tem um acervo com objetos, artefatos e documentos de diferentes períodos da colônia. O Museo del Azulejo mostra diferentes tipos de azulejos de países como Portugal, Espanha e França, além dos primeiros utilizados no Uruguai. E o Museo Naval conta a história dos conflitos marítimos que fizeram parte da história da cidade.

 

Depois caminhamos algumas quadras para uma área mais nova, onde as ruas são mais largas e as construções mais recentes, passando pela Avenida General Flores, a principal avenida do bairro, pelo Muelle 1866, de onde é possível ver toda a orla de Colonia, e pela Basílica del Santissimo Sacramento, uma igreja antiga que foi restaurada.

 

 

Para se orientar na cidade e descobrir os pontos turísticos, a dica é ir à Intendencia Municipal (Avenida Gral Flores com Calle Alberto Mendez) ou ao Centro de Informações turísticas no Centro (Calle Angel Odriozola com Ituzaingo). Se preferir seguir sem rumo pelo centro, garanto que também não irá se arrepender.

 

Seguimos de carro pela Avenida Costanera até a Plaza de Toros[4], que fica a uns 3 km do centro histórico. Não se pode entrar na praça porque corre risco de desabamento, e não há nenhuma explicação sobre o lugar do lado de fora. Esta é a única praça de touros do estilo mourisco espanhol no Uruguai, tendo sido inaugurada em 1910. Ali foram realizadas algumas poucas touradas, pois logo depois o governo proibiu esses eventos no país.

 

Passamos também em frente ao Frontón Real de San Carlos, mas, como não havia informações sobre o local, achamos melhor voltar para o centro. Seguimos até o Museu dos naufragados, mas já estava fechado. No caminho de volta paramos num dos vários mirantes da Avenida Costanera, em frente à Playa Oreja de Negro, com vista para o Rio de Prata. Foi a melhor parte do passeio até a Plaza de Toros.

O centrinho histórico tem um passeio à beira-rio murado, voltado para o poente, e que não inunda nunca, o Paseo San Gabriel.

 

 

Os carros antigos estacionados pelo bairro histórico reforçam o clima retrô da cidade. Alguns até foram transformados em carros-jardim.

 

ENCERRANDO - Outros pontos turísticos: Ruínas del Convento de San FranciscoCasa del Virrey (com o esqueleto de uma baleia azul), Fachada do Arquivo Regional e Resgate Arqueológico da Casa do Governador. Bastión de San Miguel e Bastión de San Pedro.

Há também uma feirinha de artesanato.

 

Na calle Ituzaingó, fora dos muros, a loja La Vaquita vende artesanato e comidinhas locais, como os tradicionais doces de leite e alfajores.

Loja La Viñería (Calle de San José, 170) para comprar garrafas de tintos e brancos produzidos na região. A proprietária é muito simpática e contou a história de vários rótulos. Ela disse ainda que está programando degustações de vinhos nacionais, com exemplares da região de Carmelo. (Leia: Vinhos para trazer do Uruguai).

 

 

CHÁ DAS CINCO EM COLONIA DEL SACRAMENTO:

LENTAS MARAVILLAS.

 

Funciona na casa dos donos: argentinos de origem inglesa. A entrada é bem discreta. Uma sala bem intimista com grandes janelas de vidro e um “jardim secreto” com vista para o Rio da Prata dão o tom do lugar.

 

São pouquíssimas mesas. O difícil é decidir se você entre sentar na sala rodeada de livros ou embaixo de uma árvore às margens do rio.

A dona é uma simpática senhora argentina.

Experimentamos um sanduíche de camembert, tomate seco e manjericão (200 pesos cerca de R$ 18) e outro de jamón crudo, blue cheese e pepino (220 pesos cerca de R$ 220). Muito bons!

 

Não resistimos aos doces e pedimos um redondo de dulce de leche (120 pesos cerca de R$ 11), uma espécie de bolinho de doce de leite, que havia acabado de ficar pronto.

Lentas Maravillas, – End: Calle Santa Rita 61. Tel: 598 4522 – 0636

 

ANEXO 1 – MUSEUS:

- Museo Portugués
Enríquez de La Peña, 180-184, centro histórico

Inaugurado em 1977, esse museu ocupa uma construção de 1720, com anexos de 1792. No seu acervo estão móveis, armas e uma importante coleção cartográfica. O museu não abre às quartas-feiras.

- Museu Casa Nacarello
Del Comercio, 67, centro histórico

Inaugurado em 1994, o museu ocupa uma casa do meio do século 18. As paredes de pedra originais são conservadas até hoje. Fica fechado às terças-feiras.

- Museu Municipal
Del Comércio, 77, centro histórico

Essa construção portuguesa de meados do século 18 abriu suas portas como museu em 1951. Diferentes salas temáticas (arqueológica, paleontológica, indígena, religiosa, entre outras) estão entre as atrações. Fica fechado às terças-feiras.

- Museu Arquivo Regional
Misiones de los Tapes, 115, centro histórico

Mais uma bela casa portuguesa do século 18, o museu conserva parede, telhado e parte dos pisos originais. Conhecida também como Casa dos Palácios. No seu acervo estão importantes documentos sobre a história de Colonia del Sacramento e região. Há, ainda, antigos mapas, arquivos policiais de 1876 a 1898 e pinturas. Fica fechado às quartas-feiras.

- Museu do Azulejo
Misiones de los Tapes, 104, centro histórico

Inaugurado em 1988, o Museu do Azulejo tem paredes e parte do piso originais. Exibe aos visitantes uma bela coleção de azulejos que pertenceu a Jorge Paéz Vilaró. A maioria das peças é francesa, mas há também azulejos espanhóis. Fica fechado às quintas-feiras.

- Museu Indígena
Del Colegio y General Flores, centro histórico

O acervo é formado por materiais que foram encontrados na região habitada pelos índios Charruas. Fecha às quintas-feiras.

- Aquário
Cevallos, 236, centro histórico

A gruta tem vários aquários encravados nas paredes, além de oferecer informações sobre os peixes e o meio ambiente. Fica fechado às terças-feiras.

- Basílica do Santíssimo Sacramento
Vasconcellos, 186

A visita guiada é um show de luz e som pela Basílica do Santíssimo Sacramento. A duração do passeio é de meia hora. O visitante caminha pelos pátios da basílica, além da sacristia e outros ambientes.

 

ANEXO 2 - RESTAURANTES:

A comida típica do Uruguai é um sanduiche chamado Chivito. Para beber, o médio médio também é bastante típico do país: trata-se da mistura de metade de vinho branco e metade de espumante.

Experimente os vinhos locais elaborados principalmente com a uva símbolo do Uruguai, a Tannat. A região onde Colônia se encontra também é produtora de vinhos. A campeã e mais conhecida pelas bodegas é a cidade vizinha Carmelo. Saindo de Colonia del Sacramento, as vinícolas estão distantes cerca de 70 quilômetros.

El Drugstore - de dia

O centro histórico está coalhado de restaurantes. Os mais chiques são o Mesón de la Plaza e o La Florida. Fiquei com vontade de jantar no La Florida, mas estava fechado no dia em que fiquei na cidade. Acabei, como todo mundo que estava por lá, no El Drugstore, que normalmente é o mais animado. Achei a decoração divertida; a comida, porém, me decepcionou muito.Tem um fusca na frente, onde, inclusive, se podem fazer as refeições. O lugar era agradável e os alfajores, bem gostosos.

Gibellini

Me arrependi de não ter jantado num restaurante de massas fora do centro histórico, mas que leva todo jeito de ser ótimo, o Gibellini, que funciona num salão revestido de azulejos brancos; praticamente um botequim.

Méson de la Plaza

É tido como o melhor restaurante da cidade, com um cardápio com mais opções de pratos e uma carta de vinhos mais ampla. Tem música ao vivo (o cantor passou depois para vender o CD) e é o mais arrumadinho que vi. Experimentei uma sopa de abóbora que estava bem gostosa.   

Casa Grande

Missione de los Tapes, 147. Os pratos custam de 239 a 399 pesos uruguaios e a carta de vinhos traz opções de meia garrafa (que eles vendem como 3/8).  Localizado nos arredores da Plaza Mayor, com fachada de frente para o farol, o restaurante Casa Grande é um misto de café e bistrô. Foi o local que eu escolhi para tomar um café, já que cheguei bem cedo na cidade. O ambiente é bacana e tem wi-fi liberado. O cardápio do bistrô tem cinco opções de pratos, com preços entre 258 e 368 pesos uruguaios (aprox. R$25,00 e 36,00). Há também três tipos de massas, como o espagueti, que sai por 198 pesos (R$19,00), e pizzas individuais, que custam em média 110 pesos (R$11,00).


Pulpería de los faroles
Também na Plaza Mayor, é um dos – se não o – mais movimentado restaurante de Colonia. Uma pena que a comida não faz jus a toda “badalação”. Tem opções de vinhos locais em meia garrafa.
Curiosidade: foi a segunda vez que comemos batatas cozidas no Uruguai e notamos que seu gosto é bem diferente das batatas que conhecemos no Brasil (batata inglesa, aipo e doce).

Freddo
Na Plaza Mayor, tem um Freddo bastante convidativo para uma pausa. O café vem acompanhado de uma bolinha de sorvete de doce de leite, muito gostoso!

La Bodeguita

É uma pizzaria-bar, aparentemente, frequentada por turistas e locais. Serve pizza (100 pesos uruguaios o pedaço), massas e carnes. O ambiente é bem descontraído e jovial. Eles servem um vinho da casa, elaborado pela Bernardi, cuja meia garrafa sai por 140 pesos uruguaios. É bem leve e aguado, enquanto na pizza, de massa grossa, sobressaia-se o gosto do molho. Enfim, é um lugar barato para uma refeição sem frescura em um ambiente mais descontraído.  

El buen suspiro

Na calle del suspiro. É uma portinha de nada! É de especiarias locais, entenda-se queijo e vinho. Comi uma sopa de cebola divina, mais uma tábua pequena de queijo (3 variedades) e uma taça de vinho e água e me saiu a 34 reais. Praticamente dado, pois fora o vinho, é fácil de repartir as generosas porções deles com mais alguém.

Restaurant y Pizzeria Mercosur

 Av. Gral Flores, 252. Lugar agradável, com comida boa. Milaneza com guarnição: 209 pesos, Patrícia 1L: 89 pesos.

La Casa de Jorge Paez Vilaro – Art Gallery Restaurant
Missione de los Tapes, 65http://lacasadejorgepaez.blogspot.com.br/
Esse restaurante foi um achado, não tinha lido nada sobre ele, mas agora acabei de ver que ele é o #6 no site Trip Advisor. Por fora mal da para saber que é um restaurante, a placa é bem discreta. Ele funciona também como galeria de arte e há várias pinturas e objetos em exposição. Não podia tirar fotos lá dentro, mas acabei tirando uma pra mostrar aqui. A comida é uma delícia! O preço das massas é bem atrativo. São nove opções, que custam entre 220 e 2890 pesos uruguaios (aprox. R$22,00 e R$27,00). O cardápio tem ainda alguns pratos mais caros, com peixes ou carnes.

 

 

 El Buen Suspiro
Calle de los Suspiros, 90.
Esse é o #1 no Trip Advisor e eu tinha intenção de comer nele, mas depois percebi que é uma coisa mais “queijos e vinhos”, com várias opções de picadas (petiscos). Parece ser bom, mas não era bem o que eu estava procurando para almoçar.

 

ANEXO 3 – CITY TOUR E EMPRESA BUS TURISTICO

CITY TOUR: As caminhadas guiadas pelo centro histórico ocorrem diariamente às 11 e 15h, ao custo de $100 pesos por pessoa. As saídas são do Centro de Informação Turística do Bairro e têm duração de 1 hora (contato através do email asociacionguiascolonia@gmail.com ou pelo sitehttp://asociacionguiascolonia.blogspot.com).

 

 

 

MONTEVIDEO

MAPA
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CHEGADA: AEROPORTO DE CARRASCO

 

IMPORTANTE: na volta, deve-se pagar taxa de U$36,00 para poder embarcar!

O Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, inaugurado em 2009 é um dos mais modernos da América da Sul e um dos mais bonitos do mundo, segundo a revista Travel and Leisure. Desenhado pelo arquiteto uruguaio Rafael Vinoly, tem um teto curvo que, além de moderno, otimiza a utilização da luz natural. A bela construção lembra o formato de um disco voador ou talvez de um olho.  Independentemente da conclusão sobre as formas do aeroporto, certo é que a estrutura é moderna, está em ótimas condições, todos os espaços são amplos e o freeshop é tentador!

Para ir até o centro, é possível escolher entre ônibus, táxi e shuttle. O táxi e o shuttle podem ser contratados no balcão dos Taxis Oficiales Aeropuerto, que fica logo na saída do desembarque. O pagamento é feito ali mesmo, em dinheiro (aceita-se real, dólar, euros, pesos uruguaios ou pesos argentinos) ou com cartão de crédito. 250 pesos por pessoa. O shuttle (van que leva vários passageiros com diferentes destinos) custa $200 pesos uruguaios por pessoa.

O táxi tem valores fixos e diferenciados, a depender da área da Montevidéu que se pretende ir. Os preços são tabelados (em novembro de 2012 — táxi: Pocitos 890 pesos, Punta Carretas 1.000 pesos, 18 de Julio 1.100 pesos, Cidade Velha 1.200 pesos). Lista completa aqui.

Em consulta ao site www.taxisaeropuerto.com/po/voucher.html, há a menção de um desconto de 30% para o retorno até o aeroporto (trajeto de volta), no caso de contratação de táxi para o trajeto de ida e volta. Vale a pena perguntar no balcão de informações da empresa como usufruir desse desconto.

Com relação aos ônibus, há três empresas que realizam o trajeto até o centro de Montevidéu – C.O.P.S.A, COT e CUTSA. Os ônibus passam com certa frequência (em média, a cada 30 minutos) e o pagamento é feito somente com pesos uruguaios. Há um ônibus da Copsa logo em frente à entrada do aeroporto que sai em direção a Montevidéu, do lado direito, no final da calçada, há o guichê da COT. A passagem custou apenas 32 pesos.

Por fim, uma última dica: o câmbio no aeroporto de Carrasco é péssimo. As melhores cotações que consegui foram casas de câmbio Matriz (Calle Juan Benito Blanco, 898, esquina com Calle Miguel Barreiro) e na Varliz (Calle José Martí 3407, esquina com Calle 26 de marzo), ambas no bairro de Pocitos.

Conte em levar entre 25 e 45 minutos do aeroporto ao seu hotel, dependendo do local (Pocitos ou Centro) e do trânsito. Há um ônibus da Copsa logo em frente à entrada do aeroporto que sai em direção a Montevidéu. A passagem custou apenas 32 pesos.

CURIOSIDADES:

Uma das possíveis origens do nome Montevideo (que não quer dizer nada em espanhol ou em outra língua) vem das antigas cartas de navegação, onde o lugar em que fica a cidade era apontado como Monte VI De Este a Oeste, ou seja, o sexto monte navegando de leste a oeste pelo Rio da Prata a partir do Oceano.

O Uruguai é um país de 3,4 milhões de habitantesMontevidéu, mesmo com metade dessa população, pode ser considerada uma cidade pequena. A sua região central, por exemplo, pode ser visitada tranquilamente em meio/1 dia.

 

As comidas típicas são: o Chivito, lanche abundantemente recheado de carne, presunto, queijo, saladas, geralmente acompanhado de fritas; o Medio y Medio, mistura de espumante e vinho branco seco, servido gelado; as Parrilladas, carnes de vários tipos e cortes na brasa; Gramajo, um ninho de batatas fritas meio molengas servidas com presunto, ovo, cebola e mais um monte de coisas. cerveja Patrícia. E, por fim, Alfajores e Dulce de Leche: mais pastoso e escuro que o argentino.

 

As lojas costumam abrir após as 11 da manhã e quase nada abre aos domingos. A cidade fica meio deserta aos domingos, parecendo ser comum que as pessoas fiquem dentro de casa. Nos meses de inverno há muita neblina na cidade.

 

Deve-se tomar bastante cuidado ao perambular pelo Centro e pela Ciudad Vieja, especialmente pela zona portuária, uma vez que ficam bastante vazias ao entardecer e aos finais de semana, sendo considerável o risco de assaltos.

As faixas de pedestre são escassas e não respeitadas: deve-se tomar cuidado.

 

O livro "Viven!" inspirou o filme Vivos. Um dos integrantes do time era Carlitos Páez, filho do artista Carlos Páez Villaró. Pode-se comprar este livro lá.

 

Os ônibus são uma ótima maneira de passear por Montevidéu. Baratos (cerca de 18 pesos), limpos, frequentes, nada lotados! Na frente de cada um, um letreiro colorido indica o ponto final.

 

ROTEIRO:

 

(mapa de La Ciudad Vieja)

ROTEIRO INTERESSANTE
9:00h – Parque Rodó[5]
10:30h – Visita guiada no Palácio Legislativo[6]
12:00h – Estádio Centenário e Museu do Futebol[7]
1 3:00h – Museu do Carnaval e Almoço no Mercado Del Puerto
14:00h – Plaza Independencia, Av. 18 de Julio, Mirante da Prefeitura e Fonte.
16:00h – Visita guiada no Teatro Solis
[8]

17:00h – Plaza Constutición e Catedral
18:00h – Por do sol no Farol de Punta Carretas

A Ciudad Vieja, hoje um bairro de Montevidéu, foi onde começou a cidade. Casarões antigos, belos edifícios do período colonial e os resquícios dos muros que cercavam a cidade ainda podem ser vistos pelas ruas.

O ideal é se começar pela Praça da Independência, uma das principais praças da cidade. Mas não é obrigatório. A seguir um completo modelo de roteiro:

A Plaza Independencia é a mais conhecida da cidade e fica no limite entre a Ciudad Vieja e o centro de Montevidéu. No centro da praça está a estátua em bronze do General José Gervasio Artigas montado em seu cavalo.  Ele lutou pela independência do Uruguai e é considerado um herói nacional. Muitos atribuem a ele o mérito pela independência do país. No andar subterrâneo da praça está seu mausoléu. Para acessá-lo, basta descer as escadas ao lado da estátua. O ambiente é bem escuro e guardas em uniforme de gala guardam os restos mortais do general.

Na esquina leste da praça, no final da movimentada Avenida 18 de Julio, está o lindo Palácio Salvo, um dos símbolos de Montevidéu (Plaza Independencia 846-48, Av. 18 de Julio e Andes). O prédio, construído em 1928 chegou a ser considerado o prédio mais alto da América do Sul na época da sua construção (105m). Possui uma arquitetura bastante particular, com influência gótica e clássica. Ainda hoje é o prédio mais alto de Montevidéu.

Na esquina oposta encontra-se a Puerta de la Ciudadela, resquício da cidade murada de Montevidéu. Antigamente, por conta das frequentes invasões, a cidade foi sendo rodeada de muralhas durante a sua construção.

Em frente à Puerta de la Ciudadela, inicia-se a Peatonal Sarandí, uma rua exclusivamente para pedestres. Por ali há várias livrarias, antiquários e prédios históricos. Por vezes, é possível até encontrar algumas feiras de artesanato nas calçadas. Caminhando-se um pouco à esquerda chega-se ao belo Teatro Solís[9]. De volta à Rua Sarandí, observe sem pressa o movimento e os detalhes arquitetônicos dos prédios.

Siga até a Plaza Matriz, também chamada de Plaza de la Constitución. É a praça mais antiga da cidade e nela foi jurada a primeira Constituição, em 1812 (ou 1830?). É rodeada por alguns prédios públicos e pela Igreja Matriz, a Catedral Metropolitana de Montevidéu, (Calle Ituzaingó esquina com Sarandí), inaugurada em 1804 (ou 1722?) e aberta para visitação. A igreja não é muito grande, mas tem algumas estátuas e detalhes bem interessantes. Nesta Praça há uma feira que ocorre todo sábado à tarde.

Continue até a Plaza Zabala (Circunvalación Durango) e termine o passeio no Mercado del Puerto (Rambla Del Puerto).

O Mercado del Puerto, inaugurado em 1868, é na verdade um enorme galpão onde estão concentrados vários restaurantes. O relógio inglês instalado no mercado tem mais de 120 anos e revela o passado do lugar, que já funcionou como estação ferroviária. Recomenda-se experimentar o clássico medio y medio no restaurante Roldós O lugar funciona desde 1886 e o foi responsável pela criação da bebida, feita com a mistura de espumante moscatel e vinho branco seco. Prove também uma boa parrillada no restaurante El Palenque. A dica é sentar no balcão. O Mercado funciona das 11 às 18hrs.

Ao lado do mercado está o Museu do Carnaval, que trata da história do carnaval no Uruguai, com a exibição de diversas fantasias, máscaras e outros objetos utilizados na data festiva. O museu funciona de terça à domingo, das 11h às 17h, e o ingresso para cidadãos do MERCOSUL custa 45 pesos uruguaios (aprox. R$4,50). Ao lado do museu há um centro de informações turísticas, bom para pegar mapas e tirar dúvidas com os atendentes.

O passeio continua com uma caminhada pela Avenida 18 de Julio, um dos melhores locais para se comprar artesanato e lembrancinhas, que reúne várias lojas de comércio que faz parte do Centro de Montevidéu e é considerada a principal rua do comércio da cidade. Ao longo da avenida há várias lojas, galerias, centros comerciais, lanchonetes e hotéis. Há duas casas de câmbio bem próximas à Plaza Independencia com boas cotações.

Na caminhada pela avenida, há duas importantes atrações. A primeira delas foi a Fonte dos Cadeados (Fuente de los Candados). A fonte tem inspiração na Ponte Milvio em Roma, onde os apaixonados colocam cadeados simbolizando o amor eterno. Reza a lenda que se você prender um cadeado com as iniciais de duas pessoas que se amam na grade de proteção da Fonte, elas se amarão para sempre... 

O segundo local visitado foi o Prédio da Intendencia de Montevideo (Prefeitura), que possui um mirante com vista panorâmica no 22º andar. O acesso ao mirante é gratuito, mas antes é preciso pegar um ticket no posto de informações turísticas localizado bem em frente ao prédio da prefeitura. Depois é só entrar no hall principal do edifício, caminhar até o fundo e descer uma escada para o subsolo, onde está a entrada do elevador panorâmico que leva direto ao 22º andar. O horário de visitação é de segunda à sexta, das 10:30h às 15:30h. O visual lá de cima é show. Procure subir pelo elevador panorâmico, que já antecipa a beleza da vista (End: Intendencia de Montevideo, Av. 18 de Julio 1360, tel: 598 2 1950). Nesta avenida acontece a Feria Tristán Narvaja, o footing oficial de Montevidéu nas manhãs de domingo. Antiguidades, quinquilharias, frutas, verduras, bichinhos de estimação — a feira tem de tudo, mas o mais engraçado é ver tanto uruguaio passeando com cuia de mate na mão e garrafa térmica debaixo do braço. Tome cuidado com ladrões: bolsos e mochilas.

É possível ainda fazer algumas visitas a museus na região central de Montevidéu, como o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte Precolombino e Indígena (MAPI) e o Museu Torres García. Ciudad Vieja – Montevidéumapa. Ainda podem ser citados mais dois pontos de visitação: Mirador da ANTEL: fica no prédio da Antel na Rambla. Não é muito alto, tem um elevador panorâmico, mas é legal e a entrada é gratuita.

 

ANEXO 2 - TEATRO SOLÍS

O Teatro Solís é a principal e mais antiga casa de espetáculos do Uruguai, sendo o terceiro mais antigo teatro da América do Sul. Está situado num edifício imponente na Ciudad Vieja de Montevidéu, próximo à Plaza Independencia. A visita guiada no interior do teatro é um dos passeios mais procurados pelos turistas, imperdível mesmo para quem vai passar apenas um dia na cidade. A visita começa do lado de fora do teatro, onde a guia conta alguns detalhes da construção do edifício e um pouco da história do teatro.

O Teatro Solís foi inaugurado em 1856 e é administrado pela Prefeitura de Montevidéu. Ao longo dos anos, sua estrutura já sofreu diversas reformas e ampliações. Sua fachada principal tem um estilo neoclássico e é muito parecida com a do Teatro Carlo Felice, em Gênova, na Itália. Na parte mais alta há um pequeno farol, que fica aceso em noites de espetáculo. Ao contrário do que muitos pensam, o nome do teatro não tem nada a ver com o sol, mesmo havendo uma imagem parecida com ele na fachada principal acima das letras. O nome Solís é uma homenagem ao espanhol Juan Díaz de Solís, o primeiro navegador a explorar as águas do Rio da Plata.

Curiosamente, o teatro ainda conserva um farol que, no passado, informava às pessoas quando havia espetáculo, já que o edifício era o mais alto da cidade. Em 1998 um incêndio tomou conta do teatro, acarretando o seu fechamento. Após anos de reformas, em 2004 o teatro voltou a funcionar com a mesma pompa de antes. As opções de espetáculos em cartaz são bem vastas e abrangem desde Concertos da Filarmônica de Montevidéu a espetáculos de dança e música. Toda a programação pode ser consultada aqui.

Em seguida o grupo foi levado para uma sala alternativa onde ocorrem pequenos espetáculos, shows, concertos e oficinas. Ela possui um formato de arena, com um quadrado ao centro, como palco, e plateias nas quatro laterais. Esta sala pode ser customizada conforme a necessidade, tornando-se uma grande caixa preta, com cortinas escondendo as pequenas arquibancadas. Outro ambiente visitado foi uma espécie de sala de recepção, onde a platéia pode descansar em espetáculos de longa duração, entre um ato e outro. É neste local também que autoridades recebem seus convidados em ocasiões especiais. 

A visita seguiu para o ambiente mais esperado por todos: a sala principal do teatro. Ela tem características típicas de teatros líricos, com platéia e quatro anéis. Possui uma capacidade para 1250 pessoas sentadas. Não foi possível visitar a platéia principal, muito menos chegar perto do palco. Depois da rápida passagem pela sala principal, o grupo foi levado ao subsolo do teatro onde há uma sala de exposições. Foi ali que a visita terminou.

 
 
 

O complexo do Teatro Solís abriga também oficinas de teatro e dança, concertos, exposições, cursos, conferências e é a sede da Comédia Nacional e da Orquestra Filarmônica de Montevidéu. No local há ainda um café, que pareceu ser muito bom, e um ótimo restaurante chamado Rara Avis. Segue um mapa com a localização do teatro: Exibir mapa ampliado

Teatro Solís
Reconquista s/n esq. Bartolomé Mitre – Ciudad Vieja, Montevideo
Horário da visita guiada – terças e quintas, às 16h; quartas, às 11h, 12h e 16h; sextas e domingos, às 11h, 12h e 16; sábados, às 11h, 12h, 13h e 16h. Não funciona nas segundas! A visita dura cerca de 1 hora.
Ingresso – 90 pesos uruguaios Site: www.teatrosolis.org.uy  

 

ANEXO 3 – MUSEO DEL FÚTBOL E ESTÁDIO CENTENÁRIO.

Os uruguaios são tão fanáticos por futebol quanto os brasileiros. O Uruguai pode ser um país pequeno, mas possui muita tradição no esporte. A seleção uruguaia já venceu duas Olimpíadas e duas Copas do Mundo e os dois times locais mais populares, Peñarol e Nacional, já conquistaram, somados, oito títulos da Libertadores da América e seis títulos mundiais. Em Montevidéu há um museu que conta a história do futebol no país, o Museo del Fútbol, localizado nas dependências do Estádio Centenário.

O Museu do Futebol e o Estádio Centenário estão localizados no Parque Battle, rodeado pela Av. Dr. Ricaldoni, a 5 km da Plaza Independencia. O museu funciona de segunda à sexta e valor do ingresso é de 100 pesos.


O museu foi o primeiro deste tipo no mundo e seu acervo contém objetos da Associação Uruguaia de Futebol, da Confederação Sul-Americana de Futebol e da FIFA, a federação internacional do esporte. A coleção possui itens como móveis, taças, medalhas, troféus, filmes, cartazes, bandeiras e muitos outros objetos relacionados ao futebol, como camisetas, chuteiras e publicações esportivas.  Entre os temas abordados no Museu do Futebol há um grande destaque para a vitória do Uruguai sobre o Brasil por 2 a 1 na final da Copa do Mundo de 1950, em pleno estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, numa partida que ficou conhecida como Maracanazo. O acervo também traz alguns objetos relacionados ao futebol brasileiro, como troféus e uma camisa antiga do Pelé. O ingresso permite acessar conhecer o interior do Estádio Centenário, através de um corredor na lateral do museu que dá acesso às arquibancadas. 

O Estádio foi construído em 1929 para comemorar o centenário da independência uruguaia e inaugurado em 1930, quando o Uruguai foi a sede da primeira Copa do Mundo de futebol, numa competição que reuniu 13 países. A seleção uruguaia também foi a campeã do torneio, vencendo a seleção da Argentina por 4 a 2, em uma partida disputada no estádio.

Em 1983 o estádio foi declarado Monumento Histórico do Futebol pela FIFA. Atualmente abriga partidas da seleção do Uruguai, jogos como o clássico entre Peñarol e Nacional, além de grandes eventos. Capacidade: 65 mil espectadores.
Pegamos bus na Calle Missiones com a Buenos Aires (continuação da rua onde fica o Solis) e chegamos ao local do Estádio. O museu funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h. Av. Dr. Américo Ricaldoni, 11600 Montevideo, Departamento de Montevideo, Uruguai.

Sempre acompanhados de um mapa, verificamos as localizações de certos locais e resolvemos seguir andando toda Boulevard Gral. Artigas até o Parque Rodó, o que foi bom, pois passamos por vários locais interessantes como o Obelisco e a Plaza José Pedro Varela. O Parque tem uma área bem grande e acabamos passeando apenas por uma parte dele. Caminhamos em direção à praia, passamos pela sede do parlamento do Mercosul e chegamos na Playa Ramirez. Exibir mapa ampliado.

 

ANEXO 4 – PARQUE RODÓ E UM PASSEIO PELAS RAMBLAS.
 

O Parque Rodó é um dos maiores e mais antigos parques urbanos de Montevidéu, com uma área de 85 hectares no bairro Punta Carretas, perto do centro da cidade. Seu nome é uma homenagem a um importante escritor uruguaio, José Enrique Rodó. Considerado uma das principais áreas de lazer da cidade, o parque possui uma grande área verde com vários monumentos, estátuas e fontes, além de um pequeno lago. 

Na sua área e nos arredores há diversas atrações de lazer e entretenimento, como um parque de diversões, um castelo, um anfiteatro, um campo de futebol, um campo de golfe, um complexo de bares e restaurantes e o Casino Municipal. Nas manhãs de domingo, uma feirinha de artesanato acontece na Av. Juio Herrera y Reissig, na região central do parque.

O Parque Rodó está praticamente às margens do Rio de la Plata, ou do “mar”, como dizem os uruguaios. Por ali passa a
 Rambla Presidente Wilson, junto à PlayaRamírez.

As Ramblas de Montevidéu são as avenidas litorâneas da capital uruguaia, com mais de 20 km de extensão às margens do Rio de la Plata. O termo se refere a todas as vias à beira-mar na costa do Uruguai. Cada uma possui uma denominação própria, mas no geral elas são conhecidas pelo nome do bairro que se encontram.

 

Passear pelas Ramblas é um dos passeios mais agradáveis de Montevidéu, seja durante o dia ou à noite, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé. Em cada bairro elas têm suas características próprias, algumas com prédios antigos, outras com construções novas e modernas, ramblas com ou sem praias, estacionamentos, praças e calçadões. Mas uma coisa todas tem em comum: uma bela paisagem da costa da capital uruguaia.

 

A primeira parada foi na Plaza Daniel Muñoz, o final da Rambla de Punta Carretas. Logo depois veio a Rambla de Pocitos (Rambla Republica del Peru), um dos melhores bairros da cidade, com bons restaurantes, hotéis, lojas e um paredão de prédios à beira-mar. A próxima parada foi na Rambla de Buceo (Rambla Armenia), bairro que tem alguns dos prédios mais altos e modernos de Montevidéu. Na região também há uma grande marina e um píer extenso que avança sobre mar. Ainda parei na Rambla de Malvin, de onde era possível avistar a região central de Montevidéu à distância. O passeio continuou pelas Ramblas de Punta Gorda e Carrasco, antes de pegar a rodovia Interbalneária em direção a Punta del Este.

 

 

ANEXO 5 – PALÁCIO LEGISLATIVO

O Palácio Legislativo é a sede da Câmara dos Deputados e do Senado do Uruguai. É o prédio mais imponente de Montevidéu, chamando atenção pelo seu tamanho e pela sua arquitetura. Muitos turistas costumam visita-lo apenas por fora, de passagem, para tirar fotos na área externa do edifício. O que nem todos sabem é que é possível fazer uma visita guiada para conhecer o seu interior, rico em detalhes e histórias.

Está localizado na Av. de Las Leyes, bairro Aguada, a 3 km da Plaza Independencia. A entrada para visitantes é pela parte de trás do edifício, que está virada de frente para a Av. General Flores. Quem vai de ônibus pode pegar algumas linhas na praça da Ciudad Vieja que passam por ele. 

A visita guiada no interior do Palácio acontece de segunda a sexta, às 10:30h e às 15:00h. O ingresso custa 110 pesos uruguaios ou então 3 dólares. Não é necessário fazer reserva com antecedência, basta apenas chegar alguns minutos antes para dar tempo de comprar o ingresso. Logo na entrada, junto ao detector de metais, há uma mesa de informações onde a atendente informa o local correto para a compra do bilhete.

A visita começa no salão central do Palácio, que tem um pé direito muito alto e é rico em detalhes. Neste local foi contada a história do edifício e como ele está dividido. A construção ocorreu entre 1908 e 1925 e ficou a cargo de um arquiteto italiano, que o construiu com um estilo eclético, misturando vários tipos de pedras, granitos e basalto, com matéria-prima originada não só no Uruguai, mas também em outras partes do mundo. Neste ambiente, o chão, as paredes e as colunas estão cobertas com 52 cores diferentes, que representam todos os materiais utilizados na construção do Palácio. Na parte mais alta há dois belos mosaicos e dois vitrais, com desenhos que representam a justiça e o trabalho.

Quase no centro do salão, dois guardas protegem uma urna, que contem as cinzas do herói uruguaio José Gervário Artigas, mais conhecido como General Artigas, um político e militar que defendeu o país em diversas batalhas. A urna sempre esteve armazenada num mausoléu localizado debaixo da estátua do herói, no centro da Plaza Independencia, na Ciudad Vieja. Mas atualmente a estátua está passando por um processo de restauração e o mausoléu está fechado, por isso as cinzas foram para o Palácio, conforme manda a Constituição do país. Esta foi a única vez que as cinzas foram movidas de lugar e no dia do transporte da praça ao Palácio, o país literalmente parou para acompanhar a grande cerimônia que aconteceu pela primeira vez na história.

 

Em seguida, a visita segue para o plenário do Senado, que não estava tendo nenhuma sessão naquele dia. O Uruguai possui 30 senadores e quem os preside é o Vice-Presidente do país. Na mesa principal, sentam-se o presidente do Senado e seus dois secretários. Na parte superior está a galeria do público, onde os cidadãos uruguaios podem acompanhar as sessões, que costumam ocorrer do dia 1 ao dia 18 de cada mês, a partir das 9:30h. O Uruguai possui um mandato de 5 anos e o Presidente da República não pode concorrer à reeleição, ao contrário dos senadores e deputados, que podem se reeleger quantas vezes quiserem. O país possui apenas 4 partidos.

O próximo ambiente visitado é a Câmara dos Deputados, que tem 164 assentos, duas galerias para o público, duas mesas para a imprensa e duas tribunas de honra para convidados especiais. A Câmara dos Deputados é composta por 90 deputados, que representam os 19 departamentos (estados) que compõem o Uruguai. Ela é presidida por um dos representantes, que é eleito como o presidente por um ano. O número de assentos da Câmara é maior do que o número de representantes porque lá também acontecem as reuniões da Assembléia Geral, que reúne todos os deputados e senadores. É neste local que, a cada cinco anos, o presidente eleito faz o juramento de honra. As sessões da Câmara também ocorrem do dia 1 ao dia 18, a partir das 16:00h.

A visita também passa pelo hall da porta principal do Palácio, voltada para a Av. Brig. Gral. Juan Antônio Lavalleja, que fica sempre trancada e só é aberta em ocasiões muito especiais. Neste local está o livro da primeira Constituição Nacional, vigiada por guardiões e protegida por um pano para evitar a deterioração do material.

A guia nos levou rapidamente para o salão de recepções, onde acontecem jantares e encontro com personalidades e políticos de outros países. O último ambiente visitado é a biblioteca do Palácio Legislativo, localizada no segundo andar. Ela é aberta ao público e possui um acervo de mais de 250 mil exemplares sobre todos os temas. No local há uma pequena estátua do General Artigas montado a cavalo, que serviu como referência para a construção do grande monumento no centro da Plaza Independencia que está sendo restaurado. A visita teve ao todo uma hora de duração. Mais detalhes aqui.
 Veja no mapa a localização do Palácio Legislativo. Exibir mapa ampliado.

ANEXO 6 - Jardim Botânico, Museu Blanes, Jardim Japonês e o Rosedal.

O bairro do Prado é uma das grandes áreas verdes da cidade. Lá estão o Jardim Botânico, o Jardim Japonês e o Rosedal.

O Jardim Botânico (Calle 19 de Abril 1181) é belíssimo. Há visitas guiadas gratuitas de segunda a sexta das 9 às 11h e das 14 às 16h, e sábados e domingos das 10:30 às 14:30h. Mais informações pelo telefone 2336 40 05. Há poucas esculturas para admirar e o museu existente dentro do Jardim Botânico é por demais pequeno e precário.

O Jardim Botânico fica no Prado, um dos bairros mais arborizados da cidade (dizem que em Montevideo há 3 árvores por habitante). Os casarões do século XIX e XX situados próximo à entrada do Jardim Botânico (Av. 19 de Abril) revelam que o bairro tem origem nobre. Era o reduto das famílias uruguaias mais ricas que preferiram ter uma casa de campo no Prado a uma casa de veraneio na costa. O jardim foi criado há mais de 100 anos e é curiosamente dividido pela “linha do equador”, que faz a divisão entre a flora do hemisfério norte e do hemisférico sul.

 

Logo na entrada do jardim botânico está a parte mais antiga do parque e ao final de uma alameda de árvores se encontra uma casinha coberta por trepadeiras, que funciona como museu e centro de visitantes. Ali é possível agendar as visitas guiadas, que ocorrem de segunda a sexta de 9 às 11h e de 14 às 16h, e sábados e domingos de 10:30 às 14:30h.

 

Para continuar o passeio pelo Prado, a dica é seguir caminhando até o Museu Blanes e o Jardim Japonês e depois ir de táxi ou ônibus até o Rosedal.

O Museo Municipal de Bellas Artes Juan Manuel Blanes ocupa um belo casarão em estilo clássico na Avenida Millán. Diversas obras do artista uruguaio Juan Blanes, que retratou oficialmente as principais batalhas do Uruguai, encontram-se expostas no museu.

Além de cenas militares, o artista em várias obras retrata o homem do campo, o gaúcho, em situações rotineiras. Aos fundos do museu, fica o único Jardim Japonês de Montevidéu. Dizem que é lindíssimo, mas em março, quando fui, o jardim estava fechado para reforma.

Depois de visitar o museu, siga de táxi ou ônibus até o Rosedal.

O lugar é belíssimo. Árvores enormes, fontes de água, caramanchões e muitos bancos para descansar. E, como o nome já diz, rosas não faltam por lá. Para a criação do parque, cerca de 12.000 rosas foram importadas da França.

Endereços:

Jardim BotânicoAvenida 19 de Abril 1181, Prado. Funcionamento: diariamente de 7 às 18h. A entrada e a visita guiada são gratuitas.

Restaurante MalandrinoMillán 3686 esq. Reyes, Prado – Montevideo. Tel: 2336 1291.

Museu Blanes – Avenida Millan 4015, Prado, Montevidéu. Horário de funcionamento: terça a domingo de 12h15 às 17h45. Entrada gratuita.

Rosedal – Fica entre as Avenidas Agraciada, Lucas Obes, Joaquín Suárez, Luis Alberto

ANEXO 1 – RESTAURANTES EM MONTEVIDEO

Independentemente do lugar, é sempre bom fazer uma reserva com antecedência para garantir um lugar sem ter que ficar esperando. Alguns restaurantes são pequenos e lotam rapidamente. Os preços mostrados no cardápio já incluem o IVA, mas na hora da conta, o imposto é apresentado de forma separada. O serviço não vem incluído na conta e é opção do cliente, mas geralmente se paga 10%, assim como no Brasil.

Os preços a seguir foram cobrados em pesos uruguaios, com o valor aproximado em reais. Os valores são referentes ao mês de junho de 2012.

Uma grande ajuda na hora de buscar dicas de restaurantes é consultar o site SalirAComer, que divide as indicações por bairro e dá informações sobre preço, ambiente e culinária.

Montecristo Restaurante Museo
Francisco Vidal, 636 – Punta Caretaswww.montecristo.com.uy.                  Este foi o restaurante que eu mais gostei em Montevidéu. É também um pequeno museu, pois o edifício em que se encontra é um pequeno e antigo castelo, cheio de histórias. No intervalo das refeições, entre entrada e prato, ou entre o prato e a sobremesa, o gerente faz um tour com os clientes para conhecer todos os ambientes da casa, contando a história do castelo e de seu criador. O cardápio tem sete opções de entrada, que custam entre $120 e $250 pesos (aprox. R$12,00 e R$25,00), dez opções de pratos principais, com preços variando de $300 a $480 pesos (R$30,00 e R$48,00) e seis tipos de sobremesa, com valor médio de $180 pesos (R$18,00). Comi uma entrada de “vulcão de batatas” com molho de camarão que estava ótima e o prato principal foi um risoto de cordeiro excelente!

 

Rara Avis
Buenos Aires, 652 – Ciudad Viejawww.raraavis.com.uy

Outro restaurante ótimo, localizado em anexo ao Teatro Solís. É bem chique e muito bonito, decorado com cortinas vermelhas e obras de arte. O atendimento é de primeira, cronometrado. Uma pianista deixa o ambiente ainda mais interessante. O cardápio tem seis opções de massas e risotos, com preços entre $360 e $520 pesos (R$36,00 e R$52,00), várias opções de carne, com pratos a partir de $550 pesos (R$55,00) e sobremesas na faixa de $240 (R$24,00). A degustação de entradas é saborosa e pode servir até quatro pessoas, pois vem com três unidades de cada tipo de entrada. Como prato principal, pedi um nhoque recheado com salmão defumado, que estava muito bom.

 

 

Panini’s
26 de Marzo, 3856 – Pocitos ou Bacacay, 1339 – Ciudad Viejawww.paninis.com.uy

Um dos restaurantes mais tradicionais da cidade, tem duas opções de endereço. Fui na unidade de Pocitos e cheguei sem reserva, por sorte tinha uma mesa disponível. Logo em seguida ficou lotado e tinha fila de espera. Possui uma boa carta de vinhos e um cardápio bem variado. As entradas podem ser individuais ou para compartir (compartilhar/dividir), com opções mais simples e outras que incluem até lagosta. Como prato principal, há onze tipos de massa, com preços entre $310 e $420 pesos (R$31,00 e R$42,00), quatro opções de risoto, que custam $470 pesos (R$47,00), além de pratos com carnes e peixes.

Roldo’s

Piedras, 237 – Mercado Del Puerto, Ciudad Viejawww.roldos.com.uy

Um dos restaurantes mais tradicionais do Mercado do Porto. Tem um bar com cadeiras no balcão, para refeições mais rápidas, e mesas num ambiente fechado, com aquecedores e onde não entra a fumaça que vem dos outros restaurantes. De entrada, como cortesia, é servida uma taça de Medio y Medio, um drink típico local, que mistura vinho branco com espumante. Os pratos são bem servidos, mas deixaram um pouco a desejar no sabor. Há várias opções de carne, com preços que variam $210 a $380 pesos (R$21,00 a R$38,00). Os acompanhamentos são pedidos à parte.
 

 

El Palenque (Perez Castellano, 1579 – Mercado del Puerto, Ciudad Vieja.)

 
É bom dizer que o restaurante cobra “cubiertos”. Na tradução literal, cubiertos seriam talheres. Na prática, é um valor cobrado simplesmente por sentar no restaurante, que não se confunde com o couvert. O valor é de $30 pesos por pessoa. Mesmo assim, o preço final ainda ficou interessante: R$ 63 por pessoa. www.elpalenque.com.uy

 

Francis
Luis de La Torre, 502 – Punta Carretaswww.francis.com.uy
As recomendações deste foram as melhores possíveis e ele já foi eleito o “melhor restaurante de Montevidéu” por uma publicação local.

 


Mamma Nostra
Cnel. Mora, 451 – Punta Carretas.
Restaurante italiano localizado a uma quadra do Francis. É bom, mas nada de especial. Os preços são mais baixos, se comparados aos outros restaurantes que eu fui. Há uma grande variedade de massas que variam de $290 a $370 pesos (R$29,00 a R$37,00) e ainda pratos com carnes e peixes e dez tipos de sobremesa.

 

 

Cafe Bacacay
Bacacay, 1306 – Ciudad Viejawww.bacacay.com.uy
Este café e restaurante está localizado bem em frente ao Teatro Solís, do outro lado da rua. Foi uma decepção, o café doble con leche custou 85 pesos (R$8,50) tinha gosto de pano velho, e a torta de chocolate, que tinha uma aparência boa, não estava tão boa assim.

 


Dueto
Bartolome Mitre, 1386 – Ciudad Vieja.
Parece ser bom, pois é o #3 de Montevidéu nas avaliações do site Trip Advisor. 

 

62 Bar
Miguel Barreiro, 3301 – Pocitos.

 

Cervecería Matriz

Calle Sarandí, Ciudad Vieja. 

Pedimos um chivito de panceta (x-bacon) acompanhado de batatas fritas e refrigerante. Pão, alface, tomate, carne, bacon e ovo cozido (isso mesmo, o ovo não era frito) uma verdadeira delícia. De sobremesa comi um alfajor.

 

Restaurant Bodega Bouza
Camino de La Redención, 7658.
A degustação de vinhos na minha visita à vinícola ocorreu no restaurante, que é um dos melhores de Montevideo. É bom reservar com antecedência, pois apesar de ser um pouco afastado da cidade, costuma lotar. Não tive a oportunidade de almoçar no local, porque minha visita ocorreu no último horário, no final da tarde. Há visitas que acontecem mais cedo, às 11h e às 13h, que são horários bons para combinar com a refeição antes ou depois do passeio.

Veja no mapa a localização de todas as dicas. Restaurantes-montevideu.

Para se deliciar em Pocitos

No bairro de Pocitos, em Montevidéu, não faltam opções de cafés, confeitarias e afins. Todas charmosas e tentadoras.

Com tanta variedade, dá até para fazer um tour gastronômico, só para apreciar as guloseimas. Com ou sem o famoso e excelente dulce de leche uruguaio, os docinhos são uma perdição!

Cake’s

A Cake’s (José Ellauri 1067) é uma casa de chá e confeitaria bem clássica e tradicional. A casa azul é inconfundível! As tortas são, sem dúvida, o carro-chefe. Escolha as clássicas, como a deliciosa torta de morangos ($ 115 pesos uruguaios, ou seja, pouco menos de R$ 10) e a Ramón Novarro, de chocolate com dulce de leche.

La Cigale

Para se refrescar do calor, nada melhor que um sorvete, de preferência odulce de leche granizado – doce de leite com pedaços de chocolate (1 bola, $40 pesos). O sorvete uruguaio não deixa a desejar frente ao clássico Freddo argentino.

É fácil encontrar um loja da rede de sorveteria La Cigale pela cidade. Em Pocitos os endereços são: Roque Graseras 845 e F. Muñóz 3400.

Marilyn Café

É a cafeteria do Complexo de Cinema Hoyts Alfabeta. O café tem entrada separada do cinema, mas, se sobrar um tempinho, vale a pena ver um filme. Por ali, só filmes cult. O doce de chocolate com biscoito, que não anotei o nome, é uma tentação!

Pan Caliente (J. Benito Blanco, 758, tel: 2711 8602).

Não se deixe enganar pelo minúsculo tamanho da loja. A variedade de doces e salgados ali vendidos é enorme. E difícil é escolher o que provar. Não há mesas nem cadeiras para sentar. Peça para levar, sente-se na Praia de Pocitos e curta o visual e as delícias sem pressa. Se for na hora do pôr do sol e tiver uma garrafa de medio y medio (bebida uruguaia feita com vinho branco e espumante), melhor ainda. O piquenique será memorável!

Oro del Rihn

Se piquenique na praia não faz o seu estilo, sente-se na livraria Yenny e lá tome um café na Oro del Rihn, uma cafeteria que tem vista privilegiada da Rambla de Pocitos, onde também dá para curtir o pôr do sol (Br España 3000 esquina Rambla Pocitos, tel: 2711 9497). O milk shake de doce de leite ($95 pesos, cerca de R$8) é imperdível! E a torta de dulce de leche dispensa comentários. Basta ver a foto para entender…

 Roteiro de 4 dias em Montevidéu o mapa com a indicação dos lugares.

Che (Rambla Ghandi esquina 21 de Setiembre, Pocitos).

 La Tienda del Té (Roque Grasera, 829, tel: 2719 1132).

Chivitos Lo de Pepe (Roque Graseras y Blvr. España, tel: 2711 83 45).

Freddo (Calle Sarandí).

 

 

 

 

Fellini Ristobaretto: restaurante bom e barato em Pocitos

O nome Fellini, em referência ao cineasta italiano Federico Fellini, já indica a especialidade da casa. A decoração colorida, com as cores da bandeira italiana, confirma que se trata de um restaurante italiano. E não há dúvida: as pastas são o destaque da casa.

 Localizado na esquina das ruas José Marti e Benito Blanco, a apenas uma quadra da Rambla de Pocitos, o pequeno restaurante tem ótimo atendimento e preços bem convidativos durante o almoço, quando há a opção de menu executivo ($250 pesos uruguaios, pouco menos de R$ 25) ou menu gourmet($360 pesos, cerca de R$30).

Nos dois menus estão incluídos: entrada, prato principal e sobremesa, além de uma garrafa de vinho da casa, refrigerante ou água. A diferença fica por conta do prato principal, que, no caso do menu gourmet, há a opção de carne, enquanto no menu executivo há apenas opções de pastas.

 

Escolhemos o menu executivo, que estava excelente!

Começamos com uns pãezinhos com patê para abrir o apetite e seguimos logo para uma salada verde com tomate cereja e queijo parmesão.

Depois foi a vez de experimentar o Pappardelle com molho Caruso, um molho branco com champignon e presunto.

Para a sobremesa, mousse de limão com suspiro. Simples e delicioso!

Pagamento somente em dinheiro.

End: Rua Benito Blanco 3408 esquina Jose Marti. Telefone: 2706-9252. Fellini Ristobaretto.

 

Cafe Facal (Av. 18 de Julio, 1249, Cidade Velha)

 

 Wine Bar My suites (Benito Blanco 674, esquina com 21 de Setiembre, Pocitos).

Bar Fun Fun (Ciudadela 1229)

 

Rocco bar (Rua 21 de Setiembre, 3098, esquina com F. Vidal).

La Perdiz

Tem ambiente bem informal como um pub, mas a comida é de restaurante. O ideal é fazer reserva, mas eu não fiz. Cheguei por volta das 21h e estava lotado, porém, esperei apenas uns 10 minutos no balcão, onde também havia várias pessoas comendo. Atendimento muito bom, atencioso e nos deram a sobremesa, uma entrada e Limoncello por invitación. Talvez porque pedimos uma das garrafas de vinho mais caras do cardápio (J. Carrau Pujol 1752 - Gran Tradición 2007)! O vinho combinou super com o bife ancho premium e pure de batatas que dividimos. Aliás, é bom dizer que os pratos de carnes servem bem duas meninas.

 

El Refugio

Descemos no terminal 3 Cruces e bem em frente tem um restaurantinho chamado com empanadas. Pedimos uma plancha p/ 1 e mesmo dividindo, sobrou um monte de carne. Com o suco e refri deu tudo 378P.

 

Francis  e El Viejo y Querido, nos bairros de Pocitos e Carrasco. A Mousse de Dulce de leche do Francis e o clericot (uma sangria feita com vinho branco) do El Viejo, foram, respectivamente, a melhor sobremesa e a melhor bebida experimentada nos últimos tempos.

 

Bar La Escollera

Bem lá no final da Ciudad Vieja, depois de ter atravessado todo o passeo, tem um lanchinho em frente ao campo de futebol, no, com uma hamburguesa deliciosa por 35P. O dono é um brasileiro do RS.

 

Bares por Punta Carretas (e pela vizinha Pocitos) eu recomendo o Tranquilo Bar e o El Tigre. O primeiro era um bar mais society. Já o El Tigre eu descobri andando pelas ruas e vi que era um dos poucos bares que tinha movimento numa quinta-feira as 19h. Recomendo a parrilla de lá, especialmente o choripan, pão com a lingüiça da parrila. As garçonetes são extremamente simpáticas! E o preço é mais baixo do que no Tranqüilo. Depois descobri que o El Tigre é relativamente tradicional em Montevidéu e que o horário típico de jantar dos uruguaios é entre 22h e 23h.

de Herrera e as Calles Castro y José María Reyes. Entrada gratuita.

 

ANEXO 7 - MONTEVIDÉU À NOITE

A melhor noite de Montevidéu está na orla, entre Pocitos e Buceo. Mas tem um programa noturno na Cidade Velha que acho imperdível: ir quinta, sexta ou sábado ao Baar Fun Fun. É que nesses dias, depois do tango, há uma sessão de candombe, a salsa uruguaia. O candombe só rola lá pelas duas da madrugada, então se você quiser ir depois do jantar, tá valendo (o público vai se renovando ao longo da noite e você logo terá mesa livre para sentar).

Querendo um lugar charmoso para o primeiro jantar da sua estada, aí vão meus favoritos: o Tabaré e o 62 Bar. A lista completa das minhas indicações está aqui.

Fomos ao FUNFUN (100P portaria com uma uvita grátis) ver um tango cantado as 23h e por volta da 1h começa um tipo de música chamado candobe. Tinha umas porções bem barato, pegamos uma com queijo, azeitona, salame, biscoitinhos e não lembro mais o que (120P). A uvita é uma delicia, tomei umas 5, mas custa caro (40P). Não aceitam cartões. Minha opinião: barzinho até que legal, mas com gente bem mais velha.

Vazamos para a ruinha onde fica El Pony Pisador e aqui sim rola a balada. Essa é a rua de trás do FUNFUN, em frente ao teatro Solis. Não tem como não achar. Não paga portaria e estava rolando um rockzinho uruguaio. Cartão só passa acima de 200P e tem 10% que inclui o serviço e 'a passada do cartão'.
Voltamos à pé pela 18 de Julio umas 3 e pouco da manhã e tinha muita gente na rua, e a avenida toda até a intendência estava super movimentada.

VOLTANDO PARA O AEROPORTO:

Desci a Rua Yagarón até a esquina com Paysandu, que é onde tem uma parada de bus que vai para o aeroporto (29P). Em 40 minutos eu estava no aeroporto. DICA: Nessa Yagarón, encontrei vários restaurantes com pratos de 90 até 160P, bem mais baratos do que nos lugares mais movimentados.

Embarcamos para aeroporto, saindo do terminal suburbano. A passagem custa 29 pesos, servem 3 linhas, C1-C-3-C5, operadas pela CUTCSA http://cutcsa.com.uy/informacion/facRecorridos.php.Saídas a cada meia-hora, ou menos.

 

 

 

 

PUNTA DEL ESTE

 

MAPA E TRANSPORTE:

Punta del Este
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Visualizar Punta del Este em um mapa maior.

Três Cruces (http://www.trescruces.com.uy). Passagem pela COPSA a 325 pesos. COPSA, a única com horário às 01:30, e para no aeroporto. As outras companhias só têm ônibus até as 23:30h e depois só às 04:30h; e nosso voo era às 06:00h. Dica: a rodoviária de Punta Del Este possui guarda-volumes que funciona até 1:00 da manhã.

Dica: Um jeito esperto de fazer o bate-volta, aproveitando muito e sem se cansar, é ir cedinho de ônibus pela COT, pegar um carro alugado ao chegar, zanzar por tudo, ver o pôr do sol, devolver o carro, jantar na Península e voltar no último ônibus (das 23h30), sem se preocupar com cansaço ou polícia rodoviária. Seria mais interessante ainda tentar alugar uma bicicleta para conhecer a cidade.

 

A CIDADE:

Punta del Este é o mais badalado dos balneários do Uruguai. Fica a 120 km de Montevidéu. Tempo aproximado de viagem é de 2:00. O nome significa “Ponta do Leste” e descreve a situação exata do lugar: na extremidade oriental do Uruguai. A pontinha da península marca a divisão entre o Oceano Atlântico (o mar aberto) e o Rio da Prata (a baía).

Como é a praia?

Os pontos mais positivos são a limpeza, a organização (algumas tem quiosques bem charmosos) e o verão relativamente seco, com sol até tardíssimo (não é incomum ir à praia às 17hrs para ficar até as nove da “tarde”).

ROTEIRO:

Pegar um mapa da cidade no balcão turístico pra começar. Há a possibilidade de se fazer um city tour pago, pelo valor de 25 dólares. Porém em poucas horas é possível rodar a cidade a pé até o ‘final’, onde tinha um dos últimos pontos de visitação do mapa.


Se estiver de carro, na ida, em Maldonado, próximo à Casa Pueblo fica a Fazenda La Pataia, uma pequena fábrica de doce de leite. O passeio continuou pelas Rambla Cláudio Willman, a avenida litorânea que liga Punta Ballena ao centro de Punta del Este. Nela é possível perceber a contagem regressiva de paradas. A partir da península há 40 pontos de parada ao longo da Playa Mansa, em direção à Punta Ballena, e outros 40 ao longo da Playa Brava, em direção a La Barra. A placa com a numeração das paradas aparece a cada três postes de iluminação, mais ou menos, e elas servem como ponto de referência para localizar edifícios, restaurantes e outros estabelecimentos.

 

Em seguida chegamos à península, que é considerada o centro da cidade. Antes de visitar suas ruas centrais, continuamos o passeio pela orla, para conhecer primeiro as praias e as atrações na beira do mar. A primeira delas foi o Puerto de Punta del Este, que é uma grande marina com vários restaurantes e lojas. É nesta área que desembarcam os passageiros de cruzeiros com escala em Punta. Os navios ancoram em alto mar e os visitantes são levados em pequenas embarcações até o porto. A próxima parada foi bem na extremidade da península, onde há um grande estacionamento, um heliporto, a bandeira do Uruguai e algumas esculturas nas pedras.

 

Essa porção final da península é um bairro residencial, com ruas largas e dezenas de mansões. Na quadra central (seguindo pela Avenida Gorlero) há uma praça, onde se encontra o Farol de Punta del Este, que possui 44 metros de altura e foi construído em 1860. Em frente ao farol há uma igrejinha azul, a Iglesia de la Candelaria. No gramado da praça encontrei vários pássaros bonitos da cor verde. É possível ver leões-marinhos nos arredores do porto (os pescadores limpam os peixes ali e jogam restos para os leões-marinhos).

 

Continuando o passeio pela orla, chegamos à Playa Brava e bem no início dela paramos para conhecer o ponto turístico mais famoso da cidade (em frente ao Terminal) o Monumento Los Dedos, também chamado de La ManoDedos de Punta del Este ou Monumento ao Ahogado (afogado). Ele foi feito em 1982, pelo artista chileno Mario Irrazabál, durante o Primeiro Encontro Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre de Punta del Este. Há várias interpretações para o seu significado, como a presença do homem na natureza, um homem surgindo para a vida ou a mão de um afogado. Conseguir tirar uma foto da mão sem ninguém no quadro não é uma tarefa muito fácil.

 

A próxima atração visitada foi outro cartão postal da cidade, a Puente Leonel Vieira, também chamada de Puente de La Barra. São duas pontes gêmeas com pistas num formato ondulado, na entrada do balneário de La Barra. Passar por elas é muito divertido e chega a dar aquele frio na barriga, ainda mais se o veículo estiver numa velocidade mais alta. Um bom local para bater fotos da estrutura é num gramado que há ao lado direito da pista, antes de passar a ponte da volta (sentido Barra-Punta).

 


Voltando para o a região central de Punta, fizemos um passeio pelo bairro Parque del Golf, para observar as mansões, de todos os tipos e tamanhos. As casas não possuem muro, apenas gramados e plantas, e cada uma possui um nome diferente, exibido em letreiros ou placas no jardim.

No Centro de Punta tentamos conhecer o Mirador La Vista, um mirante giratório que se encontra junto a um restaurante no último andar do Edificio Torreon, com acesso por um elevador localizado na parte externa do edifício. O mirante estava fechado. Então aproveitamos para conhecer as ruas de compras, onde há lojas de grifes internacionais, com preços muito altos.

 

A última atração visitada na cidade foi o famoso Casino do Hotel Conrad, o único cassino do Uruguai que não é administrado pelo governo. Ele foi inaugurado em 1996 e é considerado o cassino mais importante de América do Sul. Há centenas de máquinas caça-níqueis, mesas de carteado, roleta, máquinas de bingo e outros jogos de azar. O acesso é gratuito e permitido apenas para maiores de 18 anos. A entrada do cassino fica no saguão do hotel, próxima à recepção. As máquinas só aceitam notas de dólar. Para trocar de máquina ou terminar o jogo, elas emitem um recibo com código de barras e basta ir a um caixa automático para reverter o cupom em dinheiro. Infelizmente, não é permitido tirar fotos no interior do cassino.

Acabei deixando de lado algumas atrações, como os museus da cidade. Como o Museo Ralli, que tem obras de artistas contemporâneos, como Salvador Dali. Os outros dois museus que não visitei são o Museo Azotea de Haedo e o Museo del Mar. Também não visitei o Faro de José Ignácio, um farol localizado a cerca de 40km da península e que dizem ser muito bacana.

No centro de Punta, uma sugestão é visitar o Mirador La Vista, um mirante giratório localizado junto a um restaurante, no último andar do edifício Torreon.

Museu del Mar apresenta mais de 10 mil exemplares da vida marinha, incluindo ossadas gigantescas de baleias jubarte e cachalote. 

 

CASA PUEBLO

Para visitar: (COT 42P) que pode ser pego no Terminal. O bus para na rodovia, e tem que caminhar 2km - 25min. A Casa fica no caminho de volta a Montevidéu e pode-se descer na parada de Portozuelo. De qualquer forma, deve-se falar com o motorista para decidir qual seria a parada mais próxima. Depois, para continuar a viagem até Montevideo, deve-se pegar o ônibus no mesmo ponto e pagar algo como 140 pesos para seguir viagem.

A Casapueblo é uma grande construção branca com características únicas, fruto da imaginação e do empenho do pintor e escultor uruguaio Carlos Paez Vilaró, que reúne museu, galeria de arte, hotel e restaurante. Era sua antiga casa de veraneio. É muito visitada não só por causa das obras de arte, mas também devido ao belo visual panorâmico que se tem dos terraços, principalmente na hora do por do sol.

A casa está localizada a aproximadamente 15 km da região central de Punta, na península de Punta Ballena, com acesso pela rodovia Interbalnearia. O acesso é muito fácil, há placas na entrada da Camino a la Ballena, também conhecida como Rambla Panoramica. A casa fica bem no final desta via e há uma grande parede branca com bandeiras indicando sua entrada.

No inverno, há poucos turistas no local, dias muito frios e com ventos intensos. Para entrar na casa é preciso tocar uma campainha. A recepcionista que nos recebe é brasileira. Uma placa no balcão informava o horário de funcionamento, das 10:00h às 16:45h, mas acredito que no verão esse horário deve ser estendido até bem mais tarde. O ingresso custa  330 pesos[10].

Logo na entrada está o restaurante/café.  Próximo a ele há uma sala com um telão, onde assistimos um pedaço de um documentário sobre a casa e a vida do artista Carlos Paez Vilaró.

No local há algumas esculturas e pinturas. Este terraço é um dos melhores locais para observar em detalhes o formato da casa, cuja construção durou 36 anos e foi toda feita pelas mãos de Vilaró, como se fosse uma grande escultura, sem um projeto bem definido. Seu estilo lembra as construções do Mediterrâneo, como as casas da ilha grega de Santorini, mas o artista gosta de fazer referências às casas feitas por um pássaro chamado forneiro, que aqui no Brasil também conhecemos como joão-de-barro.

 No terraço há algumas cadeiras para os visitantes sentarem na cerimônia que acontece no fim da tarde, durante o por do sol, quando o espetáculo da natureza é acompanhado por uma gravação de um texto composto por Vilaró, em que ele agradece o sol pela sua existência e se depende de mais um dia.

O artista mora na Casapueblo. O ateliê também fica na casa e suas obras estão espalhadas por todos os cantos. São várias pinturas, esculturas e objetos, em ambientes interligados por pequenas passagens que mais parece um grande labirinto. Junto ao museu há uma lojinha onde é possível comprar livros, gravuras e quadros de Vilaró.

O acesso aos visitantes se dá apenas em alguns ambientes, mas a Casapueblo possui vários outros, porque também abriga o hotel. Do lado de fora da casa, perto da entrada, há um gramado de onde é possível ver melhor toda a extensão da casa.

Vale a pena também caminhar até a rua principal para ver o visual do outro lado da península, onde está a Playa de las Grutas.

No final da Rambla Panoramica, está o Mirador de Punta Ballena, um mirante com vista para os dois lados da península. Também é possível ver, bem ao fundo, os prédios de Punta del Este.

Na Casa funcionam um hotel e um museu. Você pode entrar de duas formas, em ambas paga-se uma entrada; a parte ‘baixa’ dá acesso aos andares de baixo do hotel. Entrando pela outra porta, a parte ‘de cima’, você tem acesso ao museu e à parte alta do hotel. Recomenda-se a parte de cima: o museu.

Quando o sol se põe, tudo fecha. O restaurante não servia mais nada e os funcionários delicadamente informavam que deveríamos nos retirar.

Chau Sol…! Gracias por provocarnos una lágrima, al pensar que iluminaste también la vida de nuestros abuelos, de nuestros padres y la de todos los seres queridos que ya no están junto a nosotros, pero que te siguen disfrutando desde otra altura.Adiós Sol…! Mañana te espero otra vez. Casapueblo es tu casa, por eso todos la llaman la casa del sol” - Carlos Vilaró

Endereço: Punta Ballena, 20003. Tel: (00598) 42 – 578041 e (00598) 42 – 578982. Aberto diariamente de 9am até o pôr do sol.

ANEXO 1 – PLAYAS DE PUNTA

A PENÍNSULA + PLAYAS MANSA E BRAVA

O centro da cidade fica na “ponta” propriamente dita. Começa no porto, onde se você trocasse os letreiros dos restaurantes poderia fingir que está em algum vilarejo menos famoso da Côte d’Azur. A rua principal do comércio, a Gorlero, vai pelo interior da península, paralela às duas margens. Muitos hotéis tradicionais (e básicos) ficam por ali.

Da Península partem duas praias muito extensas. A Playa Mansa, de águas calmas, é banhada pelo rio da Prata. A Playa Brava, de ondas, está em mar aberto. Ambas têm quiosques e paradores.

A Mansa é voltada para o oeste, então toda é apropriada para contemplar o pôr do sol. Dá para ver da areia ou na orla próxima ao porto. Querendo serviço de bordo, além do hotel Serena indica-se os bares Virazón e Guappa (na temporada, reserve).

PUNTA BALLENA

Continuando pela Mansa em direção a Montevidéu você chega à Punta Ballena. Nenhum turista passa por Punta sem dar um pulinho na Casa Pueblo. A região tem também um hotel chiquérrimo, o Cumbres. Vale a pena fazer uma reserva para o chá da tarde e ficar para o pôr do sol.

LA BARRA

Continuando pela Brava na direção oposta a Montevidéu você chega ao rio Maldonado. Do outro lado da ponte ondulada está La Barra. No verão, este é o playground da garotada em Punta. Por aqui ficam as praias mais escondidinhas (Playa de la Posta, por exemplo) e as mais fervidonas (Montoya, Bikini) — além das baladas mais descoladas. A ruazinha principal — engarrafada o verão inteiro — tem cafés, sorveterias, restaurantes (não perca o peruano Sipán).

JOSÉ IGNACIO

Continuando para além de La Barra, a 40 km para lá do centrinho de Punta del Este você chega a José Ignacio, que costumo definir como “a Trancoso de Punta”. Os hotéis aqui são discretos e com ares zen. A “Estrela d’Água” do pedaço é o Parador La Huella, um restaurante na entrada da praia onde os habituês batem ponto (em janeiro, nem apareça sem reservar). No verão também funciona outro parador, mais democrático  Na direção do interior você chega a Laguna Garzón e Laguna Escondida.

ILHA DOS LOBOS

Distante 9,5 km da costa da península, um santuário de lobos-marinhos. O passeio custa 50 dólares por pessoa. Duração: 2 horas.

ANEXO 2 – RESTAURANTES

Las Tucumanitas.

É pequeno e aconchegante. Comi uma empanada de presunto e queijo e outra de frango, por 40 pesos cada.

La Marea.

 De entrada fui de mejillones a la provençal (mariscos a vapor com vinho branco, alho e ervas) e de prato principal fomos todos de paella. Apesar de simples, estava tudo muito bom.

Les Delices (Calle 20 y 29 – Península).

Comer a torta Rogel do Les Delices (deliciosa torta folhada com recheio de doce de leite e coberta de marshmallow)

Los Negros 

Restaurante chique, do Cheff Francis Mallman.

Illy

Fica em frente ao mercadinho El Dorado – Filé de pescado a milanesa com salada russa (169P). é muito gostoso, chega a derretar na boca. Sem contar o atendimento super atencioso.

La Trattoria de Antonio

Fica quase no final da Avenida Gorlero, o dono é um italiano super simpático. Uma pizza grande, com massa feita no hora, deliciosa, saiu a 385 pesos a comida e bebida para 3 pessoas.

Arlecchino Gelato

Também fica na Gorlero. O sorvete da Freddo não chega nem perto deste aqui! É de comer rezando!

El Secreto, Virazón , Guappa, Freddo, El Palenque.

DICAS DE VIAGEM AO URUGUAY

 

Minhas Impressões e Dica de Roteiro

No aeroporto mesmo, pegue um para Punta del Este e se hospede no hostel da rede El Viajero (www.elviajerohostels.com), que fica há 2 quadras da rodoviária. De Punta siga para La Pedrera ou La Paloma e se hospede em um desses lugares (hospedado em um dá para conhecer o outro à pé se quiser, são 8km). De La Pedrera/La Paloma recomendo ir a Valizas, no Hostel Valizas ou alugar um chalé como fizemos. Daí dá para conhecer tanto Águas Dulces (6km) como Cabo Polônio (11km pela praia e 8km cortando pelas dunas). Suba depois para Punta del Diablo (o Unplugged me pareceu o mais bacana) e daqui volte direto para Montevideo para aproveitar os últimos dias e fazer um bate volta a Colônia, caso queira.

Dicas para viajar ao Uruguai

 

- Uma grata surpresa foi encontrar Wi-Fi aberto em muitos lugares, até na rua. A prática também vale para restaurantes, hotéis, cafés etc.

- Os restaurantes não incluem o serviço na conta. É praxe dar 10%. Aliás, eles costumam colocar azeite à mesa; e no couvert vem sempre maionese. Alguns lugares não cobram o cubierto, mas a maioria sim.

- Tomada: No Uruguai são três furos redondos, mas não é o padrão brasileiro. Então, leve um adaptador universal.

Casas de Câmbio

Montevidéu

 

Cambio Uruguay – calçadão na lateral do Mercado del Puerto
Cambio Bacacay - 18 de Julio, 853 – quase na esquina com a rua Andes
Cambio Aspen  18 de Julio, esquina com a rua Andes
Casa de Câmbio no Shopping Punta Carretas – piso 1
Casa de Câmbio no Aeroporto Internacional de Carrasco – desembarque

 

Em Punta del Este, há dezenas de casas de câmbio, principalmente nas ruas de comércio da região do porto e da península. As cotações são bem similares umas às outras. A melhor que eu encontrei estava próxima ao Monumento Los Dedos, junto ao terminal de ônibus da cidade. Veja a seguir alguns valores que eu encontrei na cidade.

Cambio Nelson – rua La Angotura – Terminal de Buses de Punta del Este
Varlix Servicios Financeiros – Calle 22 / Av Gorlero
Cambio 18 - Calle 22 / Av Gorlero
Casa de Câmbio no Punta Shopping

 

Já em Colonia del Sacramento, visitei apenas o bairro histórico e só encontrei uma casa de câmbio, junto à Plaza Mayor. A cotação estava péssima, foi a pior que eu encontrei no Uruguai, sem considerar a do Aeroporto de Carrasco.

Varlix Servicios Financeiros - Plaza Mayor
 

 

Especialidade local incrível é o doce de leite! O melhor de todos os tempos! A marca mais gostosa é a Conaprole (que inclusive tem um restaurante/confeitaria em Montevidéu). E se o doce de leite é bom, alfajor é maravilhoso! Prove umas das 10 marcas locais, sendo a Punta Balena a mais famosa! Outros quitutes famosos são o chivito(uma espécie de X-tudo deles), o Pancho (um cachorro quente servido com um “molinho especial”) e a pizza de fainá (massa de grão de bico). Das bebidas, todos amam Cerveja! Peça sem medo as locais Zillateral (ou Zilla como eles chamam por lá) e Patrícia. Para variar um pouco, a sangria local Clericot (de vinho branco) e o medio y medio, são doces e super gostosos. Para fugir do álcool, o refrigerante Paso de los Toros (de grapefruit) só tem lá e é uma ótima pedida.

 

>> DICA: O transporte público em Montevideo funciona bem mas tem algumas restrições. O busão CA1, que faz a linha central (C de central, os D são de diferencial), é mais barato (10P) e pára as 21h. Então consulte no sitewww.montevideobus.com as linhas alternativas ao seu percurso e se informe sobre os horários, porque apesar de ter busão 24h em MVD, alguns não circulam em determinados horários e dias, como os Centrais e os Diferenciais.

>> DICA: Se o seu vôo atrasar ou mudar com intervalo de 2 horas, você tem direito ao voucher. Com 4 horas você já tem direito a hospedagem, então, se você não for atendido, procure o Juizado que fica no próprio aeroporto, ou os ficais da ANAC. Eles deveriam avisar que o passageiro tem direito ao voucher, porque só eu fui lá pedir, mas não avisam. Tenho certeza de que o resto do pessoal não sabia.

 

 

CABO POLÔNIO

Cabo Polônio é uma pequena reserva ecológica no Uruguai dividia por duas praias, escondida por grandes dunas de areia e protegida por um farol. E como se não bastasse, ainda é uma das maiores colônias de leões marinhos da América do Sul. Lá não tem energia elétrica e o que poderia ser sinônimo de precariedade, se transforma num ambiente alternativo com opções que hoje são quase raras de encontrar. 

 

SUGESTÃO DE HOSPEDAGEM: reservei um espaço para dois no Lobo Hostel Bar, que é talvez o mais famoso na região. Por obra do destino, quando cheguei eles disseram que se atrapalharam com minha reserva, já que cheguei muito tarde lá, por volta de 17 horas, e todos os quartos aviam sido reservados, contudo, como compensação, eles alugaram a cabana de uma senhora, o que foi MUUUITOOO melhor do que dormir num colcão no chão no sótão do hostel (o quarto para casal deles).

Essa cabana tinha cama de casal, banheiro com água quente e uma mini cozinha: um hotel 5 estrelas para os padrões de Cabo Polônio hehe. A senhora era muito gente boa e não conhecia nada de internet, nem tinha celular, por isso a hospedagem dela não está em lugar algum. Peguei o contato do filho dela para quem quiser reservar. Vale muito a pena! O nome dela é Marta e o do filho é Javier: +598 99593028.

 

UM DIA EM CABO POLÔNIO

Fomos para passar o dia e mesmo com muita expectativas, nos surpreendemos. A beleza natural é fascinante, diferente do que se vê normalmente na costa Uruguaia. Os leões marinhos ficam nas pedras que encontram o mar, fáceis de serem observados de cima das pedras que rodeiam o farol, sem necessariamente subir nele.

AS PRAIAS DE CABO POLÔNIO

Em Cabo Polônio existem duas praias, a do norte e a do sul. A do sul, Playa Sur, é onde o caminhão vai costeado a reserva e todo mundo desembarca. A água é clara e clara, apesar de ser sempre fria. Já a praia norte, Playa Norte, tem rochas, água escura e mar agitado. Ali é onde estão os surfistas e onde tem o maior movimento. 

Não existem ruas na reserva, mas não é nada difícil de andar. De dia tudo é fácil de localizar por pequenas trilhas já marcadas na terra. Durante a noite é o farol que guia os caminhantes. 

 

O QUE COMER

Tudo é bastante rústico em Cabo Polônio. Ali são servidos todos os tipos de comidas e lanches fáceis de preparar, como pizzas, massas, sanduiches e bolinhos fritos. Não espere muitas variedades, pratos elaborados ou culinária típica uruguaia. 

Leve dinheiro em espécie, pesos uruguaios, já que não tem caixa eletrônico na reserva. Os restaurantes fecham no horário da sesta, portanto leve o seu lanche se bater a fome durante a tarde ou se quiser economizar, já que os preços são mais altos, em média 200 pesos, mais caros do que o padrão do Uruguai, que já é caro. 

PASSAR A NOITE

Como o clima é bem roots, sem energia elétrica, então aproveite para ver as estrelas, já que não existem outras interferências de luzes. Para ver o por do sol, vá para Playa Sur. E se você quer interagir numa clima descontraído, tem Luau com fogueira, música boa e gente interessante no Lobo Hostel Bar. 

Cabo Polônio é acessível apenas caminhando 7km pelas dunas de areias fofas ou chacoalhando dentro de uma caminhão 4x4, tipo pau-de-arara, durante 20 minutos. Apenas algumas pessoas são autorizadas a morar no parque que tem controle até mesmo para entrada de animais.

Não há energia elétrica, apenas solar, e nem água encanada. Mas existem muitas opções de hostel e alguns restaurantes para aproveitar o clima roots de isolamento, principalmente se a ideia for desconectar do mundo por um período. Cabo Polônio nos surpreendeu e certamente entrou para a nossa lista de lugares que voltaríamos.

ONDE FICAR E QUANTO TEMPO

Cabo Polônio é uma reserva natural bem pequena e mais procurada para passar o dia ou quer desconectar. Se está apenas de passagem, um dia é suficiente. Nós fizemos day trip a partir de La Paloma e seguimos para Punta del Diablo, tudo de ônibus.

·         LOBO HOSTEL BAR: É good vibes, a galera alternativa, tem luau, tudo simples. Só o dormitório é bem pequeno.

·         GREEN HOUSE HOSTEL: Tem redes, terraço com vista, dormitórios e quarto para duas pessoas, tudo simples, tem energia solar. Só que fica a 500m do centrinho, o que acaba sendo mais afastado para andar a noite.

·         VIEJO LOBO: É o hostel mais fácil de identificar na Playa Sur, já que o telhado é pintado escrito hostel. É bem pequeno, mas aconchegante, bem decoradinho e as pessoas são gente boa. Só que no inverno é melhor levar uma cobertinha extra.

·         LA POSADA: Essa é uma pousada de “luxo” para os padrões locais. Quartos privados com varanda e rede, quartos para família, boa localização e chuveiro de água quente. Só que é caro.

ESTRUTURA E DINHEIRO

Não há energia elétrica, apenas energia solar e nem água encanada em Cabo Polônio, que é muito pequeno e bem roots. Mas ainda assim tem restaurantes e mercadinhos. Mas não tem ATM (caixa eletrônico), por isso leve pesos uruguaios suficiente para suas despesas de hospedagem e alimentação. Um prato barato sai por mais ou menos 200 pesos. Leve também uma lanterna.

 

 

ENTRADA NO PARQUE NACIONAL CABO POLÔNIO

O valor do caminhão é de 200 pesos (ida e volta) e o caminhão sai de hora em hora, mas na alta temporada se está muito lotado, eles saem com um intervalo menor. O pagamento é apenas em pesos e em dinheiro.

Na entrada do parque existe um ATM (caixa eletrônico), um barzinho, o guichê da companhia de ônibus Rutas del Sol e um estacionamento de carros que custa 190 pesos a diária.

COMO CHEGAR

·         CARRO: Cabo Polônio fica a 50km de La Paloma pela Ruta 10, 60k de Punta del Diablo pela Ruta 9 e 10 e 250km de Montevideu pela Ruta 9. A diária do estacionamento na entrada do parque é de 190 pesos uruguaios. Recomendo usar o app Maps.me para acompanhar off-line a rota. Não esqueça de fazer o Seguro Carta verde se entrar no Uruguai de carro.

·         ONIBUS: As companhias COT e Rutas del Sol tem algumas opções de horários e itinerários que variam conforme a estação do ano.

VAI PARA ONDE

·         LA PALOMA e LA PEDRERA ficam a 50km. Dá para fazer bate e volta se sair cedo.

·         PUNTA DEL DIABLO fica a 60km com ônibus não tão frequentes, mas se sair cedinho, dá para fazer day trip.

·         MONTEVIDEU fica a 250km e tem ônibus não muito frequentes.

 

 

La Pedrera

Há muitos verões escutava meus amigos dizerem que iam para La Pedrera passar o carnaval, mas até então nunca tinha prestado a atenção em como essa praia tão pequena podia ser um destino tão badalado nessa época do ano. Dizem que milhares de pessoas fantasiadas se aglomeram nas poucas ruas desse pequeno balneário para aproveitar o carnaval.

Mas não foi o carnaval que nos levou até La Pedrera, foi a curiosidade de conhecer essa praia tão pacata e com estilo roots. Como o nome já diz, La Pedrera se é repleta de formações rochosas que encontram o mar.

 

La Pedrera é divida em 2 praia:

  • EL BARCO, que é considerada a melhor praia para surfar no Uruguai. Sua formaçnao de ondas e o vento forte tornam essa praia a favorita de jovens, surfistas e quem pratica kitesurf.
  • EL DESPLAYADO, com poucas ondas onde as famílias com crianças pequenas aproveitam o sol e mar mais calmo.

Na rua principal, que liga a “rodoviária” até as praias, existem várias lojinhas de artesanato, alguns barzinhos decorados de uma forma bem interessante, muitas barraquinhas de churros e sorvetes e até banheiros químicos a disposição dos turistas.

La Pedrera fica bastante movimentada a noite quando o pessoal se reúne nos bares e restaurantes deixando um clima descontraído no ar. Não são muitas as opções, mas todas são boas pelo que pudemos observar. Fomos apenas para passar o dia a partir de La Paloma e não nos arrependemos.

La Pedrera é muito pequena e bem roots. Mas ainda assim tem restaurantes, bares, mercadinhos e até informações turísticas que também serve como “rodoviária”. Recomendo levar apenas pesos uruguaios. 

 

 

COMO CHEGAR

  • CARRO: La Pedrera fica a 10km de La Paloma pela Ruta 10, 100k de Punta del Diablo pela Ruta 9 e 10, 140km do Chuí pela Ruta 9 e 230km de Montevideu pela Ruta 9. Recomendo usar o app Maps.me para acompanhar off-line a rota. Não esqueça de fazer o Seguro Carta verde se entrar no Uruguai de carro.

VAI PARA ONDE

  • LA PALOMA fica a 10km com ônibus frequentes. Dá para fazer bate e volta.
  • CABO POLONIO fica a 39km com ônibus não tão frequentes, mas que dá para fazer um day trip bem tranquilo.
  • PUNTA DEL DIABLO fica a 105km com ônibus nem tão frequentes, mas se sair cedinho, dá para fazer day trip.
  • MONTEVIDEU fica a 290km e tem ônibus frequentes que vão para lá.
  • CHUI fica a 140km com ônibus frequentes. 

 

 

 

La Paloma

La Paloma é uma das praias queridinhas do Uruguai. É tranquila, mesmo na alta temporada ela permanece semi-deserta, tem uma boa estrutura, fica pertinho do Brasil e de Montevideu e está longe de ser tão badalada e chique como Punta del Este. É perfeita para relaxar! Também serve como base para visitar La Pedrera, Cabo Polônio e Punta del Diablo.

 

Nossa passagem por La Paloma foi rápida, mas bastante agradável. Apesar do vento forte, o visual e água do mar compensaram bastante. O por do sol também foi espetacular, diga-se de passagem. Só perdemos de subir no farol por 25 pesos, pois nunca estávamos "disponíveis" no horário que ele estava aberto. Fizemos desse charmoso balneário nossa base para conhecer La Pedrera que fica apenas a 10km de distância. E já na chegada nos avisaram: o dia em La Paloma, a noite em La Pedrera. Isso porque La Paloma é mais família e La Pedrera tem um clima mais roots.

La Paloma é pequena e bem organizada. Tem um centrinho, que na verdade é uma rua só, mas muito bonita e limpa. Tem uma estrutura boa de restaurantes, lojinhas, mercado, opções de hospedagem que vão de hotéis caros até camping. Só achamos os preços da comidas bem salgados. Uma milanesa ou chivito é quase o dobro de Montevideu ou Punta del Este. Ônibus passando por ali é o que não faltam! 

La Paloma é pequena e bem organizada. Ao longo da rua principal que é o centrinho, estão os restaurantes, bares, mercadinhos e lojas de artesanato. A maioria dos lugares aceita cartão, nos restaurantes tem 18% de desconto se pagar com cartão, e é melhor levar pesos uruguaios.

 

COMO CHEGAR

·         CARRO: La Pedrera fica a 10km de La Paloma pela Ruta 10, 115k de Punta del Diablo pela Ruta 9 e 10, 150km do Chuí pela Ruta 9 e 230km de Montevideu pela Ruta 9. Recomendo usar o app Maps.me para acompanhar off-line a rota. Não esqueça de fazer o Seguro Carta verde se entrar no Uruguai de carro.

VAI PARA ONDE

·         LA PEDRERA fica a a 10km com ônibus frequentes. Dá para fazer bate e volta.

·         CABO POLÔNIO fica a 50km com ônibus não tão frequentes, mas que dá para fazer um day trip bem tranquilo.

·         PUNTA DEL DIABLO fica a 115km com ônibus nem tão frequentes, mas se sair cedinho, dá para fazer day trip.

·         MONTEVIDEU fica a 230km e tem ônibus frequentes que vão para lá.

 

 

 

[1] Dizem ser os ônibus daTuril os mais modernos. No entanto, os da Cot os que saem com mais freqüência.

[2] Acredito que seja no terminal de Colonia.

[3] Funciona assim: comprando o ingresso em qualquer museu, você ganha um folder explicativo de todos os museus (em esp, ing e BR). A cada museu visitado, seu ingresso é carimbado com o nome do museu. Para maiores informações sobre os museus, ler Anexo 1, ao final do roteiro.

[4] Para esta visita, deve-se alugar um carrinho de golf ou utilizar táxi. Maiores informações sobre como proceder no Anexo 3.

[5] Anexo QUATRO.

[6] Anexo CINCO.

[7] Anexo TRÊS.

[8] Anexo DOIS.

[9] Informações contidas no Anexo 2.

[10] Estas informações precisam ser confirmadas.

Amigo, muito bom o texto. Estou pensando em ir em fevereiro de 2021 para o Uruguai, só ficarei poucos dias, talvez uns 4 ou 5. Quero conhecer Cabo Polônio, mas nas agencias de ônibus não encontro o nome de cabo polônio nos etinerários. Sabe me explicar por quê?

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Em 27/09/2020 em 00:51, waldney disse:

Amigo, muito bom o texto. Estou pensando em ir em fevereiro de 2021 para o Uruguai, só ficarei poucos dias, talvez uns 4 ou 5. Quero conhecer Cabo Polônio, mas nas agencias de ônibus não encontro o nome de cabo polônio nos etinerários. Sabe me explicar por quê?

Fala man!
Não sei te dizer... eu fui pra lá de carro alugado e deixei num estacionamento. Confesso que não sei como chegar de ônibus, mas acredito que vc encontra facilmente em relatos aqui ou em blogs. abs!

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@waldneyNão é o tipo de turismo que gosto,sou 100% urbano, por isso nunca pensei em ir a Cabo Polonio aonde não chegam carros. É como Jeri, ao que sei,a partir de um determinado ponto só se chega em 4x4.Procure saber com a rota do Sol,no terminal de 3 cruzes há uma placa no guichê deles que dizem fazer a linha. 

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Em 27/09/2020 em 00:51, waldney disse:

Amigo, muito bom o texto. Estou pensando em ir em fevereiro de 2021 para o Uruguai, só ficarei poucos dias, talvez uns 4 ou 5. Quero conhecer Cabo Polônio, mas nas agencias de ônibus não encontro o nome de cabo polônio nos etinerários. Sabe me explicar por quê?

Fui para Cabo Polonio em Dezembro/2019. A única companhia que aparecia o nome "Cabo Polonio" no intinerário era a Ruta del Sol. E só começa a aparecer com uns 30 dias antes da data efetiva da viagem. Outras companhias colocam o destino como "Valizas" mas o ônibus para na porta de Cabo. De qualquer forma, não consegui comprar a passagem pela internet, acabei comprando na rodoviária de Montevideo um dia antes, já com ida e volta. 

Ahh os ônibus só param na porta de Cabo Polonio na alta temporada. Acho que é de Dezembro a Fevereiro se não me engano... 

Lembrando que você desce ali na porta do parque e depois pega a caminhonete até o vilarejo. 

 

  • 1 ano depois...
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Em 27/09/2020 em 00:51, waldney disse:

Amigo, muito bom o texto. Estou pensando em ir em fevereiro de 2021 para o Uruguai, só ficarei poucos dias, talvez uns 4 ou 5. Quero conhecer Cabo Polônio, mas nas agencias de ônibus não encontro o nome de cabo polônio nos etinerários. Sabe me explicar por quê?

 

Em 29/09/2020 em 17:24, waldney disse:

Obrigado, amigos!!!!

Em 17/11/2019 em 12:11, Fernando Paiotti disse:

Olá pessoal! O que irei compartilhar com vocês foi uma compilação bastante abrangente de informações sobre todos os pontos turísticos do Uruguai, que reuni para montar minha viagem em 2019. As informações foram extraídas aqui do site e também de muitos blogs. Aproveitem!

 

ROTEIRO URUGUAI

 

 

 

COLONIA DEL SACRAMENTO

MAPAS E COMO CHEGAR À COLONIA:

Colônia del Sacramento (cidade)
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Colônia del Sacramento (centro histórico)
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Mapa com pontos turísticos destacados. Colonia del Sacramento – Uruguai 

 

Para visitar Colônia Del Sacramento, deve-se ir até a rodoviária Tres Cruces (trescruces.com.uy). Ela é bastante moderna e não cobra tarifas para uso dos banheiros.

Empresas possíveis de se utilizar: Copsa, Cot e Turil[1]. Há dois tipos de ônibus de viagem, um que vai direto para a cidade e outro que segue parando. A diferença de tempo de viagem é de cerca de 30 minutos, mais ou menos. A viagem dura em média 2:30 . São 180km. O preço da passagem é 403 pesos (veja horários e tarifas).
É muito importante informar-se exatamente em qual ponto descer em Colonia[2]. Lá é possível pegar um mapa da cidade. Seria muito interessante alugar uma bicicleta.


UM POUCO DE HISTÓRIA:

 

Colonia foi a primeira cidade do que hoje é o Uruguai. Foi fundada em 1680 por Manuel Lobo, um português que governava o Rio de Janeiro. Em agosto do mesmo ano, a cidade foi tomada pelos espanhóis. Esta foi a primeira de sete trocas do poder, em que os portugueses e espanhóis se alternavam no comando da cidade, até que em 1778, finalmente, ela passou a se tornar da Espanha em definitivo. Por causa desta disputa foi apelidada de “A maça da discórdia”.

Assim, portugueses e espanhóis travaram diversas batalhas pela conquista de Colonia Del Sacramento – brigas que hoje estão evidentes nas fachadas das casas, nos tipos de ruas e nas calçadas.

Isso pode ser observado nas diferenças nos estilos de construção das casas portuguesas (com telhas e paredes que não iam até o teto, deixando um ambiente mais aberto) e espanholas (sem telhas, teto reto e paredes que fecham todo o ambiente). O jeito de fazer ruas também se difere. Enquanto os portugueses faziam em V para a água escorrer pelo centro, os espanhóis preferiam o escoamento pela lateral – e há de se lembrar de que naquela época não havia esgoto, sendo todos os dejetos lançados nas ruas. 

 

Em 1995, a cidade de Colonia del Sacramento recebeu o título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela UNESCO. Quem visita a cidade tem a impressão de que ela parou no tempo, pois as ruas de pedra e os casarões ainda preservam o aspecto original. A maioria das casas tem portas e janelas fechadas e não dá para saber se alguém mora ali ou se elas ficam o tempo todo assim trancadas.

 

A cidade é bem pequena – são 26 mil habitantes. Com uma caminhada de menos de quatro horas é possível percorrer todo o centro histórico.

 

A parte histórica – e onde tudo começou – fica numa ponta, rodeada pelo Río de la Plata. Assim, a muralha foi construída na parte terrestre ligando um lado a outro para blindá-la. A muralha é alta e larga para proteger a cidade dos muitos ataques que Colonia sofreu ao longo dos anos de ocupação. Os combates não se davam pelo mar, porque os barcos atolavam nos bancos de areia que circundam a ponta.
 

Por fim, a igreja. Como todas as ocupações portuguesas, em Colonia, não poderia faltar uma igreja, já que tradicionalmente os portugueses escolhem o local mais alto do lugar e lá constroem uma templo. A de Colonia data de 1705, mas a versão que vemos hoje não é original, uma vez que ela sofreu ataques. E sendo Manuel Lobo devoto do Santíssimo Sacramento, esta imagem é a única que existe na igreja.  Já os espanhóis prezaram mais pelas praças – daí a Plaza Mayor ter tanto destaque.

 

 

ROTEIRO:

 

Basicamente, Colonia Del Sacramento se divide entre a parte antiga e a rua da orla da praia (Ramblas Costanera), onde ficam os hotéis mais modernos e as casas de veraneio dos argentinos.

 

Para conhecer a região, não há um roteiro bem definido a seguir. O bacana é caminhar sem rumo, pelas ruas antigas de pedras, observando os casarões históricos e as ruínas da cidade. O ponto de partida pode ser o Portón de Campo, porta de entrada da antiga cidade, que ainda conserva restos da antiga muralha que existia em Colonia. Junto ao portão há um centro de informações turísticas, bom para pegar um mapa turístico do local, que apresenta a localização e explicações breves de cada atração.

 

A maioria dos estabelecimentos abre perto das 11hrs.

Uma das primeiras ruas que surge é a Calle de los Suspiros, a rua mais antiga de Colonia Del Sacramento, onde as chicas de vida fácil ficavam. Uma casa rosa mais ao fundo marca o primeiro prostíbulo do Uruguai, onde a prostituição é legalizada desde 1930. A rua tem um estilo tipicamente português e ainda conserva as pedras de seu pavimento original. As casas antigas pertencem à época do primeiro período colonial. A rua é fechada para carros, mas os pedestres podem circular à vontade por ela.

 

 

Uma das paradas durante a caminhada foi no Farol da Cidade, finalizado em 1857 (ou 1695?), que está junto às ruínas do Convento de San Francisco, nos arredores da Plaza Mayor (principal praça da antiga colônia, construída assim que esta foi fundada, lotada de restaurantes). É possível subir nele, pagando apenas 15 pesos uruguaios (R$1,50). Lá do alto (118 degraus) é possível observar todo o centro histórico de Colonia e a cidade de Buenos Aires, assim como a movimentação dos barcos no rio. Em uma das extremidades da praça ficam as ruínas do Convento de São Francisco

Antigamente, Colonia era considerada uma espécie de chave para os rios, pois com sua localização estratégica era possível controlar o acesso das embarcações aos rios Uruguai, Paraná e Paraguai. Desde que o navegador espanhol Solís navegou por esses mares em 1516, vários espanhóis, portugueses, ingleses e holandeses visitaram a região com suas embarcações.

 

Há vários pequenos museus[3] no centro histórico de Colonia, a maioria deles ao redor da Plaza Mayor. Pagando para visitar um, você tem entrada franca em todos os outros. PREÇO: R$5,00. ELES FECHAM ÀS 16:45!!

O Museo Portugués exibe réplicas de móveis e uniformes utilizados pelos portugueses. O Museo Municipal tem um acervo com objetos, artefatos e documentos de diferentes períodos da colônia. O Museo del Azulejo mostra diferentes tipos de azulejos de países como Portugal, Espanha e França, além dos primeiros utilizados no Uruguai. E o Museo Naval conta a história dos conflitos marítimos que fizeram parte da história da cidade.

 

Depois caminhamos algumas quadras para uma área mais nova, onde as ruas são mais largas e as construções mais recentes, passando pela Avenida General Flores, a principal avenida do bairro, pelo Muelle 1866, de onde é possível ver toda a orla de Colonia, e pela Basílica del Santissimo Sacramento, uma igreja antiga que foi restaurada.

 

 

Para se orientar na cidade e descobrir os pontos turísticos, a dica é ir à Intendencia Municipal (Avenida Gral Flores com Calle Alberto Mendez) ou ao Centro de Informações turísticas no Centro (Calle Angel Odriozola com Ituzaingo). Se preferir seguir sem rumo pelo centro, garanto que também não irá se arrepender.

 

Seguimos de carro pela Avenida Costanera até a Plaza de Toros[4], que fica a uns 3 km do centro histórico. Não se pode entrar na praça porque corre risco de desabamento, e não há nenhuma explicação sobre o lugar do lado de fora. Esta é a única praça de touros do estilo mourisco espanhol no Uruguai, tendo sido inaugurada em 1910. Ali foram realizadas algumas poucas touradas, pois logo depois o governo proibiu esses eventos no país.

 

Passamos também em frente ao Frontón Real de San Carlos, mas, como não havia informações sobre o local, achamos melhor voltar para o centro. Seguimos até o Museu dos naufragados, mas já estava fechado. No caminho de volta paramos num dos vários mirantes da Avenida Costanera, em frente à Playa Oreja de Negro, com vista para o Rio de Prata. Foi a melhor parte do passeio até a Plaza de Toros.

O centrinho histórico tem um passeio à beira-rio murado, voltado para o poente, e que não inunda nunca, o Paseo San Gabriel.

 

 

Os carros antigos estacionados pelo bairro histórico reforçam o clima retrô da cidade. Alguns até foram transformados em carros-jardim.

 

ENCERRANDO - Outros pontos turísticos: Ruínas del Convento de San FranciscoCasa del Virrey (com o esqueleto de uma baleia azul), Fachada do Arquivo Regional e Resgate Arqueológico da Casa do Governador. Bastión de San Miguel e Bastión de San Pedro.

Há também uma feirinha de artesanato.

 

Na calle Ituzaingó, fora dos muros, a loja La Vaquita vende artesanato e comidinhas locais, como os tradicionais doces de leite e alfajores.

Loja La Viñería (Calle de San José, 170) para comprar garrafas de tintos e brancos produzidos na região. A proprietária é muito simpática e contou a história de vários rótulos. Ela disse ainda que está programando degustações de vinhos nacionais, com exemplares da região de Carmelo. (Leia: Vinhos para trazer do Uruguai).

 

 

CHÁ DAS CINCO EM COLONIA DEL SACRAMENTO:

LENTAS MARAVILLAS.

 

Funciona na casa dos donos: argentinos de origem inglesa. A entrada é bem discreta. Uma sala bem intimista com grandes janelas de vidro e um “jardim secreto” com vista para o Rio da Prata dão o tom do lugar.

 

São pouquíssimas mesas. O difícil é decidir se você entre sentar na sala rodeada de livros ou embaixo de uma árvore às margens do rio.

A dona é uma simpática senhora argentina.

Experimentamos um sanduíche de camembert, tomate seco e manjericão (200 pesos cerca de R$ 18) e outro de jamón crudo, blue cheese e pepino (220 pesos cerca de R$ 220). Muito bons!

 

Não resistimos aos doces e pedimos um redondo de dulce de leche (120 pesos cerca de R$ 11), uma espécie de bolinho de doce de leite, que havia acabado de ficar pronto.

Lentas Maravillas, – End: Calle Santa Rita 61. Tel: 598 4522 – 0636

 

ANEXO 1 – MUSEUS:

- Museo Portugués
Enríquez de La Peña, 180-184, centro histórico

Inaugurado em 1977, esse museu ocupa uma construção de 1720, com anexos de 1792. No seu acervo estão móveis, armas e uma importante coleção cartográfica. O museu não abre às quartas-feiras.

- Museu Casa Nacarello
Del Comercio, 67, centro histórico

Inaugurado em 1994, o museu ocupa uma casa do meio do século 18. As paredes de pedra originais são conservadas até hoje. Fica fechado às terças-feiras.

- Museu Municipal
Del Comércio, 77, centro histórico

Essa construção portuguesa de meados do século 18 abriu suas portas como museu em 1951. Diferentes salas temáticas (arqueológica, paleontológica, indígena, religiosa, entre outras) estão entre as atrações. Fica fechado às terças-feiras.

- Museu Arquivo Regional
Misiones de los Tapes, 115, centro histórico

Mais uma bela casa portuguesa do século 18, o museu conserva parede, telhado e parte dos pisos originais. Conhecida também como Casa dos Palácios. No seu acervo estão importantes documentos sobre a história de Colonia del Sacramento e região. Há, ainda, antigos mapas, arquivos policiais de 1876 a 1898 e pinturas. Fica fechado às quartas-feiras.

- Museu do Azulejo
Misiones de los Tapes, 104, centro histórico

Inaugurado em 1988, o Museu do Azulejo tem paredes e parte do piso originais. Exibe aos visitantes uma bela coleção de azulejos que pertenceu a Jorge Paéz Vilaró. A maioria das peças é francesa, mas há também azulejos espanhóis. Fica fechado às quintas-feiras.

- Museu Indígena
Del Colegio y General Flores, centro histórico

O acervo é formado por materiais que foram encontrados na região habitada pelos índios Charruas. Fecha às quintas-feiras.

- Aquário
Cevallos, 236, centro histórico

A gruta tem vários aquários encravados nas paredes, além de oferecer informações sobre os peixes e o meio ambiente. Fica fechado às terças-feiras.

- Basílica do Santíssimo Sacramento
Vasconcellos, 186

A visita guiada é um show de luz e som pela Basílica do Santíssimo Sacramento. A duração do passeio é de meia hora. O visitante caminha pelos pátios da basílica, além da sacristia e outros ambientes.

 

ANEXO 2 - RESTAURANTES:

A comida típica do Uruguai é um sanduiche chamado Chivito. Para beber, o médio médio também é bastante típico do país: trata-se da mistura de metade de vinho branco e metade de espumante.

Experimente os vinhos locais elaborados principalmente com a uva símbolo do Uruguai, a Tannat. A região onde Colônia se encontra também é produtora de vinhos. A campeã e mais conhecida pelas bodegas é a cidade vizinha Carmelo. Saindo de Colonia del Sacramento, as vinícolas estão distantes cerca de 70 quilômetros.

El Drugstore - de dia

O centro histórico está coalhado de restaurantes. Os mais chiques são o Mesón de la Plaza e o La Florida. Fiquei com vontade de jantar no La Florida, mas estava fechado no dia em que fiquei na cidade. Acabei, como todo mundo que estava por lá, no El Drugstore, que normalmente é o mais animado. Achei a decoração divertida; a comida, porém, me decepcionou muito.Tem um fusca na frente, onde, inclusive, se podem fazer as refeições. O lugar era agradável e os alfajores, bem gostosos.

Gibellini

Me arrependi de não ter jantado num restaurante de massas fora do centro histórico, mas que leva todo jeito de ser ótimo, o Gibellini, que funciona num salão revestido de azulejos brancos; praticamente um botequim.

Méson de la Plaza

É tido como o melhor restaurante da cidade, com um cardápio com mais opções de pratos e uma carta de vinhos mais ampla. Tem música ao vivo (o cantor passou depois para vender o CD) e é o mais arrumadinho que vi. Experimentei uma sopa de abóbora que estava bem gostosa.   

Casa Grande

Missione de los Tapes, 147. Os pratos custam de 239 a 399 pesos uruguaios e a carta de vinhos traz opções de meia garrafa (que eles vendem como 3/8).  Localizado nos arredores da Plaza Mayor, com fachada de frente para o farol, o restaurante Casa Grande é um misto de café e bistrô. Foi o local que eu escolhi para tomar um café, já que cheguei bem cedo na cidade. O ambiente é bacana e tem wi-fi liberado. O cardápio do bistrô tem cinco opções de pratos, com preços entre 258 e 368 pesos uruguaios (aprox. R$25,00 e 36,00). Há também três tipos de massas, como o espagueti, que sai por 198 pesos (R$19,00), e pizzas individuais, que custam em média 110 pesos (R$11,00).


Pulpería de los faroles
Também na Plaza Mayor, é um dos – se não o – mais movimentado restaurante de Colonia. Uma pena que a comida não faz jus a toda “badalação”. Tem opções de vinhos locais em meia garrafa.
Curiosidade: foi a segunda vez que comemos batatas cozidas no Uruguai e notamos que seu gosto é bem diferente das batatas que conhecemos no Brasil (batata inglesa, aipo e doce).

Freddo
Na Plaza Mayor, tem um Freddo bastante convidativo para uma pausa. O café vem acompanhado de uma bolinha de sorvete de doce de leite, muito gostoso!

La Bodeguita

É uma pizzaria-bar, aparentemente, frequentada por turistas e locais. Serve pizza (100 pesos uruguaios o pedaço), massas e carnes. O ambiente é bem descontraído e jovial. Eles servem um vinho da casa, elaborado pela Bernardi, cuja meia garrafa sai por 140 pesos uruguaios. É bem leve e aguado, enquanto na pizza, de massa grossa, sobressaia-se o gosto do molho. Enfim, é um lugar barato para uma refeição sem frescura em um ambiente mais descontraído.  

El buen suspiro

Na calle del suspiro. É uma portinha de nada! É de especiarias locais, entenda-se queijo e vinho. Comi uma sopa de cebola divina, mais uma tábua pequena de queijo (3 variedades) e uma taça de vinho e água e me saiu a 34 reais. Praticamente dado, pois fora o vinho, é fácil de repartir as generosas porções deles com mais alguém.

Restaurant y Pizzeria Mercosur

 Av. Gral Flores, 252. Lugar agradável, com comida boa. Milaneza com guarnição: 209 pesos, Patrícia 1L: 89 pesos.

La Casa de Jorge Paez Vilaro – Art Gallery Restaurant
Missione de los Tapes, 65http://lacasadejorgepaez.blogspot.com.br/
Esse restaurante foi um achado, não tinha lido nada sobre ele, mas agora acabei de ver que ele é o #6 no site Trip Advisor. Por fora mal da para saber que é um restaurante, a placa é bem discreta. Ele funciona também como galeria de arte e há várias pinturas e objetos em exposição. Não podia tirar fotos lá dentro, mas acabei tirando uma pra mostrar aqui. A comida é uma delícia! O preço das massas é bem atrativo. São nove opções, que custam entre 220 e 2890 pesos uruguaios (aprox. R$22,00 e R$27,00). O cardápio tem ainda alguns pratos mais caros, com peixes ou carnes.

 

 

 El Buen Suspiro
Calle de los Suspiros, 90.
Esse é o #1 no Trip Advisor e eu tinha intenção de comer nele, mas depois percebi que é uma coisa mais “queijos e vinhos”, com várias opções de picadas (petiscos). Parece ser bom, mas não era bem o que eu estava procurando para almoçar.

 

ANEXO 3 – CITY TOUR E EMPRESA BUS TURISTICO

CITY TOUR: As caminhadas guiadas pelo centro histórico ocorrem diariamente às 11 e 15h, ao custo de $100 pesos por pessoa. As saídas são do Centro de Informação Turística do Bairro e têm duração de 1 hora (contato através do email asociacionguiascolonia@gmail.com ou pelo sitehttp://asociacionguiascolonia.blogspot.com).

 

 

 

MONTEVIDEO

MAPA
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CHEGADA: AEROPORTO DE CARRASCO

 

IMPORTANTE: na volta, deve-se pagar taxa de U$36,00 para poder embarcar!

O Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, inaugurado em 2009 é um dos mais modernos da América da Sul e um dos mais bonitos do mundo, segundo a revista Travel and Leisure. Desenhado pelo arquiteto uruguaio Rafael Vinoly, tem um teto curvo que, além de moderno, otimiza a utilização da luz natural. A bela construção lembra o formato de um disco voador ou talvez de um olho.  Independentemente da conclusão sobre as formas do aeroporto, certo é que a estrutura é moderna, está em ótimas condições, todos os espaços são amplos e o freeshop é tentador!

Para ir até o centro, é possível escolher entre ônibus, táxi e shuttle. O táxi e o shuttle podem ser contratados no balcão dos Taxis Oficiales Aeropuerto, que fica logo na saída do desembarque. O pagamento é feito ali mesmo, em dinheiro (aceita-se real, dólar, euros, pesos uruguaios ou pesos argentinos) ou com cartão de crédito. 250 pesos por pessoa. O shuttle (van que leva vários passageiros com diferentes destinos) custa $200 pesos uruguaios por pessoa.

O táxi tem valores fixos e diferenciados, a depender da área da Montevidéu que se pretende ir. Os preços são tabelados (em novembro de 2012 — táxi: Pocitos 890 pesos, Punta Carretas 1.000 pesos, 18 de Julio 1.100 pesos, Cidade Velha 1.200 pesos). Lista completa aqui.

Em consulta ao site www.taxisaeropuerto.com/po/voucher.html, há a menção de um desconto de 30% para o retorno até o aeroporto (trajeto de volta), no caso de contratação de táxi para o trajeto de ida e volta. Vale a pena perguntar no balcão de informações da empresa como usufruir desse desconto.

Com relação aos ônibus, há três empresas que realizam o trajeto até o centro de Montevidéu – C.O.P.S.A, COT e CUTSA. Os ônibus passam com certa frequência (em média, a cada 30 minutos) e o pagamento é feito somente com pesos uruguaios. Há um ônibus da Copsa logo em frente à entrada do aeroporto que sai em direção a Montevidéu, do lado direito, no final da calçada, há o guichê da COT. A passagem custou apenas 32 pesos.

Por fim, uma última dica: o câmbio no aeroporto de Carrasco é péssimo. As melhores cotações que consegui foram casas de câmbio Matriz (Calle Juan Benito Blanco, 898, esquina com Calle Miguel Barreiro) e na Varliz (Calle José Martí 3407, esquina com Calle 26 de marzo), ambas no bairro de Pocitos.

Conte em levar entre 25 e 45 minutos do aeroporto ao seu hotel, dependendo do local (Pocitos ou Centro) e do trânsito. Há um ônibus da Copsa logo em frente à entrada do aeroporto que sai em direção a Montevidéu. A passagem custou apenas 32 pesos.

CURIOSIDADES:

Uma das possíveis origens do nome Montevideo (que não quer dizer nada em espanhol ou em outra língua) vem das antigas cartas de navegação, onde o lugar em que fica a cidade era apontado como Monte VI De Este a Oeste, ou seja, o sexto monte navegando de leste a oeste pelo Rio da Prata a partir do Oceano.

O Uruguai é um país de 3,4 milhões de habitantesMontevidéu, mesmo com metade dessa população, pode ser considerada uma cidade pequena. A sua região central, por exemplo, pode ser visitada tranquilamente em meio/1 dia.

 

As comidas típicas são: o Chivito, lanche abundantemente recheado de carne, presunto, queijo, saladas, geralmente acompanhado de fritas; o Medio y Medio, mistura de espumante e vinho branco seco, servido gelado; as Parrilladas, carnes de vários tipos e cortes na brasa; Gramajo, um ninho de batatas fritas meio molengas servidas com presunto, ovo, cebola e mais um monte de coisas. cerveja Patrícia. E, por fim, Alfajores e Dulce de Leche: mais pastoso e escuro que o argentino.

 

As lojas costumam abrir após as 11 da manhã e quase nada abre aos domingos. A cidade fica meio deserta aos domingos, parecendo ser comum que as pessoas fiquem dentro de casa. Nos meses de inverno há muita neblina na cidade.

 

Deve-se tomar bastante cuidado ao perambular pelo Centro e pela Ciudad Vieja, especialmente pela zona portuária, uma vez que ficam bastante vazias ao entardecer e aos finais de semana, sendo considerável o risco de assaltos.

As faixas de pedestre são escassas e não respeitadas: deve-se tomar cuidado.

 

O livro "Viven!" inspirou o filme Vivos. Um dos integrantes do time era Carlitos Páez, filho do artista Carlos Páez Villaró. Pode-se comprar este livro lá.

 

Os ônibus são uma ótima maneira de passear por Montevidéu. Baratos (cerca de 18 pesos), limpos, frequentes, nada lotados! Na frente de cada um, um letreiro colorido indica o ponto final.

 

ROTEIRO:

 

(mapa de La Ciudad Vieja)

ROTEIRO INTERESSANTE
9:00h – Parque Rodó[5]
10:30h – Visita guiada no Palácio Legislativo[6]
12:00h – Estádio Centenário e Museu do Futebol[7]
1 3:00h – Museu do Carnaval e Almoço no Mercado Del Puerto
14:00h – Plaza Independencia, Av. 18 de Julio, Mirante da Prefeitura e Fonte.
16:00h – Visita guiada no Teatro Solis
[8]

17:00h – Plaza Constutición e Catedral
18:00h – Por do sol no Farol de Punta Carretas

A Ciudad Vieja, hoje um bairro de Montevidéu, foi onde começou a cidade. Casarões antigos, belos edifícios do período colonial e os resquícios dos muros que cercavam a cidade ainda podem ser vistos pelas ruas.

O ideal é se começar pela Praça da Independência, uma das principais praças da cidade. Mas não é obrigatório. A seguir um completo modelo de roteiro:

A Plaza Independencia é a mais conhecida da cidade e fica no limite entre a Ciudad Vieja e o centro de Montevidéu. No centro da praça está a estátua em bronze do General José Gervasio Artigas montado em seu cavalo.  Ele lutou pela independência do Uruguai e é considerado um herói nacional. Muitos atribuem a ele o mérito pela independência do país. No andar subterrâneo da praça está seu mausoléu. Para acessá-lo, basta descer as escadas ao lado da estátua. O ambiente é bem escuro e guardas em uniforme de gala guardam os restos mortais do general.

Na esquina leste da praça, no final da movimentada Avenida 18 de Julio, está o lindo Palácio Salvo, um dos símbolos de Montevidéu (Plaza Independencia 846-48, Av. 18 de Julio e Andes). O prédio, construído em 1928 chegou a ser considerado o prédio mais alto da América do Sul na época da sua construção (105m). Possui uma arquitetura bastante particular, com influência gótica e clássica. Ainda hoje é o prédio mais alto de Montevidéu.

Na esquina oposta encontra-se a Puerta de la Ciudadela, resquício da cidade murada de Montevidéu. Antigamente, por conta das frequentes invasões, a cidade foi sendo rodeada de muralhas durante a sua construção.

Em frente à Puerta de la Ciudadela, inicia-se a Peatonal Sarandí, uma rua exclusivamente para pedestres. Por ali há várias livrarias, antiquários e prédios históricos. Por vezes, é possível até encontrar algumas feiras de artesanato nas calçadas. Caminhando-se um pouco à esquerda chega-se ao belo Teatro Solís[9]. De volta à Rua Sarandí, observe sem pressa o movimento e os detalhes arquitetônicos dos prédios.

Siga até a Plaza Matriz, também chamada de Plaza de la Constitución. É a praça mais antiga da cidade e nela foi jurada a primeira Constituição, em 1812 (ou 1830?). É rodeada por alguns prédios públicos e pela Igreja Matriz, a Catedral Metropolitana de Montevidéu, (Calle Ituzaingó esquina com Sarandí), inaugurada em 1804 (ou 1722?) e aberta para visitação. A igreja não é muito grande, mas tem algumas estátuas e detalhes bem interessantes. Nesta Praça há uma feira que ocorre todo sábado à tarde.

Continue até a Plaza Zabala (Circunvalación Durango) e termine o passeio no Mercado del Puerto (Rambla Del Puerto).

O Mercado del Puerto, inaugurado em 1868, é na verdade um enorme galpão onde estão concentrados vários restaurantes. O relógio inglês instalado no mercado tem mais de 120 anos e revela o passado do lugar, que já funcionou como estação ferroviária. Recomenda-se experimentar o clássico medio y medio no restaurante Roldós O lugar funciona desde 1886 e o foi responsável pela criação da bebida, feita com a mistura de espumante moscatel e vinho branco seco. Prove também uma boa parrillada no restaurante El Palenque. A dica é sentar no balcão. O Mercado funciona das 11 às 18hrs.

Ao lado do mercado está o Museu do Carnaval, que trata da história do carnaval no Uruguai, com a exibição de diversas fantasias, máscaras e outros objetos utilizados na data festiva. O museu funciona de terça à domingo, das 11h às 17h, e o ingresso para cidadãos do MERCOSUL custa 45 pesos uruguaios (aprox. R$4,50). Ao lado do museu há um centro de informações turísticas, bom para pegar mapas e tirar dúvidas com os atendentes.

O passeio continua com uma caminhada pela Avenida 18 de Julio, um dos melhores locais para se comprar artesanato e lembrancinhas, que reúne várias lojas de comércio que faz parte do Centro de Montevidéu e é considerada a principal rua do comércio da cidade. Ao longo da avenida há várias lojas, galerias, centros comerciais, lanchonetes e hotéis. Há duas casas de câmbio bem próximas à Plaza Independencia com boas cotações.

Na caminhada pela avenida, há duas importantes atrações. A primeira delas foi a Fonte dos Cadeados (Fuente de los Candados). A fonte tem inspiração na Ponte Milvio em Roma, onde os apaixonados colocam cadeados simbolizando o amor eterno. Reza a lenda que se você prender um cadeado com as iniciais de duas pessoas que se amam na grade de proteção da Fonte, elas se amarão para sempre... 

O segundo local visitado foi o Prédio da Intendencia de Montevideo (Prefeitura), que possui um mirante com vista panorâmica no 22º andar. O acesso ao mirante é gratuito, mas antes é preciso pegar um ticket no posto de informações turísticas localizado bem em frente ao prédio da prefeitura. Depois é só entrar no hall principal do edifício, caminhar até o fundo e descer uma escada para o subsolo, onde está a entrada do elevador panorâmico que leva direto ao 22º andar. O horário de visitação é de segunda à sexta, das 10:30h às 15:30h. O visual lá de cima é show. Procure subir pelo elevador panorâmico, que já antecipa a beleza da vista (End: Intendencia de Montevideo, Av. 18 de Julio 1360, tel: 598 2 1950). Nesta avenida acontece a Feria Tristán Narvaja, o footing oficial de Montevidéu nas manhãs de domingo. Antiguidades, quinquilharias, frutas, verduras, bichinhos de estimação — a feira tem de tudo, mas o mais engraçado é ver tanto uruguaio passeando com cuia de mate na mão e garrafa térmica debaixo do braço. Tome cuidado com ladrões: bolsos e mochilas.

É possível ainda fazer algumas visitas a museus na região central de Montevidéu, como o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte Precolombino e Indígena (MAPI) e o Museu Torres García. Ciudad Vieja – Montevidéumapa. Ainda podem ser citados mais dois pontos de visitação: Mirador da ANTEL: fica no prédio da Antel na Rambla. Não é muito alto, tem um elevador panorâmico, mas é legal e a entrada é gratuita.

 

ANEXO 2 - TEATRO SOLÍS

O Teatro Solís é a principal e mais antiga casa de espetáculos do Uruguai, sendo o terceiro mais antigo teatro da América do Sul. Está situado num edifício imponente na Ciudad Vieja de Montevidéu, próximo à Plaza Independencia. A visita guiada no interior do teatro é um dos passeios mais procurados pelos turistas, imperdível mesmo para quem vai passar apenas um dia na cidade. A visita começa do lado de fora do teatro, onde a guia conta alguns detalhes da construção do edifício e um pouco da história do teatro.

O Teatro Solís foi inaugurado em 1856 e é administrado pela Prefeitura de Montevidéu. Ao longo dos anos, sua estrutura já sofreu diversas reformas e ampliações. Sua fachada principal tem um estilo neoclássico e é muito parecida com a do Teatro Carlo Felice, em Gênova, na Itália. Na parte mais alta há um pequeno farol, que fica aceso em noites de espetáculo. Ao contrário do que muitos pensam, o nome do teatro não tem nada a ver com o sol, mesmo havendo uma imagem parecida com ele na fachada principal acima das letras. O nome Solís é uma homenagem ao espanhol Juan Díaz de Solís, o primeiro navegador a explorar as águas do Rio da Plata.

Curiosamente, o teatro ainda conserva um farol que, no passado, informava às pessoas quando havia espetáculo, já que o edifício era o mais alto da cidade. Em 1998 um incêndio tomou conta do teatro, acarretando o seu fechamento. Após anos de reformas, em 2004 o teatro voltou a funcionar com a mesma pompa de antes. As opções de espetáculos em cartaz são bem vastas e abrangem desde Concertos da Filarmônica de Montevidéu a espetáculos de dança e música. Toda a programação pode ser consultada aqui.

Em seguida o grupo foi levado para uma sala alternativa onde ocorrem pequenos espetáculos, shows, concertos e oficinas. Ela possui um formato de arena, com um quadrado ao centro, como palco, e plateias nas quatro laterais. Esta sala pode ser customizada conforme a necessidade, tornando-se uma grande caixa preta, com cortinas escondendo as pequenas arquibancadas. Outro ambiente visitado foi uma espécie de sala de recepção, onde a platéia pode descansar em espetáculos de longa duração, entre um ato e outro. É neste local também que autoridades recebem seus convidados em ocasiões especiais. 

A visita seguiu para o ambiente mais esperado por todos: a sala principal do teatro. Ela tem características típicas de teatros líricos, com platéia e quatro anéis. Possui uma capacidade para 1250 pessoas sentadas. Não foi possível visitar a platéia principal, muito menos chegar perto do palco. Depois da rápida passagem pela sala principal, o grupo foi levado ao subsolo do teatro onde há uma sala de exposições. Foi ali que a visita terminou.

 
 
 

O complexo do Teatro Solís abriga também oficinas de teatro e dança, concertos, exposições, cursos, conferências e é a sede da Comédia Nacional e da Orquestra Filarmônica de Montevidéu. No local há ainda um café, que pareceu ser muito bom, e um ótimo restaurante chamado Rara Avis. Segue um mapa com a localização do teatro: Exibir mapa ampliado

Teatro Solís
Reconquista s/n esq. Bartolomé Mitre – Ciudad Vieja, Montevideo
Horário da visita guiada – terças e quintas, às 16h; quartas, às 11h, 12h e 16h; sextas e domingos, às 11h, 12h e 16; sábados, às 11h, 12h, 13h e 16h. Não funciona nas segundas! A visita dura cerca de 1 hora.
Ingresso – 90 pesos uruguaios Site: www.teatrosolis.org.uy  

 

ANEXO 3 – MUSEO DEL FÚTBOL E ESTÁDIO CENTENÁRIO.

Os uruguaios são tão fanáticos por futebol quanto os brasileiros. O Uruguai pode ser um país pequeno, mas possui muita tradição no esporte. A seleção uruguaia já venceu duas Olimpíadas e duas Copas do Mundo e os dois times locais mais populares, Peñarol e Nacional, já conquistaram, somados, oito títulos da Libertadores da América e seis títulos mundiais. Em Montevidéu há um museu que conta a história do futebol no país, o Museo del Fútbol, localizado nas dependências do Estádio Centenário.

O Museu do Futebol e o Estádio Centenário estão localizados no Parque Battle, rodeado pela Av. Dr. Ricaldoni, a 5 km da Plaza Independencia. O museu funciona de segunda à sexta e valor do ingresso é de 100 pesos.


O museu foi o primeiro deste tipo no mundo e seu acervo contém objetos da Associação Uruguaia de Futebol, da Confederação Sul-Americana de Futebol e da FIFA, a federação internacional do esporte. A coleção possui itens como móveis, taças, medalhas, troféus, filmes, cartazes, bandeiras e muitos outros objetos relacionados ao futebol, como camisetas, chuteiras e publicações esportivas.  Entre os temas abordados no Museu do Futebol há um grande destaque para a vitória do Uruguai sobre o Brasil por 2 a 1 na final da Copa do Mundo de 1950, em pleno estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, numa partida que ficou conhecida como Maracanazo. O acervo também traz alguns objetos relacionados ao futebol brasileiro, como troféus e uma camisa antiga do Pelé. O ingresso permite acessar conhecer o interior do Estádio Centenário, através de um corredor na lateral do museu que dá acesso às arquibancadas. 

O Estádio foi construído em 1929 para comemorar o centenário da independência uruguaia e inaugurado em 1930, quando o Uruguai foi a sede da primeira Copa do Mundo de futebol, numa competição que reuniu 13 países. A seleção uruguaia também foi a campeã do torneio, vencendo a seleção da Argentina por 4 a 2, em uma partida disputada no estádio.

Em 1983 o estádio foi declarado Monumento Histórico do Futebol pela FIFA. Atualmente abriga partidas da seleção do Uruguai, jogos como o clássico entre Peñarol e Nacional, além de grandes eventos. Capacidade: 65 mil espectadores.
Pegamos bus na Calle Missiones com a Buenos Aires (continuação da rua onde fica o Solis) e chegamos ao local do Estádio. O museu funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h. Av. Dr. Américo Ricaldoni, 11600 Montevideo, Departamento de Montevideo, Uruguai.

Sempre acompanhados de um mapa, verificamos as localizações de certos locais e resolvemos seguir andando toda Boulevard Gral. Artigas até o Parque Rodó, o que foi bom, pois passamos por vários locais interessantes como o Obelisco e a Plaza José Pedro Varela. O Parque tem uma área bem grande e acabamos passeando apenas por uma parte dele. Caminhamos em direção à praia, passamos pela sede do parlamento do Mercosul e chegamos na Playa Ramirez. Exibir mapa ampliado.

 

ANEXO 4 – PARQUE RODÓ E UM PASSEIO PELAS RAMBLAS.
 

O Parque Rodó é um dos maiores e mais antigos parques urbanos de Montevidéu, com uma área de 85 hectares no bairro Punta Carretas, perto do centro da cidade. Seu nome é uma homenagem a um importante escritor uruguaio, José Enrique Rodó. Considerado uma das principais áreas de lazer da cidade, o parque possui uma grande área verde com vários monumentos, estátuas e fontes, além de um pequeno lago. 

Na sua área e nos arredores há diversas atrações de lazer e entretenimento, como um parque de diversões, um castelo, um anfiteatro, um campo de futebol, um campo de golfe, um complexo de bares e restaurantes e o Casino Municipal. Nas manhãs de domingo, uma feirinha de artesanato acontece na Av. Juio Herrera y Reissig, na região central do parque.

O Parque Rodó está praticamente às margens do Rio de la Plata, ou do “mar”, como dizem os uruguaios. Por ali passa a
 Rambla Presidente Wilson, junto à PlayaRamírez.

As Ramblas de Montevidéu são as avenidas litorâneas da capital uruguaia, com mais de 20 km de extensão às margens do Rio de la Plata. O termo se refere a todas as vias à beira-mar na costa do Uruguai. Cada uma possui uma denominação própria, mas no geral elas são conhecidas pelo nome do bairro que se encontram.

 

Passear pelas Ramblas é um dos passeios mais agradáveis de Montevidéu, seja durante o dia ou à noite, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé. Em cada bairro elas têm suas características próprias, algumas com prédios antigos, outras com construções novas e modernas, ramblas com ou sem praias, estacionamentos, praças e calçadões. Mas uma coisa todas tem em comum: uma bela paisagem da costa da capital uruguaia.

 

A primeira parada foi na Plaza Daniel Muñoz, o final da Rambla de Punta Carretas. Logo depois veio a Rambla de Pocitos (Rambla Republica del Peru), um dos melhores bairros da cidade, com bons restaurantes, hotéis, lojas e um paredão de prédios à beira-mar. A próxima parada foi na Rambla de Buceo (Rambla Armenia), bairro que tem alguns dos prédios mais altos e modernos de Montevidéu. Na região também há uma grande marina e um píer extenso que avança sobre mar. Ainda parei na Rambla de Malvin, de onde era possível avistar a região central de Montevidéu à distância. O passeio continuou pelas Ramblas de Punta Gorda e Carrasco, antes de pegar a rodovia Interbalneária em direção a Punta del Este.

 

 

ANEXO 5 – PALÁCIO LEGISLATIVO

O Palácio Legislativo é a sede da Câmara dos Deputados e do Senado do Uruguai. É o prédio mais imponente de Montevidéu, chamando atenção pelo seu tamanho e pela sua arquitetura. Muitos turistas costumam visita-lo apenas por fora, de passagem, para tirar fotos na área externa do edifício. O que nem todos sabem é que é possível fazer uma visita guiada para conhecer o seu interior, rico em detalhes e histórias.

Está localizado na Av. de Las Leyes, bairro Aguada, a 3 km da Plaza Independencia. A entrada para visitantes é pela parte de trás do edifício, que está virada de frente para a Av. General Flores. Quem vai de ônibus pode pegar algumas linhas na praça da Ciudad Vieja que passam por ele. 

A visita guiada no interior do Palácio acontece de segunda a sexta, às 10:30h e às 15:00h. O ingresso custa 110 pesos uruguaios ou então 3 dólares. Não é necessário fazer reserva com antecedência, basta apenas chegar alguns minutos antes para dar tempo de comprar o ingresso. Logo na entrada, junto ao detector de metais, há uma mesa de informações onde a atendente informa o local correto para a compra do bilhete.

A visita começa no salão central do Palácio, que tem um pé direito muito alto e é rico em detalhes. Neste local foi contada a história do edifício e como ele está dividido. A construção ocorreu entre 1908 e 1925 e ficou a cargo de um arquiteto italiano, que o construiu com um estilo eclético, misturando vários tipos de pedras, granitos e basalto, com matéria-prima originada não só no Uruguai, mas também em outras partes do mundo. Neste ambiente, o chão, as paredes e as colunas estão cobertas com 52 cores diferentes, que representam todos os materiais utilizados na construção do Palácio. Na parte mais alta há dois belos mosaicos e dois vitrais, com desenhos que representam a justiça e o trabalho.

Quase no centro do salão, dois guardas protegem uma urna, que contem as cinzas do herói uruguaio José Gervário Artigas, mais conhecido como General Artigas, um político e militar que defendeu o país em diversas batalhas. A urna sempre esteve armazenada num mausoléu localizado debaixo da estátua do herói, no centro da Plaza Independencia, na Ciudad Vieja. Mas atualmente a estátua está passando por um processo de restauração e o mausoléu está fechado, por isso as cinzas foram para o Palácio, conforme manda a Constituição do país. Esta foi a única vez que as cinzas foram movidas de lugar e no dia do transporte da praça ao Palácio, o país literalmente parou para acompanhar a grande cerimônia que aconteceu pela primeira vez na história.

 

Em seguida, a visita segue para o plenário do Senado, que não estava tendo nenhuma sessão naquele dia. O Uruguai possui 30 senadores e quem os preside é o Vice-Presidente do país. Na mesa principal, sentam-se o presidente do Senado e seus dois secretários. Na parte superior está a galeria do público, onde os cidadãos uruguaios podem acompanhar as sessões, que costumam ocorrer do dia 1 ao dia 18 de cada mês, a partir das 9:30h. O Uruguai possui um mandato de 5 anos e o Presidente da República não pode concorrer à reeleição, ao contrário dos senadores e deputados, que podem se reeleger quantas vezes quiserem. O país possui apenas 4 partidos.

O próximo ambiente visitado é a Câmara dos Deputados, que tem 164 assentos, duas galerias para o público, duas mesas para a imprensa e duas tribunas de honra para convidados especiais. A Câmara dos Deputados é composta por 90 deputados, que representam os 19 departamentos (estados) que compõem o Uruguai. Ela é presidida por um dos representantes, que é eleito como o presidente por um ano. O número de assentos da Câmara é maior do que o número de representantes porque lá também acontecem as reuniões da Assembléia Geral, que reúne todos os deputados e senadores. É neste local que, a cada cinco anos, o presidente eleito faz o juramento de honra. As sessões da Câmara também ocorrem do dia 1 ao dia 18, a partir das 16:00h.

A visita também passa pelo hall da porta principal do Palácio, voltada para a Av. Brig. Gral. Juan Antônio Lavalleja, que fica sempre trancada e só é aberta em ocasiões muito especiais. Neste local está o livro da primeira Constituição Nacional, vigiada por guardiões e protegida por um pano para evitar a deterioração do material.

A guia nos levou rapidamente para o salão de recepções, onde acontecem jantares e encontro com personalidades e políticos de outros países. O último ambiente visitado é a biblioteca do Palácio Legislativo, localizada no segundo andar. Ela é aberta ao público e possui um acervo de mais de 250 mil exemplares sobre todos os temas. No local há uma pequena estátua do General Artigas montado a cavalo, que serviu como referência para a construção do grande monumento no centro da Plaza Independencia que está sendo restaurado. A visita teve ao todo uma hora de duração. Mais detalhes aqui.
 Veja no mapa a localização do Palácio Legislativo. Exibir mapa ampliado.

ANEXO 6 - Jardim Botânico, Museu Blanes, Jardim Japonês e o Rosedal.

O bairro do Prado é uma das grandes áreas verdes da cidade. Lá estão o Jardim Botânico, o Jardim Japonês e o Rosedal.

O Jardim Botânico (Calle 19 de Abril 1181) é belíssimo. Há visitas guiadas gratuitas de segunda a sexta das 9 às 11h e das 14 às 16h, e sábados e domingos das 10:30 às 14:30h. Mais informações pelo telefone 2336 40 05. Há poucas esculturas para admirar e o museu existente dentro do Jardim Botânico é por demais pequeno e precário.

O Jardim Botânico fica no Prado, um dos bairros mais arborizados da cidade (dizem que em Montevideo há 3 árvores por habitante). Os casarões do século XIX e XX situados próximo à entrada do Jardim Botânico (Av. 19 de Abril) revelam que o bairro tem origem nobre. Era o reduto das famílias uruguaias mais ricas que preferiram ter uma casa de campo no Prado a uma casa de veraneio na costa. O jardim foi criado há mais de 100 anos e é curiosamente dividido pela “linha do equador”, que faz a divisão entre a flora do hemisfério norte e do hemisférico sul.

 

Logo na entrada do jardim botânico está a parte mais antiga do parque e ao final de uma alameda de árvores se encontra uma casinha coberta por trepadeiras, que funciona como museu e centro de visitantes. Ali é possível agendar as visitas guiadas, que ocorrem de segunda a sexta de 9 às 11h e de 14 às 16h, e sábados e domingos de 10:30 às 14:30h.

 

Para continuar o passeio pelo Prado, a dica é seguir caminhando até o Museu Blanes e o Jardim Japonês e depois ir de táxi ou ônibus até o Rosedal.

O Museo Municipal de Bellas Artes Juan Manuel Blanes ocupa um belo casarão em estilo clássico na Avenida Millán. Diversas obras do artista uruguaio Juan Blanes, que retratou oficialmente as principais batalhas do Uruguai, encontram-se expostas no museu.

Além de cenas militares, o artista em várias obras retrata o homem do campo, o gaúcho, em situações rotineiras. Aos fundos do museu, fica o único Jardim Japonês de Montevidéu. Dizem que é lindíssimo, mas em março, quando fui, o jardim estava fechado para reforma.

Depois de visitar o museu, siga de táxi ou ônibus até o Rosedal.

O lugar é belíssimo. Árvores enormes, fontes de água, caramanchões e muitos bancos para descansar. E, como o nome já diz, rosas não faltam por lá. Para a criação do parque, cerca de 12.000 rosas foram importadas da França.

Endereços:

Jardim BotânicoAvenida 19 de Abril 1181, Prado. Funcionamento: diariamente de 7 às 18h. A entrada e a visita guiada são gratuitas.

Restaurante MalandrinoMillán 3686 esq. Reyes, Prado – Montevideo. Tel: 2336 1291.

Museu Blanes – Avenida Millan 4015, Prado, Montevidéu. Horário de funcionamento: terça a domingo de 12h15 às 17h45. Entrada gratuita.

Rosedal – Fica entre as Avenidas Agraciada, Lucas Obes, Joaquín Suárez, Luis Alberto

ANEXO 1 – RESTAURANTES EM MONTEVIDEO

Independentemente do lugar, é sempre bom fazer uma reserva com antecedência para garantir um lugar sem ter que ficar esperando. Alguns restaurantes são pequenos e lotam rapidamente. Os preços mostrados no cardápio já incluem o IVA, mas na hora da conta, o imposto é apresentado de forma separada. O serviço não vem incluído na conta e é opção do cliente, mas geralmente se paga 10%, assim como no Brasil.

Os preços a seguir foram cobrados em pesos uruguaios, com o valor aproximado em reais. Os valores são referentes ao mês de junho de 2012.

Uma grande ajuda na hora de buscar dicas de restaurantes é consultar o site SalirAComer, que divide as indicações por bairro e dá informações sobre preço, ambiente e culinária.

Montecristo Restaurante Museo
Francisco Vidal, 636 – Punta Caretaswww.montecristo.com.uy.                  Este foi o restaurante que eu mais gostei em Montevidéu. É também um pequeno museu, pois o edifício em que se encontra é um pequeno e antigo castelo, cheio de histórias. No intervalo das refeições, entre entrada e prato, ou entre o prato e a sobremesa, o gerente faz um tour com os clientes para conhecer todos os ambientes da casa, contando a história do castelo e de seu criador. O cardápio tem sete opções de entrada, que custam entre $120 e $250 pesos (aprox. R$12,00 e R$25,00), dez opções de pratos principais, com preços variando de $300 a $480 pesos (R$30,00 e R$48,00) e seis tipos de sobremesa, com valor médio de $180 pesos (R$18,00). Comi uma entrada de “vulcão de batatas” com molho de camarão que estava ótima e o prato principal foi um risoto de cordeiro excelente!

 

Rara Avis
Buenos Aires, 652 – Ciudad Viejawww.raraavis.com.uy

Outro restaurante ótimo, localizado em anexo ao Teatro Solís. É bem chique e muito bonito, decorado com cortinas vermelhas e obras de arte. O atendimento é de primeira, cronometrado. Uma pianista deixa o ambiente ainda mais interessante. O cardápio tem seis opções de massas e risotos, com preços entre $360 e $520 pesos (R$36,00 e R$52,00), várias opções de carne, com pratos a partir de $550 pesos (R$55,00) e sobremesas na faixa de $240 (R$24,00). A degustação de entradas é saborosa e pode servir até quatro pessoas, pois vem com três unidades de cada tipo de entrada. Como prato principal, pedi um nhoque recheado com salmão defumado, que estava muito bom.

 

 

Panini’s
26 de Marzo, 3856 – Pocitos ou Bacacay, 1339 – Ciudad Viejawww.paninis.com.uy

Um dos restaurantes mais tradicionais da cidade, tem duas opções de endereço. Fui na unidade de Pocitos e cheguei sem reserva, por sorte tinha uma mesa disponível. Logo em seguida ficou lotado e tinha fila de espera. Possui uma boa carta de vinhos e um cardápio bem variado. As entradas podem ser individuais ou para compartir (compartilhar/dividir), com opções mais simples e outras que incluem até lagosta. Como prato principal, há onze tipos de massa, com preços entre $310 e $420 pesos (R$31,00 e R$42,00), quatro opções de risoto, que custam $470 pesos (R$47,00), além de pratos com carnes e peixes.

Roldo’s

Piedras, 237 – Mercado Del Puerto, Ciudad Viejawww.roldos.com.uy

Um dos restaurantes mais tradicionais do Mercado do Porto. Tem um bar com cadeiras no balcão, para refeições mais rápidas, e mesas num ambiente fechado, com aquecedores e onde não entra a fumaça que vem dos outros restaurantes. De entrada, como cortesia, é servida uma taça de Medio y Medio, um drink típico local, que mistura vinho branco com espumante. Os pratos são bem servidos, mas deixaram um pouco a desejar no sabor. Há várias opções de carne, com preços que variam $210 a $380 pesos (R$21,00 a R$38,00). Os acompanhamentos são pedidos à parte.
 

 

El Palenque (Perez Castellano, 1579 – Mercado del Puerto, Ciudad Vieja.)

 
É bom dizer que o restaurante cobra “cubiertos”. Na tradução literal, cubiertos seriam talheres. Na prática, é um valor cobrado simplesmente por sentar no restaurante, que não se confunde com o couvert. O valor é de $30 pesos por pessoa. Mesmo assim, o preço final ainda ficou interessante: R$ 63 por pessoa. www.elpalenque.com.uy

 

Francis
Luis de La Torre, 502 – Punta Carretaswww.francis.com.uy
As recomendações deste foram as melhores possíveis e ele já foi eleito o “melhor restaurante de Montevidéu” por uma publicação local.

 


Mamma Nostra
Cnel. Mora, 451 – Punta Carretas.
Restaurante italiano localizado a uma quadra do Francis. É bom, mas nada de especial. Os preços são mais baixos, se comparados aos outros restaurantes que eu fui. Há uma grande variedade de massas que variam de $290 a $370 pesos (R$29,00 a R$37,00) e ainda pratos com carnes e peixes e dez tipos de sobremesa.

 

 

Cafe Bacacay
Bacacay, 1306 – Ciudad Viejawww.bacacay.com.uy
Este café e restaurante está localizado bem em frente ao Teatro Solís, do outro lado da rua. Foi uma decepção, o café doble con leche custou 85 pesos (R$8,50) tinha gosto de pano velho, e a torta de chocolate, que tinha uma aparência boa, não estava tão boa assim.

 


Dueto
Bartolome Mitre, 1386 – Ciudad Vieja.
Parece ser bom, pois é o #3 de Montevidéu nas avaliações do site Trip Advisor. 

 

62 Bar
Miguel Barreiro, 3301 – Pocitos.

 

Cervecería Matriz

Calle Sarandí, Ciudad Vieja. 

Pedimos um chivito de panceta (x-bacon) acompanhado de batatas fritas e refrigerante. Pão, alface, tomate, carne, bacon e ovo cozido (isso mesmo, o ovo não era frito) uma verdadeira delícia. De sobremesa comi um alfajor.

 

Restaurant Bodega Bouza
Camino de La Redención, 7658.
A degustação de vinhos na minha visita à vinícola ocorreu no restaurante, que é um dos melhores de Montevideo. É bom reservar com antecedência, pois apesar de ser um pouco afastado da cidade, costuma lotar. Não tive a oportunidade de almoçar no local, porque minha visita ocorreu no último horário, no final da tarde. Há visitas que acontecem mais cedo, às 11h e às 13h, que são horários bons para combinar com a refeição antes ou depois do passeio.

Veja no mapa a localização de todas as dicas. Restaurantes-montevideu.

Para se deliciar em Pocitos

No bairro de Pocitos, em Montevidéu, não faltam opções de cafés, confeitarias e afins. Todas charmosas e tentadoras.

Com tanta variedade, dá até para fazer um tour gastronômico, só para apreciar as guloseimas. Com ou sem o famoso e excelente dulce de leche uruguaio, os docinhos são uma perdição!

Cake’s

A Cake’s (José Ellauri 1067) é uma casa de chá e confeitaria bem clássica e tradicional. A casa azul é inconfundível! As tortas são, sem dúvida, o carro-chefe. Escolha as clássicas, como a deliciosa torta de morangos ($ 115 pesos uruguaios, ou seja, pouco menos de R$ 10) e a Ramón Novarro, de chocolate com dulce de leche.

La Cigale

Para se refrescar do calor, nada melhor que um sorvete, de preferência odulce de leche granizado – doce de leite com pedaços de chocolate (1 bola, $40 pesos). O sorvete uruguaio não deixa a desejar frente ao clássico Freddo argentino.

É fácil encontrar um loja da rede de sorveteria La Cigale pela cidade. Em Pocitos os endereços são: Roque Graseras 845 e F. Muñóz 3400.

Marilyn Café

É a cafeteria do Complexo de Cinema Hoyts Alfabeta. O café tem entrada separada do cinema, mas, se sobrar um tempinho, vale a pena ver um filme. Por ali, só filmes cult. O doce de chocolate com biscoito, que não anotei o nome, é uma tentação!

Pan Caliente (J. Benito Blanco, 758, tel: 2711 8602).

Não se deixe enganar pelo minúsculo tamanho da loja. A variedade de doces e salgados ali vendidos é enorme. E difícil é escolher o que provar. Não há mesas nem cadeiras para sentar. Peça para levar, sente-se na Praia de Pocitos e curta o visual e as delícias sem pressa. Se for na hora do pôr do sol e tiver uma garrafa de medio y medio (bebida uruguaia feita com vinho branco e espumante), melhor ainda. O piquenique será memorável!

Oro del Rihn

Se piquenique na praia não faz o seu estilo, sente-se na livraria Yenny e lá tome um café na Oro del Rihn, uma cafeteria que tem vista privilegiada da Rambla de Pocitos, onde também dá para curtir o pôr do sol (Br España 3000 esquina Rambla Pocitos, tel: 2711 9497). O milk shake de doce de leite ($95 pesos, cerca de R$8) é imperdível! E a torta de dulce de leche dispensa comentários. Basta ver a foto para entender…

 Roteiro de 4 dias em Montevidéu o mapa com a indicação dos lugares.

Che (Rambla Ghandi esquina 21 de Setiembre, Pocitos).

 La Tienda del Té (Roque Grasera, 829, tel: 2719 1132).

Chivitos Lo de Pepe (Roque Graseras y Blvr. España, tel: 2711 83 45).

Freddo (Calle Sarandí).

 

 

 

 

Fellini Ristobaretto: restaurante bom e barato em Pocitos

O nome Fellini, em referência ao cineasta italiano Federico Fellini, já indica a especialidade da casa. A decoração colorida, com as cores da bandeira italiana, confirma que se trata de um restaurante italiano. E não há dúvida: as pastas são o destaque da casa.

 Localizado na esquina das ruas José Marti e Benito Blanco, a apenas uma quadra da Rambla de Pocitos, o pequeno restaurante tem ótimo atendimento e preços bem convidativos durante o almoço, quando há a opção de menu executivo ($250 pesos uruguaios, pouco menos de R$ 25) ou menu gourmet($360 pesos, cerca de R$30).

Nos dois menus estão incluídos: entrada, prato principal e sobremesa, além de uma garrafa de vinho da casa, refrigerante ou água. A diferença fica por conta do prato principal, que, no caso do menu gourmet, há a opção de carne, enquanto no menu executivo há apenas opções de pastas.

 

Escolhemos o menu executivo, que estava excelente!

Começamos com uns pãezinhos com patê para abrir o apetite e seguimos logo para uma salada verde com tomate cereja e queijo parmesão.

Depois foi a vez de experimentar o Pappardelle com molho Caruso, um molho branco com champignon e presunto.

Para a sobremesa, mousse de limão com suspiro. Simples e delicioso!

Pagamento somente em dinheiro.

End: Rua Benito Blanco 3408 esquina Jose Marti. Telefone: 2706-9252. Fellini Ristobaretto.

 

Cafe Facal (Av. 18 de Julio, 1249, Cidade Velha)

 

 Wine Bar My suites (Benito Blanco 674, esquina com 21 de Setiembre, Pocitos).

Bar Fun Fun (Ciudadela 1229)

 

Rocco bar (Rua 21 de Setiembre, 3098, esquina com F. Vidal).

La Perdiz

Tem ambiente bem informal como um pub, mas a comida é de restaurante. O ideal é fazer reserva, mas eu não fiz. Cheguei por volta das 21h e estava lotado, porém, esperei apenas uns 10 minutos no balcão, onde também havia várias pessoas comendo. Atendimento muito bom, atencioso e nos deram a sobremesa, uma entrada e Limoncello por invitación. Talvez porque pedimos uma das garrafas de vinho mais caras do cardápio (J. Carrau Pujol 1752 - Gran Tradición 2007)! O vinho combinou super com o bife ancho premium e pure de batatas que dividimos. Aliás, é bom dizer que os pratos de carnes servem bem duas meninas.

 

El Refugio

Descemos no terminal 3 Cruces e bem em frente tem um restaurantinho chamado com empanadas. Pedimos uma plancha p/ 1 e mesmo dividindo, sobrou um monte de carne. Com o suco e refri deu tudo 378P.

 

Francis  e El Viejo y Querido, nos bairros de Pocitos e Carrasco. A Mousse de Dulce de leche do Francis e o clericot (uma sangria feita com vinho branco) do El Viejo, foram, respectivamente, a melhor sobremesa e a melhor bebida experimentada nos últimos tempos.

 

Bar La Escollera

Bem lá no final da Ciudad Vieja, depois de ter atravessado todo o passeo, tem um lanchinho em frente ao campo de futebol, no, com uma hamburguesa deliciosa por 35P. O dono é um brasileiro do RS.

 

Bares por Punta Carretas (e pela vizinha Pocitos) eu recomendo o Tranquilo Bar e o El Tigre. O primeiro era um bar mais society. Já o El Tigre eu descobri andando pelas ruas e vi que era um dos poucos bares que tinha movimento numa quinta-feira as 19h. Recomendo a parrilla de lá, especialmente o choripan, pão com a lingüiça da parrila. As garçonetes são extremamente simpáticas! E o preço é mais baixo do que no Tranqüilo. Depois descobri que o El Tigre é relativamente tradicional em Montevidéu e que o horário típico de jantar dos uruguaios é entre 22h e 23h.

de Herrera e as Calles Castro y José María Reyes. Entrada gratuita.

 

ANEXO 7 - MONTEVIDÉU À NOITE

A melhor noite de Montevidéu está na orla, entre Pocitos e Buceo. Mas tem um programa noturno na Cidade Velha que acho imperdível: ir quinta, sexta ou sábado ao Baar Fun Fun. É que nesses dias, depois do tango, há uma sessão de candombe, a salsa uruguaia. O candombe só rola lá pelas duas da madrugada, então se você quiser ir depois do jantar, tá valendo (o público vai se renovando ao longo da noite e você logo terá mesa livre para sentar).

Querendo um lugar charmoso para o primeiro jantar da sua estada, aí vão meus favoritos: o Tabaré e o 62 Bar. A lista completa das minhas indicações está aqui.

Fomos ao FUNFUN (100P portaria com uma uvita grátis) ver um tango cantado as 23h e por volta da 1h começa um tipo de música chamado candobe. Tinha umas porções bem barato, pegamos uma com queijo, azeitona, salame, biscoitinhos e não lembro mais o que (120P). A uvita é uma delicia, tomei umas 5, mas custa caro (40P). Não aceitam cartões. Minha opinião: barzinho até que legal, mas com gente bem mais velha.

Vazamos para a ruinha onde fica El Pony Pisador e aqui sim rola a balada. Essa é a rua de trás do FUNFUN, em frente ao teatro Solis. Não tem como não achar. Não paga portaria e estava rolando um rockzinho uruguaio. Cartão só passa acima de 200P e tem 10% que inclui o serviço e 'a passada do cartão'.
Voltamos à pé pela 18 de Julio umas 3 e pouco da manhã e tinha muita gente na rua, e a avenida toda até a intendência estava super movimentada.

VOLTANDO PARA O AEROPORTO:

Desci a Rua Yagarón até a esquina com Paysandu, que é onde tem uma parada de bus que vai para o aeroporto (29P). Em 40 minutos eu estava no aeroporto. DICA: Nessa Yagarón, encontrei vários restaurantes com pratos de 90 até 160P, bem mais baratos do que nos lugares mais movimentados.

Embarcamos para aeroporto, saindo do terminal suburbano. A passagem custa 29 pesos, servem 3 linhas, C1-C-3-C5, operadas pela CUTCSA http://cutcsa.com.uy/informacion/facRecorridos.php.Saídas a cada meia-hora, ou menos.

 

 

 

 

PUNTA DEL ESTE

 

MAPA E TRANSPORTE:

Punta del Este
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Visualizar Punta del Este em um mapa maior.

Três Cruces (http://www.trescruces.com.uy). Passagem pela COPSA a 325 pesos. COPSA, a única com horário às 01:30, e para no aeroporto. As outras companhias só têm ônibus até as 23:30h e depois só às 04:30h; e nosso voo era às 06:00h. Dica: a rodoviária de Punta Del Este possui guarda-volumes que funciona até 1:00 da manhã.

Dica: Um jeito esperto de fazer o bate-volta, aproveitando muito e sem se cansar, é ir cedinho de ônibus pela COT, pegar um carro alugado ao chegar, zanzar por tudo, ver o pôr do sol, devolver o carro, jantar na Península e voltar no último ônibus (das 23h30), sem se preocupar com cansaço ou polícia rodoviária. Seria mais interessante ainda tentar alugar uma bicicleta para conhecer a cidade.

 

A CIDADE:

Punta del Este é o mais badalado dos balneários do Uruguai. Fica a 120 km de Montevidéu. Tempo aproximado de viagem é de 2:00. O nome significa “Ponta do Leste” e descreve a situação exata do lugar: na extremidade oriental do Uruguai. A pontinha da península marca a divisão entre o Oceano Atlântico (o mar aberto) e o Rio da Prata (a baía).

Como é a praia?

Os pontos mais positivos são a limpeza, a organização (algumas tem quiosques bem charmosos) e o verão relativamente seco, com sol até tardíssimo (não é incomum ir à praia às 17hrs para ficar até as nove da “tarde”).

ROTEIRO:

Pegar um mapa da cidade no balcão turístico pra começar. Há a possibilidade de se fazer um city tour pago, pelo valor de 25 dólares. Porém em poucas horas é possível rodar a cidade a pé até o ‘final’, onde tinha um dos últimos pontos de visitação do mapa.


Se estiver de carro, na ida, em Maldonado, próximo à Casa Pueblo fica a Fazenda La Pataia, uma pequena fábrica de doce de leite. O passeio continuou pelas Rambla Cláudio Willman, a avenida litorânea que liga Punta Ballena ao centro de Punta del Este. Nela é possível perceber a contagem regressiva de paradas. A partir da península há 40 pontos de parada ao longo da Playa Mansa, em direção à Punta Ballena, e outros 40 ao longo da Playa Brava, em direção a La Barra. A placa com a numeração das paradas aparece a cada três postes de iluminação, mais ou menos, e elas servem como ponto de referência para localizar edifícios, restaurantes e outros estabelecimentos.

 

Em seguida chegamos à península, que é considerada o centro da cidade. Antes de visitar suas ruas centrais, continuamos o passeio pela orla, para conhecer primeiro as praias e as atrações na beira do mar. A primeira delas foi o Puerto de Punta del Este, que é uma grande marina com vários restaurantes e lojas. É nesta área que desembarcam os passageiros de cruzeiros com escala em Punta. Os navios ancoram em alto mar e os visitantes são levados em pequenas embarcações até o porto. A próxima parada foi bem na extremidade da península, onde há um grande estacionamento, um heliporto, a bandeira do Uruguai e algumas esculturas nas pedras.

 

Essa porção final da península é um bairro residencial, com ruas largas e dezenas de mansões. Na quadra central (seguindo pela Avenida Gorlero) há uma praça, onde se encontra o Farol de Punta del Este, que possui 44 metros de altura e foi construído em 1860. Em frente ao farol há uma igrejinha azul, a Iglesia de la Candelaria. No gramado da praça encontrei vários pássaros bonitos da cor verde. É possível ver leões-marinhos nos arredores do porto (os pescadores limpam os peixes ali e jogam restos para os leões-marinhos).

 

Continuando o passeio pela orla, chegamos à Playa Brava e bem no início dela paramos para conhecer o ponto turístico mais famoso da cidade (em frente ao Terminal) o Monumento Los Dedos, também chamado de La ManoDedos de Punta del Este ou Monumento ao Ahogado (afogado). Ele foi feito em 1982, pelo artista chileno Mario Irrazabál, durante o Primeiro Encontro Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre de Punta del Este. Há várias interpretações para o seu significado, como a presença do homem na natureza, um homem surgindo para a vida ou a mão de um afogado. Conseguir tirar uma foto da mão sem ninguém no quadro não é uma tarefa muito fácil.

 

A próxima atração visitada foi outro cartão postal da cidade, a Puente Leonel Vieira, também chamada de Puente de La Barra. São duas pontes gêmeas com pistas num formato ondulado, na entrada do balneário de La Barra. Passar por elas é muito divertido e chega a dar aquele frio na barriga, ainda mais se o veículo estiver numa velocidade mais alta. Um bom local para bater fotos da estrutura é num gramado que há ao lado direito da pista, antes de passar a ponte da volta (sentido Barra-Punta).

 


Voltando para o a região central de Punta, fizemos um passeio pelo bairro Parque del Golf, para observar as mansões, de todos os tipos e tamanhos. As casas não possuem muro, apenas gramados e plantas, e cada uma possui um nome diferente, exibido em letreiros ou placas no jardim.

No Centro de Punta tentamos conhecer o Mirador La Vista, um mirante giratório que se encontra junto a um restaurante no último andar do Edificio Torreon, com acesso por um elevador localizado na parte externa do edifício. O mirante estava fechado. Então aproveitamos para conhecer as ruas de compras, onde há lojas de grifes internacionais, com preços muito altos.

 

A última atração visitada na cidade foi o famoso Casino do Hotel Conrad, o único cassino do Uruguai que não é administrado pelo governo. Ele foi inaugurado em 1996 e é considerado o cassino mais importante de América do Sul. Há centenas de máquinas caça-níqueis, mesas de carteado, roleta, máquinas de bingo e outros jogos de azar. O acesso é gratuito e permitido apenas para maiores de 18 anos. A entrada do cassino fica no saguão do hotel, próxima à recepção. As máquinas só aceitam notas de dólar. Para trocar de máquina ou terminar o jogo, elas emitem um recibo com código de barras e basta ir a um caixa automático para reverter o cupom em dinheiro. Infelizmente, não é permitido tirar fotos no interior do cassino.

Acabei deixando de lado algumas atrações, como os museus da cidade. Como o Museo Ralli, que tem obras de artistas contemporâneos, como Salvador Dali. Os outros dois museus que não visitei são o Museo Azotea de Haedo e o Museo del Mar. Também não visitei o Faro de José Ignácio, um farol localizado a cerca de 40km da península e que dizem ser muito bacana.

No centro de Punta, uma sugestão é visitar o Mirador La Vista, um mirante giratório localizado junto a um restaurante, no último andar do edifício Torreon.

Museu del Mar apresenta mais de 10 mil exemplares da vida marinha, incluindo ossadas gigantescas de baleias jubarte e cachalote. 

 

CASA PUEBLO

Para visitar: (COT 42P) que pode ser pego no Terminal. O bus para na rodovia, e tem que caminhar 2km - 25min. A Casa fica no caminho de volta a Montevidéu e pode-se descer na parada de Portozuelo. De qualquer forma, deve-se falar com o motorista para decidir qual seria a parada mais próxima. Depois, para continuar a viagem até Montevideo, deve-se pegar o ônibus no mesmo ponto e pagar algo como 140 pesos para seguir viagem.

A Casapueblo é uma grande construção branca com características únicas, fruto da imaginação e do empenho do pintor e escultor uruguaio Carlos Paez Vilaró, que reúne museu, galeria de arte, hotel e restaurante. Era sua antiga casa de veraneio. É muito visitada não só por causa das obras de arte, mas também devido ao belo visual panorâmico que se tem dos terraços, principalmente na hora do por do sol.

A casa está localizada a aproximadamente 15 km da região central de Punta, na península de Punta Ballena, com acesso pela rodovia Interbalnearia. O acesso é muito fácil, há placas na entrada da Camino a la Ballena, também conhecida como Rambla Panoramica. A casa fica bem no final desta via e há uma grande parede branca com bandeiras indicando sua entrada.

No inverno, há poucos turistas no local, dias muito frios e com ventos intensos. Para entrar na casa é preciso tocar uma campainha. A recepcionista que nos recebe é brasileira. Uma placa no balcão informava o horário de funcionamento, das 10:00h às 16:45h, mas acredito que no verão esse horário deve ser estendido até bem mais tarde. O ingresso custa  330 pesos[10].

Logo na entrada está o restaurante/café.  Próximo a ele há uma sala com um telão, onde assistimos um pedaço de um documentário sobre a casa e a vida do artista Carlos Paez Vilaró.

No local há algumas esculturas e pinturas. Este terraço é um dos melhores locais para observar em detalhes o formato da casa, cuja construção durou 36 anos e foi toda feita pelas mãos de Vilaró, como se fosse uma grande escultura, sem um projeto bem definido. Seu estilo lembra as construções do Mediterrâneo, como as casas da ilha grega de Santorini, mas o artista gosta de fazer referências às casas feitas por um pássaro chamado forneiro, que aqui no Brasil também conhecemos como joão-de-barro.

 No terraço há algumas cadeiras para os visitantes sentarem na cerimônia que acontece no fim da tarde, durante o por do sol, quando o espetáculo da natureza é acompanhado por uma gravação de um texto composto por Vilaró, em que ele agradece o sol pela sua existência e se depende de mais um dia.

O artista mora na Casapueblo. O ateliê também fica na casa e suas obras estão espalhadas por todos os cantos. São várias pinturas, esculturas e objetos, em ambientes interligados por pequenas passagens que mais parece um grande labirinto. Junto ao museu há uma lojinha onde é possível comprar livros, gravuras e quadros de Vilaró.

O acesso aos visitantes se dá apenas em alguns ambientes, mas a Casapueblo possui vários outros, porque também abriga o hotel. Do lado de fora da casa, perto da entrada, há um gramado de onde é possível ver melhor toda a extensão da casa.

Vale a pena também caminhar até a rua principal para ver o visual do outro lado da península, onde está a Playa de las Grutas.

No final da Rambla Panoramica, está o Mirador de Punta Ballena, um mirante com vista para os dois lados da península. Também é possível ver, bem ao fundo, os prédios de Punta del Este.

Na Casa funcionam um hotel e um museu. Você pode entrar de duas formas, em ambas paga-se uma entrada; a parte ‘baixa’ dá acesso aos andares de baixo do hotel. Entrando pela outra porta, a parte ‘de cima’, você tem acesso ao museu e à parte alta do hotel. Recomenda-se a parte de cima: o museu.

Quando o sol se põe, tudo fecha. O restaurante não servia mais nada e os funcionários delicadamente informavam que deveríamos nos retirar.

Chau Sol…! Gracias por provocarnos una lágrima, al pensar que iluminaste también la vida de nuestros abuelos, de nuestros padres y la de todos los seres queridos que ya no están junto a nosotros, pero que te siguen disfrutando desde otra altura.Adiós Sol…! Mañana te espero otra vez. Casapueblo es tu casa, por eso todos la llaman la casa del sol” - Carlos Vilaró

Endereço: Punta Ballena, 20003. Tel: (00598) 42 – 578041 e (00598) 42 – 578982. Aberto diariamente de 9am até o pôr do sol.

ANEXO 1 – PLAYAS DE PUNTA

A PENÍNSULA + PLAYAS MANSA E BRAVA

O centro da cidade fica na “ponta” propriamente dita. Começa no porto, onde se você trocasse os letreiros dos restaurantes poderia fingir que está em algum vilarejo menos famoso da Côte d’Azur. A rua principal do comércio, a Gorlero, vai pelo interior da península, paralela às duas margens. Muitos hotéis tradicionais (e básicos) ficam por ali.

Da Península partem duas praias muito extensas. A Playa Mansa, de águas calmas, é banhada pelo rio da Prata. A Playa Brava, de ondas, está em mar aberto. Ambas têm quiosques e paradores.

A Mansa é voltada para o oeste, então toda é apropriada para contemplar o pôr do sol. Dá para ver da areia ou na orla próxima ao porto. Querendo serviço de bordo, além do hotel Serena indica-se os bares Virazón e Guappa (na temporada, reserve).

PUNTA BALLENA

Continuando pela Mansa em direção a Montevidéu você chega à Punta Ballena. Nenhum turista passa por Punta sem dar um pulinho na Casa Pueblo. A região tem também um hotel chiquérrimo, o Cumbres. Vale a pena fazer uma reserva para o chá da tarde e ficar para o pôr do sol.

LA BARRA

Continuando pela Brava na direção oposta a Montevidéu você chega ao rio Maldonado. Do outro lado da ponte ondulada está La Barra. No verão, este é o playground da garotada em Punta. Por aqui ficam as praias mais escondidinhas (Playa de la Posta, por exemplo) e as mais fervidonas (Montoya, Bikini) — além das baladas mais descoladas. A ruazinha principal — engarrafada o verão inteiro — tem cafés, sorveterias, restaurantes (não perca o peruano Sipán).

JOSÉ IGNACIO

Continuando para além de La Barra, a 40 km para lá do centrinho de Punta del Este você chega a José Ignacio, que costumo definir como “a Trancoso de Punta”. Os hotéis aqui são discretos e com ares zen. A “Estrela d’Água” do pedaço é o Parador La Huella, um restaurante na entrada da praia onde os habituês batem ponto (em janeiro, nem apareça sem reservar). No verão também funciona outro parador, mais democrático  Na direção do interior você chega a Laguna Garzón e Laguna Escondida.

ILHA DOS LOBOS

Distante 9,5 km da costa da península, um santuário de lobos-marinhos. O passeio custa 50 dólares por pessoa. Duração: 2 horas.

ANEXO 2 – RESTAURANTES

Las Tucumanitas.

É pequeno e aconchegante. Comi uma empanada de presunto e queijo e outra de frango, por 40 pesos cada.

La Marea.

 De entrada fui de mejillones a la provençal (mariscos a vapor com vinho branco, alho e ervas) e de prato principal fomos todos de paella. Apesar de simples, estava tudo muito bom.

Les Delices (Calle 20 y 29 – Península).

Comer a torta Rogel do Les Delices (deliciosa torta folhada com recheio de doce de leite e coberta de marshmallow)

Los Negros 

Restaurante chique, do Cheff Francis Mallman.

Illy

Fica em frente ao mercadinho El Dorado – Filé de pescado a milanesa com salada russa (169P). é muito gostoso, chega a derretar na boca. Sem contar o atendimento super atencioso.

La Trattoria de Antonio

Fica quase no final da Avenida Gorlero, o dono é um italiano super simpático. Uma pizza grande, com massa feita no hora, deliciosa, saiu a 385 pesos a comida e bebida para 3 pessoas.

Arlecchino Gelato

Também fica na Gorlero. O sorvete da Freddo não chega nem perto deste aqui! É de comer rezando!

El Secreto, Virazón , Guappa, Freddo, El Palenque.

DICAS DE VIAGEM AO URUGUAY

 

Minhas Impressões e Dica de Roteiro

No aeroporto mesmo, pegue um para Punta del Este e se hospede no hostel da rede El Viajero (www.elviajerohostels.com), que fica há 2 quadras da rodoviária. De Punta siga para La Pedrera ou La Paloma e se hospede em um desses lugares (hospedado em um dá para conhecer o outro à pé se quiser, são 8km). De La Pedrera/La Paloma recomendo ir a Valizas, no Hostel Valizas ou alugar um chalé como fizemos. Daí dá para conhecer tanto Águas Dulces (6km) como Cabo Polônio (11km pela praia e 8km cortando pelas dunas). Suba depois para Punta del Diablo (o Unplugged me pareceu o mais bacana) e daqui volte direto para Montevideo para aproveitar os últimos dias e fazer um bate volta a Colônia, caso queira.

Dicas para viajar ao Uruguai

 

- Uma grata surpresa foi encontrar Wi-Fi aberto em muitos lugares, até na rua. A prática também vale para restaurantes, hotéis, cafés etc.

- Os restaurantes não incluem o serviço na conta. É praxe dar 10%. Aliás, eles costumam colocar azeite à mesa; e no couvert vem sempre maionese. Alguns lugares não cobram o cubierto, mas a maioria sim.

- Tomada: No Uruguai são três furos redondos, mas não é o padrão brasileiro. Então, leve um adaptador universal.

Casas de Câmbio

Montevidéu

 

Cambio Uruguay – calçadão na lateral do Mercado del Puerto
Cambio Bacacay - 18 de Julio, 853 – quase na esquina com a rua Andes
Cambio Aspen  18 de Julio, esquina com a rua Andes
Casa de Câmbio no Shopping Punta Carretas – piso 1
Casa de Câmbio no Aeroporto Internacional de Carrasco – desembarque

 

Em Punta del Este, há dezenas de casas de câmbio, principalmente nas ruas de comércio da região do porto e da península. As cotações são bem similares umas às outras. A melhor que eu encontrei estava próxima ao Monumento Los Dedos, junto ao terminal de ônibus da cidade. Veja a seguir alguns valores que eu encontrei na cidade.

Cambio Nelson – rua La Angotura – Terminal de Buses de Punta del Este
Varlix Servicios Financeiros – Calle 22 / Av Gorlero
Cambio 18 - Calle 22 / Av Gorlero
Casa de Câmbio no Punta Shopping

 

Já em Colonia del Sacramento, visitei apenas o bairro histórico e só encontrei uma casa de câmbio, junto à Plaza Mayor. A cotação estava péssima, foi a pior que eu encontrei no Uruguai, sem considerar a do Aeroporto de Carrasco.

Varlix Servicios Financeiros - Plaza Mayor
 

 

Especialidade local incrível é o doce de leite! O melhor de todos os tempos! A marca mais gostosa é a Conaprole (que inclusive tem um restaurante/confeitaria em Montevidéu). E se o doce de leite é bom, alfajor é maravilhoso! Prove umas das 10 marcas locais, sendo a Punta Balena a mais famosa! Outros quitutes famosos são o chivito(uma espécie de X-tudo deles), o Pancho (um cachorro quente servido com um “molinho especial”) e a pizza de fainá (massa de grão de bico). Das bebidas, todos amam Cerveja! Peça sem medo as locais Zillateral (ou Zilla como eles chamam por lá) e Patrícia. Para variar um pouco, a sangria local Clericot (de vinho branco) e o medio y medio, são doces e super gostosos. Para fugir do álcool, o refrigerante Paso de los Toros (de grapefruit) só tem lá e é uma ótima pedida.

 

>> DICA: O transporte público em Montevideo funciona bem mas tem algumas restrições. O busão CA1, que faz a linha central (C de central, os D são de diferencial), é mais barato (10P) e pára as 21h. Então consulte no sitewww.montevideobus.com as linhas alternativas ao seu percurso e se informe sobre os horários, porque apesar de ter busão 24h em MVD, alguns não circulam em determinados horários e dias, como os Centrais e os Diferenciais.

>> DICA: Se o seu vôo atrasar ou mudar com intervalo de 2 horas, você tem direito ao voucher. Com 4 horas você já tem direito a hospedagem, então, se você não for atendido, procure o Juizado que fica no próprio aeroporto, ou os ficais da ANAC. Eles deveriam avisar que o passageiro tem direito ao voucher, porque só eu fui lá pedir, mas não avisam. Tenho certeza de que o resto do pessoal não sabia.

 

 

CABO POLÔNIO

Cabo Polônio é uma pequena reserva ecológica no Uruguai dividia por duas praias, escondida por grandes dunas de areia e protegida por um farol. E como se não bastasse, ainda é uma das maiores colônias de leões marinhos da América do Sul. Lá não tem energia elétrica e o que poderia ser sinônimo de precariedade, se transforma num ambiente alternativo com opções que hoje são quase raras de encontrar. 

 

SUGESTÃO DE HOSPEDAGEM: reservei um espaço para dois no Lobo Hostel Bar, que é talvez o mais famoso na região. Por obra do destino, quando cheguei eles disseram que se atrapalharam com minha reserva, já que cheguei muito tarde lá, por volta de 17 horas, e todos os quartos aviam sido reservados, contudo, como compensação, eles alugaram a cabana de uma senhora, o que foi MUUUITOOO melhor do que dormir num colcão no chão no sótão do hostel (o quarto para casal deles).

Essa cabana tinha cama de casal, banheiro com água quente e uma mini cozinha: um hotel 5 estrelas para os padrões de Cabo Polônio hehe. A senhora era muito gente boa e não conhecia nada de internet, nem tinha celular, por isso a hospedagem dela não está em lugar algum. Peguei o contato do filho dela para quem quiser reservar. Vale muito a pena! O nome dela é Marta e o do filho é Javier: +598 99593028.

 

UM DIA EM CABO POLÔNIO

Fomos para passar o dia e mesmo com muita expectativas, nos surpreendemos. A beleza natural é fascinante, diferente do que se vê normalmente na costa Uruguaia. Os leões marinhos ficam nas pedras que encontram o mar, fáceis de serem observados de cima das pedras que rodeiam o farol, sem necessariamente subir nele.

AS PRAIAS DE CABO POLÔNIO

Em Cabo Polônio existem duas praias, a do norte e a do sul. A do sul, Playa Sur, é onde o caminhão vai costeado a reserva e todo mundo desembarca. A água é clara e clara, apesar de ser sempre fria. Já a praia norte, Playa Norte, tem rochas, água escura e mar agitado. Ali é onde estão os surfistas e onde tem o maior movimento. 

Não existem ruas na reserva, mas não é nada difícil de andar. De dia tudo é fácil de localizar por pequenas trilhas já marcadas na terra. Durante a noite é o farol que guia os caminhantes. 

 

O QUE COMER

Tudo é bastante rústico em Cabo Polônio. Ali são servidos todos os tipos de comidas e lanches fáceis de preparar, como pizzas, massas, sanduiches e bolinhos fritos. Não espere muitas variedades, pratos elaborados ou culinária típica uruguaia. 

Leve dinheiro em espécie, pesos uruguaios, já que não tem caixa eletrônico na reserva. Os restaurantes fecham no horário da sesta, portanto leve o seu lanche se bater a fome durante a tarde ou se quiser economizar, já que os preços são mais altos, em média 200 pesos, mais caros do que o padrão do Uruguai, que já é caro. 

PASSAR A NOITE

Como o clima é bem roots, sem energia elétrica, então aproveite para ver as estrelas, já que não existem outras interferências de luzes. Para ver o por do sol, vá para Playa Sur. E se você quer interagir numa clima descontraído, tem Luau com fogueira, música boa e gente interessante no Lobo Hostel Bar. 

Cabo Polônio é acessível apenas caminhando 7km pelas dunas de areias fofas ou chacoalhando dentro de uma caminhão 4x4, tipo pau-de-arara, durante 20 minutos. Apenas algumas pessoas são autorizadas a morar no parque que tem controle até mesmo para entrada de animais.

Não há energia elétrica, apenas solar, e nem água encanada. Mas existem muitas opções de hostel e alguns restaurantes para aproveitar o clima roots de isolamento, principalmente se a ideia for desconectar do mundo por um período. Cabo Polônio nos surpreendeu e certamente entrou para a nossa lista de lugares que voltaríamos.

ONDE FICAR E QUANTO TEMPO

Cabo Polônio é uma reserva natural bem pequena e mais procurada para passar o dia ou quer desconectar. Se está apenas de passagem, um dia é suficiente. Nós fizemos day trip a partir de La Paloma e seguimos para Punta del Diablo, tudo de ônibus.

·         LOBO HOSTEL BAR: É good vibes, a galera alternativa, tem luau, tudo simples. Só o dormitório é bem pequeno.

·         GREEN HOUSE HOSTEL: Tem redes, terraço com vista, dormitórios e quarto para duas pessoas, tudo simples, tem energia solar. Só que fica a 500m do centrinho, o que acaba sendo mais afastado para andar a noite.

·         VIEJO LOBO: É o hostel mais fácil de identificar na Playa Sur, já que o telhado é pintado escrito hostel. É bem pequeno, mas aconchegante, bem decoradinho e as pessoas são gente boa. Só que no inverno é melhor levar uma cobertinha extra.

·         LA POSADA: Essa é uma pousada de “luxo” para os padrões locais. Quartos privados com varanda e rede, quartos para família, boa localização e chuveiro de água quente. Só que é caro.

ESTRUTURA E DINHEIRO

Não há energia elétrica, apenas energia solar e nem água encanada em Cabo Polônio, que é muito pequeno e bem roots. Mas ainda assim tem restaurantes e mercadinhos. Mas não tem ATM (caixa eletrônico), por isso leve pesos uruguaios suficiente para suas despesas de hospedagem e alimentação. Um prato barato sai por mais ou menos 200 pesos. Leve também uma lanterna.

 

 

ENTRADA NO PARQUE NACIONAL CABO POLÔNIO

O valor do caminhão é de 200 pesos (ida e volta) e o caminhão sai de hora em hora, mas na alta temporada se está muito lotado, eles saem com um intervalo menor. O pagamento é apenas em pesos e em dinheiro.

Na entrada do parque existe um ATM (caixa eletrônico), um barzinho, o guichê da companhia de ônibus Rutas del Sol e um estacionamento de carros que custa 190 pesos a diária.

COMO CHEGAR

·         CARRO: Cabo Polônio fica a 50km de La Paloma pela Ruta 10, 60k de Punta del Diablo pela Ruta 9 e 10 e 250km de Montevideu pela Ruta 9. A diária do estacionamento na entrada do parque é de 190 pesos uruguaios. Recomendo usar o app Maps.me para acompanhar off-line a rota. Não esqueça de fazer o Seguro Carta verde se entrar no Uruguai de carro.

·         ONIBUS: As companhias COT e Rutas del Sol tem algumas opções de horários e itinerários que variam conforme a estação do ano.

VAI PARA ONDE

·         LA PALOMA e LA PEDRERA ficam a 50km. Dá para fazer bate e volta se sair cedo.

·         PUNTA DEL DIABLO fica a 60km com ônibus não tão frequentes, mas se sair cedinho, dá para fazer day trip.

·         MONTEVIDEU fica a 250km e tem ônibus não muito frequentes.

 

 

La Pedrera

Há muitos verões escutava meus amigos dizerem que iam para La Pedrera passar o carnaval, mas até então nunca tinha prestado a atenção em como essa praia tão pequena podia ser um destino tão badalado nessa época do ano. Dizem que milhares de pessoas fantasiadas se aglomeram nas poucas ruas desse pequeno balneário para aproveitar o carnaval.

Mas não foi o carnaval que nos levou até La Pedrera, foi a curiosidade de conhecer essa praia tão pacata e com estilo roots. Como o nome já diz, La Pedrera se é repleta de formações rochosas que encontram o mar.

 

La Pedrera é divida em 2 praia:

  • EL BARCO, que é considerada a melhor praia para surfar no Uruguai. Sua formaçnao de ondas e o vento forte tornam essa praia a favorita de jovens, surfistas e quem pratica kitesurf.
  • EL DESPLAYADO, com poucas ondas onde as famílias com crianças pequenas aproveitam o sol e mar mais calmo.

Na rua principal, que liga a “rodoviária” até as praias, existem várias lojinhas de artesanato, alguns barzinhos decorados de uma forma bem interessante, muitas barraquinhas de churros e sorvetes e até banheiros químicos a disposição dos turistas.

La Pedrera fica bastante movimentada a noite quando o pessoal se reúne nos bares e restaurantes deixando um clima descontraído no ar. Não são muitas as opções, mas todas são boas pelo que pudemos observar. Fomos apenas para passar o dia a partir de La Paloma e não nos arrependemos.

La Pedrera é muito pequena e bem roots. Mas ainda assim tem restaurantes, bares, mercadinhos e até informações turísticas que também serve como “rodoviária”. Recomendo levar apenas pesos uruguaios. 

 

 

COMO CHEGAR

  • CARRO: La Pedrera fica a 10km de La Paloma pela Ruta 10, 100k de Punta del Diablo pela Ruta 9 e 10, 140km do Chuí pela Ruta 9 e 230km de Montevideu pela Ruta 9. Recomendo usar o app Maps.me para acompanhar off-line a rota. Não esqueça de fazer o Seguro Carta verde se entrar no Uruguai de carro.

VAI PARA ONDE

  • LA PALOMA fica a 10km com ônibus frequentes. Dá para fazer bate e volta.
  • CABO POLONIO fica a 39km com ônibus não tão frequentes, mas que dá para fazer um day trip bem tranquilo.
  • PUNTA DEL DIABLO fica a 105km com ônibus nem tão frequentes, mas se sair cedinho, dá para fazer day trip.
  • MONTEVIDEU fica a 290km e tem ônibus frequentes que vão para lá.
  • CHUI fica a 140km com ônibus frequentes. 

 

 

 

La Paloma

La Paloma é uma das praias queridinhas do Uruguai. É tranquila, mesmo na alta temporada ela permanece semi-deserta, tem uma boa estrutura, fica pertinho do Brasil e de Montevideu e está longe de ser tão badalada e chique como Punta del Este. É perfeita para relaxar! Também serve como base para visitar La Pedrera, Cabo Polônio e Punta del Diablo.

 

Nossa passagem por La Paloma foi rápida, mas bastante agradável. Apesar do vento forte, o visual e água do mar compensaram bastante. O por do sol também foi espetacular, diga-se de passagem. Só perdemos de subir no farol por 25 pesos, pois nunca estávamos "disponíveis" no horário que ele estava aberto. Fizemos desse charmoso balneário nossa base para conhecer La Pedrera que fica apenas a 10km de distância. E já na chegada nos avisaram: o dia em La Paloma, a noite em La Pedrera. Isso porque La Paloma é mais família e La Pedrera tem um clima mais roots.

La Paloma é pequena e bem organizada. Tem um centrinho, que na verdade é uma rua só, mas muito bonita e limpa. Tem uma estrutura boa de restaurantes, lojinhas, mercado, opções de hospedagem que vão de hotéis caros até camping. Só achamos os preços da comidas bem salgados. Uma milanesa ou chivito é quase o dobro de Montevideu ou Punta del Este. Ônibus passando por ali é o que não faltam! 

La Paloma é pequena e bem organizada. Ao longo da rua principal que é o centrinho, estão os restaurantes, bares, mercadinhos e lojas de artesanato. A maioria dos lugares aceita cartão, nos restaurantes tem 18% de desconto se pagar com cartão, e é melhor levar pesos uruguaios.

 

COMO CHEGAR

·         CARRO: La Pedrera fica a 10km de La Paloma pela Ruta 10, 115k de Punta del Diablo pela Ruta 9 e 10, 150km do Chuí pela Ruta 9 e 230km de Montevideu pela Ruta 9. Recomendo usar o app Maps.me para acompanhar off-line a rota. Não esqueça de fazer o Seguro Carta verde se entrar no Uruguai de carro.

VAI PARA ONDE

·         LA PEDRERA fica a a 10km com ônibus frequentes. Dá para fazer bate e volta.

·         CABO POLÔNIO fica a 50km com ônibus não tão frequentes, mas que dá para fazer um day trip bem tranquilo.

·         PUNTA DEL DIABLO fica a 115km com ônibus nem tão frequentes, mas se sair cedinho, dá para fazer day trip.

·         MONTEVIDEU fica a 230km e tem ônibus frequentes que vão para lá.

 

 

 

[1] Dizem ser os ônibus daTuril os mais modernos. No entanto, os da Cot os que saem com mais freqüência.

[2] Acredito que seja no terminal de Colonia.

[3] Funciona assim: comprando o ingresso em qualquer museu, você ganha um folder explicativo de todos os museus (em esp, ing e BR). A cada museu visitado, seu ingresso é carimbado com o nome do museu. Para maiores informações sobre os museus, ler Anexo 1, ao final do roteiro.

[4] Para esta visita, deve-se alugar um carrinho de golf ou utilizar táxi. Maiores informações sobre como proceder no Anexo 3.

[5] Anexo QUATRO.

[6] Anexo CINCO.

[7] Anexo TRÊS.

[8] Anexo DOIS.

[9] Informações contidas no Anexo 2.

[10] Estas informações precisam ser confirmadas.

 

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