Membros Este é um post popular. Fernando Paiotti Postado Novembro 17, 2019 Membros Este é um post popular. Postado Novembro 17, 2019 Olá pessoal! O que irei compartilhar com vocês foi uma compilação bastante abrangente de informações sobre todos os pontos turísticos da cidade de Barcelona, que reuni para montar minha viagem. As informações foram extraídas aqui do site e também de muitos blogs. Aproveitem! VIAGEM BARCELONA Las Ramblas: da Plaça de Catalunya ao Porto Velho Esse conjunto de ruas largas que liga a Plaça de Catlunya – coração da cidade – ao antigo Porto é o ponto turístico mais visitado de Barcelona e um dos mais conhecidos do mundo. A sugestão é você começar pela Plaça Catalunya e seguir caminhado por Las Ramblas até encontrar o mar. O percurso não tem mais do que um quilômetro e meio e, caso você se perca, basta olhar para cima e tentar localizar o Monumento a Colombo. Embora seja um caminho relativamente curto, você pode gastar um dia inteiro (ou mais!) se for realmente aproveitar tudo o que se encontra entre o ponto inicial e o ponto final. Só para ficar nos mais famosos, temos: · Mercado de Sant Josep de la Boqueria: se você gosta de mercados públicos, encontra em La Boqueria um verdadeiro paraíso. Dá pra experimentar as famosas tapas e ainda levar para casa todo tipo de fruta, peixe, vinho, artesanato etc. · Museu d’Art Contemporani de Barcelona (MACBA): · Plaça Reial: uma pequena e charmosa praça paralela à avenida principal, que passa despercebida por muitos turistas. · Mirador de Colom: é o monumento em homenagem a Cristóvão Colombo, entre o final das Ramblas e o começo da área do Porto Velho. · Maremagnun e L’Aquàrium de Barcelona: Sagrada Família e as casas de Gaudí Hospital Saint Paul Pode parecer estranho, mas um hospital é um dos cartões-postais de Barcelona. O Saint Paul aparece em praticamente qualquer lista das maiores atrações turísticas da cidade. Por mais que seja um lugar tradicional para viajantes, está elencado em segundo lugar na nossa lista apenas por uma questão geográfica – ele fica perto da Sagrada Família, cerca de 15 minutos de caminhada. Construído a partir de 1901, esse antigo hospital é Patrimônio Mundial da Unesco e famoso em todo país por conta da arquitetura. O prédio funcionou como hospital até 2009, mas agora está sendo restaurado para virar um museu. Sagrada Família: 09:00 – 18:00h Antoni Placid Gaudí i Cornet (1852-1926) foi um importante arquiteto catalão, que teve como influência as formas, as cores, os materiais, e os arcos parabólicos (marcantes na arquitetura gótica). Templo Expiatório da Sagrada Família, mais conhecido como Sagrada Família, é considerado como uma obra-prima de Antoni Gaudí. assumiu sua construção em 1883 (a construção iniciou-se em 1882), e estima-se sua finalização apenas em 2026. Uma curiosidade que soubemos em Barcelona, foi que, questionado sobre a data de término da construção da Sagrada Família, Gaudí respondeu que seu Cliente não tinha pressa, pois Ele detém todo o tempo do mundo. Gaudí dedicou os últimos 40 anos de sua vida, sendo 15 deles de forma exclusiva, para o projeto da Sagrada Família. A catedral é linda e cheia de detalhes a serem observados. Quando você entra, no entanto, deve estar ciente que vai encontrar mais um canteiro de obras do que uma igreja pronta. As filas para subir em uma das torres geralmente é muito grande, e há outras vistas melhores da cidade. Na parte de dentro, há um pequeno porém interessante museu que conta a história da construção da Sagrada Família e um pouco da vida de Gaudí. Quando terminar a visita, você pode seguir andando pela Carrer de Provença até chegar à esquina com o Passeig de Gràcia (famosa rua de luxo de Barcelona). Nesta esquina está a Casa Milá, outra obra de Gaudí, mais conhecida como La Pedrera. Contruída para o ricaço Roger Segimon de Milà (daí o nome), a Pedreira é um prédio que não possui linhas retas. Quando você entra, parece que está em uma duna de areia. É curva para todo lado. Saindo da Casa Milá, siga caminhado pelo Passeig de Gràcia até chegar ao número 43, onde fica a Casa Batlló. A Casa Batlló é menor do que a Pedreira, mas não menos interessante. Nela dá para ver melhor como Gaudí usava elementos de plantas e animais para compor seus projetos. Cada andar da casa possui sua particularidade, e até mesmo a cobertura é repleta de detalhes. Em alguns momentos, parece que você está no fundo do mar. Praticamente vizinha à Casa Batlló, está a Casa Amatller. Esta basta você admirar a fachada e comparar com sua vizinha mais famosa. Depois, se quiser, você pode seguir pelo Passeig de Gràcia rumo à Plaça Catlunya, pois é nessa rua de compras que se encontram algumas das lojas das marcas mais famosas (e caras) do mundo. Casa Milà (La Pedrera): sábado, domingo e feriado (10h às 14h e 18h às 22h) Outra obra-prima de Gaudí, La Pedrera foi construída entre 1905 e 1910 para a família Milá. É um dos imaginativos projetos de casas na história da arquitetura, esta construção é mais do que uma escultura de um edifício. Anteriormente chamado de Casa Milà, também conhecida como La Pedrera (a pedreira), parece um prédio dos Flinstones, com formas orgânicas de pedra cinzenta, cheia de curvas. É possível visitar até o telhado! De tirar o fôlego; onde ressaltam potes gigantes como cavaleiros medievais. O ferro forjado também está presente nas formas de varandas imitando formas vegetais. Do telhado a vista espetacular de Barcelona, visite no pôr-do-sol, demais! Um piso abaixo do teto é um museu dedicado ao trabalho do Gaudí. O edifício foi reconhecido pela UNESCO como "Patrimônio Mundial", em 1984. ( Provença 261-265, mapa) Site Oficial Casa Battló: Segunda a domingo (9h às 21h). é uma deslumbrante criação de 1875 e tão inspiradora como La Pedrera. Os pisos mais baixos eram para o proprietário e os andares superiores para aluguel. A "casa" é uma jóia, com seus desenhos Art-Nouveau, e podemos visitar um apartamento decorado, chegando até o telhado também. Imperdível! O prédio leva esse nome por causa de José Batlló Casanovas, que no começo do século 20 contratou Antoni Gaudí para reformar a casa. Da fachada ao interior, tudo na Casa Battló é fotogênico. O preço de entrada é salgadíssimo – em torno de 20 euros. Mais caro que o ingresso de quase todos os grandes monumentos e lugares históricos europeus, incluindo o Palácio de Versalhes, na França. Caso tenha interesse, é possível garantir seu ingresso pela internet, evitando filas.Aberta todos os dias das 10 às 20h. (Passeig de Gracia, 43, mapa) Compre aqui ingressos sem filas Site Oficial Casa Amattler: Segunda a domingo (11h às 19h) Barceloneta e as praias A praia mais famosa atualmente é Barceloneta, por ter um acesso mais fácil para quem vem do centro da cidade. Atualmente um ponto famoso é o Hotel W, hospedagem de luxo em forma de vela que certamente você vai ver quando chegar por lá. Se estiver no verão, vale a pena colocar roupa de banho para ver como os locais e os turistas curtem a praia. Fique atento por que, mesmo com sol forte, a água do mar quase sempre é fria. Antigo bairro de marinheiros, Barceloneta é também o nome da mais famosa praia da cidade. Não espere nada muito deslumbrante – apesar de estar no litoral, Barcelona não é muito rica em praias. De qualquer forma, vale a experiência de passar uma tarde de sol no estilo Catalão e tomar um banho no Mar Mediterrâneo. Se isso não te convenceu, segura essa: Dom Quixote, herói nacional e símbolo da literatura latina, lutou uma batalha nas areias da Barceloneta. O nome da praia não é citado no livro, mas há quem garanta que foi ela a inspiração de Cervantes, que destinou acontecimentos importantes do segundo volume de Dom Quixote para Barcelona. Uma boa dica é você alugar uma bicicleta (há várias lojas ao longo da praia) e sair pedalando pela orla para conhecer as outras praias adjacentes: · Sant Sebastià: é a praia que fica para o lado do Hotel W. É ladeada por um imenso clube náutico e por isso se vê muita gente praticando esportes. Embora não seja uma praia de nudismo, vez ou outra você se depara com um peladão por lá. Aliás, a prática de topless é comum em todas as praias, não estranhe. · Nova Icària: no lado oposto ao do Hotel W, essa praia é menorzinha e mais tranquila, geralmente é frequentada por famílias e gente que quer apenas relaxas, não badalar. · Bogatell: é a praia de que menos gosto, pois geralmente é mais voltada para badalação, festas, boates etc. · Mar Bella: aqui você encontra muitos bares de tapas e bebidas, além de alguns peladões pelo meio do caminho. Os nudistas aproveitam as dunas da praia para ficarem um pouco mais à vontade. · Llevant: uma das últimas praias, estava repleta de obras quando fui pela última vez, incluindo uma área com “piscinas” para skatistas. Se você seguiu a minha dica e alugou uma bike, ou mesmo se estiver a pé, dá para ir de Barceloneta até um dos meus locais favoritos da cidade: o Parc de La Ciutadella. Parc de La Ciutadella Pertinho do centro e da praia de Barceloneta, o Parc de La Ciutadella foi construído nos antigos terrenos da fortaleza que protegia a cidade (daí o nome) e o projeto copia o famoso Jardim de Luxemburgo, em Paris. O parque é muito grande e, além das áreas verdes, fontes e espaços de lazer, você encontra dentro e na frente alguns monumentos importantes, como: · Arco do Triunfo: foi criado para a Exposición Universal de Barcelona de 1888 e, diferente de outros arcos do triunfo pela Europa, não tem caráter militar. · Mamute: uma grande estátua de um mamute fica dentro do parque e você sempre verá turistas tirando foto com o bicho. · Castillo de Tres Dragones: O prédio com dragões também foi criado para a Exposición Universal de Barcelona de 1888, para servir como restaurante. · Parlamento da Catalunha: a Catalunha possui um parlamento próprio, com 135 deputados eleitos na região. Isso porque a Catalunha oficialmente é uma comunidade autônoma da Espanha, com nacionalidade histórica. A questão do separatismo ainda é muito viva, embora a própria população local se divida entre a independência e a continuidade como região espanhola. A visita ao interior do Parlamento é muito interessante, se você gosta de política e de questões históricas, vale a pena entrar. Relativamente perto do Parc de La Ciutadella (mas não muito), estão o Palau de la Música Catalana (onde ocorrem diversos concertos) e o Museu Picasso (este fecha às segundas-feiras). Embora Pablo Picasso não seja de Barcelona, ele morou um tempo na cidade e muitas de suas obras continuam por lá. Só no Museu Picasso, a coleção é superior a quatro mil obras, sendo a mais famosa o quadro Las Meninas. Parc de La Ciutadella (Segunda a domingo: 8h às 18h no outono-inverno). Palau de la Música Catalana: Segunda a domingo (10h às 15h30; em julho 10h às 18h; em agosto 9h às 20h). O teatro maravilhoso, em estilo Art Nouveau ( 1908), que merece uma visita, mesmo durante o dia fora do horário de espetáculos! Projetado por Lluis Domènech i Montaner, um dos maiores representantes do modernismo da Cataluña.Os vitrais do teto, as colunas estampadas do terraço, os detalhes... são de perder o fôlego! Museu Picasso: Terça a domingo (9h às 19h). O museu apresenta inúmeras obras e é especialmente forte em sua fase Azul com lindas telas e cerâmicas a partir de 1890. O 2º andar apresenta obras de Barcelona e de Paris a partir de 1900-1904, com muitas obras de influencia impressionista. O famoso "Senyora Canals" (1905), também está em exibição. Entre as obras executadas em 1957 em Cannes, é uma técnica complexa da série (Las Meninas), que consiste na maior parte dos estudos sobre Diego Velázquez. Horários: Das 10 às 20h. Fecha às 2ªs feiras. Parc Güell O Parque Güel é outra criação de Gaudí, construído de 1885 a 1889, seria uma espécie de condomínio, em Barcelona. Como o empreendimento não teve sucesso, o Parque Güel tornou-se a residência de Gaudí, que é aberta ao público para visitação. O Parc Güell fica no alto do Monte Carmelo e o acesso não é tão fácil para quem tem dificuldade de locomoção, mesmo com as escadas rolantes que ajudam a subir o monte. Uma vez lá em cima, você consegue ter uma boa visão de Barcelona, principalmente se subir ainda mais, no local conhecido como El Calvario, onde há três cruzes de pedra. Mas o que há de mais bonito para se ver é mesmo a obra de Gaudí completamente integrada a um ambiente aberto. Já na entrada principal você vai encontrar muitas das obras características do arquiteto, como os dragões, as casas curvas e as cerâmicas coloridas. Ainda perto da entrada, não deixe de ir à Sala das Cem Colunas, onde sempre é possível encontrar músicos de rua de alta qualidade. O centro do parque é uma praça oval com bancos e esculturas de Gaudí. Quando eu morava lá, o acesso era gratuito, mas agora em 2015 estavam cobrando ingresso para essas partes do parque. E as filas eram imensas, mesmo não sendo verão. Dentro do parque existem algumas casas importantes, como a Casa-Museu de Gaudí e a Casa Trias. A parte mais interessante, na minha opinião, são os chamados Viadutos, uma espécie de túnel semi-aberto com colunas e paredes curvas em diferentes estilos (gótico, romano e barroco). Dependendo do tempo que você tiver disponível, dá para passar o dia inteiro no Parc Güell e é capaz de você não ver tudo o que há. Na saída, descobri uma novidade, um pequeno museu que possui um cinema 4D onde se passa um pequeno filme (20 minutos mais ou menos) em que você conhece toda a história de Gaudí e como a obra do arquiteto mudou para sempre a cara de Barcelona. Parc Güell: Segunda a domingo (8h30 às 18h na baixa temporada) Gaudí Experiencia: segunda a domingo (10h30 às 18h de outubro a março; 10h às 19h de abril a setembro) CASA MUSEU DE GAUDÍ: a casa-museu, com projeto de Francesc Berenguer, foi concluída em 1905 e em 1906 adquirida por Antonio Gaudí onde viveu até poucos meses antes de morrer. Em dezembro de 1926, foi vendida para financiar a construção da Sagrada Família e os novos proprietários a mantiveram, e a transformarem em museu em 1963. Além de memórias pessoais, há uma vasta coleção de mobiliário desenhado pelo arquiteto para diferentes casas, além de azulejos, nas paredes, nos ferros torcidos, etc. Para os apaixonados por Art Nouveau é imperdível! Horários: Out. à Março das 10 às 18h. Montjuïc Seu passeio deve começar pelo Castelo de Montjuïc, que fica no topo da colina. Nem tente ir a pé, pois a subida é longa e íngreme. O melhor a fazer é pegar um ônibus que te deixa na porta do Castelo. Depois de visitá-lo, pegue o teleférico que vai te levar até uma estação que fica no meio da subida. De lá, a dica é ir descendo a colina a pé mesmo, pois você encontrará pelo menos três grandes pontos turísticos: · Fundação Joan Miró: além de Gaudí, outro nome com o qual você vai se deparar bastante ao pesquisar sobre o que fazer em Barcelona é o do pintor catalão Joan Miró. Em Montjuïc, você encontra a Fundação que leva seu nome, criada pelo próprio Miró e mantida pela família. Só entre se você gosta de pinturas e esculturas contemporâneas, abstratas, até surreais. Eu entrei uma vez e achei interessante, mas entendo que não é para todo mundo. A fundação fecha às segundas-feiras. · Poble Espanyol: trata-se de um imenso museu arquitetônico a céu aberto com mais de 100 edifícios que reúnem um pouquinho de cada região da Espanha. Uma casa tem o estilo catalão, outra o madrilenho, outra o basco e assim vai. Embora seja interessante, a área de 42.000 quilômetros quadrados acaba deixando a visita um pouco cansativa. Só entre se estiver com tempo disponível. · Anel Olímpico: em 1992, Barcelona foi sede dos Jogos Olímpicos. Isso revitalizou boa parte da cidade. O principal local de competições, o Estádio Olímpico, fica justamente em Montjuïc, no meio do caminho ente a base e o topo da colina. A entrada no estádio onde ocorreu a abertura e o encerramento dos Jogos é gratuita. Ao lado, existe a Pira Olímpica, o Museu Olímpico e o Palau Sant Jordi, ginásio onde ocorreram as competições de vôlei, ginástica e handebol. Hoje ele é muito usado para shows. Se você curte esportes, vale a pena entrar no Museu Olímpico, que é pequeno e não toma muito tempo. JARDIM BOTÂNICO: Após uma mudança de local o Jardim Botânico foi reinaugurado no Parc Montjuic num projeto bem moderno e integrado à natureza. Com uma bela coleção de plantas do mundo todo, é um espaço onde experimentam novas plantas mediterrâneas para introduzi-las aos jardins de Barcelona. Aberto das 10 às 17h com tarifas a 3,50 €.Grátis último domingo de mês (Dr. Font i Quer, 2 ,Parc de Montjuïc, mapa) Site Oficial Castelo de Montjuïc: Segunda a domingo (10h às 18h de novembro a março; 10h às 20h de abril a outubro). Ônibus 150 ou Montjuïc Cable Car Museu Olímpico: terça a sábado (10h às 18h no inverno); domingos e feriados (10h às 14h); fecha às segundas. Montjuïc é uma colina situada na área central de Barcelona. Seu nome significa Monte Judeu no catalão antigo, pois nesse local existia um cemitério judaico. Na Idade Média, quando ainda não fazia parte da cidade, o morro era utilizado como pedreira, fornecendo matéria prima para as principais igrejas e obras da cidade. A grande mudança nesta região ocorreu com a Exposição Internacional de 1929, pois ali foram construídos os pavilhões que são utilizados até hoje nas feiras comerciais, o Palácio Nacional, o Estádio Olímpico, o Teatro Greco e o Pueblo Español. Além de todo o paisagismo que foi feito na época com a criação de parques e jardins recuperando os estragos da exploração da pedreira e criando umas das áreas mais verdes da cidade. A 2ª revitalização aconteceu em 1992 com a criação das instalações olímpicas. Este novo roteiro começa na Plaça d’Espanya, a somente 4 estações de metrô da Praça da Catalunha. Ao sair do metrô duas construções chamarão sua atenção: uma é a antiga Plaza de Toros, que hoje é um centro comercial, e a outra, em cima da montanha, é o Palácio Nacional, que abriga o Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC), nossa primeira parada. Se você só de pensar em chegar lá em cima já está cansado, fique tranqüilo, pois existem escadas rolantes que facilitam a caminhada, principalmente nos dias quentes. Observe também que existem duas torres que talvez te recordem algo familiar. Essas torres são cópias do campanário que fica próximo a Praça São Marcos em Veneza. Seguindo pela Avenida Rainha Maria Cristina em direção ao MNAC perceba que tanto no lado direito como esquerdo estão os pavilhões do mais importante centro de convenções de Barcelona. Ao final dessa avenida está a Fonte Mágica, um dos pontos turísiticos mais procurados de Barcelona. Nos fins de semana, a fonte proporciona belas apresentações de água, música e luz para os turistas. Ao chegar à frente do MNAC aproveite para observar a bela paisagem da cidade com a montanha do Tidibidabo a sua frente. Ali estão algumas das obras mais importantes da Catalunha e este museu é considerado por muitos como o mais importante da cidade. O local é conhecido por seu conjunto de obras de arte românica dos séculos 11 e 12 sendo que as igrejas e mosteiros são as principais obras do período. O que eles fizeram aqui que é impressionante foi trasladar o interior de igrejas inteiras e reproduzi-las no interior do museu. Atrás do MNAC está o anel olímpico onde se encontram os principais estádios, ginásios, piscinas em que ocorreram os Jogos Olímpicos de 1992. Logo a sua frente aparecerá o estádio olímpico onde ocorreu a abertura e encerramento das olimpíadas. Diferente do que se imagina o estádio é pequeno, muito menor que um Estádio como o Pacaembú, mas ao ver de fora a pira olímpica utilizada nos jogos realmente emociona. A entrada no estádio é gratuita e vale a pena dar uma olhada. Atrás do estádio existe um grande ginásio, Palau Sant Jordi, onde o vôlei masculino do Brasil ganhou sua primeira medalha de ouro e a torre de Montjuic, ou de Calatrava seu criador, que é um dos símbolos da cidade e ficou famosa na época dos jogos. Voltando para o estádio olímpico na entrada próximo a pira olímpica e continuando reto encontra-se o Museu Olímpico, que cheguei a conhecê-lo gratuitamente numa das noites de Museu, mas só acho que vale a visita para os que realmente são aficcionados por esportes. Seguindo por essa rua, na sua esquerda começarão a aparecer diversos parques e jardins que foram feitos para a Exposição Mundial de 1929. Mais a frente uma construção moderna e muito bonita alberga o Museu Miró. No nosso caso que já gostávamos muito de suas obras, o consideramos o mais bonito da cidade. O museu sempre tem a exposição permanente de Miro, que é fantástica, e também uma exposição temporária de um ou mais artistas. Miró é um dos artistas símbolos da cidade de Barcelona e suas obras são encontradas principalmente neste museu, mas também em espaços públicos como num Mural no Aeroporto, num mosaico no chão das Ramblas frente ao Mercado da Boqueria e em uma grande escultura no Parque Joan Miró próximo a Praça Espanha. Continue caminhando até o Miramar que é um mirador onde você tem uma bela visão da cidade de Barcelona, principalmente do final das Ramblas, do local de desembarque dos cruzeiros e boa parte da costa da cidade. Além é claro da Sagrada Família e de outros grandes edifícios como as Torres Mapfre e a Torre Agbar que a noite fica toda iluminda. Essas são as principais atrações do Montjuic. Deste ponto você pode tomar um teleférico que desce a montanha e pára nas praias da cidade. Caso você tenha um pouco mais de tempo, ainda há algumas opções: visitar o Jardim Botânico ou o Castelo de Montjuic. Para ir ao castelo precisa-se pegar um teleférico que leva para a parte mais alta da montanha e que fica quase na frente do Museu Miró. No local onde se pega o teleférico para o Castelo também está o funicular de Montjuïc que leva a estação do metrô sem precisar descer tudo novamente. Mas a melhor opção mesmo, principalmente se for ao final da tarde, é voltar pelo mesmo caminho e assistir uma das mais belas atrações gratuitas da cidade: a Fonte Mágica. Plaça Espanya e as Fontes Mágicas A Plaça Espanya é a segunda praça mais famosa da cidade, atrás apenas da Plaça Cataluya. O lugar é rodeado pelo Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC), por pavilhões de eventos e pela Arena de Touros (oficialmente chamado Centro Comercial Arenas de Barcelona). Mesmo que você não entre no MNAC, há duas razões para ir lá. A primeira é o próprio prédio do museu, conhecido como Palácio Nacional, que fica em uma região mais alta de Montjuïc. A segunda razão são as famosas Fontes Mágicas, um conjunto de fontes que se iluminam e dançam conforme músicas transmitidas para toda a área. Mas fique atento: as Fontes Mágicas só funcionam na primavera-verão de quinta a domingo e no outono-inverno de sexta a sábado, sempre à noite. Não se paga nada. Logo ao lado do MNAC, você encontra o Pavilhão Mies van der Rohe, ou Pavilhão Alemão de Arquitetura. Dizem que esse lugar é um importante marco para os arquitetos. Meu interesse maior estava logo atravessando a rua, na Caixa Fórum, uma galeria de arte vizinha ao apartamento onde eu morava e que abriga diversas exposições temporárias. Outro ponto a ser visitado nesta área é a Arena de Touros. O local, que abrigava as touradas quando elas eram permitidas na Catalunha, hoje em dia é um moderno shopping center. A dica é comer algumas tapas nos bares do subsolo ou, se você estiver querendo algo mais requintado, ir a um dos restaurantes que ficam na cobertura. De lá também dá para ver as Fontes Mágicas, mas o espetáculo é mais bonito visto de perto. Bairro Gótico e a Catedral de Barcelona Um dos núcleos mais antigos de Barcelona é o Bairro Gótico, ou simplesmente El Gòtic. Andando pelo bairro, você encontra muitas construções antigas e igrejas por todo lado. A mais importante delas é a Catedral de Barcelona, que leva o nome de Santa Eulália, a padroeira da cidade. Embora não seja gigantesca como a Sagrada Família, também é uma igreja que impressiona pelo visual. Outro lugar de destaque no bairro gótico é o Portal del Ángel, uma rua de pedestres dedicada quase que exclusivamente ao comércio. De lá, você pode ir caminhando até a Plaça Catalunya. Nem tudo é gótico no Bairro Gótico. Essa parte de Barcelona tem construções de várias épocas, incluindo algumas ruínas do Império Romano, como o Templo de Augusto. A Catedral da Cidade e a Igreja de Santa Maria del Pi são outras atrações desse bairro, que foi completamente reformulado antes de um grande evento que ocorreu em Barcelona e atraiu multidões de turistas para lá: Exposição Universal de 1929. Catedral de Barcelona A Catedral da Santa Cruz e da Santa Eulália foi erguida entre os séculos 13 e 15. Assim como a parisiense Notre Dame, essa igreja tem gárgulas, embora nenhum corcunda tenha sido visto por lá. Mas tem santa: Eulália, que foi padroeira da cidade. Segundo a tradição católica, por ser cristã a moça foi colocada num barril cheio de facas afiadas, que foi rolado ladeira abaixo. Depois, cortaram os seios e a cabeça dela, que obviamente morreu. Não sem antes virar santa, quando uma pomba saiu de dentro do pescoço (sem cabeça) de Eulália. A ladeira onde ocorreu o martírio dela fica perto da catedral. Turistas podem visitar o salão, a cripta da Eulália e o terraço da igreja. Na parte da manhã a entrada no templo é de graça (exceto domingos), mas durante a tarde é preciso pagar 6 euros, com direito a subida no terraço. Durante a manhã a entrada só do terraço custa 3 euros. O Templo de Augusto César favorito de muitos romanos, batizou construções em várias parte do Antigo Império. Não foi diferente em Barcelona, que também teve um Templo de César Augusto. Com o passar dos séculos a construção foi destruída e esquecida – as ruínas só apareceram de novo no século 19, durante obras na região. A visita ao templo é gratuita e pode ser feita de terça a domingo. As muralhas romanas Como era esperado de uma cidade romana, Barcelona tinha muralhas. O que não é esperado é encontrar elas lá até hoje, mais uma prova de que o Bairro Gótico passa longe de ser só medieval. A parte do muro que ainda está de pé fica na Plaça Ramón Berenguer el Gran e foi erguida no quarto século depois de Cristo. As antigas muralhas de Barcelona tinham 16 metros de altura e envolviam toda a cidade, numa circunferência de 1.300 metros. Mais tarde foi erguida por ali a capela (realmente) gótica de Santa Ágata. Nesse lugar é possível ver algumas das setenta e quatro torres originais da muralha que sobreviveram. Plaça del Rei Na mesma região e normalmente citada junto com a Igreja de Santa Ágata está a Plaça del Rei. Pois é, a Espanha foi unificada e virou um país em 1469, com os chamados Reis Católicos: Dona Isabel I e o Rei Dom Fernando II. Barcelona foi residência temporária da família real, o que justifica essa praça, além, é claro, de reis terem praças espalhadas por todo o país. O Palácio Real, a Igreja Real, torres e outras construções completam o centro histórico, onde também funcionou um Tribunal da Inquisição. Vale destacar o Museu de História de Barcelona, que tem ruas romanas escondidas no porão, além de dar acesso para as antigas muralhas. Mas sabe qual é a coisa mais legal dessa praça? Dizem que Cristóvão Colombo foi recebido pelos Reis da Espanha nesse lugar, quando voltou da viagem de descobrimento da América! Plaça de Sant Jaume Já chamada de Praça da Constituição, esse é o centro administrativo de Barcelona. É que as sedes da prefeitura da cidade e o governo da Catalunha ficam nesse lugar. O último funciona no Palau de la Generalitat, um prédio de origem medieval e com fachada renascentista que já abrigou 128 presidentes da Catalunha. Não é sem motivo que esse prédio é considerado por muitos um símbolo da democracia e da luta da Catalunha pela independência. Protestos e manifestações culturais são normais nessa praça, incluindo as famosas pirâmides humanas da Catalunha. Nós não vimos, mas quem sabe você não tem mais sorte que a gente. Uma passarela liga o Palau de la Generalitat e a Casa dels Canonges, passando por cima da rua del Bisbe. Não se esqueça de tirar uma foto quando passar por lá, afinal esse é um dos símbolos do Bairro Gótico. Outras atrações do Bairro Gótico Uma visita ao Bairro Gótico não acaba aí. Com luminárias feitas por Gaudí e cheia de restaurantes e palmeiras, a Plaça Reial é outro marco da região. Só não confunda essa praça com a do rei, de que já falamos acima. Também vale visitar a Igreja Santa Maria del Pi, do século 14. E ainda existem as atrações que ficam dentro da Cidade Velha, mas em outros bairros, como El Raval, La Ribeira e Born. Três exemplos são o Monumento a Cólon, que lembra o navegador Cristovão Colombo, a Igreja de Santa Maria do Mar e o Palácio de Música da Catalunha, inaugurado em 1908. Camp Nou e jogo do Barcelona 5 Citar
Membros an.dréa Postado Dezembro 9, 2019 Membros Postado Dezembro 9, 2019 Quanto você pagou para visitar a sagrada família e o parque de gaudi? Citar
Membros D FABIANO Postado Dezembro 27, 2019 Membros Postado Dezembro 27, 2019 @an.dréa Sagrada família são 30 euros.Como não tinha tempo e sou ateu,bem como minha namorada,resolvemos economizar esse $. Citar
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