Membros Este é um post popular. _Julia Postado Novembro 4, 2019 Membros Este é um post popular. Postado Novembro 4, 2019 (editado) Ex-colônia britânica, foi fundado em 14 de maio de 1948 após uma votação na ONU e seguido de uma guerra de Independência, Israel é um país bem pequeno, tenho o mesmo tamanho do estado de Sergipe, localizado no Oriente Médio. Apesar de ter sofrido com algumas guerras e disputas territoriais, religiosas e políticas, sendo elas armadas ou através de propagandas eleitorais, o país é considerado desenvolvido, e seus índices de criminalidade são baixíssimos. Ou seja, é mais fácil você ser alvo de um assalto aqui no nosso país do que em Israel. Mas se você der azar e ouvir a sirene antibomba, não se assuste! É só correr pra um dos vários bunkers existentes no meio da rua, nos prédios, nas casas, nas estações de trem e de ônibus e por ai vai. De dimensões geográficas pequenas (se vc seguir de Eilat em uma linha direta até o extremo norte, a viagem pode durar apenas 6h. Sim, Rio x SP), é possível fazer bate-volta e sair do eixo da Highway 1: Tel Aviv - Jerusalém. Israel é divida da seguinte forma: Norte, Haifa, Jerusalém, Central e Sul. TEL AVIV Literalmente "Colina da Primavera". Foi fundada em 1909 por imigrantes judeus do então Império Russo quando a região da atual Israel ainda fazia parte o Império Otomano. Não tinha nada lá, mas logo trataram de fundar escolas e outras infraestruturas básicas. Foi lá onde a independência foi declarada por David Ben Gurion e é onde fica o centro financeiro do país, as embaixadas, as praias badaladas e uma das maiores paradas gays do mundo. Na década de 50 foi fundida com Jaffa. A cidade é pequena, e dá pra chegar lá de ônibus ou trem vindos de qualquer outra parte do país. Mas se você entrar por avião em Israel, você provavelmente vai desembarcar no Ben Gurion International Airport (TLV), seja de voos vindos de escalas na Europa, na África, das Américas ou da Ásia. O aeroporto em si fica fora da cidade, mas é pertinho, inclusive dá pra ir de trem e onibus. Na cidade, é legal ir no Hall da Independência, onde Ben Gurion leu a declaração. O lugar atualmente está sob restauração, mas quando aberto o tour lá dentro é bem interessante! Fica na Rothschild Boulevard. Hall da Independência. Pontos turísticos como a Allenby, a Kikar Rabin, o Shuk HaCarmel, o Dizengoff, o Azrieli, o parque Yarkon, o Museu da Diáspora, a orla e o porto são imperdíveis! Entre as inúmeras opções para alimentação na cidade, um destaque é o Sarona Market, que conta com diversos restaurantes, bares, sorveterias e lojas para todos os gostos. Monumento à Ytzhak Rabin, ex primeiro ministro de Israel assassinado durante um comício para a paz em 1995. Fica atrás da prefeitura, localizada na Kikar Rabin. Jaffa em si merece outro post exclusivo pra ela, já que são tantas as coisas para fazer por lá.. A vantagem é que ela é minúscula. Vá na fonte dos signos, no portal, no mercado das pulgas e ande nas ruelas da cidade. Rua em Jaffa. LATRUN O forte fica no meio do caminho entre TLV e Jerusalém. Já teve um papel importantíssimo durante a guerra de independência e hoje é lar de uma exposição do exército do país. Lá ficam expostos tanques de guerra (Mêrkavá, no singular) e você pode tirar fotos neles. O ingresso é um pouco carinho e a atração em si um pouco a ermo, então acho que só vale a pena se você for fã de tanques e história militar. NETANYA Hoje ela é uma das cidades que mais recebem imigrantes franceses, então você praticamente se sente na França. É uma cidade litorânea e relativamente pequena. O principal ponto turístico, além da praia, é um elevador tipo o Lacerda. Vista do topo do "elevador Lacerda" HAIFA Os Jardins Baha'i. That's the tea. Eles ficam envolta de o santuário de Báb no Monte Carmel e são considerados Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Apenas vá. Ah sim, a fé Baha'i é uma religião monoteísta fundada na Pérsia, atual Irã. Seguem três princípios básicos: unidade de Deus, unidade de religião e a unidade da humanidade. Atualmente, apesar de perseguições em vários países, segundo o site https://bahaiteachings.org/how-many-bahais, não é possível saber exatamente a quantidade de fiéis hoje, mas fontes indicam que o número gira em torno de 7 milhões. A Colônia Alemã fica embaixo dos jardins e é bem bonita. Visite também o porto. Praia de Haifa. CESAREIA MARÍTIMA Na minha humilde opinião, é sensacional. Cidade/porto construída pelo rei Herodes algumas décadas a.C. Fica no meio do caminho entre TLV e Haifa e é obrigatória de tão linda e interessante. Lá dentro, tem um filminho explicando a história, hologramas e ruínas de um antiteatro, aqueduto e hipódromo. Uma HIPER vantagem: ABRE NO SHABAT. Então se você alugar um carro dá pra não "desperdiçar" o dia!! ACRE OU AKKO Nunca fui por ser a mais chatinha de chegar de transporte público. É uma cidade fortificada da era das Cruzadas e teve um papel importante para o exército britânico durante sua ocupação na região. ROSH HANIKRÁ Fica na fronteira com o inimigo Líbano e, uma das principais atrações é um famigerado muro na fronteira fechada e guardada pelo exército israelense - e libanês do outro lado - indicando o caminho para Beirute e o para Jerusalém em inglês, árabe e hebraico. Tá, fotos de instagram à parte, é uma formação rochosa de calcário e belissíma no mar Mediterrâneo, com grutas e um trilho em um túnel abandonado onde seria a linha Haifa x Beirute que, é claro, não foi concluída. Você desce e sobe do penhasco de teleférico e de boas. Mas tente ir em um belo dia de sol. Apesar da umidade - mano parece que vc sai do chuveiro - e do calor, fica tudo bem mais bonito. É legal também ir sabendo da lenda da menina que se suicidou no local depois que seus pais não deixaram ela se casar com seu amor, se jogando nas ondas. Dizem que dá pra ouvir o choro e o canto dela nas grutas. Eu graças a Deus não ouvi. A lenda é bem popular. GOLAN OU GOLÃ Algumas pessoas focam tanto em Jerusalém que se esquecem de uma das regiões mais disputadas entre Israel e seus vizinhos: as Colinas de Golã ou Gôlán, em hebraico. Até a Guerra dos Seis Dias, fazia parte do território da Síria e até hoje é possível ver as minas e casamatas deixadas por eles. Além dos Kibbutzim (comidades agrícolas) é possível visitar o Har Bental, perto da fronteira entre Israel e a Síria. Dizem que à noite, durante os anos mais intensos da guerra entre o governo de Bashar al Assad e os rebeldes e ISIS, era possível ver o conflito de lá de cima. Além disso, é possível transitar entre as trincheiras e bunkers antigamente utilizados pelo exército israelense e se aproximar de um mirante que tem um binóculo e uma bandeira da ONU. Esse foi um dos passeios mais sensacionais que já fiz em Israel. "soldado" de ferro. Mirante com o binóculo e a bandeira da ONU. MAR DA GALILÉIA OU KINNERET O Mar da Galiéia, além das histórias religiosas, é o maior reservatório de água doce para o consumo diário população israelense, já que boa parte país é desértico e toda sua fronteira ocidental é com o Mar Mediterrâneo e ao sul com o Mar Vermelho. Mar da Galiléia visto da parte alta da cidade. Como o foco do post não é o turismo religioso, vou dar a dica de visitar Tiberiades, ou Tvéria e IR em uma das praias, ou no parque aquático, nas margens do mar. A vida noturna lá é agitada por uma feirinha bem legal perto da margem do Kinneret. Rua de Tibérias onde a feirinha noturna acontece. Há também um dos kibbutzim pioneiros de Israel, o Degania Alef, mas não sei como funciona o esquema de visitação. Tibérias é linda, mas acho que um ou dois dias já é o suficiente para conhecê-la bem. RIO JORDÃO OU YARDENIT Sim, é famoso por ser um local de batismo, mas não por aluguel de caiaque. Como eu fui em 2015, eu não me lembro qual empresa eu usei, mas se jogar no google, aparecem algumas! Eu me lembro que eram tenda(s temáticas que ofereciam água e tâmaras aos visitantes. Você inclusive pode mergulhar nas águas do rio. O melhor é que não tinham muitos turistas, só locais que estavam de férias escolares. MASSADA + MAR MORTO Dá pra visitar de ônibus. É sério. É só sair das estações centrais e verificar quais passam por Mêtzadá e Ein Bokek (na primeira vez, eu e minha amiga descemos na Ein Gedi, mas a praia estava seca. Depois de um tempo perdidas no deserto, achamos uma pousada e o recepcionista, comovido com a nossa situação de perdidas no meio do deserto em pleno verão e sem água, nos disse que Ein Bokek estava boa para banho). Ein Bokek é uma praia CHEIA de hoteis de rede, spas, lojas de cosméticos e souvenirs, banheiros (COM VESTIÁRIOS), ATMs, restaurantes... A infraestrutura é impecável. Ônibus cheio saindo da Estação Central de Jerusalém. A praia pública não é paga. O único cuidado que você deve ter é não SOB HIPÓTESE ALGUMA mergulhar sua cabeça ou sequer deixar pingos d'água caírem na sua boca e olhos. Ah sim, por causa do sal, depile-se com alguns dias de antecedência porque ARDE. ARDE HORRORES. Mesmo sem se depilar você vai sentir ardências em partes do corpo em que você nunca tinha prestado atenção antes. Mar Morto. A margem oposto é jordaniana. Tá, Massada. É uma fortaleza que foi palco de um dos maiores atos de resistência de toda história judaica: o suicídio coletivo de judeus que preferiam morrer à se tornarem escravos. Hoje, Massada é uma ruína no alto de uma das montanhas do deserto. Se você for de tour e ficar em uma das tendas beduínas do deserto, pode dar a sorte de chegar ao topo no nascer do sol. Dizem que no pôr do sol também é lindo. Como eu fui no inverno, estava muito frio e amanhecendo mais tarde. Por isso, acabamos indo quando já estava claro. É possível subir de teleférico, mas pegar a trilha do Caminho da Serpente é bem mais divertido. ASHDOD, ASHKELON E REGIÃO Cidades perto da fronteira com a Faixa de Gaza e frequentes alvos de mísseis disparados de lá. Mas isso não é pra te deixar com medo de vistar: as duas são LINDAS e, caso dê alguma tensão na área e a sirene soar, segue o fluxo e fique abrigado em um dos bunkers. Lá é preparado para esse tipo de situação: os Iron Domes (kipat barzel) abatem a maioria dos disparos antes deles caírem. Pode ir nas duas sem medo. Praia de Ashkelon Como tenho conhecidos em Ashkelon, eles me levaram pra conhecer a fronteira (dá pra ver o muro e as torres de vigilância de longe e uma exposição de conchinhas e pinturas feitas nas paredes por crianças com desejos de paz) e alguns kibbutzim, sendo o mais famoso o Yad Mordechai, batizado em homenagem ao líder de 24 anos do levante do gueto de Varsóvia, Mordechai Anielewicz. Lá também foi um dos primeiros palcos da guerra de independência e tem vestígios disso! Ah, também estão exibidos restos de foguetes que caíram na região. Estátua de Mordechai e atrás a caixa d'água destruída durante um tiroteio entre as forças recém israelenses e o exército egípcio. Muro com as conchinhas. EILAT O ponto mais ao sul de Israel e banhado pelo Mar Vermelho. De lá, você pode ir pra Jordânia e pro Egito e vai estar perto da Arábia Saudita. É um balneário e zona tax free. Eu não consegui ir por ser o ponto mais longe e porque minha amiga e companhia ficou doente no dia em que íamos viajar. Anyway, você pode chegar lá de trem, avião ou ônibus. De Jerusalém ou TLV, a viagem de ônibus demora 5 horas. De Eilat, você pode atravessar a fronteira e ir pra Petra. Editado Março 29, 2022 por _Julia 2 3 Citar
Membros D FABIANO Postado Abril 4, 2021 Membros Postado Abril 4, 2021 Nunca tinha ouvido falar nestes lugares,só se fala em lugares religiosos, sabia que existiam locais assim,mas... Citar
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