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Fui em julho/08 para o Atacama, via Purnamarca; Peru/Bolivia julho 2009.

Algumas consideraçoes sobre a altitude:

Considero essencial o oxigenio para quem viaja com crianças, nao esqueça de colocar soro fisiologico, pois em grandes altitudes temos oxigenio e umidade rarefeita...

Qto aos veiculos: todos tipos de veiculos passam por alguma dificuldade na altitude, devido a menor quantidade de oxigenio na atmosfera, a mistura tende a ficar mais rica= -menos oxigenio +combustivel, levando a um crescente consumo de combustivel, isso é normal. Oque devemos fazer é ter um pouco de paciencia, e forçar menos o motor. Para ter uma ideia: meu carro em media faz 11km/l, depois de Purnamarca, começou a fazer 5km/l. (ranger cd 4x4 3.0 diesel)

 

Quanto ao diesel, nunca tive problema (-16 graus no Geiser del tatio), mas na duvida, compre aqui no Brasil ou mesmo na Arg/Chile, o STP aditivo para Diesel, pois ele contem anti-congelante, e coloque qdo realmente for entrar na zona de alta altitude, este ano senti uma significativa melhora do consumo em altitude usando o aditivo.

 

Quanto ao oleo do motor, nao creio q havera problemas, pois os veiculos, mantem suas temperaturas ideais qdo em funcionamento.

 

Radiador, geralmente todos carros vem de fabrica com fluidos q aumentao o ponto de ebulicao e congelamento.

 

Se possivel leve um cabo de extensao para bateria, pois no frio o maior problema é a rapida descarga da bateria.

 

Boa viagem,

 

Robson

  • 2 meses depois...
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Olá!!

Viajamos em janeiro de 2009 (FLORIPA- SÃO BORJA- JUJUY- SP ATACAMA- ARICA-AREQUIPA-CUSCO) e tivemos exatamente o mesmo problema com o carro, Fiat Doblô Adventure 2006, o mesmo motor do stilo. Toda vez que passávamos de 3500m/alt o carro falhava, mas não chegava a parar... foi um despero. Fizemos um bom trajeto em primeira marcha!!! Acho que é assim mesmo!!! Este ano vamos novamente, só que agora vamos para antofagasta... e dessa vez não vamos nos desesperar ... já sabemos que o carro vai devagar mas chega lá!!!

 

Boa viagem !!!

Amanda e Marcelo.

  • 2 anos depois...
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Passei pelo Paso de Jama dia 30/12/2011. Depois que, no último posto da YPF antes da aduana da Argentina, misturei a nafta super (95) com a premiun (97) o meu palio adventure não conseguiu subir as montanhas (até 4.800 m). A seguradora La Seconda, da Argentina, associada da Porto Seguro, disse que só iria resgatar o veículo dia 02 de janeiro. Achei que iria passar o revelion ali, no meio do nada. No dia 31 paguei um caminhão cegonha para levar o carro até Calama, onde o problema sumiu. Interessante é que, ano passado cruzei o passo Agua Negra, tão alto quanto o de Jama, e o mesmo carro não apresentou problemas.

  • 3 meses depois...
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Fala Saul!

 

Cara, depois de ver teu post fiquei mais preocupado ainda rsrs!

Estou indo pro Atacama em Dezembro em meu Fiat Siena Fire 1.0 e até entendo de motor, injeção e afins, mas até agora estava imaginando que a retirada do filtro era suficiente pois melhoraria bastante a sucção do ar no motor e levaria minutos para retirar/colocar.

Pensando bem vou considerar remapear o chip de injeção. Até porque com certeza seria mais barato que ter de pagar algum resgate ou até passar a virada de ano no meio do nada rsrs.

 

Um abraço a todos, obrigado pelas dicas.

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Rafael,

 

Sera q vale a pena mecher no carro para apenas 1 dia em altitude ?

 

Todos carros em altitude perdem potencia e aumentam o consumo de combustivel, entao o mais sensato neste ponto da viagem é tirar o pé e manter a calma, para poupar o motor.

 

Pois sao apenas 411 km q separam a cidade de Purmamarca na Argentina (onde começa a subida para cruzar a Cordilheira dos Andes ) ate San Pedro de Atacama no Chile.

 

Afinal depois de longos dias por longas retas, tem mais é q curtir o melhor dia da viagem !

 

Boa viagem.

  • Membros de Honra
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Fala Saul!

 

Cara, depois de ver teu post fiquei mais preocupado ainda rsrs!

Estou indo pro Atacama em Dezembro em meu Fiat Siena Fire 1.0 e até entendo de motor, injeção e afins, mas até agora estava imaginando que a retirada do filtro era suficiente pois melhoraria bastante a sucção do ar no motor e levaria minutos para retirar/colocar.

Pensando bem vou considerar remapear o chip de injeção. Até porque com certeza seria mais barato que ter de pagar algum resgate ou até passar a virada de ano no meio do nada rsrs.

 

Um abraço a todos, obrigado pelas dicas.

 

Já fiz vários trechos acima de 4.800; meu carro é 2.2.

 

Em algumas ocasiões perdeu potência, mas nunca fiquei na mão..... aqui vai uma dica:

Vc tem que considerar que além de estar na altitude, vc estará forçando seu carro, pois terá que dirigir em primeira e segunda marcha por muito tempo, o que super-aquece o motor, isso compromete, também o desenvolvimento dele....minha dica é que pare sempre o carro para esfriá-lo, prefira fazer isso num declive, pois se fizer isso no aclive ele pode não pegar, e vc terá que dar um tranco.... fui obrigado a fazer isso na volta do atacama, parei prá fotografar na subida e quando tentei ligá-lo não pegava....fui obrigado a virar ele prá baixo e dar um tranco..... dependendo do lugar(se for estreito) não terá como fazer isso.

 

A pressão nas mangueiras d'água vão ao limite, tente tirar um pouco de ar do reservatório d'água, assim a agua do arrefecimento circulará com maior intensidade.

  • 2 semanas depois...
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Isso é verdade, mecher na injeção do carro por um dia de altitude talvez não seja uma boa.

 

É complicado, neste tópico mesmo vimos casos em que não houve problema algum e outros em que o carro chegou a parar totalmente. Como viajo somente no mês de Dezembro vou dar uma boa estudada nas experiências do pessoal, acredito que remover o filtro e ter um cuidado maior, como citado pelo Mario, ja seja suficiente.

 

Portanto, faço um apelo aos leitores do blog a descrevem suas experiências de carro em altas altitudes rs!

 

Abraços,

  • Membros de Honra
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Isso é verdade, mecher na injeção do carro por um dia de altitude talvez não seja uma boa.

 

É complicado, neste tópico mesmo vimos casos em que não houve problema algum e outros em que o carro chegou a parar totalmente. Como viajo somente no mês de Dezembro vou dar uma boa estudada nas experiências do pessoal, acredito que remover o filtro e ter um cuidado maior, como citado pelo Mario, ja seja suficiente.

 

Portanto, faço um apelo aos leitores do blog a descrevem suas experiências de carro em altas altitudes rs!

 

Abraços,

 

Vou chamar a atenção sobre outro aspecto:

O peso da bagagem. Certa vêz estava em purmamarca, no início do paso de jama, um comboio de vários carros do interior de são paulo, tentaram subir. Somente um carro não conseguiu, advinhe qual deles não subiu? justamente o quê levava mais bagagem(o carro estava levando um mundo de bugigangas, peças sobressalentes, pneus....., tinha bagagem até no teto.....).

 

O raciocínio é bem simples, com mais peso, e pouco oxigênio, ainda mais em subidas fortes, o carro irá ao limite.

  • 2 meses depois...
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Fiz o trajeto entre Jujuy e Atacama em duas oportunidades em carros diferentes. A primeira com um Astra 2001. Fiz a passagem tranquilamente sem nenhum problema. A segunda foi com um Ford Focus 2.0 automático. Desta vez achei que ia fica na estrada. Ao subir a montanha cada vez mais o carro exigia mais do motor. Até que apagou. Parei no acostamento e esperei alguns minutos liguei novamente e para minha sorte pegou. Fiz o resto da subida em 1ª e 2ª marcha e a temperatura obviamente foi lá em cima. Parava um pouco esfriava e seguia em frente. Acho que cada carro é um caso diferente. Na volta foi tudo tranquilo.

  • 2 semanas depois...
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Yo o/

 

Bom galera, eu já cruzei a Cordilheira dos Andes 3 vezes de carro e andei um pouquinho por Chile e Argentina, tenho mecanica automotiva como hobby e mecanica de pequenos motores [geradores de energia portateis por exemplo] como profissão. Li o topico inteiro e vou tentar explicar um pouco sobre como a altitude altera o comportamento do motor, pra ninguem ficar preocupado quando estiver lá emcima ::otemo::

 

Começando pelo basico, um carro com motor flex vai sofrer mais do que um carro com motor monocombustivel. Isso acontece pq o motor flex é uma gambiarra que funciona com Etanol e/ou Gasolina;

 

Sendo flex, se o motor estiver abastecido com Etanol quando for subir a montanha ele deve sentir menos a falta do oxigenio. Isso não acontece pq o Etanol é mais "forte" que a gasolina, na verdade é justamente o contrario! O poder calorífico [geração de calor] do Etanol é menor que o da Gasolina. A relação estequiométrica da nossa gasolina [diferente da Nafta por exemplo] é de 15/1, isso quer dizer que pra queimar satisfatoriamente 1 litro de gasolina precisamos de 15 litros de oxigenio, já no Etanol essa relação passa a ser 9/1. Quer dizer que 1 litro de etanol precisa de somente 9 litros de oxigenio pra ter a queima completa.

O "pulo do gato" pra fazer a travessia sem sofrer [muito] é dar uma geral no sistema de ignição do automovel [trocar velas e cabos de velas] e no sistema de arrefecimento [trocar valvula termostatica e varetar-limpar- o radiador]. Na hora da subida tirar o filtro de ar da caixa e lembrar de recolocar na proxima parada que seja abaixo dos 3.000 metros.

 

Gasolina com maior octanagem [ou com mais cetanos no caso dos diesel] não vai fazer seu motor se comportar melhor lá em cima, ele vai continuar precisando de ar pra poder queimar esse combustivel!

 

Pra quem vai viajar com um carro novo [com menos de 5 anos] é possivel verificar na concessionaria se eles dispões de programações da Injeção Eletronica trabalhar em altitudes maiores. O que será feito é a adição de novos mapas de injeção, não vai ser nada substituido, apenas adicionado.

 

Para baixas temperaturas é facilmente encontrado nos postos de combustiveis desses paises aditivos anticongelantes para combustivel e água de limpar o parabrisa. O óleo de motor não precisa de aditivo e a água do radiador [se vc fez devidamente a limpesa] já deveria estar aditivada.

Em muitos lugares no extremo sul da argentina é desaconselhado o desligamento dos motores durante o passeio, por ser muito frio pode ser que depois o motor não pegue pra vc ir embora.

 

 

Outra coisa que ajuda é pensar que, se temos algo entre 15% e 20% a menos de oxigenio aos 4000 metros, a potencia do motor deve diminuir daí pra mais, então a carga total deve ser algo em torno desses 20% a menos que o maximo descrito no manual.

 

 

Acho que ficou meio enrolado, mas se falei alguma besteira ou alguem não entendeu o que escrevi pode corrigir e perguntar a vontade. ::cool:::'>

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