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Relato: 3 semanas na África do Sul - Safári no Kruger + Garden Route + Cidade do Cabo


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Introdução

Fala galera!
No fim de 2018 fiz uma viagem incrível pela África do Sul que contou inclusive com a companhia do grande parceiro Fabiano que conheci aqui no Mochileiros!
Se alguém tiver alguma dúvida, sinta-se a vontade pra perguntar abaixo e evitem mensagens privadas ou e-mail já que a sua dúvida pode ser a mesma de outras pessoas aqui no fórum!

Roteiro Resumido

1 dia na Rota Panorâmica
3 dias de Safári no Kruger
9 dias na Garden Route
5 dias na Cidade do Cabo

Roteiro Detalhado

15/11/2018 - Voo São Paulo > Joanesburgo
16/11/2018 - Joanesburgo > Sabie
17/11/2018 - Sabie > Graskop
18/11/2018 - Graskop > Lower Sabie Rest Camp 
19/11/2018 - Lower Sabie Rest Camp > Crocodile Bridge Rest Camp
20/11/2018 - Crocodile Bridge Rest Camp > Marloth Park

21/11/2018 - Marloth Park > Joanesburgo > Port Elizabeth > Jeffrey's Bay
22/11/2018 - Jeffrey's Bay
23/11/2018 - Jeffrey's Bay > Stormsrivier
24/11/2018 - Stormsrivier > Plettenberg
25/11/2018 - Plettenberg
26/11/2018 - Plettenberg > Mossel Bay
27/11/2018 - Mossel Bay
28/11/2018 - Mossel Bay > Hermanus
29/11/2018 - Hermanus
30/11/2018 - Hermanus > Cidade do Cabo

01/12/2018 - Cidade do Cabo
02/12/2018 - Cidade do Cabo
03/12/2018 - Cidade do Cabo
04/12/2018 - Cidade do Cabo
05/12/2018 - Cidade do Cabo > Joanesburgo

06/12/2018 - Joanesburgo > São Paulo

  • Vou acompanhar! 1
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Rota Panorâmica + Safári no Kruger

16/11/2018 - Joanesburgo > Sabie (350 km 🚗) 

Nosso voo da LATAM saiu no dia 15/11 por volta das 18h e chegamos no aeroporto de Joanesburgo pouco depois das 8h da manhã.

No aeroporto mesmo fizemos o câmbio dos dólares para rand já que a ideia era sair do aeroporto direto para a região do Kruger sem passar pela cidade de Joanesburgo.

Antes de sair também passamos numa loja da vodacom para comprar um chip com plano de dados de internet para o celular. Isso foi super importante visto que alugamos carro durante toda a viagem.

Finalmente fomos até a área de locação de carro para pegar nosso carro na AVIS e já havia passado das 10h quando partimos finalmente em direção a Sabie.

Antes de chegar em Sabie, apenas fizemos uma parada no Posto ALZU que fica no meio do caminho para comer algo e dar uma descansada. Aliás, esse posto tem uma estrutura bem legal e um espaço com alguns animais que já servem de aperitivo do Kruger.

Chegamos em Sabie depois das 15h e apenas tomamos banho, descansamos, jantamos e fomos dormir pois o dia tinha sido longo e precisávamos descansar depois de voo + carro + fuso.


Aluguel de carro AVIS (6 diárias em carro categoria A e câmbio manual): US$75 (US$ 37,50 por pessoa)
Pousada Kusha Two (Quarto privativo com 2 camas): 600 rand (300 rand por pessoa)

17/11/2018 - Sabie > Graskop (Rota Panorâmica) (150 km 🚗) 

Na região de Sabie existem várias cachoeiras, mas infelizmente acabamos não tendo tempo para visitá-las. Até tínhamos a intenção de conhecer algumas na tarde do dia anterior, mas acabamos chegando em Sabie mais tarde do que o previsto.

Dessa forma, nesse dia saímos cedo para de fato começar a viagem com um dia totalmente dedicado para as atrações da Rota Panorâmica.

Saindo de Sabie, nossa primeira parada foi na Mac Mac Falls. No entanto, acabamos pulando esse lugar pois chegamos umas 8h30 e o início do horário de visitação seria apenas às 9h00.

Seguimos caminho e paramos em diversos pontos ao longo do dia seguindo a ordem abaixo:

  • The Pinnacle
  • God's Window
  • Wonder View
  • Lisbon Falls
  • Berlin Falls
  • Bourke’s Luck Potholes
  • Lowveld View
  • 3 Rondavels

Várias dessas paradas cobram um valor para visitação. Os locais onde ficamos mais tempo foram as cachoeiras Lisboa e Berlim, o Bourke’s Luck Potholes (onde também paramos pra comer) e o 3 Rondavels (onde ficamos para o pôr do sol).

Depois da última parada, voltamos de carro até a cidade de Graskop onde ficamos num hostel apenas para passar a noite antes de ir para o Kruger.


Hostel Sheri's Lodge & Backpackers (quarto compartilhado com 12 camas): 128 rand por pessoa

 

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Berlin Falls

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Bourke’s Luck Potholes

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Blyde River Canyon

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Three Rondavels
 

18/11/2018 - Graskop > Lower Sabie Rest Camp (170 km 🚗) 

Esse dia acordamos bem cedo já que o portão do Kruger abriria às 5h30 e queríamos aproveitar ao máximo nosso primeiro dia de safári.

De Graskop até a entrada Phabeni Gate seria uns 50 km de estrada que levamos quase 1 hora para percorrer. Chegamos na portaria pouco depois das 6h da manhã e já havia uma fila de carros para fazer o check-in no local. Mostramos nossas reservas e fizemos o pagamento da entrada do Kruger e assim iniciamos nosso sáfari oficialmente!

Logo no começo já vimos vários impalas e é aquela euforia inicial. Mal sabíamos que mais pra frente nossa reação ao ver um impala seria a mesma que a de ver um cachorro vira-lata nas ruas das cidades brasileiras. 😂

Estávamos na estrada S1 e decidimos pegar uma bifurcação à esquerda e pegar a Sabie River Road. Mal começamos o caminho e já vimos algumas girafas distante. Pouco tempo depois tivemos a incrível sorte de ver um rinoceronte bem ao longe caminhando em nossa direção, assim decidimos parar o carro e o rinocerante praticamente veio dar um oi pra gente! Grande início de safári!

Seguimos dirigindo em direção ao acampamento mais famoso do Kruger: o Skukuza. Paramos lá para dar uma esticada nas pernas, ir ao banheiro e comer algo e depois seguimos na estrada com maior concentração de animais do Kruger: Skukuza - Lower Sabie Road. Nessa estrada vimos diversos animais como girafas, elefantes, búfalos, hipopótamos num lago e etc.

Chegamos no acampamento Lower Sabie ainda cedo e decidimos almoçar já que o dia havia começado ao som das galinhas para gente. Depois do almoço fizemos o check-in e fomos para nosso quarto descansar um pouco antes de partir para uma segunda volta no Kruger.

Por volta das 16h saímos novamente e decidimos pegar uma estrada nas proximidades do Lower Sabie onde vimos principalmente girafas e zebras. Chegamos a Lower Sabie por volta das 18h e como tínhamos ainda mais 30 minutos antes de fechar os portões, decidimos pegar a estrada em direção a Skukuza e tivemos a incrível sorte de ver vários leões em plena estrada! Ficamos ali uns 10 minutos pelo menos admirando esses bichões e agradecendo a sorte que tivemos antes de voltar ao acampamento. Chegamos ainda uns 10 minutos depois do horário permitido, mas não houve problemas (talvez pelo fato de termos chegado junto com outros vários carros que ficaram vendo os leões na estrada)

Entrada no Kruger: 372 rand por pessoa
Lower Sabie Rest Camp (EH2 Hut com 2 camas): 664 rand (332 rand por pessoa)

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Os onipresentes impalas

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Primeiro dos Big Five no Kruger: Rinoceronte

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Girafa! Não é Big Five mas quem não curte vê-las né?

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E aos 48 do segundo do tempo, uns leões aparecem em plena estrada do Kruger!

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O rei da selva separado de mim apenas por uma porta/janela do carro!
 

19/11/2018 - Lower Sabie Rest Camp > Crocodile Bridge Rest Camp (170 km 🚗) 

Nesse dia acordamos bem cedo novamente pois havíamos reservado um safári ao amanhecer num carro com guia diretamente no Kruger (conhecido como sunrise game drive). Fizemos isso pois queríamos ter pelo menos uma experiência de safári com um carro mais alto e com guia.

No geral, o game drive foi bem sem graça pois não vimos muitos animais e nada muito diferente do que já tínhamos visto fazendo o self drive com nosso carro alugado. No entanto, quase no fim do game drive tivemos mais um momento de sorte: avistamos um guepardo (cheetah) e começamos a observá-lo. De repente, notamos que na verdade havia vários guepardos caçando um animal que parecia uma lebre ou um bebê impala! Momento Animal Planet ao vivo e a cores! A sensação que tivemos foi que era um treinamento de caça de jovens guepardos com a orientação do pai/mãe!

Depois voltamos para o nosso quarto no acampamento e descansamos mais um pouco antes de sair novamente para mais um self drive. Dessa vez pegamos a estrada S82 e nos embrenhamos dentro de várias estradas menos famosas no interior do Kruger na direção oeste. Nesse dia vimos muitos elefantes e girafas e em determinado momento vimos uma aglomeração de carros (o que é sempre um bom sinal!) e então descobrimos o motivo: um leopardo estava no meio da mata! Ficamos um tempo por lá torcendo para o leopardo se aproximar mas ele tava bem de boa no lugar dele e então seguimos caminho.

Pegamos diversas estradas e fomos até o acampamento Berg en Dal. Depois voltamos pela Crocodile River Road em direção ao nosso acampamento e avistamos mais um leopardo com seu filhote bem ao longe, também vimos búfalos, girafas, elefantes e rinocerontes entre muitos outros animais.

Chegamos no acampamento Crocodile River e fizemos o check-in após mais um longo dia de safári dentro do Kruger. Ainda tivemos a força de vontade de sair com o carro da área do Kruger até Komatipoort (cidade nas proximidades do Crocodile River mas fora da área do Kruger) para jantar e abastecer o carro e então voltamos para nossa cabana as margens do rio.


Entrada no Kruger: 372 rand por pessoa
Crocodile River Rest Camp (CTT2 Safari Tent com 2 camas): 664 rand (332 rand por pessoa)

6.thumb.jpeg.5a387a833ca5ba95ce56ff8e6e5967ed.jpeg

Guepardos em ação

Vídeo do treinamento de caça dos guepardos

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Elefanta com seu bebê elefantinho 😃

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Elefantes por toda parte no Kruger

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Onde está Wally? Foi de longe, mas consegui ver o mais difícil dos Big Five: Leopardo!
 

20/11/2018 - Crocodile Bridge Rest Camp > Marloth Park (220 km 🚗) 

Esse dia foi o que menos vimos animais, mas mesmo assim vimos vários elefantes, girafas e zebras! Também vimos alguns leões bem distantes entre outros animais.

Saímos do acampamento Crocodile River e pegamos a estrada S28 até as proximidades do acampamento Lower Sabie e então pegamos a estrada H10. Depois ainda seguimos mais um pouco ao norte, passando pelo Tshokwane Picnic Site e então pegamos um desvio à esquerda para pegar a S33 e depois a S36. Voltando em direção sul, pegamos a H1-2 e por fim a H4-1 de caminho de volta ao acampamento Lower Sabie onde decidimos parar para almoçar.

Depois do almoço, seguimos em direção a saída do Kruger pelo portão do acampamento Crocodile River e fomos em direção a Marloth Park onde passaríamos nossa última noite na região do Parque Nacional Kruger.

Em Marloth Park depois ainda saímos para jantar em um restaurante na região e depois logo voltamos ao hostel para descansar já que no próximo dia teríamos que acordar cedo para pegar estrada em direção a Joanesburgo.


Hostel HomeBase Kruger (quarto compartilhado de 8 camas): 200 rand por pessoa

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Zebras dando um passeio no parque...

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Várias zebras no laguinho...

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Cuidado! Girafa na pista!

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Girafas dando um rolêzinho...

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Mirante Nkumbe: nesse lugar pode sair do carro (mas quem disse que os animais respeitam as placas 🤨)
 

21/11/2018 - Marloth Park > Joanesburgo (420 km 🚗) 

Esse dia seria apenas para deslocamento.

Acordamos cedo, tomamos um café da manhã oferecido pelo hostel e pegamos nosso carro em direção ao aeroporto de Joanesburgo. Foram quase 6h de carro para ir de Marloth Park até o aeroporto!

No caminho, paramos novamente no posto ALZU e depois seguimos viagem. Chegamos no aeroporto pouco depois das 13h e então devolvemos o carro sem quaisquer dificuldades e fomos comer algo no aeroporto enquanto esperávamos nosso voo para Port Elizabeth que saiu às 16h45.
 

Voo FlySafair de Joanesburgo para Port Elizabeth: 850 rand por pessoa (incluindo 1 bagagem despachada)

Editado por José Luiz Gonzalez
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Garden Route

21/11/2018 - Joanesburgo > Port Elizabeth (1000 km ✈️) + Port Elizabeth > Jeffrey's Bay (90 km 🚗)

O voo de Joanesburgo para Port Elizabeth foi tranquilo e em torno de 1h já pousamos no aeroporto. Saímos do desembarque e já fomos na locadora pegar nosso carro na First Car Rental e já pegamos a estrada com destino a Jeffrey's Bay onde chegamos pouco antes das 20h.

Aluguel de carro First Car Rental (14 diárias em carro categoria A e câmbio manual): US$163 + 1140 rand de taxa de devolução (já que entregamos o carro na Cidade do Cabo)
Hostel African Ubuntu Backpackers (quarto privativo com 2 camas): 190 rand por pessoa
 

22/11/2018 - Jeffrey's Bay > Cape St Francis > Jeffrey's Bay (70 km 🚗)

O dia começou frio e bastante nublado. Dessa forma, resolvemos começar o dia visitando os outlets das famosas lojas de roupa de surfe como Billabong, Rip Curl, Element, Quiksilver etc. Eu não sou muito fã de surfe e nem desse estilo de roupa, então não comprei nada. Mas confesso que também não achei os preços tão bons a ponto de querer comprar algo.

Depois demos uma passada na praia da cidade de J'Bay e também não vi nada de interessante para um turista comum. Em resumo, só recomendo Jeffrey's Bay se você curte surfar, porque a cidade em si não tem nada de interessante ao meu ver.

Dessa forma, depois do almoço resolvemos dar uma esticada até a região de Cape St. Francis que fica há uns 35 km de J'Bay. 

Cape St. Francis já é um lugar bem mais interessante. Lá tem um farol bem legal e tem uns caminhos por perto que vale a pena dar uma andada. Ficamos por ali em torno de 1h e depois voltamos e paramos num local onde tinha umas dunas de frente ao mar que também rendeu umas fotos!

Depois ainda paramos num lugar que tinha uma marina em Cape St. Francis antes de voltar para Jeffrey's Bay onde apenas demos uma caminhada na orla da praia antes de escurecer.


Hostel African Ubuntu Backpackers (quarto privativo com 2 camas): 190 rand por pessoa

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Apreciando o mar em Cape St. Francis...

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Farol de Cape St. Francis

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Dunas em Cape St. Francis
 

23/11/2018 - Jeffrey's Bay > Tsitsikamma > Stormsrivier (130 km 🚗)

Saímos cedo de Jeffrey's Bay e fomos direto para uma das principais atrações da Garden Route: o Parque Nacional Tsitsikamma.

Demoramos quase 2h para chegar até lá e nosso plano era fazer as 2 principais trilhas do Parque:

  • Trilha da Ponte Suspensa
  • Trilha da Cachoeira

Nós até gostaríamos de também fazer o passeio de caiaque, mas se a gente fizesse esse passeio, não teríamos tempo para fazer a trilha da cachoeira, então descartamos essa atividade.

O clima estava perfeito, assim iniciamos nossa caminhada em direção a ponte suspensa logo que chegamos. A trilha do ponto de início até a ponte é de aproximadamente 2 km e sem grandes dificuldades no caminho. Atravessamos a ponte e vimos que a trilha ainda tinha continuação, então seguimos caminhando até um mirante e depois voltamos todo o caminho até o ponto inicial.

Depois de um rápido descanso, já seguimos em direção a cachoeira numa trilha mais difícil já que seriam 6 km até chegar a cachoeira num caminho que é o início da famosa Otter Trail. Chegamos na cachoeira e é espetacular o cenário, com uma belíssima queda d'água que vai praticamente de encontro ao mar! Ficamos por lá pelo menos 1h descansando e curtindo o local antes de voltar.

Pegamos o carro e seguimos até o nosso hostel na cidade de Stormsrivier, que é um local perfeito para se hospedar para quem for passar um dia no Tsitsikamma já que fica a poucos quilômetros dali.


Entrada no Parque Nacional Tsitsikamma: 232 rand
Hostel Tube 'n Axe (quarto compartilhado com 14 camas): 210 rand por pessoa

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A famosa ponte suspensa no Tsitsikamma

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Vista no mirante que se encontra depois da ponte suspensa

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Curtindo o visual do Tsitsikamma National Park...

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A espetacular cachoeira do Tsitikamma. Do outro lado já é o mar!

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O visual da trilha não deixa ninguém cansado...
 

24/11/2018 - Stormsrivier > Bloukrans Bridge > Robberg Nature Reserve > Plettenberg Bay (80 km 🚗)

Saímos cedo de nosso hostel em Stormsrivier e partimos direto para a Bloukrans Bridge. Chegamos lá rapidamente já que são pouco mais de 20km de distância até o local.

Eu não sou fã desse tipo de aventura, mas o Fabiano que viajou comigo fazia questão de saltar de bungee jump, então demos uma passada lá! O Fabiano estava tão animado que foi fantasiado de Branca de Neve e claro que foi a atração do lugar! 😂

Como não fizemos reserva, tivemos que esperar bastante até o salto já que saem grupos de 15 pessoas mais ou menos a cada hora e o próximo horário já estava cheio. Portanto, já fica a dica aqui: façam a reserva pelo menos um dia antes de ir! Mais detalhes, acesse o site Face Adrenalin.

Depois seguimos em direção a nossa terceira base na Garden Route: a cidade de Plettenberg Bay. Como acabamos nos atrasando mais do que o imaginado na Bloukrans Bridge, resolvemos ir diretamente para a atração que nos motivou parar em Plett: o Robberg Nature Reserve.

A principal atividade a ser feita na reserva natural Robberg é caminhar por pelo menos 1 das 3 trilhas em loop do lugar:

  • Gap Circuit (trilha curta de 2 km)

  • Witsand Circuit (trilha intermediária de 5,5 km)

  • Point Circuit (trilha difícil de 9 km)

Claro que nós escolhemos a trilha Point Circuit!

Escolhemos fazer a opção no sentido horário e a trilha foi margeando a todo momento o mar! A paisagem é bem bonita durante todo o caminho, conseguimos ver de longe vários leões marinho aproveitando o belo dia de sol que fazia e ainda tivemos a felicidade de terminar a trilha no fim do dia e aproveitar para ver o pôr do sol. 

Como fizemos a trilha num ritmo tranquilo e ainda paramos para esperar o pôr do sol, ficamos em torno de 5h no total em Robberg Nature Reserve antes de irmos para nosso hostel.


Entrada no Robberg Nature Reserve: 50 rand
Hostel Nothando Backpackers (quarto compartilhado com 8 camas): 170 rand por pessoa

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A trilha no Robberg Nature Reserve vai sempre margeando a costa!

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Vários leões marinhos curtindo o dia de sol na praia... o fedor ia longe!

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A luz do fim do dia em Robberg estava sensacional!

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E o que falar desse pôr do sol? Fechando o dia com chave de ouro!
 

25/11/2018 - Plettenberg Bay > Harkerville > Knysna > Plettenberg Bay (70 km 🚗)

Esse dia foi reservado para as trilhas da região de Harkerville.

Nosso objetivo era fazer a Harkerville Coast Hiking Trail, mas chegando ao local fomos informado que essa trilha estava fechada e nos sugeriram fazer outra trilha: a Perdekop Nature Walk.

Ao contrário da maioria das caminhadas que fizemos, a trilha Perdekop não margeia a costa, sendo feita completamente no meio da vegetação. As indicações na trilha também são escassas e inclusive nos perdemos no começo e demoramos até encontrar o caminho certo.

Essa trilha é bastante usada também para quem curte mountain bike e no caminho havia algumas placas com indicações de circuitos diferentes para quem está de bicicleta.

Depois de percorrido os quase 10 km da trilha, pegamos o carro e seguimos para ir num mirante próximo onde fica parte do caminho da Harkerville Coast Trail. Lá ficamos pouco tempo e depois pegamos o carro e fomos até Knysna.

Em Knysna visitamos as famosas Knysna Heads mas o tempo já tinha nublado bastante e a vista já não era tão bonita. Primeiramente fomos a uns mirantes para ver do alto as Kynsna Heads e depois pegamos o carro e fomos a praia próxima onde caminhamos um pouco pela praia com suas várias formações rochosas que parecem brotar da areia e do mar.

Antes de voltar para Plettenberg, ainda jantamos em Knysna com um casal de amigos brasileiros que conhecemos durante a viagem para fechar o dia.
 

Entrada em Harkerville: 70 rand
Hostel Nothando Backpackers (quarto compartilhado com 8 camas): 170 rand por pessoa

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Em algum lugar da trilha Perdekop...

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Vista no Harkerville Viewpoint (também conhecido como Kranshoek Viewpoint)

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Praia selvagem em Knysna...

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Vista no mirante das Kynsna Heads
 

26/11/2018 - Plettenberg Bay > Cango Caves > Mossel Bay (420 km 🚗)

Esse dia tínhamos planejado ser de apenas deslocamento a Mossel Bay e ir parando em alguns pontos no caminho como nas cidades de Sedgefield e ir ao Parque Nacional em Wilderness para fazer alguma trilha.

No entanto, a previsão do tempo para o próximo dia seria de chuva por toda a região, então fizemos uma mudança de planos e tentamos adaptar o roteiro de 2 dias em apenas 1, dando maior foco na visita a Cango Caves e a estrada cênica de Swartberg Pass. Com isso, nosso deslocamento total foi bem maior que o esperado.

Primeiramente voltamos a Knysna para curtir um pouco mais a região e depois seguimos em direção a 2 mirantes na região de Wilderness:

  • Map of Africa
  • Dolphin Point

Depois seguimos caminho em direção ao interior para ir até as Cango Caves. Existem 2 tipos de visitação nessa caverna: a Heritage (tradicional) e a Adventure (nossa opção é claro!).

O passeio Adventure demora em torno de 1h30 e recomendo apenas para quem não tem claustrofobia e curte emoção. O início do passeio é igual ao passeio tradicional, no qual todos visitam as galerias principais da caverna e depois partimos para uma área específica onde é necessário passar por buracos onde mal cabem 1 pessoa, engatinhar e até rastejar por certas passagens etc. Enfim, um passeio bem legal e que recomendo para quem curte um perrengue! 😁

Saímos da caverna já bem tarde e seguimos caminho para a estrada cênica de Swartberg Pass. Essa estrada é bem bonita, apesar de ser de rípio, e o carro vai margeando sempre um abismo e se sobe até uns 1600 metros do nível do mar.

Existem vários mirantes ao longo da estrada no qual paramos para tirar fotos. Uma pena que o tempo já estava fechando e quando terminamos toda a estrada, já estava escurecendo e tivemos que voltar os quase 200 km até Mossel Bay no escuro. Além disso, não conseguimos parar para conhecer nem a cidade de Prince Albert nem a famosa Oudtshoorn.

Chegamos em Mossel Bay já tarde da noite e fomos ao nosso hostel (que na verdade é um trem que foi transformado em hospedagem). Jantamos no próprio restaurante do hostel e então fomos dormir após o dia mais cansativo da viagem.


Entrada para Adventure Tour na Cango Caves: 220 rand
Hostel Santos Express (quarto privativo de 2 camas): 210 rand por pessoa

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Dizem que isso é o mapa da África... 

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Dentro de uma das galerias da Cango Caves...

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Montanhas por todos os lados da estrada Swartberg Pass...

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Vista da Cordilheira de Swartberg desde a estrada...
 

27/11/2018 - Mossel Bay

Como previsto, esse dia acabou sendo um dia forçado de descanso já que choveu sem parar durante todo o dia.

A cidade de Mossel Bay até tem alguns museus mas nenhum deles nos interessou a ponto de querer visitá-los.

Como não tínhamos planos para esse dia, resolvemos dormir até mais tarde, tomar um café da manhã com mais calma e depois, buscando na internet, descobrimos um centro comercial/shopping na cidade e partimos para lá para passar tempo visitando algumas lojas e comendo algo.

Depois apenas voltamos pro nosso hostel trem e ficamos de boa arrumando coisas e descansando, além de torcer para que o tempo melhorasse no restante da viagem.


Hostel Santos Express (quarto privativo de 2 camas): 210 rand por pessoa


28/11/2018 - Mossel Bay > Hermanus (315 km 🚗)

Acordamos esse dia e finalmente conseguimos ver o céu azul de Mossel Bay.

Saímos após o café da manhã em direção ao farol de Cape St. Blaise já que lá seria nosso ponto inicial para os 13 km de caminhada da St. Blaise Trail.

Estacionamos nosso carro perto do farol e então partimos para a caminhada. Logo no início começou a chover e voltamos para o carro para esperar uma melhora no tempo mas depois a chuva passou e o céu limpou totalmente.

Muitas pessoas visitam o lugar para ver apenas o farol e andar um pedacinho da trilha, mas recomendo fazer toda a trilha.

A caminhada é feita quase totalmente beirando o mar e da metade pra frente também se passa por campos de golfe onde se vê gramado verdinho, mansões, carrinhos de golfe e com sorte você achará algumas bolinhas de golfe na trilha para levar de lembrança! rs

Ao terminar a caminhada em Dana Bay, pensávamos que seria fácil pedir um táxi para voltarmos ao ponto de início mas não foi tão simples ver movimento na região. Por sorte encontramos um senhor num carro e pedimos ajuda a ele para pedir um táxi e assim conseguimos retornar para nosso carro. Portanto, ao fazer a trilha, a dica é ir de táxi de Mossel Bay para Dana Bay e fazer a trilha terminando em Mossel Bay.

Quando chegamos ao carro, já pegamos estrada pois teríamos mais de 300 km até chegar no nosso último destino na Garden Route: a cidade de Hermanus.

Para não dizer que não teve emoção na estrada, quando já estávamos há menos de 100 km de nosso destino, já estava escuro e quase atropelamos um impala que resolveu passear no meio da estrada. Portanto, é sério o papo de tomar cuidado ao dirigir à noite pela África do Sul! E isso não se resume apenas na região do Kruger ou dos locais onde há safári/game reserve por lá!
 

Hostel Hermanus Backpackers (quarto privativo de 2 camas): 300 rand por pessoa

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O céu ainda estava carregado mas logo de cara já dava para ver o potencial do lugar!

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Momento de descanso durante a trilha...

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A trilha vai sempre rodeando o mar de um lado e mansões e campos de golfe a beira-mar...

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Na parte final da trilha tem um caminho para visitar essa gruta
 

29/11/2018 - Hermanus > Cabo das Agulhas > Hermanus (250 km 🚗)

Nosso plano inicial era sair de Mossel Bay e passar em Cabo das Agulhas no caminho para Hermanus. No entanto, como acabamos saindo tarde de Mossel Bay, decidimos fazer um bate-volta para o Cabo das Agulhas nesse dia.

Saímos ainda pela manhã de Hermanus e fomos para o Cabo das Agulhas com nosso carro. Levamos quase 2h para percorrer os 110 km até o Parque Nacional da Agulhas já que pegamos os últimos 30 km em estrada de rípio.

O dia estava lindo mas o vento era bem forte por lá. Visitamos o farol e subimos até o alto da torre para ter a visão do alto do lugar e é impressionante como venta forte lá em cima!

Depois fomos andando beirando o mar até o marco da divisa entre os Oceanos Índico e Atlântico para fazer e assistir as clássicas brincadeiras de metade do corpo em cada oceano! Aliás, o mar ali é de um verde esmeralda lindo que daria até vontade de mergulhar se não fosse o frio que faz ali!

Depois voltamos e pegamos nosso carro para voltar para Hermanus onde encontramos 3 amigos do Fabiano que também estavam viajando pela África do Sul e decidimos comer e depois caminhar por um trecho da Hermanus Cliff Path

Hermanus é uma cidade famosa pela possibilidade de se avistar baleias e tivemos a sorte de ver de longe uma baleia com filhote desde a praia. 

Enfim, fizemos uma boa caminhada pela praia até chegar o fim do caminho onde decidimos parar para jantar no restaurante Dutchies e também ver o pôr do sol por lá.


Hostel Hermanus Backpackers (quarto privativo de 5 camas): 240 rand por pessoa

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Farol no extremo sul da África!

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A paisagem no ponto mais ao sul do continente africano: Cabo das Agulhas

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À esquerda o Oceano Índico, á direita o Oceano Atlântico e ao centro eu! 😁

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A paisagem de mar e montanhas ao longo da Hermanus Cliff Path...

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Tem sempre uns corajosos que se jogam no mar em qualquer lugar né? rs

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E o dia terminou com esse pôr do sol em Hermanus...
 

30/11/2018 - Hermanus > Betty's Bay > Cidade do Cabo (140 km 🚗)

O último dia antes de chegar a Cidade do Cabo começou com um céu azul lindo, então decidimos visitar alguns mirantes.

Primeiro fomos no Hoy's Koppie que é um morro onde se tem uma vista 360º da cidade de Hermanus. Depois demos uma última passada na orla da praia para ver novamente de perto o mar de Hermanus e por fim seguimos a dica da dona do hostel e fomos a um mirante onde tem salto de parapente e ficamos lá um tempo vendo um rapaz se preparando e voando pelo céu de Hermanus.

Depois pegamos estrada e andamos por quase 50 km até chegar a Betty's Bay. Lá paramos no Jardim Botânico Harold Porter onde fizemos uma caminhada até uma queda d'água que não dá pra chamar de cachoeira e depois andamos por umas trilhas leves sempre tendo as montanhas de Kogelberg de pano de fundo.

Depois de um tempo no jardim botânico, decidimos ir em Stony Point, um local perto do Jardim Botânico onde é possível ver os pinguins de Magalhães, mas chegamos quando já havia fechado para visitação. Aliás, tomem cuidado com isso pois lá fecha super cedo (acho que era 15h30 o horário de encerramento). Assim, apenas conseguimos ver os pinguins de longe! 😞

Depois pegamos o carro e seguimos viagem rumo a Cidade do Cabo pela belíssima Clarence Drive (R44), uma estrada cênica que vai margeando o mar de um lado e cadeias de montanhas do outro lado! A paisagem pela estrada é tão bonita que existem vários mirantes no caminho e era difícil não parar em cada um deles!

Dessa forma, o percurso de Betty's Bay a Cidade do Cabo que era de menos de 100 km levou quase 3h para ser feito já que paramos muitas vezes pela estrada.

Chegamos na Cidade do Cabo quase ao escurecer e já vimos a diferença no trânsito depois de tantos dias andando por cidades pequenas pela Garden Route. Deixamos nosso carro estacionado na rua e fomos fazer o check-in no hostel e não fizemos nada mais de muito relevante a não ser sair por perto para comer algo antes de dormir.
 

Hostel MOY Backpackers (quarto compartilhado com 4 camas): 225 rands por pessoa

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Flores dando suas caras na primavera sul-africana em Hermanus

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Hermanus com suas montanhas, lagoa e mar visto do mirante de onde tem salto de parapente

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Deve ser legal saltar de parapente com esse visual!

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Parada para descansar no Jardim Botânico em Betty's Bay...

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Pinguins em Stony Point

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Uma das muitas paisagens de tirar o fôlego ao dirigir pela estrada cênica que liga Betty's Bay a Cidade do Cabo

Editado por José Luiz Gonzalez
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Cidade do Cabo

01/12/2018 - Cidade do Cabo (Table Mountain)

O primeiro dia na Cidade do Cabo começou bastante nublado e até pensamos em adiar a subida para a Table Mountain, mas depois resolvemos subir assim mesmo já que parecia que estava melhorando o tempo.

É possível subir a Table Mountain tanto de bondinho como a pé por uma das várias trilhas existentes. Inicialmente pensamos em subir pela trilha mais popular: a Platteklip Gorge. No entanto, recebemos a recomendação de subir usando a trilha Kasteelspoort e não poderíamos ter feito melhor escolha.

A trilha Kasteelspoort se inicia na região de Camps Bay, portanto pegamos nosso carro e fomos em direção ao ponto de início de trilha onde estacionamos o carro e começamos a caminhada de umas 2h até atingir o alto da Table Mountain.

O caminho pela Kasteelspoort é bem legal pois se tem a todo momento a vista do mar, dos 12 Apóstolos, da Lion's Head e é possível até avistar a Robben Island.

Ao chegar no topo que se tem a real percepção do grande que é a Table Mountain e da quantidade de coisas que se pode ver lá em cima! Muitos ficam restritos apenas a região mais turística onde chega o bondinho mas a Table Mountain tem muito mais a oferecer!

Inicialmente chegamos onde era a antiga estação do bondinho, depois fomos andando até onde há um reservatório de água, então pegamos outra trilha para ir até Maclear's Beacon que é o ponto mais alto da Table Mountain e por fim fomos até o local mais turístico onde está a estação atual do bondinho. Falando assim parece fácil mas foi uma caminhada longa que levamos umas 2h pelo menos!

Ficamos um bom tempo lá na parte mais turística descansando e admirando a vista lá do alto e então começamos a voltar todo o caminho. Quando estávamos descendo, tivemos a oportunidade de ver o pôr do sol e terminamos os últimos 30 min de caminhada já no escuro.

Foi um dia bem longo e cansativo mas que sem dúvida valeu muito a pena! Depois tivemos força apenas de sair perto do hostel para jantar antes de dormir!
 

Hostel MOY Backpackers (quarto compartilhado com 4 camas): 225 rands por pessoa

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Iniciando a subida para a Table Mountain pela trilha Kasteelspoort...

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Olha essa vista da Lion's Head à direita e das praias de Clifton e Camps Bay à esquerda durante a trilha!

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Aqui perto era onde chegava antigamente o bondinho! Será que deu frio na barriga ficar aí? rs

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Aqui é possível ver o bondinho, a Lion's Head, Signal Hill e até o estádio construído para a Copa do Mundo de 2010!
 

02/12/2018 - Cidade do Cabo (Hout Bay + Chapman's Peak + Boulders Beach + Cabo da Boa Esperança) (140 km 🚗)

Mais um dia de céu azul, assim decidimos fazer o passeio até o Cabo da Boa Esperança. No entanto, se engana quem pensa que esse é o único atrativo do passeio. A lista de paradas até chegar ao destino final foi grande nesse dia!

Primeiramente saímos da Cidade do Cabo e fizemos uma parada rápida em Hout Bay, uma praia mais afastada do centro da Cidade do Cabo que é famosa também por um passeio para ver focas. Como acabamos saindo mais tarde do que prevíamos do hostel, acabamos pulando esse passeio.

Depois seguimos com nosso carro para a famosa estrada Chapman's Peak. É necessário pagar um pedágio para entrar nessa estrada cênica mas vale muito a pena pois é um caminho que renderá paisagens espetaculares e ainda possui alguns mirantes no trajeto.

No fim da Chapman's Peak chegamos na praia de Noordhoek onde fizemos uma outra parada rápida em um mirante para vê-la e então seguimos caminho passando ainda pelo bonito centrinho de Simon's Town antes de paramos na nossa próxima atração: Boulders Beach.

Boulders Beach é uma praia linda que a primeira vista até parece que você se transportou para o Caribe. Mas o vento e a temperatura da água te faz lembrar que na verdade você está mesmo no extremo sul do continente africano! É tão bonito e frio que os pinguins decidiram fazer Boulders Beach sua casa.

Lá tivemos que pagar para entrar para acessar a praia e poder ver os pinguins de pertinho! Ficamos lá um bom tempo e depois seguimos caminho até o Cabo da Boa Esperança. Para entrar também é necessário pagar e lá soubemos que tínhamos um horário limite de visitação (que era bem mais cedo do que imaginávamos!) assim tivemos que nos apressar para visitar primeiro a região de Cape Point e depois pegamos o carro e fomos visitar a famosa placa do Cabo da Boa Esperança.

Depois de visitar os principais pontos, pegamos o carro e voltamos para a Cidade do Cabo. Chegamos a cogitar passar na praia de Muizenberg para ver as famosas casinhas coloridas na praia mas acabamos descartando essa parada e fomos direto para o hostel.


Pedágio Chapman's Peak: 50 rand
Entrada em Boulders Beach: 150 rand
Entrada no Cabo da Boa Esperança: 300 rand
Hostel MOY Backpackers (quarto compartilhado com 4 camas): 225 rands por pessoa

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Primeira parada do dia: Praia de Hout Bay!

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Vista das montanhas e de Hout Bay no caminho para o Cabo da Boa Esperança...

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Visual show pelo caminho na estrada Chapman's Peak...

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Caribe? Não, é Boulders Beach!

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Pinguins invadindo a praia de Boulders igual paulistas em Santos durante feriado! 😂

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Cape Point: como não lembrar das aulas sobre navegação portuguesa às Índias estando aqui?

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A clássica foto na placa do Cabo da Boa Esperança!
 

03/12/2018 - Cidade do Cabo (Waterfront e Lion's Head)

Esse dia ficamos mais tempo na cama e acabamos saindo mais tarde devido ao ritmo intenso dos últimos dias e também porque a manhã iniciou chuvosa.

Saímos do hostel e fomos encontrar nossos amigos no Victoria & Albert Waterfront. O V&A Waterfront é uma espécie de marina da Cidade do Cabo que possui também shopping, comércio de rua, lugares para comer e beber etc. É um ótimo lugar pra relaxar e ficar de boa.

Decidimos ficar lá um tempo no V&A Food Market comendo, bebendo e jogando conversa fora e depois demos uma caminhada pela área e quando era por volta das 15h/16h pegamos o carro e decidimos ir para o ponto onde inicia a caminhada para a Lion's Head.

A subida para a Lion's Head leva em torno de 1 hora e não possui grandes dificuldades com exceção de um ponto quase no final. Nós fomos no fim da tarde para lá porque todos recomendavam ir para ver o pôr do sol, mas eu gostei tanto do lugar que teria até ido antes para ficar mais tempo.

Chegando ao alto da Lion's Head é possível ter uma visão 360º da Cidade do Cabo, com destaque para a vista da cadeia de montanhas da Table Mountain que fica ainda mais linda vista de cima.

Ficamos até o pôr do sol e depois começamos a descida ainda com luz natural, precisando ligar a lanterna do celular quando já estávamos quase chegando no carro. Depois apenas voltamos pro hostel e saímos para jantar pela redondeza antes de dormir.
 

Hostel MOY Backpackers (quarto compartilhado com 4 camas): 225 rands por pessoa

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Table Mountain vista desde V&A Waterfront

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No meio da subida a Lion's Head é possível ver os 12 Apóstolos e a praia de Camps Bay 

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Table Mountain é destaque na paisagem que se vê no alto da Lion's Head!

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Do alto da Lion's Head se pode ver o bairro de Sea Point à esquerda e a Signal Hill à direita
 

04/12/2018 - Cidade do Cabo (Rota dos Vinhos - Stellenbosch e Franschhoek) (200 km 🚗)

Esse dia combinamos juntos com o casal de amigos irmos para a região dos vinhedos que fica próximo a Cidade do Cabo.

Para quem tem interesse nesse tipo de passeio, existem várias opções:

  • Constantia: um bairro/distrito da Cidade do Cabo que existem algumas vinícolas. É o melhor lugar para quem quer ter um contato com vinhos sem ir para muito longe.
  • Stellenbosch: cidade histórica e universitária, ou seja, tem muito mais a oferecer além dos vinhos.
  • Franschhoek: cidade mais afastada mas compensa a distância pelo fato de ser uma cidade menor e com um cenário mais bonito
  • Paarl: cidade maior e menos atrativa segundo relatos que li.

Como havia várias opções, decidimos ir para a cidade de Stellenbosch e lá decidir o que fazer depois.

Chegando em Stellenbosch, passamos num centro de informação turística e pedimos sugestões de vinícolas para visitar.

Nossa primeira parada foi numa pequena vinícola familiar chamada Remhoogte. Lá fizemos a degustação tradicional que contava com 6 tipos de vinhos (quer dizer, meus 3 amigos fizeram a degustação de vinho e eu fiquei numa degustação de cerveja artesanal já que não curto vinhos).

Nossa segunda parada foi numa vinícola um pouco maior chamada Warwick. Lá também fizemos uma degustação padrão que contava com outros 6 tipos de vinhos.

De lá partimos para nossa terceira vinícola chamada Anura. Como já havíamos bebido bastante, resolvemos mudar nosso roteiro gastronômico e trocamos a degustação de vinhos por um almoço no terraço da vinícola.

Por fim, fomos na maior das vinícolas do nosso roteiro: a Tokara. Além dos vinhos, na Tokara também tem degustação de azeite de oliva, então parti para essa opção enquanto meus amigos seguiam com os vinhos!

De lá pegamos nosso carro e seguimos em direção a cidade de Franschhoek apenas para conhecer o lugar já que chegamos tarde por lá e não tinha mais nenhuma vinícola aberta para visitação após às 17h00. Pelo menos foi legal passar pela região pois a vista com as montanhas ao redor é bem bonita.

De lá seguimos em direção a Cidade do Cabo onde chegamos quando já estava quase se pondo o sol.

A título de curiosidade, vale ressaltar que encontramos a venda no free shop do aeroporto da Cidade do Cabo os vinhos de todas as vinícolas que visitamos.
 

Wine Tasting Remhoogte: 60 rand
Wine Tasting Warwick: 50 rand
Olive Oil Tasting Tokara: 50 rand
Hostel MOY Backpackers (quarto compartilhado com 4 camas): 225 rands por pessoa

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Nada mal fazer uma degustação de vinhos/cerveja na Remhoogte com esse cenário...

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A vínicola Warwick tem até um lago e gramado para relaxar enquanto se degusta...

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A vista que tivemos durante o almoço na Anura...

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A Tokara foi a maior e mais estruturada das vinícolas que visitamos!

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Paisagem em Franschhoek enquanto voltávamos para a Cidade do Cabo...
 

05/12/2018 - Cidade do Cabo (Kirstenbosch + Camp's Bay) > Joanesburgo (1400 km ✈️) 

Nosso último dia começou visitando o jardim botânico de Kirstenbosch. É necessário pagar para entrar nesse lugar mas vale muito a pena pois as paisagens com jardins, flores, montanhas é muito legal. Lá também tem umas passarelas nas quais se pode caminhar e ter uma visão do alto que é bem interessante também!

Depois voltamos para a Cidade do Cabo e fomos no bairro de Sea Point almoçar no MOJO Market. Ficamos um tempo lá comendo e bebendo e depois pegamos o carro e partimos para a praia de Camps Bay onde apenas demos uma caminhada pelo calcadão e pela areia da praia antes de ir embora.

Passamos no hostel onde peguei minhas coisas e o Fabiano me levou até o aeroporto onde devolvemos o carro e nos despedimos já que ele ainda ficaria mais uma noite na Cidade do Cabo enquanto eu tive que pegar o voo para Joanesburgo que saiu às 19h50.

Meu voo foi comprado pela low cost Kulula mas uns dias antes recebi um e-mail informando que eu havia ganhado um upgrade grátis para um voo da British Airways, assim troquei meu voo para o da BA. O voo levou quase 2h até a cidade de Joanesburgo onde peguei o transfer que havia contratado previamente com o hostel.

Cheguei no hostel bem tarde (por volta das 23h) e tive ainda a sorte de receber também um upgrade lá e ficar num quarto privativo com banheiro que foi ótimo já que havia chegado tarde!

Entrada no Jardim Botânico Kirstenbosch: 75 rand
Voo Kulula (upgrade para British Airways): 790 rand
Transfer do aeroporto ao hostel: 130 rand
Hostel Backpackers Connection (
quarto compartilhado com 6 camas): 180 rand

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Jardim Botânico Kirstenbosch - flores e montanhas por todos os lados!

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Jardim Botânico Kirstenbosch - flores e montanhas por todos os lados!

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O dia tava lindo mas ninguém se arriscou a entrar no mar gelado na praia de Camps Bays...

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Vista da Lion's Head desde a praia de Camps Bay

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Os 12 Apóstolos vistos desde a praia de Camps Bay
 

06/12/2018 - Joanesburgo > São Paulo

Essa noite em Joanesburgo serviu apenas para dormir já que meu voo de volta ao Brasil seria às 11:20. Assim que acordei por volta das 8 horas da manhã e quando fui ver meu celular, notei que a LATAM havia me enviado um e-mail informando que o voo atrasaria 2 horas e que por isso eu teria direito inclusive a alterar sem custo a data do meu retorno ao Brasil! Uma pena que não soube disso uns dias antes pois assim me organizaria melhor para pelo menos passar o fim de semana na África do Sul antes de voltar.

Sendo assim, o pessoal do próprio hostel reservou um transfer para mim e fui junto com mais 2 brasileiras para o aeroporto onde fiquei passando o tempo no free shop antes de pegar o voo de volta ao Brasil.
 

Transfer do hostel ao aeroporto: 100 rand

Editado por José Luiz Gonzalez
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Fala Marcio,

Não sei se vc perguntou sobre segurança quanto a ser perigoso por causa de assaltos/roubos ou quanto a dificuldades na trilha...

Na Lion's Head, sempre tem gente subindo/descendo a trilha a todo momento, é uma trilha bem conhecida então eu me senti bem seguro lá (sem contar que estava com mais um amigo junto). Quanto a dificuldade técnica, só na parte final que tem um trecho mais difícil que tem que subir uma escadinha na rocha mas que não é nada de outro mundo... todo mundo sobe sem problemas! Apenas recomendo levar lanterna (ou o celular com bastante bateria) para usá-lo quando estiver subindo (se for ver o nascer do sol) ou ao voltar (se for para o pôr do sol)

Na Table Mountain, depende muito da trilha que você for fazer. A Kasteelspoort que foi a trilha que fiz é mais vazia, então poucas pessoas andam por lá. Mas de toda forma, não me senti inseguro em momento algum por lá! Quanto a subida, é uma trilha bem mais exigente fisicamente já que são umas 2h para subir e você ainda vai precisar de pelo menos 1h para chegar ao ponto tradicional da Table Mountain (e lembrar que depois tem que voltar!).

Abraços!

 

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